Tópicos | Rompimento Político

A vice-prefeita do Cabo de Santo Agostinho, Edna Gomes (PSD), rompeu com o prefeito da cidade, Vado da Famácia (PSB), e anunciou que, a partir desta quinta-feira (5), vai fiscalizar a gestão, juntamente com os vereadores de oposição do município. Hoje a tarde, a social-democrata vai solicitar uma auditoria aos contratos firmados pela prefeitura no Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo Edna Gomes, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) não está sendo usado de forma correta. Além disso, as licitações não estão sendo conduzidas a partir dos princípios da administração pública. 

“Não vou renunciar ao cargo de vice, mas a partir de agora estarei fiscalizando junto com a Câmara. Hoje a tarde vou solicitar uma auditoria do TCE. São várias denúncias de enriquecimento ilícito, ele não zela pelo dinheiro público. O Cabo está um caos, a saúde está um caos. Não tem merenda nas escolas, as ruas estão esburacadas, a cidade está ocupada por invasões”, contou a vice-prefeita. 

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A desordem na administração cabense, de acordo com o relato da gestora, não é de hoje, mas desde o ano passado, quando Vado da Farmácia assumiu a prefeitura. “Desde o inicio da gestão tentei conversar, mas ele não me ouve. O meu rompimento é exatamente porque ele não está cumprindo com o que discursou na campanha. São várias denúncias de enriquecimento ilícito, ele não zela pelo dinheiro público”, cravou.

Como exemplo da omissão do socialista, Edna Gomes pontuou que a prioridade dele tem sido participar de peladas e shows de brega. “Infelizmente a grande ação do prefeito hoje, se resume a encher o carro de dinheiro e dar nos bares e campos de pelada, além de subir bêbado nos trios elétricos quando tem festa na cidade”, declarou. Completando, “o que me deixou mais indignada é que o Cabo de Santo Agostinho está um caos e ele contratou mais de R$ 2 milhões para fazer o São João. Vão ser dez dias de forró e cidade abandonada. Não tenho condições de continuar assim. Ele não tem postura de prefeito.”

Além da vice-prefeita, o ex-prefeito do Cabo e atual presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), Lula Cabral (PSB), também rompeu com Vado da Farmácia, desde junho do ano passado. Cabral indicou Vado como seu sucessor para os eleitores locais.

 

JOÃO PESSOA (PB) - A Prefeitura de Santa Rita, terceira maior cidade da Paraíba, está dividida, segundo informou o vice-prefeito, Severino Alves (Netinho) (PR), em entrevista a uma emissora de rádio de João Pessoa, nesta quinta-feira (6). O PR e o PRP romperam politicamente.

O prefeito Reginaldo Pereira (PRP) não quis responder as declarações do vice, mas de acordo com Netinho, esta é uma decisão tomada pelo grupo e que a parceria ficou insustentável por que o gestor não colocou em prática suas propostas.

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Foram um ano e dois meses juntos na administração municipal e o vice-prefeito espera que a cidade não tenha problemas em virtude desta decisão. “Espero sinceramente que o prefeito possa olhar para a cidade com bons olhos”, declarou.

Para finalizar, Netinho salientou que Reginaldo Pereira não cumpriu com as promessas feitas durante a campanha. “Tudo que foi proposto, infelizmente, não foi efetivado”, afirmou.

Santa Rita está localizada na Região Metropolitana da capital e tem uma população de 122 mil habitantes, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2012.

O nível de conhecimento do rompimento entre o PT e o PSB e a preferência da população com relação ao retorno da aliança ou não, também foi aferido pelo levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). A mostra, que girou em torno de quem seria o escolhido da população caso as eleições presidenciais fossem hoje, questionou aos pernambucanos se o governador Eduardo Campos (PSB) ainda era aliado político da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ex-presidente Lula (PT). 40% responderam que não, 14% afirmaram que sim e 45% disse desconhecer o assunto.

No dia 18 de setembro, a Executiva Nacional do PSB entregou os cargos que ocupava no governo Dilma. O desembarque foi justificado pela possível postulação de Eduardo à presidência da República, que fazendo com que os socialistas tivessem mais “liberdade” para construir um plano de governo e pleitear a chefia do executivo com propriedade, já que o PT já tem como posta a reeleição de Dilma.

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Dos 40% que sabiam do rompimento de Eduardo com os petistas, a maioria prefere que a aliança não seja retomada, 43%. Em contrapartida 25% acreditam que a união deve ser refeita e 24% afirmaram que a quebra do elo é indiferente.

Ainda com base nos 40%, 74% apontaram Eduardo como o protagonista do fim da aliança. Já 10% disseram ter sido Lula e Dilma. Como frisado no início da reportagem o rompimento entre os petistas e socialistas é fruto de pretensões políticas para 2014, tanto é que em Pernambuco, os partidos também já se desligaram.   

 

Após a saída pela tangente, o PSB adquiriu uma aliança “programática”, no último dia 5, com a adesão da ex-senadora Marina Silva ao partido, também atraindo o Rede Sustentabilidade, legenda que Marina tentava obter o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e não conseguiu. O agora Rede/PSB iniciou, nesta segunda (28), a construir um programa de governo que deverá servir como base para o candidato da aliança ao pleito em 2014. 

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