Lula diz estar "indignado" com o sofrimento do povo
No recado publicado nas redes sociais, Lula ainda diz que a maior preocupação dos adversários dele é com o resultado de uma eleição democrática. O ex-presidente lidera as pesquisas de intenções de votos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta sexta-feira (13), que está indignado com o sofrimento do povo brasileiro. A postura do líder-mor petista -que é pré-candidato à Presidência da República - foi exposta em publicação nas redes sociais dele acompanhada da hashatg “#RecadodoLula”. A iniciativa tem sido recorrente desde que o ex-presidente foi preso, em abril deste ano. Para publicizar o que pensa sobre a conjuntura do país, Lula tem escrito cartas da cadeia e enviado por lideranças políticas que o visitam.
Ao comentar o episódio do último domingo (8), quando teve um habeas corpus concedido por algumas horas e revogado logo em seguida, o ex-presidente disse que não sentia ódio dos que o mantém preso, mas pena da situação que o país se encontra. Segundo o petista e sua própria campanha, apenas ele pode “devolver a felicidade” aos brasileiros.
“A tensão deles com a possibilidade de eu ser solto é porque sabem que me prenderam com mentiras. Eles estão nervosos pela consciência culpada deles, das armações que produziram. Eu não sinto ódio, mas pena pela situação em que essa gente colocou o Brasil para vender nossas riquezas e indignação com o sofrimento que passa o povo brasileiro, com cada vez mais dificuldade de ter emprego e pagar as suas contas”, salientou o ex-presidente.
No recado publicado nas redes sociais, Lula ainda diz que a maior preocupação dos adversários dele é com o resultado de uma eleição democrática. O ex-presidente lidera as pesquisas de intenções de votos, mesmo estando preso para cumprir uma pena de 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro.
“O pavor que os poderosos sentem não é de mim, Lula, mas de terem que ouvir a opinião dos brasileiros em eleições livres. É o povo brasileiro que precisa recuperar sua liberdade democrática”, conclui o pré-candidato à Presidência.