Bolsonaro: “O Brasil precisa de ordem e progresso”

O pré-candidato a presidente falou que vai colocar um general ou um coronel em seus ministérios para que se possa dar “uma segurada” nos desejos primitivos dos políticos

por Taciana Carvalho seg, 18/06/2018 - 16:57
Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo Brenda Alcântara/LeiaJáImagens/Arquivo

Participando do Único Fórum 2018, nesta segunda-feira (18), em São Paulo, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) jurou que o seu objetivo, caso vença a disputa presidencial, é fazer diferente no comando do país. “O Brasil precisa de ordem e progresso, de um freio de arrumação. Quando eu falo em botar um general ou um coronel num ministério é pelas suas qualificações e não pelo seu posto, mas o posto ajuda a dar uma segurada nos desejos mais primitivos da nossa classe política”, explanou.

Ele contou que muitos militares irão integrar os ministérios, caso se torne presidente. “Ou a gente chega de forma independente ou não chega. Meu ministério terá muitos militares. Governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falou nada”, disparou. 

Durante seu discurso, Bolsonaro garantiu que não tem ambição pelo poder. “Entendo que isso seja uma missão de Deus e nós, com essa independência, temos que colocar as pessoas certas nos locais certos sem querer prometer emprego para ninguém aqui. É com o espírito desarmado e sentimento de responsabilidade muito grande e, às vezes, sem entender como cheguei nesse ponto. Talvez a resposta seja muito simples. Talvez simplesmente eu seja diferente dos outros. Eu posso falhar, os outros tenho certeza: já falharam".  

O presidenciável chegou a citar Israel para fazer uma comparação. “Olha o que eles não têm e são. Eles não têm nem petróleo. A gente vem aqui no Brasil e olha o que nós temos e o que nós não somos. Onde é que está o erro?”, indagou ressaltando a necessidade de um governo honesto e de um presidente cristão e patriota. “Que pense no seu país de verdade. Afinal de contas nós não podemos ser inquilinos de nós mesmos como temos assistidos vendendo o país para o exterior. Temos que evitar isso aí”. 

Bolsonaro ainda falou que, em 2015, aprovou uma emenda para o voto impresso. “Eu sou tão criticado nas mídias sociais por ter aprovado nada ou quase nada, mas isso não vem ao caso, ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão”. 

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