43% dos pernambucanos não querem aliança entre PT e PSB

O desejo do PSB em lançar uma candidatura majoritária a presidência da República fez com que o elo com os petistas fosse rompido

por Giselly Santos ter, 29/10/2013 - 00:00
Montagem/LeiaJáImagens 74% dos entrevistados sabem que o protagonista do fim da aliança foi Eduardo Campos Montagem/LeiaJáImagens

O nível de conhecimento do rompimento entre o PT e o PSB e a preferência da população com relação ao retorno da aliança ou não, também foi aferido pelo levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). A mostra, que girou em torno de quem seria o escolhido da população caso as eleições presidenciais fossem hoje, questionou aos pernambucanos se o governador Eduardo Campos (PSB) ainda era aliado político da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula (PT). 40% responderam que não, 14% afirmaram que sim e 45% disse desconhecer o assunto.

No dia 18 de setembro, a Executiva Nacional do PSB entregou os cargos que ocupava no governo Dilma. O desembarque foi justificado pela possível postulação de Eduardo à presidência da República, que fazendo com que os socialistas tivessem mais “liberdade” para construir um plano de governo e pleitear a chefia do executivo com propriedade, já que o PT já tem como posta a reeleição de Dilma.

 

Dos 40% que sabiam do rompimento de Eduardo com os petistas, a maioria prefere que a aliança não seja retomada, 43%. Em contrapartida 25% acreditam que a união deve ser refeita e 24% afirmaram que a quebra do elo é indiferente.

Ainda com base nos 40%, 74% apontaram Eduardo como o protagonista do fim da aliança. Já 10% disseram ter sido Lula e Dilma. Como frisado no início da reportagem o rompimento entre os petistas e socialistas é fruto de pretensões políticas para 2014, tanto é que em Pernambuco, os partidos também já se desligaram.   

 

Após a saída pela tangente, o PSB adquiriu uma aliança “programática”, no último dia 5, com a adesão da ex-senadora Marina Silva ao partido, também atraindo o Rede Sustentabilidade, legenda que Marina tentava obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não conseguiu. O agora Rede/PSB iniciou, nesta segunda (28), a construir um programa de governo que deverá servir como base para o candidato da aliança ao pleito em 2014. 

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