Lúcia Mota, mãe de Beatriz, quer vaga na Alepe

Ela será candidata pelo PSOL. Lucinha, como é conhecida, disse que candidatura foi motivada por entender que a solução do caso da filha, assassinada em 2015, precisa de ajuda política

por Giselly Santos seg, 21/05/2018 - 10:59
Reprodução/Facebook/Dani Portela Lucinha (de amarelo) teve a pré-candidatura lançada nesse domingo Reprodução/Facebook/Dani Portela

Uma das estratégias adotadas pelo PSOL de Pernambuco para as eleições deste ano é a tentativa de montar uma chapa competitiva para disputar vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco e na Câmara dos Deputados. Entre os nomes que buscam assento na Alepe, uma das novidades é a postulação de Lúcia Mota, que ficou conhecida por ser a mãe de Beatriz, uma criança de 7 anos que foi assassinada afacadas em Petrolina, no Sertão, em dezembro de 2015. Até o momento o crime segue sem solução.

Lucinha, como é conhecida, teve a pré-candidatura lançada nesse domingo (20). Durante o ato, ela disse que foi motivada a entrar na política por não se sentir representada e pontuou que defenderá a segurança pública como pauta prioritária.    

“A partir daquele dia [que foi à Delegacia depor sobre a morte de Beatriz] eu entendi que para se resolver o caso de Beatriz e para se resolver todos os casos de violência dentro do Estado Pernambuco, precisa-se de políticos. No início alguns repórteres da região me perguntaram se eu teria intenções políticas e eu deixei isso bem claro: a partir do momento em que eu não me sentisse representada politicamente, eu seria uma opção. A partir de hoje eu direi, eu sou uma opção para Pernambuco”, declarou. 

Na Alepe, Lucinha afirmou que terá mais voz para “pedir justiça por Beatriz e todos aqueles assinados e que são estatísticas” no Estado. 

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