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A boate em Múrcia, na qual um incêndio matou 13 pessoas no domingo (1º), tinha ordem de fechamento há um ano, informaram nesta segunda-feira (2) as autoridades da cidade do sudeste da Espanha.

Em janeiro de 2022 foi determinada a interrupção das atividades e em outubro foi emitida "uma ordem de execução de fechamento" do local, informou Antonio Navarro, secretário de Planejamento de Múrcia.

A medida foi decretada porque a empresa que administrava o local tinha licença apenas para uma boate, Teatre, mas fez obras para dividir o espaço e abrir outra casa noturna, a Fonda Milagros, onde aconteceu o incêndio letal, afirmou o secretário em uma entrevista coletiva.

As autoridades foram questionadas sobre o motivo pelo qual o local não havia sido fechado, já que a boate era muito conhecida na cidade e divulga suas atividades nas redes sociais.

"Estamos falando de uma tragédia sem precedentes e insisto que vamos agir com contundência para apurar todas as responsabilidades sobre o ocorrido até as últimas consequências, custe o que custar", disse Navarro.

As autoridades começaram a investigar as circunstâncias que provocaram o grande incêndio na boate Fonda Milagros às 6H00 de domingo e que provocou 13 mortes.

Entre as vítimas estavam pessoas de nacionalidade colombiana, nicaraguense, equatoriana e espanhola. Cinco pessoas que eram consideradas desaparecidas foram localizadas, informou o presidente regional de Múrcia, Fernando López Miras.

O incêndio, que também atingiu duas boates anexas, Teatre e Golden, teria começado no segundo andar do edifício, segundo López Miras.

A investigação começou com atraso nesta segunda-feira devido às temperaturas elevadas dos escombros e ao risco de desabamento da boate.

Uma jovem que frequentava a boate declarou ao jornal El País que a área reservada no segundo andar da Fonda Milagros, provável epicentro do incêndio onde acontecia uma festa de aniversário, era como "um labirinto". Ela disse que só era possível entrar ou sair da área por uma única escada.

Três dos 13 mortos foram identificados por suas impressões digitais e os demais precisarão de exames de DNA para completar o processo, segundo as autoridades.

O governo regional de Múrcia decretou três dias de luto e a prefeitura convocou um minuto de silêncio para 12H00 (7H00 de Brasília).

"Estamos comovidos e muito confortados com as demonstrações de carinho que recebemos de todo o mundo", disse o prefeito de Múrcia, José Ballesta.

No domingo, o rei Felipe VI expressou "dor e consternação" com a tragédia em Múrcia.

Desmentido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a suposta condenação que o obrigava a se retratar à campanha do ex-presidente Lula (PT), o cantor gospel André Valadão publicou um documento da Justiça Eleitoral para insistir na tese de censura. O próprio Instagram classificou o vídeo como conteúdo falso e restringiu seu acesso. 

A repercussão motivou uma explicação do TSE que, por meio da ferramenta de combate às fake news nas eleições "Fato ou Boato", afirmou que o cantor simulou a leitura de um documento falso com a ordem direta para desmentir as acusações atribuídas ao petista. 

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Na verdade, Alexandre de Moraes não assinou a ordem e a Justiça esclareceu que apenas citou Valadão para responder ao processo ajuizado pela campanha de Lula, que cobra direito de resposta pela desinformação propagada aos seguidores do religioso. 

O TSE concluiu que André Valadão mentiu ao dizer que foi obrigado a esclarecer sobre as falas contra Lula. Nesse sentido, ele apenas foi informado que era processado pela Coligação Brasil da Esperança para que pudesse se defender dentro do prazo. Inclusive, os advogados do cantor ainda não se manifestaram no processo. 

Os brasileiras e brasileiros vão às urnas para escolher os chefes do Poder Executivo federal e estadual, e os membros das assembleias estaduais, da Câmara Legislativa do Distrito Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Saber a ordem em que os votos são registrados na urna eletrônica é muito importante para evitar confusões ou até mesmo a anulação do voto.

Segundo o artigo 119 da Resolução TSE nº 23.669/2021, que dispõe sobre os atos gerais das Eleições 2022, a votação deve obedecer a seguinte ordem:

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- deputado federal;

- deputado estadual ou deputado distrital;

- senador;

- governador;

- presidente da República.

Essa ordem não pode ser alterada. Isso significa que, para chegar a vez de votar para presidente da República, por exemplo, é necessário ter votado – seja num candidato, seja em branco ou nulo – em todos os cargos anteriores. É importante destacar votar nulo ou em branco para outros cargos não anula o voto dado a um único candidato específico.

A eleitora ou o eleitor deve ler com atenção na tela da urna eletrônica o cargo que está sendo indicado para votação. Isso porque, se um número errado for digitado – por exemplo, o número de um deputado estadual no campo destinado para deputado federal –, a urna entenderá que a pessoa deseja anular o voto. Portanto, a sugestão é levar uma lista com os números dos candidatos escolhidos escrita na ordem em que eles aparecerão, a chamada “cola eleitoral”.

Para estar bem treinado na hora de votar, o TSE preparou um simulador de votação, que pode ser acessado no Portal do Tribunal na internet e utilizado quantas vezes quiser.

A ferramenta serve apenas para educar o eleitor e não tem nenhuma capacidade de registrar votos.

*Do site do TSE

O presidente Jair Bolsonaro criou a Ordem do Mérito da Controladoria-Geral da União, condecoração que "poderá ser concedida a pessoas naturais ou jurídicas, civis ou militares, nacionais ou estrangeiras, que tenham prestado notáveis serviços à Controladoria-Geral da União ou aos órgãos que a integram, em âmbito nacional ou internacional".

O decreto que institui a comenda está publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (24). O documento estabelece que a Ordem do Mérito da CGU é composta pelos graus Grã-Cruz, Grande-Oficial e Comendador.

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"O Presidente da República é o Grão-Mestre e o Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União é o Chanceler da Ordem do Mérito da Controladoria-Geral da União", cita o ato, também assinado pelo ministro da CGU, Wagner Rosário.

De acordo com a norma, caberá ao ministro da CGU editar os atos complementares necessários à implementação do disposto no decreto. Esses atos vão tratar dos requisitos para a admissão e para a promoção na Ordem do Mérito da Controladoria-Geral da União, e as hipóteses de exclusão.

O Talibã deu um passo importante na restrição das liberdades das mulheres ao determinar, neste sábado (7), que as afegãs usem em público um véu que as cubra da cabeça aos pés, de preferência uma burca, símbolo da opressão no país.

Em um decreto publicado neste sábado, Hibatullah Akhundzada, chefe supremo do Talibã e do Afeganistão, ordenou que as mulheres cubram completamente seus corpos e rostos em público, dizendo que a burca é a melhor opção.

"Terão que usar um xador [termo usado para a burca] porque é tradicional e respeitoso", ordena.

"As mulheres que não são nem muito jovens nem muito velhas terão que cobrir o rosto quando estiverem na frente de um homem que não seja membro de sua família", para evitar provocações, especifica o texto.

Se não tiver algo importante para fazer fora, é "melhor que fiquem dentro de casa", acrescenta.

O decreto também detalha as punições a que estão expostos os chefes de família que não impuserem o uso do véu integral.

Desde o retorno do grupo fundamentalista islâmico ao poder em meados de agosto, o temido Ministério para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício publicou várias ordens sobre como as mulheres devem se vestir. Mas este é o primeiro decreto nacional sobre o assunto.

Até agora, o Talibã exigia que as mulheres usassem pelo menos um hijab, um véu que cobre a cabeça, mas deixa o rosto descoberto, enquanto recomendava o uso da burca.

O Talibã impôs o uso da burca durante seu primeiro regime, entre 1996 e 2001, durante o qual conduziu uma forte repressão aos direitos das mulheres, de acordo com sua rigorosa interpretação da "sharia", a lei islâmica.

Na época, os agentes do Ministério da Promoção da Virtude açoitavam as mulheres flagradas sem a burca.

Promessas não cumpridas

De volta ao poder em agosto, ao final de duas décadas de presença militar dos Estados Unidos e seus aliados no país, o Talibã prometeu estabelecer um regime mais tolerante e flexível.

Mas rapidamente tomou medidas contra as mulheres, como excluí-las dos empregos públicos ou proibi-las de viajar sozinhas, liberdades que conquistaram nos últimos 20 anos e que rapidamente desapareceram.

Em março, após meses prometendo que permitiria a educação para as meninas, o Talibã ordenou o fechamento das escolas do ensino médio femininas, poucas horas depois de abrirem suas portas.

Essa mudança inesperada de atitude, que justificou argumentando que a educação das meninas deveria ser feita em conformidade com a sharia, escandalizou a comunidade internacional.

O Talibã também impôs a separação entre homens e mulheres nos parques públicos de Cabul, com dias de visita alocados para cada sexo.

Também em março, os islamistas ordenaram às companhias aéreas no Afeganistão que impedissem as mulheres de voar a menos que acompanhadas por um parente do sexo masculino.

Dias depois, membros do Talibã em Herat, a cidade mais progressista do Afeganistão, pediram aos instrutores de autoescola que não emitissem licenças para mulheres, que tradicionalmente dirigem nas grandes cidades do país.

Após a chegada do Talibã, as mulheres tentaram preservar seus direitos manifestando-se em Cabul e outras grandes cidades. Mas seus protestos foram violentamente reprimidos e muitas mulheres afegãs foram detidas por semanas.

Vários distritos de Pequim pediram aos moradores que trabalhem de casa nesta quinta-feira (5), no primeiro dia útil desde 1º de maio, para evitar a propagação da covid na capital da china.

Os distritos de Chaoyang, o mais populoso de Pequim com quase 3,5 milhões de moradores, e Tongzhou solicitaram que os habitantes adotem o teletrabalho após o feriado prolongado no país.

Apesar do número de contágios relativamente pequeno - apenas 50 novos casos registrados em 24 horas -, a capital chinesa segue a estratégia 'covid zero' e adotou várias restrições para conter as infecções.

As autoridades fecharam dezenas de estações de metrô, proibiram comer dentro dos restaurantes e suspenderam as atividades nas academias.

As restrições provocaram uma queda de 40% - na comparação com o ano passado - da receita nos locais turísticos da cidade nos cinco dias de feriado por ocasião do Dia do Trabalhador.

O gigante asiático enfrenta há algumas semanas um surto de covid, que tem epicentro em Xangai, cidade que registrou mais de 4.600 novos casos nesta quinta-feira, apesar do longo confinamento aplicado na capital econômica chinesa.

Quarenta cidades na China estão aplicando confinamento total ou parcial, ou medidas de restrição aos deslocamentos. Além disso, metrópoles como Hangzhou ou Pequim ordenaram testes em larga escala da população.

Algumas medidas, no entanto, estão sendo flexibilizadas. As autoridades anunciaram na quarta-feira a redução da quarentena para passageiros de voos internacionais de 21 para 10 dias em uma instalação do governo e sete dias em casa.

O porta-voz do governo, Xu Hejian, justificou a mudança pelas características da variante ômicron, com um período de incubação mais curto e sintomas menos graves.

Na área econômica, a draconiana política de luta contra a covid fez a China perder "grande parte da atratividade" para várias empresas europeias, afetadas pela ruptura nas cadeias de abastecimento e o freio na atividade econômica, afirma um estudo.

Os confinamentos em dezenas de cidades chinesas provocaram "grandes problemas", afirma um relatório da Câmara de Comércio da União Europeia na China

"A guerra (na Ucrânia) teve impacto nas empresas europeias presentes na China, mas a covid-19 representa um desafio muito mais imediato e provocou uma queda considerável na confiança empresarial", acrescenta o estudo, que ouviu mais de 370 membros da Câmara no fim de abril.

Quase 25% das pessoas entrevistas cogitam um deslocamento dos investimentos, em curso ou programados, da China para outros mercados, número que dobrou em dois meses.

Quase 60% reduziram as previsões de faturamento para o ano

A maioria das empresas também registra impacto nas cadeias de suprimentos, com dificuldades na aquisição de matérias-primas e componentes, ou para receber produtos.

"O mercado chinês perdeu muito da sua atratividade para várias pessoas entrevistada", destaca a Câmara de Comércio europeia.

Perto de completar um século de existência, pela primeira vez, a Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) será presidida por uma mulher, que escolheu a primeira conselheira travesti para compor sua chapa. A instituição elegeu as representantes na votação dessa quinta-feira (25).

Apoiada pela maioria dos advogados, a Patricia Vanzolini vai comandar a OAB-SP nos próximos três anos. Ela venceu a disputa com 35,80% dos votos, equivalente a 64.207 eleitores. O segundo colocado foi o candidato à reeleição Caio Santos, que ficou com 32,79%, opção de 58.821 votantes.

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Como primeira mulher eleita, Patricia será auxiliada pela empresária Márcia Rocha, que já havia quebrado paradigmas ao ser a primeira advogada a receber a carteira da Ordem com o nome social.

Ela já é membro da comissão da Diversidade Sexual da OAB-SP e coordena o projeto Transempregos. Emocionada, Márcia anunciou o resultado da eleição nas redes sociais: "estamos muito felizes com essa confiança depositada em nós. Sou a primeira conselheira travesti eleita para a OAB/SP!", publicou.

Ao todo, 350 mil advogados estavam aptos ao voto. Neste ano, foi lançada a regra de paridade de gênero, aprovada em 2020 pelo Conselho Federal da entidade, que designou que metade das chapas, cargos de comando e diretoria deveria ser ocupado por mulheres. 

O Ministério da Saúde anunciou, nesta sexta-feira (28), a ordem de prioridade na vacinação contra a Covid-19 de profissionais da Educação. Trabalhadores de creches e pré-escolas terão prioridade, seguidos pelos profissionais do ensino fundamental, do ensino médio, do ensino profissionalizante e EJA (Educação de Jovens e Adultos) e, por fim, do ensino superior.

"A motivação da priorização dos profissionais da educação se deve aos impactos sociais ocasionados pela Covid-19 com a necessidade de volta às aulas presenciais", disse o ministério em nota.

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A pasta também informou que a população em geral, entre 18 e 59 anos de idade, poderá começar a ser imunizada paralelamente aos demais grupos prioritários. A vacinação seguirá o critério de idade, por ordem descrescente de faixa etária. A logística continuará sendo definida pelos governos locais.

Segundo o governo federal, isso ocorre porque Estados e municípios relataram demanda diminuída dos grupos elencados no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO).

Algumas cidades, como Salvador, já estavam vacinando sua população somente pelo critério da idade. Na cidade, pessoas com 56 anos ou mais podem ser vacinar mesmo sem fazer parte de nenhum grupo prioritário.

As recomendações foram pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), realizada na quinta-feira (27), com representantes do Ministério da Saúde, estados e municípios. As orientações também estão em uma nota técnica do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O maior fabricante de vacinas do mundo, o Instituto Serum da Índia, pediu aos países que aguardam o fornecimento de imunizantes contra a Covid-19 que tenham paciência após a ordem recebida de priorizar as "enormes necessidades" da Índia.

"Estimados países e governos que aguardam o fornecimento da #COVISHIELD, peço humildemente que sejam pacientes", tuitou no domingo Adar Poonawalla, presidente do Instituto Serum da Índia (SII).

"@SerumInstIndia foi convocado a dar prioridade às enormes necessidades da Índia e a encontrar um equilíbrio com as necessidades do resto do mundo. Fazemos o possível", completou. Poonawalla não explicou de onde veio a ordem para priorizar a Índia nem se as instruções são novas.

O objetivo da Índia é vacinar 300 milhões de pessoas até julho, mas até o momento o país aplicou apenas 11 milhões de doses. Mas o baixo comparecimento à campanha de vacinação na Índia parece um problema maior que a distribuição das doses.

O SII produz centenas de milhões de vacinas da AstraZeneca em sua grande fábrica de Pune, oeste da Índia. Muitos países, em particular os de menos recursos, dependem consideravelmente da empresa indiana para ter acesso às vacinas. Milhões de doses já foram enviadas ao exterior.

Além disso, o Instituto Serum pretende entregar 200 milhões de doses à Covax, uma iniciativa colaborativa destinada aos países mais pobres e administrada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A ordem que impõe duras medidas anticovid-19 em Madri, apesar da oposição das autoridades locais, foi publicada nesta quinta-feira (1°) no Diário Oficial do Estado, que cita o cumprimento "obrigatório" e um prazo de 48 horas para a implementação.

O governo anunciou na quarta-feira (30) à noite a ordem, aprovada por maioria em uma reunião com todas as regiões autônomas da Espanha, que na prática amplia à capital, de 3,2 milhões de habitantes, e outros municípios as restrições em vigor desde a semana passada em algumas áreas da região de Madri, epicentro da epidemia no país.

Mas o Executivo regional de Madri, liderado pela direita e que mantém uma disputa com o governo nacional de esquerda, afirma que o acordo "não é válido juridicamente" por ter sido aprovado sem unanimidade e anuncio que estuda as opções legais.

O conselho interterritorial do governo e das regiões "não pode impor nada e menos ainda desta maneira. Nós estamos estudando com o advogado (...) e vendo de que maneira faremos as coisas corretamente", afirmou nesta quinta-feira a presidenta regional de Madri, Isabel Díaz Ayuso.

Na Espanha, as regiões autônomas são as únicas que possuem competência na área de saúde. O governo nacional tem poucas opções para determinar medidas, incluindo o estado de alerta, um regime de exceção que permitiu, entre março e junho, estabelecer o confinamento em todo o país e controlar a primeira onda da epidemia.

Díaz Ayuso afirmou que "não há critérios para fazer as restrições de mobilidade", mas disse estar disposta a seguir dialogando com o governo e estudar novas restrições na região, que reúne um terço de todos os casos e morte registradas pela pandemia no país, um dos mais afetados pela covid-19.

A ordem pede a imposição de restrições quando vários critérios epidemiológicos são registrados, incluindo uma incidência de mais de 500 casos para cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, o que acontece na capital e outros nove municípios madrilenos.

"Este acordo será de cumprimento obrigatório para todas as comunidades e cidades autônomas" do país e deve ser aplicado "em um prazo máximo de 48 horas", afirma o Diário Oficial.

Desde segunda-feira (21) da semana passada, mais de um milhão de pessoas nas zonas mais afetadas de Madri já enfrentam as restrições de deslocamento, o que significa que só podem sair de seus bairros para seguir até o trabalho, procurar atendimento médico ou levar as crianças para a escola.

Com um balanço de quase 770.000 casos e 31.800 mortes, a Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia de Covid-19.

O Papa Francisco anunciou nesta terça-feira (30) a nomeação de um comissário extraordinário para pôr ordem à Fábrica de São Pedro, uma instituição encarregada de preservar as obras artísticas e arquitetônicas da Basílica de São Pedro.

Esta decisão surge após informações internas que levaram o Vaticano a recuperar documentos e computadores nos escritórios da fábrica, disse um comunicado da Santa Sé divulgado hoje.

Em 1º de junho, a Santa Sé aprovou, pela primeira vez, uma lei que regula as licitações para suas despesas internas, na tentativa de evitar a corrupção e economizar, em meio à crise financeira causada pela pandemia do novo coronavírus.

O papa Francisco nomeou o núncio apostólico (embaixador da Santa Sé) Mario Giordana como comissário extraordinário.

Sua missão será "atualizar os estatutos, esclarecer a administração e reorganizar os escritórios técnicos e administrativos da fábrica", explica a nota.

Giordana contará com a assessoria de um comitê para cumprir essa "tarefa delicada".

A Fábrica de São Pedro, que hoje conta com vários funcionários, foi criada no século XVI, após a construção da nova Basílica de São Pedro. Dela participaram Bramante, Michelangelo, Rafael, entre outros.

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira (26) uma ordem executiva comprometendo-se a punir quem vandalizar monumentos públicos, ao mesmo tempo em que anunciou que não vai passar o fim de semana em seu clube de golfe em Nova Jersey para assegurar a "ordem" em Washington.

A ordem de Trump se segue a uma onda de protestos civis em todos o país, desencadeadas pela morte do afro-americano desarmado George Floyd, morto quando um policial branco o asfixiou pressionando o joelho sobre seu pescoço.

Em algumas cidades, manifestantes retiraram ou vandalizaram estátuas e memoriais de figuras históricas, como líderes confederados, que defenderam a escravidão na Guerra da Secessão.

"Tive o privilégio de assinar uma forte Ordem Executiva de proteção dos Monumentos, Memoriais e Estátuas dos Estados Unidos, e combater a recente Violência Criminosa", tuitou Trump.

"Longas penas de prisão por estes atos ilegais contra nosso grande país!", disse o presidente americano.

"Iria a Bedminster, Nova Jersey, neste fim de semana, mas quis ficar em Washington, D.C. para assegurar que se cumpra a lei e a ordem", acrescentou.

Os manifestantes derrubaram em Washington uma estátua do general confederado Albert Pike, enquanto esta semana fracassaram outras tentativas para arrancar a estátua do presidente Andrew Jackson, dono de escravos, perto da Casa Branca.

Aqueles que retiraram ou danificaram monumentos "não buscam mais que destruir alguma coisa que honre o nosso passado e apagar da mente do público qualquer sugestão do nosso passado que possa ser honrado", manifestou-se a Casa Branca.

A ordem pede "a aplicação de leis que resultem em penas firmes de prisão para aqueles que forem considerados culpados de profanar monumentos públicos", sem anunciar nenhuma nova regulamentação.

"O presidente Trump nunca permitirá que a violência controle nossas ruas, reescreva nossa história ou estrague o estilo de vida americano", disse a Casa Branca, que também informou sobre o cancelamento da viagem de fim de semana do presidente.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai acelerar a elaboração do pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. A entidade vinha tratando o tema com cautela, mas após a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz na casa de Frederick Wassef, então advogado do senador Flávio Bolsonaro, resolveu agilizar o procedimento, que já vinha sendo examinado na comissão de estudos constitucionais.

Queiroz é acusado de comandar um esquema de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, na época em que ele ainda era deputado estadual do Rio de Janeiro. O Ministério Público Federal acredita que o filho do presidente recebeu R$ 400 mil de Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro, que era chefe da milícia e grupo de extermínio Escritório do Crime, uma das mais perigosas do Rio.

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Para concluir o pedido, a OAB ouvirá suas 27 seccionais, no mesmo sistema de consulta operado na elaboração do pedido de afastamento do ex-presidente Michel Temer, em 2017. Por fim, caberá ao plenário do conselho federal, composto por 81 membros- três de cada unidade federativa. A data da deliberação ainda é incerta, mas deve ocorrer em agosto, quando se espera que a pandemia da Covid-19 estará mais controlada.

Uma idosa de 69 anos, usuária do Sistema Único de Saúde, foi beneficiada com recente decisão liminar que obrigou o Estado de Pernambuco a providenciar a internação da paciente para realização de cirurgia de artroplastia total do quadril com implante de prótese não cimentada. A ordem judicial, em resposta a ação proposta pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), frisou ainda que o procedimento deverá ser realizado em hospital da rede pública ou privada, às custas do Estado.

A idosa, que sofre há cerca de quatro anos de fortes dores no quadril, encontra-se atualmente sem poder se locomover em razão de uma grave artrose na região. Seu médico assistente indicou, então, a realização do procedimento cirúrgico, negado pela Secretaria de Saúde do Estado. 

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Embora tratando-se de procedimento de urgência, em razão do agravamento do estado clínico da idosa, não houve resposta alguma por parte do Estado no sentido de garantir à paciente o devido tratamento, razão pela qual a Aduseps ingressou com ação judicial e obteve resposta favorável do Poder Judiciário.

*Da assessoria

O Réveillon de Léo Dias foi de pura diversão ao lado da parceira do programa Fofocalizando, Lívia Andrade. Entre risos durante os dias de folga em Ilhabela, São Paulo, Léo aproveitou para pintar o cabelo de loiro. O novo visual repercutiu nas redes sociais e também nas férias de Silvio Santos.

Segundo informações do colunista Ricardo Feltrin, do Uol, Silvio não gostou da mudança capilar de Léo Dias. O 'dono do baú', que está nos Estados Unidos, ligou para o SBT e pediu para alguém deixar o cabelo do jornalista do jeito que estava. Após a ordem, Léo voltou a ser moreno.

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No Instagram, os seguidores do apresentador viram o resultado. "Manda quem pode...", escreveu Léo, ao publicar uma foto na função dos Stories. Ainda de acordo com Feltrin, Silvio Santos deixou bem claro que apresentadores e jornalistas não podem mudar o visual sem que a direção da emissora autorize.

Participando do Único Fórum 2018, nesta segunda-feira (18), em São Paulo, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) jurou que o seu objetivo, caso vença a disputa presidencial, é fazer diferente no comando do país. “O Brasil precisa de ordem e progresso, de um freio de arrumação. Quando eu falo em botar um general ou um coronel num ministério é pelas suas qualificações e não pelo seu posto, mas o posto ajuda a dar uma segurada nos desejos mais primitivos da nossa classe política”, explanou.

Ele contou que muitos militares irão integrar os ministérios, caso se torne presidente. “Ou a gente chega de forma independente ou não chega. Meu ministério terá muitos militares. Governos anteriores botaram guerrilheiros, terroristas e corruptos e ninguém falou nada”, disparou. 

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Durante seu discurso, Bolsonaro garantiu que não tem ambição pelo poder. “Entendo que isso seja uma missão de Deus e nós, com essa independência, temos que colocar as pessoas certas nos locais certos sem querer prometer emprego para ninguém aqui. É com o espírito desarmado e sentimento de responsabilidade muito grande e, às vezes, sem entender como cheguei nesse ponto. Talvez a resposta seja muito simples. Talvez simplesmente eu seja diferente dos outros. Eu posso falhar, os outros tenho certeza: já falharam".  

O presidenciável chegou a citar Israel para fazer uma comparação. “Olha o que eles não têm e são. Eles não têm nem petróleo. A gente vem aqui no Brasil e olha o que nós temos e o que nós não somos. Onde é que está o erro?”, indagou ressaltando a necessidade de um governo honesto e de um presidente cristão e patriota. “Que pense no seu país de verdade. Afinal de contas nós não podemos ser inquilinos de nós mesmos como temos assistidos vendendo o país para o exterior. Temos que evitar isso aí”. 

Bolsonaro ainda falou que, em 2015, aprovou uma emenda para o voto impresso. “Eu sou tão criticado nas mídias sociais por ter aprovado nada ou quase nada, mas isso não vem ao caso, ninguém lembra do goleiro quando o time é campeão”. 

O governador Paulo Câmara (PSB) se pronunciou sobre o caos instalado no Brasil e em Pernambuco com a deflagração da greve do caminhoneiro contra o aumento no preço do óleo diesel. O pessebista se reúne com uma equipe, na tarde desta quinta-feira (24), no Centro Integrado de Comando e Controle Regional de Pernambuco (CICCR), para avaliar a situação.

O objetivo da reunião é avaliar as medidas do governo na tentativa de reduzir os problemas causados pela paralisação nacional dos caminhoneiros. Ele irá conceder uma coletiva de imprensa após o encontro. “Faremos o que estiver ao nosso alcance para manter a ordem e os serviços essenciais à população. Cabe ao Governo Federal negociar com a categoria para atender a reivindicação, que é a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel”, ressaltou o Câmara por meio do Facebook. 

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Mais cedo, o governador avisou que o trabalho também visa impedir a venda de gasolina a preços abusivos. “Estamos trabalhando para impedir que os pernambucanos sejam prejudicados pela alta injustificada no preço dos combustíveis. Por isso, desde ontem, equipes do Procon e da Delegacia do Consumidor estão fiscalizando fornecedores, e autuando os que não estão atuando dentro da Lei. Os resultados já estão nas ruas”, alertou. 

 O Grande Recife Consórcio de Transporte informou que algumas empresas só têm combustível suficiente para rodar nesta quinta-feira (24); havendo possibilidade de paralisação dos ônibus na Região Metropolitana do Recife nesta sexta-feira (25).

A prefeitura de Belém e a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) têm até 2020 para instalar semáforos com sinais sonoros na cidade. A decisão foi expedida no último dia 5 de abril e divulgada nesta terça-feira pelo Ministério Público do Pará (MPPA). O pedido da ação civil pública busca garantir a acessibilidade e mobilidade urbana de pessoas com deficiência.

Apesar da relevância do pedido do MPPA, o juiz responsável alegou que não pode impor o cumprimento imediato da obrigação. Por isso, o poder público municipal deverá incluir os investimentos da instalação dos semáforos nos orçamentos dos anos de 2019 e 2020.

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Devem ser instalados os instrumentos de sonorização em 350 pontos de cruzamento de vias que foram previamente identificados pela Coordenadoria de Controle de Tráfego da Semob. O não cumprimento da instalação implicará  multa.

Com informações da assessoria do  Ministério Público do Pará.

Sem a gasolina da política, um debate sobre os limites da arte morreria dentro do seu nicho habitual. Agora, com a aproximação de uma eleição que se insinua polarizada, a repercussão da performance de um bailarino nu interagindo com uma criança e o cancelamento de uma exposição sobre diversidade sexual ganhou ares de pré-estreia. Sim, segundo especialistas de diversas áreas os temas de ordem moral estarão na pauta eleitoral de 2018.

A mostra Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira em Porto Alegre foi cancelada no último dia 10 de setembro. Frequentadores chegaram a acusá-la de blasfêmia, pedofilia e zoofilia. Dias depois, imagens registradas no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, durante a performance La bête, parte do 35ª Panorama da Arte Brasileira, também renderam acusações de pedofilia e manifestações pró e contra em frente ao museu.

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Políticos com pretensões eleitorais não deixaram passar a oportunidade. O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), postou um vídeo dizendo que para "tudo existe limites"; o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) acusou de "canalhas" os responsáveis pela performance e pela exposição; o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) chamou de "crime" a exposição de menores à nudez; o pré-candidato Ciro Gomes também entrou no debate: em vídeo, defendeu a exposição de Porto Alegre; já o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), apressou-se em afirmar que na cidade dele a tal exposição não chegaria. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), apenas compartilhou um post oficial do governo do Estado informando que o MAM é uma instituição privada. Os pré-candidatos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Marina Silva (Rede) não se manifestaram publicamente sobre o assunto.

O fato é que a polêmica de ordem moral agitou o cenário eleitoral. Em muitos casos, postagens relativas ao tema tornaram-se as mais comentadas e compartilhadas nas páginas dos respectivos políticos (mais informações nesta página). Além disso, projetou um debate eleitoral que, além das filigranas da economia e da necessidade ou não de reformas, vai esbarrar em direito de aborto, descriminalização das drogas, políticas de gênero (como o chamado casamento gay) e o que mais couber no pacote da moralidade. "Será a eleição da moral e dos bons costumes", disse o cientista político Marco Antônio Teixeira (FGV).

Segundo Teixeira, fenômenos como Bolsonaro e a força da bancada religiosa (não só evangélica) empurram o debate para esse front. "Tem muita gente surfando na onda dessa pauta regressiva, na religião, com viés eleitoral", disse.

Já o especialista em marketing político Carlos Manhanelli vê uma utilidade prática no ressurgimento desse tipo de pauta. "Em uma eleição polarizada, os temas morais ganham protagonismo porque eles delimitam os campos com mais clareza. Você sabe quem é esquerda ou é direita."

Para o teólogo Gerson Leite de Moraes (Mackenzie), o embate moral é de ordem terrena. "O eleitor está vivendo esse desencantamento com a política. Tem frustrações acumuladas por situações com a Lava Jato e outras investigações. Muitos pensam: 'já que a economia está sequestrada eu vou me identificar com um político que fala o que eu penso'". Moraes afirma que "falar o que penso" está muito conectado com pontos de vista conservadores.

"As redes sociais fizeram com que esse conservador perdesse a vergonha de ser conservador e encontrasse pessoas que pensam como ele."

A filósofa Carol Teixeira (PUC-RS) não tem dúvida de que a moralidade será o carro chefe das próximas eleições. "Mesmo que de forma covarde, como muitas vezes esses assuntos são abordados, certamente são temas atrativos para os eleitores, muitas vezes é aí que se define um voto."

O psicanalista Jorge Broider argumenta que "uma eleição toma o eleitor como um todo". "Uma campanha política tenta atingir o consciente e o inconsciente do eleitor. Em um período de incertezas, quem falar mais com um conjunto de valores e com a moral vai se beneficiar." A ver.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Azealia Banks se tornou uma mulher procurada pela autoridades norte-americanas. De acordo com o TMZ desta terça-feira, dia 7, a rapper faltou em uma audiência marcada para a última segunda-feira, dia 6, em Nova York, nos Estados Unidos, e um mandado de prisão foi emitido logo em seguida.

A polêmica cantora deveria ter comparecido a audiência para esclarecer as acusações de que teria agredido e mordido o seio de uma segurança em uma boate em 2015. Ela teria se irritado com a segurança após ter sido impedida de entrar na casa noturna.

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Segundo o Page Six, os advogados da cantora ainda apresentaram ao juiz uma nota de Azealia Banks se explicando sobre a ausência: - Eu posso voltar amanhã, caso a Corte ache necessário. O descaso de Azealia com as autoridades teria desencadeado o mandado de prisão.

Essa não é a primeira polêmica da cantora, que já se envolveu em uma confusão com Russell Crowe e até ofendeu os brasileiros na internet, tendo sua conta no Twitter suspensa.

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