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O casamento do empresário brasileiro Henrique Dubugras, na Ilha de Fernando de Noronha, território que pertence ao estado de Pernambuco, neste sábado (7), vem dando o que falar nos últimos dias. Um dos pontos turísticos mais visitados da ilha, o Forte dos Remédios, local onde será realizada a cerimônia entre Henrique e a engenheira de software Laura Fiuza, ficou fechado para visitação por dez dias. 

Segundo informações da administração do equipamento, o Forte, que costuma receber cerca de 500 turistas por dia de semana, e aproximadamente 900 por dia nos finais de semana, deixou de receber a visita de 5 mil pessoas pelos dias que ficou fechado. O aluguel do espaço foi feito por R$ 1 milhão, com a diária custando R$ 100 mil. 

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A cerimônia será realizada para cerca de 400 convidados, que têm chegado na ilha nos últimos dias. Ao menos três pousadas de luxo foram reservadas exclusivamente para o evento, Nannai, Maravilha e Akanã. Dugubras também está pagando o translado e hospedagem de 300 pessoas contratadas para trabalhar no casório. 

O casal, no entanto, não pediu presentes aos convidados, como tradicionalmente é feito. O valor que seria dado em um produto para a nova família deverá ser revertido em doação para alguma organização não governamental (ONG), e eles indicam duas do arquipélago, "Tubarões e Raia" e "Aves de Noronha". 

Os projetos promovem ações de proteção e preservação das espécies que habitam a área costeira. Eles foram criados entre 2018 e 2019 e atuam com a promoção da biodiversidade e estudos. O Aves de Noronha, por exemplo, já recebeu R$ 25 mil em doações. 

Além da cerimônia tradicional, outros eventos fazem parte da agenda de celebrações da união dos noivos. Uma festa na praia será realizada, sem o consumo de bebidas alcóolicas, por exemplo. Outro espaço reservado para o final de semana da nova família é o Bar do Meio, estabelecimento popular entre turistas, além de passeios de barcos fretados exclusivamente para convidados. Os funcionários contratados para trabalhar no casamento ainda assinaram um termo de confidencialidade, sob risco de multa caso alguma informação vaze. 

Henrique Dugubras é um dos donos da Brex, fintech especializada em disponibilizar cartões corporativos para startups. Fundada em 2017, junto com o sócio Pedro Franceschi, a empresa conta com mais de 1000 funcionários, e sua sede fica nos Estados Unidos. O patrimônio de Henrique é avaliado em US$ 1,5 bilhão, cerca de R$ 7 bilhões. 

Nesta sexta-feira (22) e no sábado (23), a comunidade Ilha de Deus, na Zona Sul, sedia a 2ª Conferência Livre de Mobilidade do Recife (II Colmob). O evento, que acontece em comemoração ao Dia Mundial Sem Carro, acontece com o objetivo de fortalecer e ampliar a incidência política sobre mobilidade urbana e suas transversalidades a partir da mobilização das periferias do Grande Recife.

A abertura do evento acontece amanhã, às 19h, na sede da Ação Comunitária Caranguejo Uçá, na Ilha de Deus, pautando temas como o esvaziamento dos espaços oficiais de participação popular na mobilidade municipal, como as Conferências Municipais de Trânsito e Transporte, que desde 2007 não ocorrem em Recife. “É urgente pensar e propor soluções de mobilidade que dialoguem com toda a diversidade sociogeográfica da cidade, e que contemplem não apenas as áreas de planície, mas também os morros e os rios. Além disso, essa conferência é um espaço livre para a incidência política a fim de garantir o direito constitucional ao transporte e a mobilidade com as nossas especificidades locais de cada território”, diz posicionamento da organização idealizadora da ação.

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No sábado, a primeira mesa debate a Conjuntura da Mobilidade Pernambucana, enquanto a segunda tem como tema "As utopias que não são utopias: questões da mobilidade que parecem impossíveis, mas já estão acontecendo”.  O bate-papo contará com a participação de representantes das organizações Ameciclo, Fraternidade Cristã de Pessoas com Deficiência de Pernambuco (FND), Movimento Passe Livre, Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, Sindicato dos Metroviários de Pernambuco - Sindmetro-PE, Rede Meu Recife, Observatório de Mobilidade de Salvador e Bigu Comunicativismo.

A programação inclui ainda mostra de filmes e apresentações culturais. Toda a construção de propostas da 2ªConferência Livre servirá de subsídio para as conferências que pautarão as discussões em torno da mobilidade urbana das eleições municipais de 2024. A iniciativa é uma realização da Bigu Comunicativismo, Associação Metropolitana de Ciclistas do Recife - Ameciclo, Ação Comunitária Caranguejo Uçá, Rede Meu Recife, Movimento Passe Livre - Pernambuco, INCITI - Núcleo de Pesquisas Urbanísticas da UFPE e Escola de Ativismo.

Localizada a 370 quilômetros da ilha de North Uist, na Escócia - a área habitada mais próxima -, a ilhota de Rockall, no oceano Atlântico, será o território de uma expedição que pretende quebrar um recorde mundial. Cam Cameron, veterano do exército escocês, pretende ficar 60 dias na ilha que tem apenas 30 metros de largura e 21 metros de comprimento.

A tentativa de quebrar o recorde de maior tempo de permanência na Rockall é uma ação para angariar fundos para instituições de caridade que auxiliam soldados, veteranos de guerra e suas famílias. O objetivo é juntar 50 mil libras (cerca de R$ 313 mil), que serão destinados para as instituições Royal Navy & Royal Marines Charity e ABF The Soldiers’ Charity.

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A ilhota é, na verdade, uma rocha que está cerca de 18 metros acima do nível do mar. A equipe que está organizando a expedição diz que, das 110 pessoas que pousaram com sucesso em Rockall em mais de 200 anos, apenas cinco sobreviveram mais de uma noite lá. Ondas do mar, vento forte e temperaturas baixas são alguns dos fatores que dificultam a estadia.

Foto: Andy Strangeway

Além de Cameron, que é o líder da expedição, a equipe ainda conta com Estilos Nobres, operador de rádio, e Emil Bergmann, operador de rádio e montanhista. Os três chegaram à ilha na terça-feira, 30, dando início à contagem regressiva de 60 dias. "A última atualização é que a equipe está segura e bem na rocha - foi um pouco difícil chegar nela, mas tudo seguro e protegido", publicou a equipe do projeto no Twitter.

A expedição partiu em um iate, o Taeping, de Inverkip, no domingo, 28, às 4h, e chegou a Rockall por volta das 7h30 da terça-feira. Segundo a BBC, o montanhista e o especialista em rádio deixarão a ilhota após dez dias e Cameron ficará sozinho, assim como Robinson Crusoé, protagonista de uma ficção de mesmo nome publicada em 1719, que acaba naufragando em uma ilha deserta e sobrevivendo sozinho por muito anos lá.

Navios de guerra e aviões chineses continuavam operando ao redor de Taiwan nesta terça-feira (11), informou o ministério taiwanês da Defesa, um dia depois de Pequim declarar o fim de suas grandes manobras militares.

A China "mobilizou aviação militar esta manhã e atravessou a linha mediana a partir do norte, centro e sul", afirmou o ministério, em referência à linha divisória não oficial no Estreito de Taiwan entre a ilha e o continente.

O ministério informou que detectou nove navios de guerra e 26 aeronaves chinesas ao redor da ilha às 11h locais (0h de Brasília).

A China iniciou no sábado (8) três dias de exercícios militares em torno de Taiwan, que incluíram simulações de ataques aéreos e de um cerco marítimo à ilha.

Pequim considera esta ilha de governo democrático e autônomo como parte de seu território e afirma que pretende retomá-la no futuro.

A demonstração de força foi a resposta da China à reunião entre a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, na semana passada.

A governante taiwanesa criticou na segunda-feira os exercícios militares e afirmou que as equipes de segurança "permanecerão em suas posições para defender o país".

Ela também disse que a China utiliza as relações entre Taipé e Washington como uma "desculpa para executar exercícios militares, criando instabilidade em Taiwan e na região".

- "Completado com sucesso" -

Na segunda-feira, o ministério da Defesa de Taiwan detectou 12 navios de guerra e 91 aeronaves chineses ao redor da ilha.

Além disso, 54 aviões entraram na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan, na maior incursão em apenas um dia desde outubro de 2021.

Durante as manobras, aviões de combate J15 decolaram do porta-aviões Shandong, indicou o ministério.

O exército da China afirmou na segunda-feira que "completou com sucesso" o exercício militar.

O objetivo era simular o "isolamento" da ilha de 23 milhões de habitantes e, sobretudo o "bloqueio aéreo", de acordo com a imprensa estatal.

O governo dos Estados Unidos, que pediu sinais de moderação à China, enviou na segunda-feira o destróier com lança-mísseis USS Milius para uma área em disputa no Mar da China Meridional.

"Esta operação de liberdade de navegação respeitou os direitos, liberdades e usos legítimos do mar", afirmou a marinha americana em um comunicado. O destróier americano navegou perto das ilhas Spratly, um arquipélago situado a 1.300 quilômetros de Taiwan e reivindicado por China, Taiwan, Filipinas, Vietnã, Malásia e Brunei.

A China criticou o que chamou de "invasão ilegal" do USS Milius a suas águas territoriais.

Ao mesmo tempo, Pequim advertiu que a independência de Taiwan e a paz dos dois lados do Estreito são "mutuamente excludentes". Também culpou o governo taiwanês e "forças estrangeiras" - não identificadas - pelas tensões.

"Se queremos proteger a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, devemos devemos nos opor de modo veemente a qualquer forma de separatismo taiwanês", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin.

Na próxima quarta-feira (5), o Fórum Suape apresentará, de forma online, o documentário “Sangue: vidas e lutas quilombolas em defesa do rio”, da jornalista Débora Britto. O filme conta histórias de resistência da comunidade quilombola da Ilha de Mercês, em Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, contra os impactos ambientais e humanitários causados pelo Porto de Suape.

Em 2007, a Ilha de Mercês, teve seu principal curso d'água, o Rio Tatuoca, ser cortado ao meio por um dique de enrocamento. Construída para ser uma via de acesso provisório ao Estaleiro Atlântico Sul, no Complexo Industrial Portuário de Suape, a obra suprimiu o fluxo natural da maré e trouxe como consequências a destruição da vegetação de mangue, o desaparecimento de diversas espécies de animais  e o comprometimento da subsistência de toda a comunidade, que vivia da pesca.

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Realizado pelo Fórum Suape, o filme se constrói a partir de relatos de moradores/as e pesquisadores/as. "As entrevistas são capazes de dar a dimensão do dano social e ambiental, ao mesmo tempo em que revela uma articulação comunitária potente em sua resistência", diz o Fórum Suape.

O lançamento de "Sangue" ocorre no contexto da celebração do Dia Mundial da Água, no último dia 22, e corrobora a jornada de luta pela preservação e pelo cuidado com os recursos hídricos. “Abordamos a história, a identidade, o processo de violação de direitos e a perspectiva de luta. Contar essa história é uma forma de preservar a memória e inspirar outras pessoas”, afirma Débora Britto.

O Fórum Suape ressalta que, além da Ilha de Mercês, dezenas de outras comunidades têm sido atingidas pela atividade do Complexo Portuário de Suape, seja pela expulsão de moradores de seus territórios, seja pela destruição de ecossistemas. O filme será disponibilizado no canal do Youtube do Fórum Suape.

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Vídeos têm circulado nas redes sociais mostrando a força das águas em diferentes praias da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém e um dos mais frequentados balneários do Pará. Os fortes volumes de água atingiram toda a orla, na noite de terça-feira (21), acarretando erosões em dezenas de áreas costeiras, segundo informações da Agência Distrital de Mosqueiro (Admos).

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O registro mostra a intensidade da maré na orla de Marahu, praia constantemente visitada por turistas, que teve alta de 3,6 metros nos últimos dias. As áreas de praia como a de Marahu, com mais de 800 metros de extensão, são as mais atingidas pelo fenômeno.

A força das águas é decorrente dos fortes ventos e chuvas intensas, que registram maiores incidências nos meses de março e abril, período conhecido como inverno amazônico. O fenômeno das marés altas também é caracterizado por formar ondas volumosas que deságuam na orla, invadindo as calçadas, pistas de trânsito e, em alguns locais, barracas e restaurantes. As áreas mais atingidas se encontram nas praias do Marahu, Porto Arthur, Murubira, Bispo e Praia Grande.

A Prefeitura de Belém, por meio da Admos e Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), mantém uma força-tarefa de limpeza das praias, orla e no centro da ilha. Ao todo, sete frentes de serviço estão atuando diariamente na coleta de entulhos, lixo doméstico, capina, roçagem e retirada de entulhos.

A titular da Agência Distrital de Mosqueiro, Vanessa Egla, coordena campanhas educativas e curso de agentes ambientais para prevenção de problemas ocasionados pelas cheias e marés. "A Agência Distrital tem realizado um trabalho preventivo de coleta de lixo e retirada de entulhos para evitar impactos maiores no período do inverno; porém, não cabe à Agência o registro de ocorrências de prejuízos ocasionados pelas cheias. A Prefeitura de Belém mantém rede de apoio social para atender os casos que ofereçam riscos às pessoas, que por enquanto não foram registrados", afirmou.

Por Messias Azevedo (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Um paraíso com 25 mil metros quadrados frequentado por famosos, a sete quilômetros da costa de Angra dos Reis, na Costa Verde fluminense, está à venda. Conhecido como Ilha do Japão, o local conta com Mata Atlântica preservada e, no topo do morro, uma mansão de 750 metros quadrados, com cinco quartos - três deles em bangalôs. Há ainda uma piscina com a área de estar coberta. Tudo isso por R$ 74 milhões.

O local está à venda pela Muller Imóveis RJ, especializada em casas de luxo. Recebe hóspedes por períodos de pelo menos uma semana, atraindo especialmente famosos. No site Mahnai, a diária para se hospedar na ilha passa de R$ 16 mil. Agora, poderá ser adquirida por quem estiver disposto a desembolsar o valor pedido pelos proprietários - algo inacessível até mesmo para quem levar a Mega-Sena acumulada esta semana, que irá pagar cerca de R$ 54 milhões.

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A Ilha do Japão oferece acomodações para até dez pessoas, que precisam chegar até lá de helicóptero - há um heliponto -, barco ou lancha.

Toda a energia é fornecida por painéis solares, capazes de abastecer as duas suítes e os três bangalôs com cama king size, o sistema de som e os cinco aparelhos de ar-condicionado. Entre aqueles que já se hospedaram ali, estão as atrizes Bruna Marquezine e Giovanna Ewbank. A jacuzzi tem capacidade para dez pessoas.

Com o aumento do prêmio estimado de R$ 450 milhões para R$ 500 milhões, a Mega da Virada de 2022 pagará um valor 32% superior a 2021, que foi de R$ 378,1 milhões. Esse montante de 2021 já tinha atingido a marca de maior prêmio de loterias no Brasil.

O vencedor ou a vencedora que acertar as seis dezenas esse ano terá R$ 50 milhões a mais para gastar, viver uma vida de luxo e até comprar uma ilha no litoral brasileiro.

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Além disso, o vencedor também terá dinheiro o suficiente para comprar um iate com piscina, bar, banheira de hidromassagem e sala de jantar, e também fogos de artifício comparáveis aos das grandes festas de Réveillon. Tudo isso com apenas 20% do valor do prêmio, que equivale a aproximadamente R$ 100 milhões.

Com a bagatela do prêmio, também seria possível comprar duas mansões no valor de R$ 220 milhões, e ainda sobraria R$ 10 milhões. 

O sortudo ou a sortuda que acertar as seis dezenas também poderá adquirir 733 exemplares dos carros mais luxuosos lançados no Brasil em 2022, o Range Rover Velar 2023. O SUV custa em torno de R$ 681.950 e tem uma motorização híbrida plug-in, motor 3.0 de seis cilindros que rende 340 cv e câmbio automático de oito marchas. 

No entanto, quem levar o prêmio precisa lembrar de separar um valor para pagar os custos dos automóveis de IPVA e seguro. Caso o vencedor tenha interesse na compra de imóveis, ele poderá comprar com os R$ 500 milhões, 631 apartamentos em São Paulo ou 500 no Rio de Janeiro.

Dados de novembro da FipeZap mostraram que um imóvel de 50m² no bairro Itaim Bibi, o metro quadrado mais caro de São Paulo, vale em média R$ 791,4 mil. Já um imóvel na mesma metragem no bairro do Leblon, no Rio de Janeiro, custa em média R$ 1 milhão.

A partir das 8h desta terça (13), a comunidade que cerca a Ilha de Cocaia, no Cabo de Santo Agostinho, promoverá um abraço coletivo ao local, em protesto contra a mineradora Bemisa. Um projeto da empresa pretende construir um Terminal de Uso Privado (TUP) na ilha, com o objetivo de escoar o minério extraído no Piauí.

De acordo com o Fórum Suape, a concretização do projeto implicaria a destruição total da flora, fauna e dos modos de vida das comunidades tradicionais, além de prejuízos incalculáveis para toda a cadeia do turismo e comércio local. A organização também chama a atenção para a instalação da linha férrea Transnordestina, que configuraria " uma violação aos direitos das comunidades tradicionais, que conforme atesta Artigo 6 da Convenção n.169 da OIT, devem ser consultadas quando existirem projetos sucetíveis de afetá-los diretamente. O que não aconteceu". 

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Assim, o Fórum Suape evidencia que o processo de elaboração do processo evidencia o racismo ambiental contra as comunidades locais. O abraço ocorrerá durante a tradicional Festa da Ouriçada, realizada há cerca de 30 anos. 

Serviço: Ato/Festa da Ouriçada Cocaia Vive

Concentração: Caiçara na Praia de Suape, Cabo de Santo Agostinho

Horário: 8h

Quando: 13, terça-feira

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O chocolate amazônico ganha o mundo. Izete Costa, conhecida como dona Nena, está à frente da produção de cacau 100% orgânico na ilha do Combu, pertinho do centro de Belém, capital do Estado do ParáCasa do Chocolate da Ilha do Combu promove um importante resgate da cultura e tradições ribeirinhas da região.

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Formada por 39 ilhas, a região insular de Belém assume destacado potencial turístico. Também permite aos pequenos empreendedores do local uma produção sustentável, com respeito ao meio ambiente.

Em projeto de vídeo experimental, os estudantes Messias Azevedo, Vallery Dantas, Gabriel Pires, Ana Paula Mafra, Painah Silva e Eduardo Quemel, do curso de Jornalismo da UNAMA - Universidade da Amazônia, atravessaram o rio para gravar um minidocumentário sobre o empreendimento. Confira o trabalho.

Da Redação do LeiaJá.

Bandeiras tremularam e lágrimas rolaram neste sábado (17), quando cerca de 200 nova-iorquinos se tornaram cidadãos dos Estados Unidos na ilha de Ellis, que antes recebia milhares de imigrantes diariamente.

Candidatos à cidadania, procedentes de cerca de 60 países, se reuniram no grande saguão da antiga estação de imigração, por onde cerca de 12 milhões de pessoas entraram nos Estados Unidos ao longo de seis décadas, no começo do século XX.

A cerimônia, a primeira do tipo na ilha desde 2016, marcou o aniversário de assinatura da Constituição, em 1787, e deu início à "semana da cidadania", que o governo organiza a cada ano.

Os 200 novos cidadãos americanos fazem parte dos 19.000 que vão assumir este status em todo o país esta semana, informou o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos.

A luz do sol entrava pelas enormes janelas arqueadas e a emoção era palpável quando o grupo jurava lealdade aos Estados Unidos, a menos de 1,6 km de distância da Estátua da Liberdade.

"Este país - vosso país - lhes dá as boas-vindas de todo coração", disse o procurador-geral, Merrick Garland, aos novos americanos.

Garland segurou as lágrimas ao lembrar que seus próprios antepassados fugiram da perseguição no leste europeu.

Ele disse que dois irmãos de sua avó não conseguiram escapar e morreram no Holocausto.

Antes da cerimônia, Lovell Brown, originária da Jamaica, de 31 anos, disse estar emocionada.

"Agora sinto realmente que faço parte dos Estados Unidos", acrescentou Brown, uma professora que mora no país desde os 17 anos.

- Fila de imigrantes -

A cerimônia foi realizada em meio à cada vez mais politizada polêmica sobre a chegada aos Estados Unidos de migrantes sem documentos.

Além disso, ocorreu dias depois de 50 migrantes chegarem inesperadamente a Martha's Vineyard, uma ilha turística sofisticada de Massachusetts, aonde o governador republicano da Flórida, Ron DeSantis, os tinha enviado em uma manobra política.

Governadores de direita têm despachado imigrantes de ônibus e agora de avião para cidades de população majoritariamente democrata. Essa foi a forma que encontraram para denunciar a política migratória do presidente democrata Joe Biden, que, segundo eles, permite que um grande número de imigrantes sem documentos cruzem a fronteira com o México.

Na quinta-feira, o governador republicano do Texas, Greg Abbott, enviou dois ônibus com migrantes para as proximidades da residência oficial da vice-presidente, Kamala Harris, em Washington. O local foi escolhido deliberadamente, pois Harris supervisiona o tema migratório para a Casa Branca.

Garland fez alusão às tensões políticas.

"Superar a polarização atual na nossa vida pública é, e continuará sendo, uma tarefa difícil", disse. "Mas não podemos superá-la ignorando-a", acrescentou.

A pandemia atrasou a tramitação das solicitações de cidadania e retardou o processo de naturalização.

Segundo o mais recente relatório anual do departamento de Segurança Interior, 814.000 pessoas se tornaram cidadãos americanos em 2021, 30% a mais do que as 628.000 do ano anterior, quando a covid-19 paralisou grande parte da vida pública.

- Encontrei meu lar -

Umaru Kabir Ahmed, de 63 anos, mora nos Estados Unidos desde 1989, depois de deixar sua Nigéria natal. Ele se candidatou à cidadania americana em 2012.

"Estou feliz", disse, afirmando que seus novos documentos refletem a sensibilidade americana, que cultivou durante suas três décadas no país.

"Muito mudou: minha forma de falar, de comer, de dormir, de vestir", disse.

Quase 40% dos cidadãos americanos atuais podem rastrear sua ascendência na ilha de Ellis, aberta em 1892.

Hoje, faz parte do Monumento Nacional da Estátua da Liberdade, acessível ao público por um 'ferry boat'.

Em seu auge, no começo do século XX, milhares de pessoas passavam diariamente pela ilha de Ellis, onde esperavam em longas filas para se submeter a inspeções médicas e legais que às vezes acabavam em detenção, a separação de famílias ou a negação da entrada.

O contraste da cerimônia de naturalização com as condições que aqueles imigrantes enfrentaram não passou despercebido para Warren Lawson, originário da África do Sul e da Grã-Bretanha, de 44 anos, residente nos Estados Unidos desde 2016.

Ele disse que queria a cidadania americana porque "este é provavelmente o local onde meus filhos vão viver o resto de suas vidas, e quero envelhecer no mesmo lugar que eles".

"Encontrei meu lar", afirmou.

O governo da ilha da Sardenha, na Itália, aprovou um programa que chega a transferir € 15 mil (cerca de R$ 75,7 mil na cotação atual), para quem se mudar para a região.

O destino, que atrai milhares de turistas no verão europeu, é a segunda maior ilha do Mar Mediterrâneo e uma das áreas com mais pessoas centenárias no mundo, segundo o livro dos recordes. Passado o verão, no entanto, o lugar fica praticamente isolado e o fato dos jovens buscarem emprego em outras partes da Itália contribui para a diminuição da população que, ao todo, é cerca de 1,6 milhão de habitantes. Para reverter este cenário, a Ilha da Sardenha reservou € 45 milhões (cerca de R$ 226 milhões na cotação a atual) para custear a chegada de novos moradores, segundo informações da Euronews.

Contudo, para participar do programa existem algumas exigências, sendo uma delas a necessidade de mudar para um dos municípios da Sardenha com população inferior a três mil pessoas e utilizar a quantia para comprar ou reformar uma casa.

Outro requisito que precisa ser cumprido é a obrigatoriedade de morar na nova propriedade em tempo integral e se registrar como moradores permanentes em até 18 meses após chegar a Sardenha.

Por Joice Silva

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, agendou para o dia nove de agosto, às 15h, uma audiência de conciliação entre a União e o Governo de Pernambuco sobre a titularidade do Arquipélago de Fernando de Noronha.

A audiência estava agendada para o dia 27 de junho, mas a União pediu o adiamento, argumentando que o encontro poderia ser infrutífero, pois ainda não havia posição formal da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) com relação à possibilidade de acordo. 

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Ao deferir o adiamento, Lewandowski ressaltou que a adequada composição do conflito depende de voluntariedade e do esforço de todos os envolvidos. Ele levou em consideração a importância do diálogo federativo e a necessidade de assegurar todos os meios para a autocomposição. 

O relator esclareceu que a formalização de acordo e sua homologação pelo STF irão conferir "segurança jurídica à solução negociada e aos entes federados, além de contribuir para a pacificação social”.

A nova tentativa de conciliação será presencial, com participação restrita às partes. A União, o Estado de Pernambuco e os demais interessados devem indicar representantes com amplos poderes de decisão até o dia cinco de agosto.

Conflito

A Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que o governo de Pernambuco não estaria cumprindo o contrato firmado em 2002. Entre outros pontos, estaria havendo autorizações indevidas para edificações na faixa de praia e permissões de uso sem o aval da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), permitindo o crescimento irregular da rede hoteleira.

Também não estaria sendo cumprida a obrigação de prestação anual de contas das atividades desenvolvidas no arquipélago e os pagamentos mensais à União.

A AGU também alega que o governo estadual, por entender que, conforme o artigo 15 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), teria a propriedade do arquipélago, estaria embaraçando a atuação da SPU e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na gestão da área.

A partir da próxima sexta-feira (15) não será mais exigido o exame negativo de Covid-19 para entrar na Ilha de Fernando de Noronha. No entanto, a carteira digital de vacinação permanece obrigatória, com pelo menos duas doses da imunização. 

Para pessoas com 55 anos ou mais, também será necessária a comprovação da dose de reforço. Uma outra mudança no atual protocolo será a exigência de pelo menos uma dose da vacina para adolescentes de 12 a 17 anos. Crianças até 11 anos não precisam apresentar carteira de vacinação.

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“A medida em que houver novos avanços na vacinação contra a Covid no país, passará a ser exigido o esquema vacinal completo também para os menores de 18 anos. É uma proteção a mais, tanto para quem visita, quanto para quem vive em Noronha”, aponta o superintendente em Saúde da ilha, Fernando Magalhães. 

A testagem dos visitantes na saída de Noronha será mantida, porém de forma reduzida. Em vez de 30% dos passageiros sorteados para o exame, agora serão testados 20%.  

“Os avanços da vacinação e a redução dos números da Covid no país nos dão a segurança de flexibilizar um pouco mais o protocolo, mas sem abrir mão da exigência da vacina, assegurando que todos que entram na ilha estejam imunizados e, consequentemente, com um risco menor de contrair a doença”, ressalta o administrador do arquipélago, Guilherme Rocha.

O advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal, desmentiu, em um vídeo publicado nas suas redes sociais na sexta-feira (26), a afirmação do presidente Jair Bolsonaro (PL) de ter enviado um pedido ao Supremo Tribunal Federal para federalizar a Ilha de Fernando de Noronha. “Não há qualquer pedido que busque trazer para a União a gestão político-administrativa da Ilha”, ressaltou Bianco. No entanto, o advogado pediu que o governo de Pernambuco cumpra os acordos feitos sobre o arquipélago. 

->> Bolsonaro vai ao STF por federalização de Noronha

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“Venho repor a verdade sobre uma ação da AGU (Advocacia-Geral da União), que ajuizou em face do Estado de Pernambuco sobre a Ilha de Fernando de Noronha. Primeiramente, é bom que fique muito claro: Não há nesta ação qualquer pedido de federalização desta Ilha. Igualmente, não há qualquer pedido que busque trazer para a União a gestão político-administrativa da Ilha. Isso não muda e não mudará”, assegurou. 

Por sua vez, Bruno Bianco cobrou que o governo de Pernambuco cumpra com o acordo feito com a União sobre a concessão de bens. “A busca pelo cumprimento de um contrato celebrado entre o Estado de Pernambuco e a União sobre a concessão de uso especial de bens da União. Portanto, não acreditem em notícias falsas. O Tribunal de Contas da União e o Ministério Público Federal provocaram a União para que tomem providências, só que o Estado de Pernambuco, reiteradamente, descumpre os termos do contrato que ele mesmo firmou com a União. Esse acordo deve ser cumprido e a União tem obrigação legal”, explicou. 

->> Políticos de PE defendem que Noronha não seja federalizada

“Essa é a única verdade”, disse sobre descumprimento do Estado. “E repito: Não há qualquer pedido de federalização da Ilha, não há qualquer pedido de mudança da gestão político-administrativa da Ilha. Assim, única e exclusivamente, foi pedido que Pernambuco cumpra as suas obrigações que não vem cumprindo, essa é a verdade”, ressaltou Bruno Bianco.

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Nesta sexta-feira (1º), entrou em vigor uma nova fase de flexibilização no protocolo de entrada em Fernando de Noronha em função da Covid-19. A partir de agora, para desembarcar na ilha será necessário apresentar o comprovante digital da vacinação com as duas doses, sendo a última com pelo menos 21 dias da aplicação. 

Também é possível entrar no arquipélago apresentando o comprovante digital com uma dose mais um dos exames exigidos. O primeiro voo com a vigência do novo protocolo chegou na ilha na manhã desta sexta (1º).

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“Começamos hoje uma nova fase com esse protocolo, tanto para os turistas, como para os moradores. No caso dos turistas, eles podem utilizar o Passe Verde, no portal Sou Noronha, para agilizar a entrada na ilha enviando, antecipadamente, a carteira digital", diz Dandara. 

A coordenadora aponta ainda que, no caso dos moradores, eles podem apresentar a carteira digital de vacinação com as duas doses e, se só tiver tomado uma, devem apresentar um dos exames exigidos.

Os testes exigidos são: teste molecular RT-PCR,  realizado 48h antes do embarque ou menos;  resultado reagente do exame IgG por sorologia, com um prazo máximo de 90 dias; resultado reagente de exame de anticorpos neutralizantes, também com o prazo de 90 dias. Todos os exames devem ser realizados em laboratório. Exames feitos por imunocromatografia, como testes rápidos de farmácia e exames de busca de antígenos não são aceitos. 

As crianças de 0 a 6 anos não precisam mais apresentar exames para Covid-19. Crianças de 7 a 11 anos devem apresentar resultado negativo do teste molecular RT-PCR, realizado 48h antes do embarque ou menos, ou resultado reagente do exame IgG por sorologia com um prazo de 90 dias. 

Crianças e adolescentes entre 12 anos e 17 anos, que não tomaram a vacina, também precisam apresentar exames. A assessoria da ilha salienta que, a partir de 01 de dezembro, só será aceita a carteira de vacinação com as duas doses aplicadas.

Após a segunda etapa da vacinação em massa, iniciada no dia 12 de agosto, Fernando de Noronha atingiu nesta segunda-feira (23), 90% da população adulta imunizada com as duas doses da vacina contra a covid-19. 

Agora restam apenas os residentes vacinados com o imunizante da Pfizer, que tomam a segunda dose no mês de setembro, e pessoas que tomaram a primeira dose em um período posterior ao mutirão de vacinação realizado em junho.

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Com a quase totalidade dos moradores imunizados, diminui consideravelmente a possibilidade de transmissão viral no arquipélago. No entanto, Guilherme Rocha, administrador da ilha, alerta que é necessário continuar com as medidas de proteção, porque a pandemia continua fazendo vítimas em todo país, principalmente com a chegada da variante Delta. 

“Não podemos nos descuidar. Precisamos continuar com a obrigatoriedade do uso de máscaras e coibindo qualquer tipo de aglomeração. É preciso que todos tenham essa consciência para que não tenhamos que retroceder”, diz.

Noronha já deu início a uma nova etapa da vacinação, imunizando adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades. A primeira dose já foi aplicada. Também está em curso o estudo que vai avaliar a imunidade da população. A primeira etapa já foi realizada, com o exame sorológico para a busca de anticorpos neutralizantes em todos os moradores após a primeira dose da vacina. 

Aqueles que concordaram em entrar na pesquisa vão participar da segunda etapa em setembro. “Essa segunda etapa da pesquisa é importante para que os moradores possam verificar como está a sua imunidade após a aplicação de duas doses do imunizante para a Covid-19. Esse acompanhamento, que terá ainda uma terceira etapa no início do ano que vem, será fundamental para definirmos se haverá ou não a necessidade de aplicação de uma dose de reforço”, explica o superintendente em Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

De acordo com boletim divulgado pela Administração de Fernando de Noronha (PE), na noite desta quinta-feira (19), foram registrados mais quatro casos positivos de Covid-19 na ilha. O documento aponta ainda duas curas clínicas de pacientes que antes estavam em isolamento domiciliar, outros 12 infectados seguem em quarentena.

Noronha tem 745 casos da doença desde o início da pandemia, contudo, 663 aconteceram no arquipélago e 82 são importados. Destes, 728 pessoas se recuperaram e cinco óbitos foram confirmados.

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Desde o dia 21 de dezembro de 2020, a Ilha exige um novo protocolo de segurança para a entrada de turistas. É preciso realizar um exame RT-PCR com 48 horas de antecedência da viagem, e apresentar o documento no balcão da companhia aérea contratada. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha.

Quem já teve a Covid-19 deve apresentar o exame RT-PCR com o resultado positivo realizado no mínimo 20 dias antes do embarque ou, no máximo, 90 dias antes. Também vale o exame reagente de IgG por sorologia (de sangue), feito, no máximo, 90 dias antes da viagem para a ilha. 

Os exames de saída agora são por amostragem. É feito um sorteio automático, através do sistema do Controle Migratório, de 30% dos passageiros de cada voo ou embarcação que chega à Noronha. As pessoas sorteadas precisam fazer um novo teste RT-PCR no arquipélago. O passageiro é avisado antecipadamente sobre a data do teste, sendo este mesmo protocolo válido para moradores e trabalhadores. 

Segundo nota da administração de Fernando de Noronha deste sábado (14), a adesão à segunda dose dos imunizantes contra a Covid-19 tem sido baixa no arquipélago. Com o mutirão de vacinação iniciado na última quinta-feira (12), poucos moradores têm ido à quadra da escola Arquipélago para completar a imunização com a vacina da AstraZeneca.

Nos dois primeiros dias da ação eram esperadas 1.100 pessoas, mas apenas 628 foram vacinadas, pouco mais de 50%. A situação preocupa as autoridades sanitárias, que têm a meta de chegar até a próxima segunda-feira (16), dia em que o mutirão será encerrado, com 90% da população imunizada com a segunda dose.

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O dado é preocupante, visto que a imunização contra o coronavírus só se completa com a segunda dose. A superintendente de Imunizações do Estado, Ana Catarina de Melo, que foi acompanhar de perto o trabalho da equipe de saúde,  alerta a população noronhense sobre a necessidade de tomar a segunda dose da vacina para garantir a imunidade e evitar o retorno das medidas restritivas.

“Nós estamos com baixa procura para a realização da segunda dose aqui na ilha. É importante que a população que fez a primeira dose venha receber a segunda. A proteção adequada contra a Covid  só é garantida com duas doses e se nós mantivermos uma baixa cobertura da segunda dose, podemos ter a introdução de novas variantes na ilha”, explicou Ana Catarina.

Uma das grandes preocupações é com a variante Delta, que já está em transmissão comunitária em alguns estados do país, inclusive em Pernambuco. A baixa adesão da população pode implicar no retorno das medidas restritivas, como explica o superintendente de Saúde da ilha, Fernando Magalhães.

“Com a aproximação da variante Delta, a possibilidade de entrada em Fernando de Noronha torna-se muito grande. Se a população não estiver imunizada, a gente infelizmente vai ter que regredir em alguns protocolos pra visar a segurança da maioria. Isso vai desde a diminuição do número de voos, redução do horário de funcionamento das atividades econômicas, limitações de distanciamento, limitação em bares e restaurantes, e tudo o que a gente conseguiu flexibilizar até agora fica em xeque. Se não tiver essa imunização completa e com a entrada da variante Delta, medidas terão que ser tomadas para preservar a população de Fernando de Noronha”, disse.

Moradores que vão receber a segunda dose também estão preocupados com a baixa procura da população pela vacina. “Estou achando pouca gente aqui. A gente precisa dessa segunda dose para se manter seguro, para a ilha se manter segura, os turistas continuarem querendo vir, fazer uma proteção comunitária, diminuir a transmissão do vírus e nos proteger de todas as variantes que estão surgindo aí”, diz a chef de cozinha Ana Jabur, que recebeu a segunda dose neste sábado (14).

O artista plástico Rock Lima também completou a imunização e aproveitou para pedir a colaboração de todos os noronhenses. “Eu faço um apelo para que todas as pessoas venham se vacinar. É muito importante a gente se proteger, protegendo todas as pessoas da ilha e as pessoas que vêm também”.

O mutirão de vacinação em Fernando de Noronha segue até a próxima segunda-feira (16), com atendimento das 8h às 17h. Após o fim da ação, as pessoas ainda não vacinadas com a segunda dose podem procurar a Unidade de Saúde da Família para completar a imunização, de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Na noite dessa quarta-feira (21), mais dois moradores de Fernando de Noronha testaram positivo para a Covid-19. Ao todo, 723 casos e cinco mortes relacionadas à doença já foram registrados na ilha

Os novos pacientes cumprem quarentena domiciliar, informa a Administração, que acompanha o quadro clínico de outros três infectados.

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Os dados da pandemia em Noronha indicam que 641 casos ocorreram por transmissão local e 82 foram confirmados em turistas. Desse total, 715 pessoas conseguiram se recuperar da Covid-19. 

Apresentações de música ao vivo com até três integrantes foram liberadas em bares e restaurantes, que permanecem abertos até a meia-noite.

Em meio à crise sanitária, o protocolo de segurança para a entrada de pessoas no arquipélago ocorre mediante apresentação do exame negativo feito 48 horas antes da viagem. Também é necessário deixar uma cópia do laudo no desembarque em Noronha. Quem já teve a infecção deve apresentar o teste realizado de 20 dias a 90 dias antes do embarque.

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