PM que teve arma apontada para cabeça desenvolve depressão

O cabo Márcio ficou sob a mira de uma pistola empunhada por um colega policial após reclamar da demora

por Jameson Ramos sex, 12/11/2021 - 17:34
Reprodução Márcio sob a mira da pistola do Felipe Reprodução

Márcio Simão de Oliveira Matias, 36 anos, cabo da Polícia Militar de São Paulo que ficou sob a mira de uma pistola empunhada por um colega policial, está internado em um hospital psiquiátrico sofrendo de depressão, ansiedade, stress pós-traumático e transtorno de pânico. 

No dia quatro de dezembro do ano passado, o soldado Felipe do Nascimento, 35 anos, levou uma bronca de Márcio após se atrasar cinco minutos para voltar do almoço. Por não gostar do sermão, sacou a arma e apontou na cabeça do seu superior imediato. 

O cabo Márcio foi ameaçado de morte pelo seu colega policial. Por conta disso, o soldado Felipe foi preso em flagrante e condenado a seis anos de prisão por tentativa de homicídio, tendo a pena reduzida para quatro anos.

No entanto, a cena ficou na cabeça de Márcio, que em seis meses precisou pedir afastamento da polícia oito vezes para cuidar dos transtornos causados no dia quatro de dezembro do ano passado. No momento, segundo a Veja de São, os advogados da vítima tentam na Justiça que a PM afaste Márcio o tempo necessário para o seu tratamento e não mais de forma picada, como vem acontecendo.

COMENTÁRIOS dos leitores