Bolsonaro: “O Brasil precisa de ordem e progresso”
O pré-candidato a presidente falou que vai colocar um general ou um coronel em seus ministérios para que se possa dar “uma segurada” nos desejos primitivos dos políticos
Participando do Único Fórum 2018, nesta segunda-feira (18), em São Paulo, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) jurou que o seu objetivo, caso vença a disputa presidencial, é fazer diferente no comando do país. “O Brasil precisa de ordem e progresso, de um freio de arrumação. Quando eu falo em botar um general ou um coronel num ministério é pelas suas qualificações e não pelo seu posto, mas o posto ajuda a dar uma segurada nos desejos mais primitivos da nossa classe política”, explanou.
Ele contou que muitos militares irão integrar os ministérios, caso se torne presidente. “Ou a gente chega de forma independente ou não chega. Meu ministério terá muitos militares. Governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falou nada”, disparou.
Durante seu discurso, Bolsonaro garantiu que não tem ambição pelo poder. “Entendo que isso seja uma missão de Deus e nós, com essa independência, temos que colocar as pessoas certas nos locais certos sem querer prometer emprego para ninguém aqui. É com o espírito desarmado e sentimento de responsabilidade muito grande e, às vezes, sem entender como cheguei nesse ponto. Talvez a resposta seja muito simples. Talvez simplesmente eu seja diferente dos outros. Eu posso falhar, os outros tenho certeza: já falharam".
O presidenciável chegou a citar Israel para fazer uma comparação. “Olha o que eles não têm e são. Eles não têm nem petróleo. A gente vem aqui no Brasil e olha o que nós temos e o que nós não somos. Onde é que está o erro?”, indagou ressaltando a necessidade de um governo honesto e de um presidente cristão e patriota. “Que pense no seu país de verdade. Afinal de contas nós não podemos ser inquilinos de nós mesmos como temos assistidos vendendo o país para o exterior. Temos que evitar isso aí”.
Bolsonaro ainda falou que, em 2015, aprovou uma emenda para o voto impresso. “Eu sou tão criticado nas mídias sociais por ter aprovado nada ou quase nada, mas isso não vem ao caso, ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão”.