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O candidato a governador de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), ressaltou, nessa quinta-feira (18), a importância das tradicionais feiras livres como um polo de geração de emprego, renda e circulação da economia para os municípios e teceu duras críticas às promessas de campanha do candidato do PSB, Danilo Cabral, sobre a criação de “mini-Ceasas”.“Danilo Cabral quer acabar com as feiras livres do interior, uma tradição do nosso estado responsável pelo sustento de milhares de famílias. Essas ‘mini-Ceasas’ vão aumentar os preços dos produtos e prejudicar tanto a quem compra como a quem vende”, disparou Anderson, durante caminhada em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

“Pernambuco precisa de um governo que trabalhe pelo povo e não contra ele, que some esforços e pense em soluções práticas que, de fato, resultem na melhoria de vida das pessoas”, emendou.

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Além de Anderson, os candidatos a vice, Izabel Urquiza (PL), e ao Senado, Gilson Machado (PL), também participaram da agenda de campanha.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desaprovou hoje (12) a prestação de contas do diretório nacional do PSL (atual União Brasil) referente ao exercício financeiro de 2016. Com a decisão, o partido deverá devolver R$ 970 mil aos cofres públicos por irregularidades na aplicação de recursos do Fundo Partidário, dinheiro público destinado à manutenção das legendas. 

Entre as inconsistências encontradas estão uso de recursos do fundo sem documentação comprobatória, pagamento de impostos, recebimentos de recursos de origem não identificada, além da falta de aplicação do percentual mínimo de 5% em programas de participação da mulher na política. 

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Durante o julgamento, a advogada Marilda Silveira, represente da legenda, disse que o partido cumpriu a legislação e que os gastos podem ser comprovados por meio de notas de prestação dos serviços.

Marilda também citou divergências entre o plenário do TSE e a área técnica do tribunal sobre os documentos que devem ser apresentados para comprovação. 

“Se a Corte compreender que o contrato e a nota fiscal descritiva não são suficientes que se esclareça para o futuro quais são os documentos suficientes para cada caso concreto, porque o partido não tem segurança nem no curso da prestação de contas e nem no momento de prestação de contas”, afirmou. 

Na semana passada, o TSE condenou o PROS a devolver R$ 11 milhões ao erário. Segundo o TSE, entre as irregularidades nas contas do partido estão a compra de uma aeronave de R$ 400 mil e máquinas e materiais para a montagem de uma indústria gráfica, no valor de R$ 4 milhões. Foram também apontadas irregularidades com relação a imóveis e despesas de viagem.

Com o fim da janela partidária no dia 1º de abril, ou seja, o período de troca de sigla sem punição do partido, só na câmara federal, mais de 130 deputados trocaram de partido. Grandes nomes da política local e também nacional decidiram mudar de sigla numa tentativa de atrair mais votos nas eleições, que acontecem no dia 2 de outubro desde ano. 

Dentre as pessoas públicas que trocaram de partido, está a deputada federal Marília Arraes, que deixou o PT após seis anos na sigla e se filiou ao Solidariedade para concorrer ao Governo de Pernambuco. 

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Anteriormente do Podemos, a Delegada Patrícia Domingos saiu do partido e se filiou ao PSDB para concorrer a uma cadeira na Assembleia Legislativa de Pernambuco. A deputada estadual Priscila Krause deixou o Democratas para se filiar ao Cidadania, partido que tem o deputado federal Daniel Coelho como líder, e deve apoiar a candidatura da pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB). 

Recentemente, o ex-juiz Sergio Moro, que era filiado ao Podemos, saiu da sigla para fazer parte do União Brasil e concorrer à presidência no dia 31 de março. Após rumores de que a troca Moro seria para disputar uma vaga ao Senado, ele afirmou não ter desistido “de nada”. 

Para concorrer como vice-presidente na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin saiu do PSDB e agora faz parte do PSB. Na tentativa de voltar a ocupar uma cadeira na Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal denunciado na Lava Jato, Eduardo Cunha, trocou o MDB pelo PTB em São Paulo e anunciou a disputa pela cadeira.

--> 16 governadores buscam reeleição

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, que fazia parte do antigo partido do pai, o presidente Jair Bolsonaro (PL), agora, passou a fazer parte do Partido Liberal (atual sigla do pai) ainda no início de fevereiro deste ano, assim como a deputada federal Bis Kicis, que era so PSL e foi para o PL. O secretário especial de Cultura, Mário Frias, também faz parte do PL. Os três pretendem disputar uma vaga na Câmara dos Deputados pelo partido.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, se filiaram ao Republicanos, partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, que integra a base do governo Bolsonaro, e devem disputar as eleições deste ano. Com um dos nomes que defende a bancada conservadora por Pernambuco na Câmara Federal, o deputado federal Pastor Eurico integrava o Patriota e passou a fazer parte do partido de Bolsonaro, o PL

Partido Liberal 

O PL de Bolsonaro se tornou a maior bancada na Câmara dos Deputados após o fim da janela partidária, que encerrou no dia 1º de abril. O PL hoje conta com 73 deputados no momento, mais que o dobro do que a sigla tinha na época da posse, quando contava com 33 deputados.

Grande parte dos novos deputados do PL veio do União Brasil, partido criado com a fusão do PSL e DEM. Antes da janela partidária, o União contava com 81 deputados, mas agora está com 47, atrás do PT (com 56) e PP (50). Outros partidos que cresceram foram o Republicanos, atualmente com 45 deputados, e o PSD, com 43.

Desde o início da legislatura até o momento, 123 deputados trocaram de partido. O número é menor em comparação com a legislatura passada, quando 154 deputados mudaram de sigla no mesmo intervalo de tempo (entre 1º de fevereiro de 2015 e 1º de abril de 2018). 

A deputada estadual de Santa Catarina Ana Caroline Campagnolo (PSL), forte pilar do bolsonarismo no país, destinou R$ 249,8 mil em emenda parlamentar para uma entidade cujo presidente é um amigo e advogado dela. Federação Catarinense de Hipismo, presidida pelo advogado Gastão da Rosa Filho, que a defendeu em processos “sem cobrar”, segundo declaração da parlamentar. A informação foi divulgada pelo Metrópoles. 

No vídeo abaixo, é possível assistir Campagnolo esclarecendo o seu processo de investimento enquanto deputada, onde diz que só “entrega” emenda a amigos e pessoas com ideais parecidos com os seus. O momento é de uma entrevista ao programa Pânico, da Jovem Pan, onde a legisladora também fala do investimento em hipismo. Confira: 

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De acordo com a reportagem, o montante foi repassado em dezembro do ano passado para a FHC. Gastão, que é um advogado famoso em Santa Catarina, ficou nacionalmente conhecido em 2020 após humilhar a blogueira Mari Ferrer durante uma audiência virtual, onde eram apuradas as acusações de estupro de vulnerável contra o empresário André Aranha e o clube Cafe de La Musique. 

O amigo de Campagnolo já defendeu a deputada estadual em uma ação que moveu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a ex-orientadora de mestrado dela, a historiadora e professora Marlene de Fáveri, que acusa a parlamentar de crime contra a honra devido a uma postagem envolvendo a Escola Sem Partido e a chamada “ideologia de gênero”. Campagnolo é evangélica, conservadora e idealizadora de um clube “antifeminista” com mais de 70 mil seguidores no Instagram. 

 

A criação do partido União Brasil foi aprovada nesta terça-feira (8), por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com relatoria de Edson Fachin. A nova sigla, que terá o número de urna 44, é uma fusão entre DEM e PSL. A legenda se configura como a maior bancada do Congresso Nacional, com 81 deputados e sete senadores.

A junção dos dois partidos que receberam juntos, em 2021, R$ 147,5 milhões do fundo partidário, mais do que qualquer outro partido, significa que a União Brasil vai receber o maior valor do fundo. O dinheiro do fundo que será distribuído em junho prevê R$ 4,9 bilhões aos 33 partidos ativos no País. 

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O presidente nacional do DEM, ACM Neto, anunciou a oficialização do partido pela Justiça Federal nas redes sociais. Na publicação, ele afirma que o Brasil está “muito dividido”.  “Temos consciência do nosso papel e, com certeza, vamos corresponder às expectativas dos brasileiros que desejam uma política mais séria, eficiente e que seja capaz de fazer a diferença na vida das pessoas”, publicou. 

Por sua vez, o Twitter da sigla compartilhou um vídeo do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar. Ele parabeniza os membros do “partido que nasceu de uma conciliação”.

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O partido nasceu de um acordo fechado no final de setembro, e é cotado para apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). No entanto, parte das lideranças defende uma aproximação com o ex-ministro e pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos).

Com a abertura da janela partidária, para a troca de partido dos parlamentares sem punição, a sigla deve ser reduzida. Conduzida pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), que já confirmou sua filiação ao PL, a ala bolsonarista do PSL deve deixar a sigla, assim como fez o presidente no final de 2019. 

Atualmente, o PSL, chefiado pelo deputado Luciano Bivar (PE),  tem a maior bancada na Câmara com 55 deputados, mas o grupo é rachado desde o rompimento do presidente da República. 

Ainda assim, a fusão das duas siglas deve criar uma das maiores forças políticas do Congresso a partir deste ano. Para fazer frente a ela, outras legendas têm articulado a formação das federações partidárias, criadas por lei no ano passado e que devem valer pela primeira vez nas eleições de 2022.

Pela federação, os partidos aliados somarão forças em outubro, mas terão que permanecer unidos por pelo menos os próximos quatro anos. Na prática, as legendas unidas funcionam no Congresso como um só bloco. A articulação mais avançada, que reúne o PT e mais três partidos, pode resultar em uma bancada de cem parlamentares. 

Aprovação

Tendo como relator no processo o ministro Edson Fachin, que votou favorável à integração partidária, ele afirmou ter checado o cumprimento de todos os requisitos necessários para que a fusão fosse aprovada. 

Como aspectos contemplados para a aprovação da nova sigla, o ministro mencionou, por exemplo, a ata da convenção nacional conjunta, realizada em 6 de outubro de 2021, quando os órgãos nacionais de deliberação do DEM e do PSL aprovaram a fusão das siglas. 

O projeto do partido e o estatuto aprovado em convenção, também em outubro do ano passado, foi levado em consideração por Fachin para a aprovação. O Ministério Público Eleitoral também deu parecer favorável à junção. 

O Metrô de São Paulo repudiou, em nota assinada pelo diretor-presidente da Companhia, Silvani Pereira, um vídeo publicado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) nas redes sociais com declarações misóginas sobre a contratação de mulheres pela empresa responsável por uma obra na Linha-6 Laranja. O Metrô ressaltou a importância da presença das mulheres em diversas áreas e pediu respeito “a todas aquelas que dedicam sua vida à infraestrutura urbana”.  

As declarações do deputado federal foram feitas após um acidente em uma obra em São Paulo, que provocou a abertura de uma cratera na Marginal Tietê, na Zona Norte da capital. Na sexta-feira (4), ele postou um vídeo no Twitter ridicularizando a fala de mulheres que trabalham na empresa Acciona, que integra a concessionária que faz obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, falando sobre a obra. No vídeo, a analista de direitos humanos, Vilma Dias, afirma procurar “sempre contratar mulheres”. O político questiona se “homem é pior engenheiro” e critica a fala da analista.  

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"'Procuro sempre contratar mulheres', mas por qual motivo? Homem é pior engenheiro? Quando a meritocracia dá espaço para uma ideologia sem comprovação científica o resultado não costuma ser o melhor Escolha sempre o melhor profissional, independente da sua cor, sexo, etnia e etc", disse no Twitter.

Em nota de repúdio ao filho do presidente Bolsonaro, a empresa considerou o vídeo “misógino” e “desrespeitoso”. “A Acciona, como uma empresa que tem respeito à diversidade como um dos pilares de sua política ESG, lamenta profundamente o teor dessa videomensagem que circula em redes sociais. A empresa considera o conteúdo misógino e extremamente desrespeitoso com nossas colaboradoras”, disse.  

“A Acciona tem programas especiais de estímulo à contratação de mulheres, inclusive na área de construção, e se orgulha dos seus profissionais. A empresa estuda as medidas judiciais cabíveis ao caso”, complementou a empresa, em defesa dos seus valores.  

Por sua vez, o Instituto de Engenharia também divulgou uma nota de repúdio ao vídeo, “que desmoraliza colaboradoras de empresa que atua nas obras da Linha-6 Laranja do Metrô”, e classificou como um “desserviço à sociedade”. “É inadmissível que esse tipo de mensagem seja compartilhada por qualquer pessoa. É um desserviço à sociedade, à evolução e um verdadeiro DESRESPEITO e DISCRIMINAÇÃO às profissionais envolvidas, quer engenheiras ou não. O Instituto Engenharia, por meio de seu Comitê para Valorização das Mulheres na Engenharia e Tecnologia, pede por respeito. Esse é o ingrediente essencial na construção de um futuro melhor em qualquer esfera da sociedade”, pontuou.  

Desabamento  

Na última terça-feira (1º), uma cratera se abriu na Marginal Tietê depois do asfalto ter cedido ao lado da obra do Metrô da Linha 6-Laranja, na Marginal Tietê, Zona Norte de São Paulo.  

Não houve feridos no desabamento, mas dois funcionários que tiveram contato com a água que jorrou do acidente foram socorridos pelos bombeiros.  

O secretário de Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli, informou que o vazamento de uma galeria de esgoto causou o acidente. De acordo com Galli, o solo não suportou o peso da galeria, que passava três metros acima da máquina conhecida como “tatuzão”, e acabou se rompendo.  

 

A habilidade de aquecer os bastidores da Política conferiu a Luciano Bivar o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados. Contudo, o parlamentar passou 2021 afastado dos holofotes e nem chegou a se pronunciar oficialmente no plenário. Após eleger Jair Bolsonaro, seu nome agora surge como a possível escolha para compor a chapa de Sergio Moro (Podemos), condição que pode explicar sua ausência.

Presidente do PSL, reduto do bolsonarismo no Congresso, inclusive do deputado Eduardo Bolsonaro, Bivar teve que se readequar para 2022 após o racha exposto pela saída do presidente.

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Em tratativas com o presidente do DEM, ACM Neto, a dupla visualizou a soma do fundo eleitoral com a fusão das siglas, que resultaria na maior bancada da Câmara. A união indicava um fortalecimento dos dois lados. O PSL com mais deputados na Câmara e o DEM com o presidente do Senado.

Ausência no lançamento do União Brasil

Em outubro do ano passado, um evento no Recife - praça eleitoral de Bivar - confirmou a junção e originou o União Brasil. Lideradas por ACM Neto, figuras do DEM espalhadas pelos estados participaram do encontro que lançou Miguel Coelho como pré-candidato ao Governo de Pernambuco. Porém, Bivar - o agora presidente do novo partido - não apareceu e se fez representado pelo vice Antonio de Rueda.

Debandada do novo partido

Em pouco tempo, o União já apresentou diferenças internas, como de costume quando se comanda um grande grupo. Bivar é criticado pela ala do DEM de liberar o dinheiro para as campanhas para os remanescentes do PSL e desassistir os Democratas. A aproximação dele com o postulante à Presidência, Sergio Moro, também não é uma unanimidade no novo partido. 

A insatisfação também se apresenta na ala do PSL mais próxima a Bolsonaro. Nesse cenário, algumas saídas são esperadas até abril, seja para seguir o presidente no PL ou para se distanciar das figuras do PSL que optem em permanecer no União.

Participação na Câmara 

Em Brasília, uma atuação tímida. Com apenas dois projetos de lei assinados, um deles retirado pelo próprio deputado, em um total de 13 propostas, sendo coautor na maioria, Bivar tem 86 presenças e 46 ausências. Dessas, cinco não foram justificadas. 

O deputado integrou três frentes parlamentares. Uma que estreitava a relação com a Bolívia, outra referente a transplantes e uma frente mista em defesa das cidades históricas como patrimônio cultural.

Em suas oito emendas aprovadas pelo Orçamento da União, a mais alta foi de R$ 5 milhões, que foi repassada para o prefeito de São Caetano, no Agreste de Pernambuco, integrante do PSL.

Bivar também destinou verbas para a atenção primária e assistência hospitalar no Estado como um reforço contra a pandemia, projetos de inclusão digital, modernização de hospitais das Forças Armadas no Recife e para fiscalização da navegação no Brasil.


Foco nas urnas

O LeiaJá entrou em contato com a comunicação de Luciano Bivar para fazer questionamentos ao deputado. A asssessoria de impresa adiantou que não há relação com problemas de saúde. 

Sem resposta oficial de Brasília, a justificativa extraoficial foi de que ele esteja ocupado com as articulações para estruturar as campanhas do União nas eleições.

A reportagem também solicitou uma entrevista com Bivar para confirmar o interesse em lançar a chapa com Moro, mas não obteve retorno.

O deputado estadual do Rio de Janeiro Filippe Poubel (PSL) pediu a prisão da cantora Anitta depois do público gritar contra o presidente Bolsonaro em show que aconteceu no último domingo (23). Na ocasião, a cantora disse ao público que "a voz do povo é a voz de Deus".

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O deputado estadual fez uma publicação nas suas redes sociais com o vídeo da ocasião pedindo a prisão da cantora por calúnia, injúria e difamação. Ele ainda exaltou, no Instagram, do artigo 138 ao 145 do Código Penal. "Assim, segundo o inciso I do mencionado artigo, a pena será aumentada de um terço se tais crimes forem cometidos contra o Presidente da República; cabendo ao Presidente acionar o Judiciário". 

O pedido de Poubel foi feito na segunda-feira (25), um dia após o ocorrido. A cantora, por sua vez, não se pronunciou sobre o caso até a publicação desta matéria.

Por Alice Albuquerque

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) pode estar migrando para o PRTB, partido do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em breve. De acordo com o Estadão, a parlamentar deverá se reunir com a legenda na próxima segunda-feira (10) para acertar a filiação e qual percurso sua possível candidatura ao Senado irá seguir. 

Além de sua participação no pleito, o objetivo da reunião é também consolidar apoio do partido à pré-candidatura do ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas ao governo paulista. Paschoal também é cotada para vice do ministro.  

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"Eles (o PRTB) já me garantiram a legenda e defendem valores próximos aos meus. Eu só estou querendo garantir autonomia para montar as chapas estadual e federal", disse a deputada à reportagem. 

Estratégias

Janaina tenta se reaproximar do governo Bolsonaro e garantir espaço entre seus aliados este ano. Contrariamente ao seu posicionamento primário, Paschoal já voltou a defender a agenda antivacina e antipetista. Ela acredita em chances concretas de uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por isso, busca atrair pessoas que "defendem a vida, a infância e a autonomia individual". 

A conservadora também diz que se reaproximou de Tarcísio, candidato de Bolsonaro, após constatar sua viabilidade eleitoral em suas "pesquisas". 

Entretanto, a conversa não teria ocorrido em torno da formação de uma chapa conjunta com Freitas. "Serei candidata ao Senado, isso está definido", afirma ela. "Só queria conhecê-lo e me encantei por ele".

 

O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), protagonizou mais um embate entre ex-aliados no Twitter. Desta vez, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) atacou o deputado federal Julian Lemos (PSL-PB), que não deixou barato e rebateu o comentário acirrando ainda mais o embate. Os dois usaram expressões como “fofoqueiro”, “chifrudo”, “doente”, “corno” e “ladrões”.

A discussão entre eles aconteceu por conta da visita do ex-juiz Sérgio Moro a Paraíba, Estado de Julian. O deputado deixou a base de Jair Bolsonaro para apoiar a participação de Moro na disputa eleitoral deste ano. 

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A troca de ofensas começou após Carlos publicar no microblog: "O maior fofoqueiro do Brasil foi encontrar o seu chifrudo na Paraíba com dinheiro do fundo eleitoral? Par perfeito que explica a falta de testosterona e vergonha na cara do grupinho!"

Mesmo sem citar o deputado, Julian compartilhou o post e rebateu as ofensas e citou ainda o deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) - que é aliado de Bolsonaro.

"O [emoji de cachorro] presidencial falando sobre testosterona Logo tu ? Não sei aqui quem tem chifre, mas no RJ, eu sei quem tem e quem botou, em você foi @carlosjordy lembra ? Essa é sua raiva dele, e o outro é teu pai, da primeira, da segunda... A Câmara Municipal e Assembleia que o diga", escreveu Julian.

Veja as publicações:

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A chegada do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL) deve influenciar um desfalque na legenda em 2022, durante a última janela partidária do ano antes das eleições. A sigla já tem como confirmada a saída do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, que solicitou a deixa ao Tribunal Superior Eleitoral por justa causa e teve pedido aceito pelo ministro Luís Roberto Barroso, que considerou a permanência do parlamentar "insustentável", com "constrangimentos de natureza política para ambas as partes". De acordo com O Globo, devem acontecer, ao menos, 40 partidas.

Uma outra baixa foi o vereador Thammy Miranda, que anunciou sua desfiliação do PL após o presidente Jair Bolsonaro ingressar no partido. Em um vídeo postado nas redes sociais, o primeiro homem trans eleito para a Câmara Municipal paulista disse que já sofreu ataques pessoais do clã presidencial e que uma incompatibilidade generalizada de perspectivas tornou sua permanência inviável. As próximas trocas devem seguir o mesmo padrão de desacordo com a agenda bolsonarista.

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O número poderá ser maior, considerando legendas sem ligação direta com o passado recente ou a atual filiação do presidente. O PL, atualmente com 43 deputados, é a maior bancada do Centrão, e a terceira maior da Câmara. A expectativa é que o partido receba em torno de 20 deputados bolsonaristas do PSL.

Os deputados Junior Mano (PL-CE), Fabio Abreu (PL-PI), Marina Santos (PL-PI), Sergio Toledo (PL-AL), Cristiano Vale (PL-PA), Edio Lopes (PL-RR) e Fernando Rodolfo (PL-PE) são alguns dos parlamentares que avaliam trocar de sigla.

Janela partidária

Em anos eleitorais, ocorre a chamada “janela partidária”, um prazo de 30 dias para que parlamentares possam mudar de partido sem perder o mandato. Esse período acontece seis meses antes do pleito. Em 2022, a janela ocorre entre 3 de março e 1º de abril. A regra foi regulamentada pela Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015) e se consolidou como uma saída para a troca de legenda, após a decisão TSE segundo a qual o mandato pertence ao partido, e não ao candidato eleito.

Fora do período da janela partidária, existem algumas situações que permitem a mudança de partido com base na saída por justa causa. São elas: criação de uma sigla; fim ou fusão do partido; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal. Portanto, mudanças de legenda que não se enquadrem nesses motivos podem levar à perda do mandato.

Mais recentemente, em 2018, o TSE decidiu que só pode usufruir da janela partidária a pessoa eleita que esteja no término do mandato vigente.

A deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP) usou as redes sociais nesta terça-feira (21) para chamar a atenção da “pouca direita brasileira”. Para a advogada e figura importante no Impeachment de Dilma Roussef, seus aliados estão fazendo o trabalho para a esquerda ao não se reunir para “ganhar a guerra”.

“A esquerda está fazendo uma frente ampla e não é só para levar a Presidência da República. Sinal de inteligência. Enquanto isso, a pouca direita que há está se digladiando, se desmerecendo... em outras palavras, fazendo o trabalho para a esquerda. Sinal de burrice”, disparou Paschoal.

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Já prevendo que seria atacada por bolsonaristas e lavajatistas, seus principais eleitores, a deputada fez questão de ressaltar que o elogio à esquerda não significa aproximação.

“Não, eu não estou flertando com a esquerda. Mas o primeiro passo para ganhar uma guerra é reconhecer as capacidades do adversário. O País está em uma situação muito delicada”, finalizou.

O deputado estadual Gil Diniz (sem partido) tentou arrancar o celular da mão do colega Arthur do Val, o Mamãe Falei (Patriota), no momento em que este filmava manifestantes antivacina e partidários do presidente Jair Bolsonaro (PL) em um protesto na Assembleia Legislativa de São Paulo. O público estava lá para apoiar o projeto de lei da deputada Janaína Paschoal (PSL) que proíbe a exigência do cartão de vacinação contra a Covid-19 para acessar locais públicos ou privados no estado. A proposta tem diversos autores, incluindo Diniz. 

O episódio aconteceu nas dependências da Alesp, na noite dessa quinta-feira (16), e foi registrado pelo parlamentar agredido, bem como por outros deputados e pelos manifestantes. Diniz se aproxima, alegando que Mamãe Falei estaria fazendo “chacota” dos protestantes, e tenta derrubar o celular com empurrões e tapas.  

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A briga foi repleta de palavras de baixo calão, reforçadas pelo público, que também fez gestos ofensivos contra o integrante do MBL. No início da sua filmagem, Arthur do Val diz que sente “orgulho” de ser odiado pela ala negacionista. Em seguida, Gil cerca o colega e o questiona. "Não zoa não. Por que você tá zoando?", pergunta. 

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"Fiz mesmo e farei quantas vezes forem necessárias", afirmou Diniz em vídeo após a confusão no plenário. "Um palhaço como esse não merecia estar no parlamento, fazendo chacota". No vídeo, ele chama Arthur do Val de vagabundo e diz que o colega precisa ser "aposentado" na próxima eleição. Nas redes sociais, Gil Diniz afirmou que irá denunciar Mamãe Falei ao Conselho de Ética. 

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Sócio de uma offshore nas Ilhas Britânicas, o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), conhecido como herdeiro da família real portuguesa, omitiu R$ 7,68 milhões ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A revelação veio no bojo de documentos do caso Pandora Papers, no qual foi exposto que ministro da Economia, Paulo Guedes, também investe em paraíso fiscal para fugir de impostos. 

Em 2018, o tataraneto de Dom Pedro II informou que tinha apenas R$ 58 mil na empresa Sabiá Ventures Limited. Contudo, a companhia move cerca de US$ 1,37 milhão, convertido em R$ 7,74 milhões, cerca de 133 vezes a mais que o declarado.

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"Toda movimentação da Sabiá é declarada ao Bacen anualmente, com extratos detalhados. Se há alguma discrepância entre burocracias, o erro não é meu. O que conta é a declaração de bens no exterior ao qual tributariamente sou responsável integralmente", defendeu-se ao Poder 360.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, na última terça-feira (30), em caráter terminativo, o Projeto de Lei do Senado (PLS), cuja autoria é do parlamentar Randolfe Rodrigues (Rede). A proposição proíbe a venda e distribuição gratuita de refrigerantes em escolas da Educação Básica.

Além disso, o PLS também aponta a obrigatoriedade da impressão de alerta nos rótulos dessas bebidas com informações sobre os malefícios à saúde por meio do consumo abusivo do produto. De acordo com o texto do senador Randolfe Rodrigues, o descumprimento da rotulação na bebida "implica infração sanitária , nos termos da Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, e demais disposições aplicáveis".

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Na justificativa do projeto, o autor pontua os males do consumo abusivo do produto e reforça que a maioria da população desconhece os riscos "ao passo que, em muitos casos, campanhas publicitárias – muitas vezes direcionadas à população infantil – estimulam o consumo desses produtos associando-os a estilo de vida saudável e afortunado", elenca o texto.

Sob relatoria da senadora Zenaide Maia, o PLS 9/2017 segue para análise da Câmara dos Deputados, caso não haja pedido de votação em Plenário.

O apresentador José Luiz Datena decidiu sair do PSL, ao qual se filiou em julho deste ano para concorrer à Presidência, e deve oficializar a sua ida para o PSD nos próximos dias para concorrer ao Senado, em São Paulo.

Datena chegou a afirmar que não aceitaria disputar outra vaga se não a de presidente da República. No entanto, parece que ele mudou de ideia e aceitou o convite do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para se lançar em São Paulo como candidato ao Senado Federal. 

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A pré-candidatura do apresentador para a Presidência pelo PSD não deve se materializar porque o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, chegou no partido para fortalecer a legenda e se tornar um dos nomes da "terceira via". O trabalho de Pacheco no Senado é visto como bom nos bastidores da política e pode ser um grande impulsionador na sua campanha no próximo ano. 

O deputado estadual do Paraná Fernando Destito Francischini (PSL-PR), teve seu mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por propagar fake news sobre possíveis fraudes nas urnas eletrônicas e no sistema eletrônico de votação nas eleições de 2018. Ele falou durante uma live feita à época, que as irregularidades visavam impedir a eleição do agora presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Após julgamento no TSE, a maioria dos ministros votou pela cassação e inelegibilidade do parlamentar.

O ministro Luís Felipe Salomão, corregedor da Justiça Eleitoral, avaliou que a conduta do deputado atentou contra o sistema eleitoral brasleiro e levaram ao erro "milhões de eleitores". Votaram com ele os ministros Mauro Campbell Marques, Sérgio Banhos, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso. Apenas o ministro Carlos Horbach discordou da cassação.

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Fernando Destito Francischini foi investigado por uso indevido dos meios de comunicação e por abuso de autoridade pela realização de uma live, durante o primeiro turno das Eleições Gerais de 2018, na qual afirmou, sem provas, que as urnas eletrônicas estavam fraudadas para impedir a eleição de Jair Bolsonaro à presidência da República. “Agora é real, eu estou com toda a documentação da Justiça Eleitoral. Em primeira mão, urnas ou são adulteradas ou fraudadas, a gente tá [sic] trazendo essa denúncia gravíssima antes do final da votação", disse na ocasião.

Francischini  já havia sido absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná que alegou não haver prova de que a live teria tido o alcance necessário para influenciar o resultado do pleito, mas o Ministério Público Eleitoral recorreu ao TSE pedindo a cassação do deputado por abuso de poder de autoridade e uso indevido de meio de comunicação. Esta é a primeira condenação por fake news na Corte eleitoral.

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Após a sentença, Francischini publicou um vídeo em seu perfil no Facebook alegando estar “lutando pelas liberdades individuais”. A postagem afirma que o deputado foi procurado, no dia da votação, em 2018, “por dez eleitores que relatavam fraudes nas urnas eletrônicas” e que apenas “reproduziu as denúncias”. Em um vídeo, ele diz: “Dia triste. Eu lamento demais essa decisão que afeta os mandatos conquistados pela vontade do eleitor. Nós vamos recorrer e reverter essa decisão no STF”. 

 

O apresentador José Luiz Datena (PSL) afirmou nesta quinta-feira (15), que tem certeza que será o próximo presidente da República. Em entrevista à revista Veja, o apresentador revelou que a sua credibilidade o ajuda para disputar a presidência em 2022. 

Antes aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Datena revela que se decepcionou, "como todo cidadão que votou nele, mas não esperava muito, sinceramente". Além disso, o apresentador salienta que o ex-presidente Lula (PT) e a esquerda foram os responsáveis pela eleição de Bolsonaro.

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"Bolsonaro não foi eleito pelos méritos dele. Quem o elegeu foi a péssima condução dos regimes de esquerda. A incompetência da esquerda elegeu Bolsonaro e a incompetência do governo Bolsonaro está agora trazendo Lula de volta", afirma.

José Luiz Datena se apresenta como pré-candidato pelo PSL, que vai se fundir ao DEM e criar o União Brasil. Com essa fusão, nomes como do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estão no páreo para tentar ser o nome oficial do "novo" partido para disputar o comando do Brasil.

O apresentador afirma que aceita disputar as prévias, mas se perder não vai querer ficar e ser candidato ao governo de São Paulo ou ao Senado. "Tenho convites de outros partidos. Gilberto Kassab (PSD) já me convidou para ser candidato e tive uma conversa com Ciro Gomes (PDT), que me ofereceu a possibilidade de ser candidato a vice dele ou governador. Então, dessa fusão, eu só saio candidato a presidente", acentua em entrevista à revista.

O União Brasil, partido que vai sair da fusão PSL-DEM, iniciou uma ofensiva para ter o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro como candidato em 2022. Um dos interlocutores da nova sigla com o ex-juiz da Lava Jato é o vice-presidente do PSL, deputado Júnior Bozzella (SP). "Excelente nome. Não podemos descartar nenhuma possibilidade. Estamos conversando", afirmou o parlamentar ao Estadão. Moro também mantém conversas com o Podemos.

De acordo com o deputado do PSL, uma definição sobre a filiação de Moro deve ocorrer em novembro. "Acredito que no mês que vem, quando ele voltar dos Estados Unidos. Dentro do nosso partido ele terá muitos apoios", disse Bozzella, que integra a comissão organizadora da fusão DEM-PSL. A união dos dois partidos foi aprovada anteontem pelos diretórios das legendas e, agora, depende de aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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A nova sigla pretende ter candidatura própria a presidente da República. Atualmente, já são três pré-candidatos: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL). Pacheco também negocia uma filiação ao PSD do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.

Moro tem conversado com Mandetta, de quem foi colega quando eram ministros do governo de Jair Bolsonaro. Hoje, os dois estão rompidos com o ex-chefe. O ex-ministro da Saúde elogiou a atuação de Moro no combate à corrupção. "Ele tem uma visão de combate à corrupção, uma parte da vida dele totalmente dedicada a esse tema, tem muita gente que o apoia e que quer uma clareza", afirmou Mandetta.

O político do DEM também declarou que Moro pode ser uma alternativa à polarização entre Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Temos aí esses dois polos extremos, e nesse tema (combate à corrupção), que é muito importante para ele, claramente não avançaram (Lula e Bolsonaro), muito pelo contrário, foi só retrocesso. É pertinente a discussão dele", disse o ex-titular da Saúde.

No entanto, Mandetta ressalta que ainda não há clareza se Moro pretende se filiar a algum partido e disputar a Presidência. Os dois e o governador de São Paulo, João Doria, que tenta ser candidato ao Planalto pelo PSDB, estiveram juntos na semana passada para conversar sobre o cenário eleitoral.

"A candidatura você faz alargando o maior número possível de caminhos. Vamos ver se ele vai decidir entrar na vida pública através de conversa eleitoral, isso é uma decisão pessoal dele", afirmou Mandetta. "Na hora certa a gente vai fazer isso (discutir 2022), hoje a gente ainda está administrando esse processo de fusão."

Comando

O União Brasil, caso seja aprovado pela Justiça Eleitoral, terá a maior bancada da Câmara, com 82 deputados, além de quatro governadores, oito senadores e as maiores fatias dos fundos eleitoral e Partidário. A legenda será comandada pelo atual presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), e a secretaria-geral ficará com ACM Neto, que hoje comanda o DEM. A tesouraria do novo partido ficará com Maria Emília Rueda, irmã de Antonio Rueda, hoje vice-presidente do PSL e futuro vice-presidente do União Brasil.

Bivar não descartou apoiar um candidato a presidente de outra legenda. "O que nós vamos discutir no momento oportuno é se vamos ter uma candidatura própria do partido ou uma candidatura de um partido que se aglutine a nós." A expectativa dos articuladores da fusão é de que a Justiça Eleitoral dê o aval até fevereiro, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

De saída do PSL, a deputada federal Joice Hasselmann se filiará ao PSDB na tarde desta quinta-feira (7). O evento de boas-vindas da parlamentar está marcado para começar às 13h30, em São Paulo (SP), e terá a presença do também tucano João Doria, governador do Estado.

A deputada tem se posicionado de maneira cada vez mais frequente contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seu ex-aliado. Em entrevista ao UOL no mês passado, Hasselmann chegou a dizer que o chefe do Executivo “saiu do partido [PSL], mas o partido não saiu do Bolsonaro]”, já sinalizando o desgaste com a legenda.

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Ao que tudo indica, os embates com o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), também pesaram na decisão da parlamentar. Em junho deste ano, após Eduardo anunciar estar com coronavírus, Joice postou nas redes sociais uma mensagem em referência a insultos feitos pelo deputado quando ela esteve na mesma situação, em junho de 2020.

"Eduardo Bolsonaro está com Covid. Quando peguei a doença ano passado, Eduardo fez um tuíte asqueroso me comparando a um porco. Eu jamais o compararia a nenhum animal, pois nenhum ser é tão abjeto quanto ele. Desejo pronta recuperação e que viva muito para pagar pelos seus crimes", postou ela, no Twitter. No ano passado, depois da divulgação do diagnóstico positivo de Joice, Eduardo Bolsonaro escreveu que “não sabia que coronavírus dava em porco também”.

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