Partido WikiLeaks revela planos para eleições australianas
Assange, australiano e fundador do polêmico site, anunciou ano passado que disputaria vaga ao Senado do país
O partido WikiLeaks revelou neste sábado (6) os planos para apresentar candidatos em pelo menos três estados nas eleições ao Senado da Austrália, além de destacar que seria "vergonhoso" se Julian Assagne vencesse e não pudesse tomar posse.
Assange, australiano e fundador do polêmico site WikiLeaks, anunciou ano passado que disputaria as eleições ao Senado do país e segue com o plano, apesar de permanecer na embaixada do Equador em Londres desde junho.
Greg Barns, advogado e diretor de campanha de Assange, disse que o partido WikiLeaks tem candidatos para a disputa em pelo menos três estados. A eleição acontecerá em 14 de setembro.
Além de Assange, que deve disputar uma vaga no Senado pelo estado de Victoria, Barns disse que o WikiLeaks apresentará vários candidatos.
Assange, que buscou asilo na embaixada equatoriana em uma tentativa de evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais, não pode retornar para a Austrália.
A Grã-Bretanha se recusa a entregar um salvo-conduto a Assange para que abandone o país. "Corresponde ao governo garantir a Assange a possibilidade de retornar à Austrália", disse Barns. "Seria vergonhoso a nível mundial para os eleitores de Victoria não ter no Senado a pessoa na qual votarão em 14 de setembro", completou.
Assange afirmou acreditar que o governo dos Estados Unidos abandonaria a investigação sobre o vazamento de telegramas diplomáticos, e que a Grã-Bretanha faria o mesmo, se ele conquistasse uma cadeira no Senado australiano.