Covid: Brasil alcança 700.00 mortes em 3 anos de pandemia
Segundo dados da OMS, o Brasil é o país com maior número de falecimentos na América Latina e o segundo no mundo (em números absolutos, nos dois casos), atrás dos Estados Unidos
O Brasil alcançou, nesta terça-feira (28), a marca de 700.000 mortes por Covid-19, três anos após o registro do primeiro caso da doença no país, o segundo com mais óbitos no mundo durante a pandemia, informou o ministério da Saúde.
O número "compreende todas as trajetórias interrompidas e famílias enlutadas. Milhares dessas pessoas poderiam ter histórias diferentes com uma ação simples: a vacinação", destacou a pasta em um comunicado.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior número de falecimentos na América Latina e o segundo no mundo (em números absolutos, nos dois casos), atrás dos Estados Unidos, que acumulou 1,1 milhão de vítimas.
A covid matou um total de 6,8 milhões de pessoas no mundo, de acordo com o último registro da OMS, em 21 de março de 2023.
Mais de 85% da população brasileira tomou ao menos uma dose da vacina anti-covid desde o início da campanha de vacinação em janeiro de 2021. Já foram aplicadas, aproximadamente, 510 milhões de doses de imunizantes, de acordo com dados do ministério da Saúde.
A pandemia começou no Brasil no final de fevereiro de 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro (2019-2022), um negacionista que comparou o covid a "uma gripezinha", se negou a usar máscara e se opôs à vacinação.
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros opositores a Bolsonaro defenderam a vacinação no combate ao vírus, que desacelerou a multiplicação dos casos e evitou milhões de mortes.
Lula chegou a chamar o então presidente de "genocida" devido à sua gestão na pandemia.
"A vacina que hoje está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde do Brasil poderia ter mudado a vida das famílias que perderam pessoas queridas durante a pandemia", indicou o ministério na nota.
O Brasil disponibilizou recentemente vacinas bivalentes contra as diferentes variantes da doença.