“O Brasil precisa agora é de política”, diz governador

Paulo Câmara (PSB) também esteve, nesta quinta (29), a última sessão realizada no Palácio Joaquim Nabuco

por Taciana Carvalho qui, 29/06/2017 - 20:12
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Em seu pronunciamento, durante a última sessão no plenário da Casa Joaquim Nabuco, nesta quinta-feira (29), o governador Paulo Câmara (PSB) falou sobre a crise  no país e disse que o Brasil precisa agora é de política. “Ao contrário do que se pensa, o que o Brasil precisa agora é de política. A política do debate sério e de argumentos, do respeito às instituições democráticas para que os brasileiros tenham direito ao menos de renovar sua esperança no futuro”, declarou. 

“Hoje vivemos, certamente, a mais grave crise econômica, política, ética e moral da história do país, mas isso não nos deve levar a desistir da política, a desistir do Brasil como disse Eduardo Campos em sua última entrevista como candidato a presidência. Já sobrevivemos a crises das mais diversas origens, com certeza também superaremos a que hoje nos oprime”, explanou. 

O socialista também falou que é necessário separar os papeis das instituições e que é preciso impedir a criminalização da política e buscar as soluções para a crise no limite da Constituição Federal. “Por maior que seja a crise, fora da legalidade não encontraremos saída. Como representantes do povo, devemos fazer o que for possível para que a crise não se agrave e o que for impossível, como lembrava Arraes, o povo nos ajudará a fazer”, discursou. 

Homenagens

Paulo Câmara falou da homenagem aos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos que dão nome ao novo edifício e plenário da Casa, respectivamente. O gestor disse que esse era “um gesto largo” porque ambos exerceram, segundo ele, “com dedicação” seus mandatos. 

Câmara salientou que Eduardo Campos abraçou os desafios e que realizou uma nova gestão. “Para a educação pública, o Pacto pela Vida e a universalização da saúde. Ações que geraram resultados inestimáveis. Por isso mesmo, meu governo tem como dogma manter a continuidade dessas ações. Isto, sabemos todos nós, é fazer política”. Ainda ressaltou que todos devem manter os pés no chão, mas sem desviar os olhos do futuro. 

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