Tópicos | Palácio

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai trocar os vidros do Palácio do Planalto por material blindado. A medida, proposta pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), tem como objetivo fortalecer a segurança do edifício após os atos do 8 de Janeiro.

Os vidros blindados serão instalados no térreo do prédio, com custo estimado em R$ 8 milhões, segundo interlocutores do governo. O GSI considera a mudança um reforço sem complexidade, porém eficaz para aumentar a segurança. Na avaliação do órgão, a fragilidade dos vidros do edifício colaborou para a invasão do local pelos extremistas.

##RECOMENDA##

A blindagem depende de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), já que o Palácio do Planalto é patrimônio tombado. A assessoria da Presidência da República informou que o GSI busca a permissão e ainda não há uma previsão para a realização da reforma.

DESTRUIÇÃO. No dia 8 de janeiro do ano passado, radicais bolsonaristas insatisfeitos com o resultado da eleição de 2022 invadiram e depredaram, além do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acampavam em frente a quartéis do Exército pelo País. Em Brasília, parte dos extremistas saiu dos acampamentos em direção à Praça dos Três Poderes.

O Estadão mostrou que o ataque vinha sendo preparado desde o dia 3 de janeiro, quando mensagens em grupos do Telegram e do WhatsApp passaram a convocar manifestantes de todo o Brasil para protestos na capital federal. Por volta das 15h do dia 8, os manifestantes furaram o bloqueio de segurança e invadiram e destruíram dependências dos edifícios públicos.

EVENTO. Lula anunciou no fim do ano passado que vai realizar um evento no próximo dia 8, junto com os presidentes dos outros Poderes e governadores, para marcar um ano dos atos golpistas em Brasília.

Na semana passada, autoridades do Planalto, do Congresso e do Supremo se reuniram para discutir o esquema de segurança para o evento. Um plano de ação integrado deve ser apresentado nesta quinta-feira. Também participaram da reunião representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), do GSI e da Secretaria Nacional de Segurança Pública, além de chefes de segurança do Senado, da Câmara e do STF.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai trocar os vidros do Palácio do Planalto, em Brasília, por material blindado. A medida, proposta pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, tem como objetivo fortalecer a segurança do edifício após os atos golpistas em 8 de janeiro.

Os vidros blindados serão instalados no térreo do prédio, com custo estimado em R$ 8 milhões, segundo interlocutores do governo. O GSI considera a mudança como um reforço sem complexidade, porém eficaz para aumentar a segurança no Planalto. Na avaliação do órgão, a fragilidade dos vidros do edifício colaborou para a sua invasão e depredação durante os ataques golpistas no início deste ano.

##RECOMENDA##

A blindagem, porém, depende de autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), visto que o Palácio do Planalto é um patrimônio tombado. A assessoria da Presidência da República informou que o GSI busca a permissão para fazer a mudança junto ao Iphan, porém ainda não há uma previsão para a realização da reforma.

Relembre o 8 de janeiro

Ainda insatisfeitos com a posse de Lula na Presidência, cerca de 3.900 radicais bolsonaristas chegaram a Brasília para mais um dia de protestos contra o petista. Naquela época, militantes apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acampavam em frente a quartéis do Exército pelo País. Em Brasília não era diferente.

O Estadão mostrou que a invasão vinha sendo preparada desde 3 de janeiro, quando mensagens divulgadas com grande intensidade em grupos do Telegram e WhatsApp passaram a convocar manifestantes de todo o Brasil para a capital federal. Por volta das 15h, os manifestantes avançaram sobre a Esplanada dos Ministérios e, pouco tempo depois, depredaram os prédios públicos do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto.

Os vândalos furaram, sem ou com pouca resistência da Polícia Militar (conforme mostram vídeos do dia), o bloqueio de segurança e invadiram os edifícios públicos. Ainda no domingo, 209 pessoas foram presas em flagrante, número que cresceria no dia seguinte.

Na madrugada de 9 de janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou o afastamento do governador Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, por omissões diante dos atos de vandalismo. O magistrado também deu 24 horas para que os manifestantes saíssem da frente dos quartéis em todo o País.

Lula prepara evento

O presidente Lula anunciou, no dia 20 de dezembro, que vai realizar um ato no dia 8 de janeiro de 2024 junto com os presidente dos outros Poderes para marcar um ano dos atos golpistas que tomaram Brasília. O chefe do Executivo ainda informou que convidará todos os governadores para o evento.

No entanto, os governadores ligados à oposição não devem comparecer ao ato que será promovido por Lula. Embora o Palácio do Planalto ainda não tenha enviado os convites, chefes de Executivo estaduais alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já adiantaram que não vão conseguir participar do ato.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva começou a despachar diretamente no Palácio do Planalto, sede Executivo federal nesta quarta-feira (4). Até agora, o petista vinha trabalhando no hotel de Brasília onde está hospedado desde a transição. Lula transferiu suas atividades para o Planalto após a Polícia Federal (PF) realizar uma varredura no edifício.

Segundo a agenda divulgada, Lula passa o dia todo no local, entre conversas com ministros já empossados e a participação nas cerimônias de posse do vice-presidente Geraldo Alckmin na pasta da Indústria e Comércio Exterior e de Marina Silva no Meio Ambiente.

##RECOMENDA##

Além das averiguações de segurança, alguns reparos na estrutura do prédio estão sendo feitos para receber o novo presidente e a primeira-dama Janja, que deve ocupar um gabinete no terceiro andar do edifício.

Durante o primeiro dia útil do novo governo, Lula se dedicou a realizar um "revogaço" de medidas do governo de Jair Bolsonaro, incluindo as decisões do antecessor que facilitaram acesso a armas. O petista também determinou a revisão, em 30 dias, de decisões que impuseram sigilo sobre informações da administração anterior.

O Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, também deve passar por readequações. Antes de se mudar temporariamente para o hotel, uma das possibilidades era fazer a mudança de Lula e Janja para Granja do Torto, enquanto o Alvorada estivesse em reforma. Entretanto, como mostrou o Estadão, aliados informaram o petista que o imóvel estava "caindo aos pedaços". Paulo Guedes morou ali até dezembro de 2022.

Questionados sobre a varredura no Palácio do Planalto, a Polícia Federal disse que não teria informações a divulgar.

Um dos chefes da Casa Militar do Palácio do Bandeirantes, o tenente-coronel da PM Marcelo Tasso, e outros três policiais militares estão sendo investigados sob a suspeita de escolta de 78 quilos de ouro extraídos ilegalmente. O carregamento foi apreendido. Os policiais alegam que a operação era legal.

A Casa Militar é órgão do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo. Seu comandante é responsável ainda pela Defesa Civil do Estado e pela segurança do governador, Rodrigo Garcia (PSDB). A detenção dos policiais aconteceu - segundo documento sigiloso da Polícia Militar - às 15h desta quarta-feira, 4, no quilômetro 74 da Rodovia Castello Branco, na cidade de Sorocaba, na pista no sentido São Paulo.

##RECOMENDA##

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que foi registrado um boletim de ocorrência de averiguação de extração irregular de minério. Segundo a pasta, o tenente-coronel Marcelo Tasso está afastado do trabalho desde dezembro. A Corregedoria da Polícia Militar acompanha a investigação.

Um cabo e dois soldados da 1.ª Companhia do 5.º Batalhão de Polícia Rodoviária da PM pararam dois carros. O primeiro era um Toyota Corolla dirigido pelo motorista Wilson Roberto de Lucca. Nele estavam ainda o tenente-coronel e o terceiro-sargento da reserva da PM Marcelo Dantas, que trabalhou no 9.º Batalhão da PM. No segundo carro - também um Corolla - estavam o motorista Marcos Pereira dos Santos, o primeiro-sargento Gildsmar Canuto (da Casa Militar) e o soldado da PM Douglas Cristiano Burin, do 33.º Batalhão da PM.

Os PMs revistaram os dois veículos e encontraram 78 quilos de ouro. O metal estava em duas malas encontradas no Toyota dirigido por Santos e em uma mala no porta-malas do carro dirigido por Lucca, onde estava o tenente-coronel. Os policiais rodoviários levaram todos os detidos e o metal para a delegacia da PF de Sorocaba, que está tratando do caso.

Os policiais abordados disseram que tinham documentos que constatavam a legalidade do ouro, mas a Polícia Federal decidiu apreender todo o material para verificar a origem. O material foi encaminhado para realização de perícia em laboratório específico da corporação. A PF estima o valor da apreensão em R$ 23 milhões.

Além das três malas em que as barras de ouro estavam acondicionadas, os agentes da PF encontraram em um dos carros uma mochila com documentos diversos. Os papéis, que serão posteriormente analisados, indicam que o ouro seria oriundo de Mato Grosso e do Pará.

Os federais apreenderam ainda um avião - King Air - que teria feito o transporte do metal até Sorocaba antes de ele ser colocado nos dois carros interceptados na estrada. A corporação diz que a aeronave é objeto de sequestro criminal em outro inquérito. Assim, os investigadores também vão apurar as "circunstâncias da utilização proibida" do avião. Foram também apreendidos os celulares dos policiais e dos motoristas.

Até a noite desta quarta-feira, os federais estavam ouvindo os detidos, seis pessoas ao todo. Segundo a PF, o inquérito apura possível prática dos crimes de usurpação de bens da União e receptação dolosa. O Estadão não conseguiu localizar a defesa dos policiais. O espaço está aberto para manifestações.

Os pastores evangélicos que operaram o gabinete paralelo no Ministério da Educação (MEC) durante a gestão do ex-ministro Milton Ribeiro estiveram dezenas de vezes no Palácio do Planalto na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os registros da segurança do Palácio contam 35 acessos do pastor Arilton Moura e outros 10 de Gilmar Santos, da Assembleia de Deus Cristo para Todos.

Inicialmente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer os dados sobre as visitas dos dois ao Palácio, solicitados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

##RECOMENDA##

Como mostrou o Estadão em meados de março, Gilmar Santos e Arilton Moura controlavam a agenda e a liberação de verbas do Ministério da Educação durante a gestão de Milton Ribeiro. A dupla facilitava o acesso de prefeitos a verbas do MEC em troca de propina, inclusive em barra de ouro - no último dia 5, três dirigentes municipais confirmaram ter recebido pedidos de vantagem indevida numa audiência da Comissão de Educação do Senado. Milton Ribeiro, que é pastor da igreja Presbiteriana, renunciou ao cargo de ministro em 28 de março, após reportagens do Estadão revelarem pedidos de propina em barras de ouro e até por meio da impressão de Bíblias elaboradas por Gilmar Santos e Arilton Moura.

As informações sobre as visitas dos pastores ao Palácio do Planalto foram obtidas pelo jornal O Globo, por meio da Lei de Acesso à Informação. No despacho que concedeu acesso ao material, o Gabinete de Segurança Institucional disse que a decisão de franquear a informação foi tomada após "recente manifestação da Controladoria-Geral da União (CGU) quanto à necessidade de atender o interesse público". As primeiras reportagens do Estadão sobre o assunto mencionam encontros da dupla de pastores com o presidente da República.

Nesta quarta-feira, dia 13, o presidente Jair Bolsonaro chegou a ironizar um internauta que cobrou transparência sobre as agendas dos pastores no Planalto. "Presidente, o senhor pode me responder porque (sic) todos os assuntos espinhosos/polêmicos do seu mandato, você põe sigilo de 100 anos? Existe algo para esconder?", perguntou um internauta. "Em 100 anos saberá", respondeu Bolsonaro por meio de sua conta oficial no Twitter.

De acordo com a resposta do Planalto, Arilton Moura esteve no Planalto pela primeira vez em 16 de janeiro de 2019, no primeiro mês do governo, para um compromisso no GSI, chefiado pelo ministro Augusto Heleno. Já Gilmar Santos, que é o líder da Assembleia de Deus Cristo para Todos, esteve no local pela primeira vez em 21 de fevereiro, para uma reunião na Casa Civil - à época, a pasta era comandada por Onyx Lorenzoni, hoje pré-candidato do PL ao governo do Rio Grande do Sul. O último registro de ambos no Palácio foi em 16 de fevereiro deste ano, na Casa Civil, já sob o comando de Ciro Nogueira (Progressistas).

Mesmo sem qualquer vínculo com o Ministério da Educação ou outro órgão público, Arilton Moura e Gilmar Santos costumavam participar de encontros de autoridades do MEC com prefeitos de todo o Brasil - tanto na sede do ministério, em Brasília, quanto em cidades do interior do País. Com frequência, os prefeitos levados ao MEC pela dupla conseguiam a liberação de verbas com rapidez incomum - em um caso mostrado pelo Estadão, uma prefeitura maranhense conseguiu um empenho de R$ 200 mil apenas 16 dias após uma agenda com Milton Ribeiro e os pastores.

O governo alegou risco à segurança do presidente da República como justificativa para manter em sigilo as visitas ao Palácio do Planalto feitas por Valdemar Costa Neto, presidente do PL, partido de Jair Bolsonaro. Alçado à condição de assessor informal do presidente desde que Bolsonaro se filiou à legenda, o dirigente passou a ter suas incursões no prédio consideradas de acesso restrito.

Valdemar já foi condenado no processo do mensalão, esquema de corrupção na gestão petista, e hoje tem poder no governo de Bolsonaro, com direito a indicação de cargos estratégicos e interferência na liberação de recursos federais. Ele apadrinhou a nomeação da então ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, e do diretor do Fundo Nacional de Desenvolvimento à Educação (FNDE) Garigham Amarante Pinto, responsável pela licitação de ônibus escolar com sobrepreço de R$ 732 milhões, revelada pelo Estadão.

##RECOMENDA##

O Estadão solicitou os registros do Planalto, por intermédio da Lei de Acesso à Informação, no início de março. Mas o pedido foi negado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), órgão vinculado à Presidência. "O nome e a data de entrada de visitantes na Presidência da República cumprem a finalidade específica de segurança. Fica clara a impossibilidade do fornecimento dos dados pessoais solicitados para outros fins que não a segurança na Presidência".

O GSI afirmou ainda que essas informações não podem ser divulgadas para não violar a Lei Geral de Proteção de Dados. A negativa, no entanto, viola a maioria dos precedentes já julgados pela Controladoria-Geral da União (CGU).

INTERESSE PÚBLICO

O diretor executivo do Transparência Brasil, Manoel Galdino, afirmou que a resposta do GSI fere a Lei de Acesso à Informação. De acordo com ele, o interesse público envolvido no caso supera a privacidade das informações pessoais alegada pelo governo. "É óbvio que existe um interesse público nessa questão e, portanto, informações pessoais não são suficientes para superar o interesse público", declarou Galdino ao Estadão.

No pedido de informação, o Estadão apresentou uma lista de precedentes em que a Controladoria-Geral da União determinou ao mesmo GSI a divulgação dos dados sobre outros visitantes do Palácio do Planalto. Mas o gabinete, comandando pelo ministro Augusto Heleno, ignorou tais informações.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro expôs seu incômodo em conviver com o advogado Frederick Wassef, de acordo com colunista Guilherme Amado. A publicação aponta que a esposa do presidente se afastou do defensor particular de Flávio Bolsonaro e teria barrado sua entrada no Palácio da Alvorada.

A ordem teria aborrecido Wassef, que vem se queixando de Michelle a pessoas próximas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), indicou a publicação.

##RECOMENDA##

O jeito do advogado teria incomodado a primeira-dama. Ele vai responder por injúria racial após ser acusado de chamar a atendente de uma pizzaria no Distrito Federal de "macaca", há cerca de duas semanas.

Entre as polêmicas, Wassef teria se escondido em um banheiro feminino do Planalto para fugir de jornalistas. O advogado também ofereceu esconderijo a Fabrício Queiroz, apontado como operador das ‘rachadinhas’ do antigo gabinete de Flávio. Queiroz estava foragido quando foi encontrado em seu escritório.

Após a publicação, o advogado negou que foi proibido de entrar no Alvorada por Michelle e disse que nunca reclamou da primeira-dama.

 

Com o objetivo de aprofundar as investigações sobre o orçamento secreto, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) pediram autorização para fazer uma inspeção na Presidência da República. A área técnica do tribunal afirmou ter encontrado indícios de irregularidades envolvendo a transparência e os critérios para a distribuição de recursos por meio de emendas do relator-geral (RP-9) pelo governo Jair Bolsonaro, e defendeu novas diligências para obter mais informações.

A apuração sobre o orçamento secreto é conduzida pela Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado do Tribunal de Contas da União (TCU), que solicitou a inspeção. O relator é o ministro Raimundo Carreiro, a quem cabe autorizar ou não.

##RECOMENDA##

A inspeção é uma das ações que o tribunal adota para apurar denúncias. Funciona como uma espécie de auditoria, em que os técnicos requisitam documentos, cruzam dados e questionam os responsáveis de cada setor sobre eventuais dúvidas. Foi o instrumento utilizado pelo TCU no início da apuração sobre as pedaladas fiscais na gestão de Dilma Rousseff, ainda em 2014. As conclusões do tribunal, meses depois, embasaram o pedido de impeachment da petista.

Diferentemente de uma investigação formal do Ministério Público ou da Polícia Federal, porém, o tribunal não pode apreender computadores ou tomar depoimentos.

'COZINHA'

A solicitação mira a Presidência da República, pois é o órgão responsável pela execução do orçamento. Se autorizada, a inspeção poderá abranger a Casa Civil, a Secretaria de Governo e a Secretaria-Geral da Presidência, ministérios que funcionam no Palácio do Planalto e são considerados a "cozinha" do governo.

O foco desta apuração são os aspectos administrativos envolvendo a destinação dos recursos, e não possíveis irregularidades na ponta, ou seja, envolvendo o pagamento feito por prefeitos a empresas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Militantes ligados ao cantor Sérgio Reis se encontraram com ministros e deputados em Brasília nas últimas semanas. Após convocar um grande ato político de apoio popular ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no dia 7 de Setembro, o cantor disse que "era tudo brincadeira".

A manifestação repetiria os moldes antidemocráticos das anteriores, com pressão por uma alçada das Forças Armadas e pelo fim do Supremo Tribunal Federal (STF). Os encontros entre o grupo e representantes políticos ligados a Bolsonaro estão sob suspeita na Procuradoria-Geral da República (PGR), que solicitou mandados de buscas e apreensões ao próprio STF.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

No domingo (15), dois dos três investigados pela Polícia Federal (PF) publicaram fotos nas redes socias com o general Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em corredores do Planalto, segundo o Uol.

Até o irmão de Bolsonaro

Os membros da organização bolsonarista também estiveram com a secretária especial de articulação social, Gabriele Araújo, ligada à Secretaria de Governo (Segov). Na ocasião, um deles publicou no Instagram que o grupo cumpriu "agenda" com a secretária.

Além do ministro do Turismo, Gilson Machado, nomes como os deputados Carla Zambelli (PSL-SP), Nelson Barbudo (PSL-MT) e Hélio Lopes (PSL-RJ) atenderam os ativitas Juliano Martins, Turíbio Torres e Zé Trovão. Até Renato Bolsonaro, irmão do presidente aparecem em registros com o grupo.

Encontros fora da agenda oficial

Nenhum dos encontros estão registrados nas agendas oficiais de Heleno e Gabriele.

Nesta segunda-feira (14), em uma de suas conversas matinais com apoiadores aglomerados em frente ao Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se referiu ao ex-presidente Lula de forma pejorativa. Ele se apoiou na condição física do concorrente para atacá-lo.

"Não é somente aquele pessoal do ‘nove dedos’, não. Tem gente que ficou mal acostumada", comentou Bolsonaro após voltar a se queixar do cargo de Presidente.

##RECOMENDA##

---> Apoiador de Bolsonaro cai e causa acidente na 'motociata'

---> Sem máscara, Bolsonaro participa de motociata em SP

Ele ainda perguntou se algum dos presentes participou da sua 'motociata' em São Paulo, que reuniu milhares de pessoas sem máscaras de proteção no sábado (12). Na ocasião, ele realizou o trajeto com a placa tampada, não usou o capacete adequado e chegou a ser multado por descumprir as leis estaduais de enfrentamento a Covid-19.

Nenhum dos apoiadores disse que participou do evento e ele culpou o governador João Doria (PSDB) pela baixa adesão. “Ele não consegue administrar o estado dele e quer comandar o Brasil”, disse.

O "Domus Transitoria", o primeiro palácio do imperador Nero (37-68), destruído no grande incêndio de Roma em 64, foi aberto pela primeira vez ao público depois de dez anos de uma delicada restauração.

O suntuoso palácio, outrora decorado com folhas de ouro, pedras preciosas e pérolas, está em ruínas. Mas os visitantes podem ver as latrinas, muito bem preservadas, bem ao lado do local.

O palácio foi projetado para aliviar o imperador do calor sufocante do verão romano.

Segundo os arqueólogos, ele provavelmente se sentou em um trono de mármore com uma fileira de fontes à frente, e à sombra de um dossel de seda.

Mas não pôde aproveitar muito tempo seu "Domus Transitoria", assim chamado por permitir unir as duas colinas, Palatino e Esquilino.

Na noite de 18 de julho de 64, um incêndio devastou Roma. Durante uma semana a cidade ardeu em chamas e também destruiu o palácio onde as ruínas ainda preservam vestígios do fogo.

Nero então mandou rapidamente construir um novo palácio, o imenso "Domus Aurea", um suntuoso complexo de edifícios com jardins, vinhedos e até um lago artificial.

Ironia da história, são as latrinas, provavelmente construídas para os trabalhadores e escravos empregados na vasta obra, que resistiram melhor ao longo do tempo.

Um boato histórico diz que foi o próprio Nero quem ordenou o incêndio. O historiador Tácito conta que o imperador acusou os primeiros cristãos, que sofreram violentas perseguições.

Apesar das ameaças de prisão por parte do governo de Nicolás Maduro, o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou que retornará para a Venezuela até a próxima segunda-feira (4). Em entrevista coletiva, no Palácio do Planalto, após encontro com o presidente Jair Bolsonaro, ele confirmou que de Brasília seguirá para Assunção, no Paraguai.

"Claro que há um risco, inclusive de vida, o exercício da política na Venezuela, mas também temos um dever, resolvemos entregar nossa vida ao serviço de um país", disse. “Como sabem, eu recebi ameaças pessoais e familiares e também ameaças de encarceramento por parte do regime de [Nicolás] Maduro. Nosso retorno a Venezuela será neste fim-de-semana, ou, no mais tardar, na segunda-feira.”

##RECOMENDA##

Antes da entrevista coletiva, Guaidó sintetizou seu sentimento e determinação por levar adiante a luta pelo resgate de "valores democráticos" no seu país. "Não vamos permitir nunca mais que um grupo se apodere da verdade ou dos recursos de um povo. Não se pode utilizar da palavra 'povo' para se aproveitar, mas para criar prosperidade, liberdade e bem-estar." 

Ameaças

Questionado se temia por sua vida, Guaidó afirmou que não teme perseguições.

“Nós temos um dever, entregamos nossa vida a serviço da Venezuela. (...) Minha geração cresceu nessa ditadura, não vimos outra coisa, mas estamos sentido o futuro na Venezuela, mantemos a esperança de que apesar da perseguição, do atropelo, resistimos. […] Não vai ser através da perseguição que vão nos deter.”

O venezuelano reiterou que sua determinação é resgatar a democracia, a liberdade e os direitos do povo da Venezuela. "Vamos seguir insistindo porque estamos cada vez mais perto desse triunfo da democracia na Venezuela e na região."

Suspeitas

Segundo Guaidó, o governo Maduro é o principal suspeito de promover o sequestro e a prisão de três de seus assessores, em Sán Cristóbal, município próximo da fronteira entre Venezuela e Colômbia. Para ele, esse tipo de comportamento atrasa o processo de redemocratização do país.

“A fórmula da perseguição só está atrasando o inevitável, uma transição democrática ou em direção à democracia”, disse. O interino afirmou que há aproximadamente mil presos políticos e o mesmo número de exilados que defendem a transição democrática no país.

Prisão

No mês passado, o Tribunal Supremo de Justiça proibiu Guaidó de deixar a Venezuela, além de determinar o congelamento das suas contas. A Corte atendeu a um pedido do procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, aliado do presidente Nicolás Maduro.

Apesar da decisão judicial, o presidente interino foi à Colômbia para articular a entrega de ajuda humanitária na fronteira. Depois, ele particpou do encontro do Grupo de Lima , em Bogotá, que defendeu a busca de uma saída alternativa para a paz e a democratização da Venezuela, sem intervenção externa.

Após ser derrotado na disputa ao Senado Federal, o pastor Magno Malta (PR) parece ter uma vaga garantida no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). O capitão da reserva garantiu que ele fará parte da equipe que vai comandar o Brasil pelos próximos quatro anos. “Ele estará comigo sim no Palácio do Planalto. Afinal de contas, é um grande homem e um grande valor”, afirmou o militar. 

Bolsonaro chegou a dizer que Magno, cotado para estar à frente de um possível “Ministério da Família”, não venceu a disputa eleitoral em busca da reeleição no Congresso porque ele teria “mergulhado” durante a campanha presidencial. 

##RECOMENDA##

Por sua vez, Magno vem afirmando que sua missão é estar ao lado de Jair Bolsonaro. “Estou com Jair Bolsonaro já são seis anos e meio que sonhamos este sonho e que nós éramos chamados de doidos no começo. Só os dois”, contou. 

O senador já chegou a afirmar, durante entrevista ao LeiaJá, que o presidente eleito ama o Nordeste a ainda disse que o nordestino não é um animal. “Nao é um animal para ser jogado dentro de um curral e depois virar refém de processos políticos”, avisou.

Forças de segurança da Somália mataram três extremistas e frustraram uma tentativa de ataque do grupo al-Shabab no palácio presidencial na capital. Seis pessoas morreram, incluindo um suicida em um carro-bomba, disse o Capitão Mohamed Hussein à Associated Press, afirmando que a situação havia se acalmado e que a segurança na área estava sendo reforçada.

O ataque, que ocorreu no meio do dia, começou quando um carro-bomba detonou perto de um posto de controle perto do palácio presidencial, depois que forças de segurança se trocaram tiros com homens armados. Um segundo carro-bomba explodiu na mesma área pouco depois, disse Hussein.

##RECOMENDA##

O ataque ocorreu uma semana depois de um ataque similar no complexo do Ministério do Interior em Mogadíscio ter matado pelo menos nove pessoas.

O grupo extremista al-Shabab, sediado na Somália, um braço da al-Qaeda, frequentemente tem como alvo locais de alto perfil na capital. Ele assumiu a responsabilidade pelo ataque de sábado, dizendo que seus combatentes estavam realizando uma "grande operação" em volta do palácio. Fonte: Associated Press.

O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse hoje (1°) que os órgãos de inteligência estão atentos a vídeos e notícias falsas que incitam a retomada da paralisação dos caminhoneiros e dizem que o governo não cumpre o acordo.

Segundo ele, se for necessário, serão tomadas providências. “No momento certo, se for o caso, haverá ação do governo para que quem estiver incitando de forma infundada inverdades pague a responsabilidade que esse ato porventura decorra. Não vai ficar sem punição quem tentar descaracterizar a verdade dos atos praticados pelo governo”, disse em entrevista coletiva após a reunião do Grupo de Acompanhamento da Normalização do Abastecimento, no Palácio do Planalto.

##RECOMENDA##

Padilha reforçou que pontos do acordo feito com os caminhoneiros já estão em vigor: a não cobrança de pedágio do eixo suspenso, em vigor desde ontem, a reserva de 30% de frete na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para caminhoneiros autônomos, e a tabela de preço mínimo para o frete. O desconto de R$ 0,46 por litro de óleo diesel deve chegar às bombas de combustível até a próxima segunda-feira (4).

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que a partir de segunda deverão ser fixadas placas nos postos de combustíveis informando o valor cobrado pelo diesel no dia 21 de maio e o valor atual com a redução dos R$ 0,46.

Segundo o ministro, será publicada ainda hoje (1º), em uma edição extra do Diário Oficial da União, portaria com as regras para a fiscalização dos preços nos postos de combustíveis. As regras foram anunciadas ontem pelo ministro Eliseu Padilha.

Se você sonha em trabalhar fora do Brasil e entende de restauração de arte decorativa e cerâmica, não pode perder esta oportunidade. A rainha da Inglaterra Elizabeth II está em busca de um estagiário para cuidar da conservação da coleção de arte decorativa na Marlborough House, que é uma das residências reais mais antigas, onde a avó de Elizabeth, a rainha Mary, morou até sua morte em 1953. 

O estagiário selecionado trabalhará cerca de 37 horas por semana, de segunda a sexta-feira, entre os meses de janeiro e setembro de 2018, recebendo uma bolsa de £19.012,50 (cerca de R$ 81,1 mil). Os interessados devem se inscrever até o próximo domingo (29) através do site do palácio.

##RECOMENDA##

De acordo com o anúncio da vaga, o estagiário “ganhará vasta experience prática em uma ampla gama de atividades de conservação de cerâmica e artes decorativas". Além disso, o processo seletivo pede que o aprovado tenha atenção aos mínimos detalhes durante as atividades de conservação. 

LeiaJá também 

--> Twitter tem estágio no Brasil com bolsas de quase R$ 2 mil

--> Google abre seleção de estágio para todos os cursos

--> MEC reformula estágio de professores

Para simbolizar a Semana da Pátria, o clássico Palácio do Congresso Nacional faz uma homenagem com uma iluminação com fortes luzes nas cores verdes e amarelo, em referência à bandeira do Brasil. Na próxima quinta-feira (7), é celebrado o Dia da Independência do Brasil. 

A cúpula do Senado e o prédio principal da Câmara dos Deputados receberam a cor amarela, enquanto a cúpula da Câmara e o Anexo 1 do Senado receberam luz na cor verde. O Senado Federal fez uma publicação, na sua página do Facebook, falando sobre a “homenagem” com a frase: “Congresso está verde e amarelo para a Semana da Pátria”. A postagem rendeu diversas críticas. “Pátria? Deveria estar de luto, após acabarem com o país”, escreveu um. 

##RECOMENDA##

Outro internauta definiu que era a “semana da pátria triste”. “Esse parlamento é terrível. Ao invés de votarem projetos necessários aos brasileiros, ficam querendo cargos e poder. Vergonhoso”, disparou outro.

Na próxima quinta, no Recife, na Praça do Derby, acontecerá a 23º Grito dos Excluídos, que traz como mote “Por direitos e democracia. A luta é todo dia”. O texto que convida para o evento destaca que o tema aborda “um Brasil em crise, com desemprego, retirada de direitos trabalhista e que, em breve, enfrentará a votação da reforma da Previdência, proposta que ameaça a aposentadoria de milhões de brasileiros”. 

A manifestação passará pelo cruzamento da Avenida Agamenon Magalhães seguindo pelas avenidas Conde da Boa Vista, Guararapes, até a Praça da Independência, no Centro do Recife. 

A foto dedicada a ela por Kennedy, a tapeçaria de Mandela e a insígnia do astronauta Tim Peake estão entre os presentes mais emblemáticos recebidos por Elizabeth II em seus 65 anos de reinado e que poderão ser vistos no Palácio de Buckingham neste verão.

A exposição vai até 1º de outubro na residência londrina da soberana de 91 anos.

##RECOMENDA##

Com seus 200 presentes, tem-se uma visão sem precedentes dos encontros da rainha com as figuras mais importantes da história contemporânea, assim como suas viagens ao redor do mundo.

Desde sua ascensão ao trono em 1952, Elizabeth II, eminente embaixadora de seu país, fez 89 visitas de Estado e recebeu mais de uma centena no Reino Unido.

"A troca de presentes é um dos aspectos mais universais dos encontros da rainha com outros chefes de Estado", diz a vice-curadora da exposição "Royal Gifts" (Presentes Reais), Sally Goodsir.

- 'Assinado: Kennedy' -

Gesto de "boa vontade", símbolo de amizade, de início, ou conclusão, de uma troca diplomática, os presentes são também uma forma de exaltar a cultura de um país, seu artesanato e suas especialidades, explica Goodsir.

"Um dos presentes mais populares é a foto dedicada", continua ela, referindo-se, especificamente, à que John Kennedy ofereceu à rainha durante uma viagem a Londres, em 1961, quando o presidente americano e sua mulher, Jackie, jantaram com Elizabeth II no Palácio de Buckingham.

Exposta na seção "Presentes da América" ​​da exibição, a fotografia - presenteada em uma moldura de prata da joalheria Tiffany - tem uma dedicatória manuscrita de Kennedy. Nela, o presidente expressa sua "grande estima" pela soberana.

Trinta e cinco anos mais tarde, a rainha recebeu outra grande figura do século XX, Nelson Mandela. A ocasião permitiu que o então presidente sul-africano lhe entregasse uma tapeçaria de seda com ilustrações da caça ao maior antílope africano, o alce do Cabo, nas montanhas de Drakensberg (leste da África do Sul), "onde Mandela cresceu", segundo Goodsir.

Ao lado da tapeçaria, um retrato impressionante de Elizabeth II feito com cascas de banana pintadas, presente do atual presidente de Ruanda, Paul Kagame, em 2006, chama a atenção.

- Crocodilos e cangurus -

Sob os majestosos lustres do salão de baile do palácio, onde são exibidos os presentes da Ásia, há uma caixa laqueada, adornada com o desenho de uma garça em prata, presente do imperador japonês Showa pela coroação da rainha em 1953.

"A posterior visita do imperador Showa, na década de 1970, foi a primeira de um imperador japonês a outro país", lembra Goodsir.

Com um toque mais original, a rainha também recebeu um bom número de animais... vivos: um crocodilo da Gâmbia, em 1961; um elefante do Camarões, em 1972; e seis cangurus da Austrália, em 1977. Todos foram parar no zoológico de Londres.

A rainha também ganhou 20 cavalos, sua grande paixão.

Na visita de Elizabeth II à França, em junho de 2014, o então presidente francês, François Hollande, ofereceu-lhe uma porcelana de Sèvres.

Enquanto os líderes estrangeiros cobriram a rainha de presentes, alguns objetos também vieram de seus súditos, de organizações, ou de instituições britânicas, como a bandeira do Reino Unido que o astronauta britânico Tim Peake levou ao espaço em 2016.

A exposição termina com uma homenagem à princesa Diana, por ocasião do 20º aniversário de sua morte, e apresenta uma série de itens pessoais, como gravações, imagens, canetas, entre outros. Lady Di faleceu em um acidente de carro em Paris, em 31 de agosto de 1997.

Em seu pronunciamento, durante a última sessão no plenário da Casa Joaquim Nabuco, nesta quinta-feira (29), o governador Paulo Câmara (PSB) falou sobre a crise  no país e disse que o Brasil precisa agora é de política. “Ao contrário do que se pensa, o que o Brasil precisa agora é de política. A política do debate sério e de argumentos, do respeito às instituições democráticas para que os brasileiros tenham direito ao menos de renovar sua esperança no futuro”, declarou. 

“Hoje vivemos, certamente, a mais grave crise econômica, política, ética e moral da história do país, mas isso não nos deve levar a desistir da política, a desistir do Brasil como disse Eduardo Campos em sua última entrevista como candidato a presidência. Já sobrevivemos a crises das mais diversas origens, com certeza também superaremos a que hoje nos oprime”, explanou. 

##RECOMENDA##

O socialista também falou que é necessário separar os papeis das instituições e que é preciso impedir a criminalização da política e buscar as soluções para a crise no limite da Constituição Federal. “Por maior que seja a crise, fora da legalidade não encontraremos saída. Como representantes do povo, devemos fazer o que for possível para que a crise não se agrave e o que for impossível, como lembrava Arraes, o povo nos ajudará a fazer”, discursou. 

Homenagens

Paulo Câmara falou da homenagem aos ex-governadores Miguel Arraes e Eduardo Campos que dão nome ao novo edifício e plenário da Casa, respectivamente. O gestor disse que esse era “um gesto largo” porque ambos exerceram, segundo ele, “com dedicação” seus mandatos. 

Câmara salientou que Eduardo Campos abraçou os desafios e que realizou uma nova gestão. “Para a educação pública, o Pacto pela Vida e a universalização da saúde. Ações que geraram resultados inestimáveis. Por isso mesmo, meu governo tem como dogma manter a continuidade dessas ações. Isto, sabemos todos nós, é fazer política”. Ainda ressaltou que todos devem manter os pés no chão, mas sem desviar os olhos do futuro. 

Com o plenário repleto de autoridades e políticos pernambucanos, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Guilherme Uchoa, fez a abertura da última sessão que aconteceu no Palácio Joaquim Nabuco, na tarde desta quinta-feira (29). 

Uchoa disse em sua explanação que a inauguração do novo prédio, que tem o nome do ex-governador Miguel Arraes, trará mais condições para o povo de Pernambuco. "Fechamos um ciclo exitoso para a história do nosso estado ao mesmo tempo que começamos outro hoje". 

##RECOMENDA##

O presidente da Alepe lembrou que as novas reuniões, agora, irão acontecer no plenário que tem o nome do ex-governador Eduardo Campos. "Nos despedimos com a sensação de dever cumprido. (...) a sabedoria, a justiça e a jurisprudência continuarão a pautar nosso mandato".  

"Esse [prédio] passará por um processo de restauração e será um espaço de visitação pública onde poderão conhecer a história do palácio e como foram construídas as relações políticas e também sediará sessões especiais", explicou. 

Guilherme Uchoa, sentado ao lado do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), também disse que se sentia "honrado" com a presença de várias personalidades no evento. "Passaram por aqui várias pessoas ilustres e temos que pensar também em outros que passarão. Com tudo isso, meus amigos, gostaria ainda de dizer que procuramos fazer as homenagens mais justas", continuou salientando ao dizer que o nome do auditório da nova Casa se chamará senador Sérgio Guerra.

Ele ainda citou o nome do deputado federal Silvio Costa (PTB). "Seu pai muito nos honrou como deputado estadual", disse falando para o parlamentar Silvio Costa Filho (PRB).  

O deputado Diogo Moraes (PSB), que ocupa o cargo de primeiro-secretário na Alepe, foi o segundo a falar. Enfatizou que era uma honra viver este momento e que uma nova etapa se inicia. Ele afirmou que o nome do novo prédio é uma homenagem justa "por quem tanto fez pelo nosso estado" e que o novo espaço é um dos mais prédios mais modernos que existem no país e falou sobre sua estrutura, que terá acessibilidade.  

Diogo ainda falou que o apoio do governador foi muito importante para terminar a obra. "Essa reunião testemunha um momento histórico na certeza que no novo plenário continuaremos a honrar o povo pernambucano".

TV Assembleia

Na sessão, Guilherme Uchoa disse que a TV Pernambuco vai sair do ar e que, a partir do dia 28 de julho, no canal 28, passará a ser o espaço da TV Assembleia. "TV Pernambuco vai sair do ar no dia 28 de julho e o governador cedeu o espaço onde funcionará a TV Assembleia, que já está no ar", informou.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando