Covid-19: 90% da população adulta de Noronha foi vacinada

O administrador da ilha alerta que é necessário continuar com as medidas de proteção, porque a pandemia continua fazendo vítimas em todo país

por Jameson Ramos seg, 23/08/2021 - 19:58
Júlio Gomes/LeiaJá Imagens/Arquivo Imunizante sendo preparado para aplicação Júlio Gomes/LeiaJá Imagens/Arquivo

Após a segunda etapa da vacinação em massa, iniciada no dia 12 de agosto, Fernando de Noronha atingiu nesta segunda-feira (23), 90% da população adulta imunizada com as duas doses da vacina contra a covid-19. 

Agora restam apenas os residentes vacinados com o imunizante da Pfizer, que tomam a segunda dose no mês de setembro, e pessoas que tomaram a primeira dose em um período posterior ao mutirão de vacinação realizado em junho.

Com a quase totalidade dos moradores imunizados, diminui consideravelmente a possibilidade de transmissão viral no arquipélago. No entanto, Guilherme Rocha, administrador da ilha, alerta que é necessário continuar com as medidas de proteção, porque a pandemia continua fazendo vítimas em todo país, principalmente com a chegada da variante Delta. 

“Não podemos nos descuidar. Precisamos continuar com a obrigatoriedade do uso de máscaras e coibindo qualquer tipo de aglomeração. É preciso que todos tenham essa consciência para que não tenhamos que retroceder”, diz.

Noronha já deu início a uma nova etapa da vacinação, imunizando adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A primeira dose já foi aplicada. Também está em curso o estudo que vai avaliar a imunidade da população. A primeira etapa já foi realizada, com o exame sorológico para a busca de anticorpos neutralizantes em todos os moradores após a primeira dose da vacina. 

Aqueles que concordaram em entrar na pesquisa vão participar da segunda etapa em setembro. “Essa segunda etapa da pesquisa é importante para que os moradores possam verificar como está a sua imunidade após a aplicação de duas doses do imunizante para a Covid-19. Esse acompanhamento, que terá ainda uma terceira etapa no início do ano que vem, será fundamental para definirmos se haverá ou não a necessidade de aplicação de uma dose de reforço”, explica o superintendente em Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

COMENTÁRIOS dos leitores