Em Olinda, candidatos arrecadam R$ 712,5 mil em doações

Antônio Campos (PSB) e Izabel Urquiza (PSDB) são os que mais receberam doações. O verde Gustavo Rosas é o último no ranking

por Giselly Santos qui, 08/09/2016 - 12:09

Os candidatos a prefeito de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), arrecadaram, até o momento, um total de R$ 712,5 mil em doações para as campanhas. Segundo dados disponibilizados pelo Sistema de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral, até a manhã desta quarta-feira (8), o socialista Antônio Campos tem o maior número de arrecadação, R$ 203,4 mil. Sendo mais de 98% do PSB, o que significa R$ 200 mil, e os demais dele mesmo e mais três pessoas.  Entre os gastos, no entanto, foi registrado apenas R$ 29,43.

A postulante do PSDB, Izabel Urquiza tem a segunda campanha mais rica com R$ 164 mil em doações. Desse montante, 42% é do PSL que doou R$ 70 mil e 31% do PSDB, R$ 52 mil. O registro de gastos declarados corresponde a R$ 25 mil.

A terceira que mais arrecadou foi a ex-prefeita Luciana Santos (PCdoB). Ela recebeu R$ 113,1 mil, sendo 61% do PCdoB – um total de R$ 70 mil. De acordo com o site, foram gastos até agora R$ 135,8 mil. 

Já a candidata Teresa Leitão (PT) conquistou R$ 110 mil, onde 72% é oriundo da própria petista. O que representa R$ 80 mil e os demais é de outro doador.  Já em relação aos gastos foi declarado R$ 50 mil. 

O postulante do PSOL, Jesualdo, arrecadou R$ 62 mil em doações. Desses, R$ 57 mil foram transferidos dele mesmo. O psolista, entretanto, gastou mais do que recebeu até agora R$ 67,6 mil. 

O peemedebista Ricardo Costa recebeu R$ 45 mil de quatro pessoas físicas diferentes e gastou R$ 1,5 mil. Enquanto o candidato Gustavo Rosas (PV) tem R$ 15 mil doados por ele mesmo e não há registros de despesas.

Os prefeituráveis Professor Lupércio (SD) e João Luiz (PPS) não prestaram contas de arrecadação ou despesas. Já a candidatura de Raminho Chiquito (PCO) foi indeferida. 

Segundo o teto de gastos, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cada candidato pode gastar no primeiro turno até R$ R$1,2 milhão. Esta é a primeira eleição em que os postulantes não podem receber doação de empresas privadas e são obrigados a informar à Justiça Eleitoral todos os recursos recebidos até 72 horas depois de a doação ter sido registrada na conta bancária. Anteriormente os candidatos faziam apenas duas divulgações, no meio e no final da campanha.

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