Moro: 'Poder público não é um negócio de família'

O ministro da Justiça Sérgio Moro utilizou sua conta no Twitter para dar dez dicas do que se pode ou não fazer dentro do Poder público

sab, 06/04/2019 - 14:52
Reprodução/Facebook/Sergio Moro Uma das dicas do ministro gerou polêmica porque os internautas fizeram relação com comportamentos de Bolsonaro Reprodução/Facebook/Sergio Moro

O ministro da Justiça Sérgio Moro utilizou sua recém criada conta no Twitter, neste sábado (6), para dar dez dicas do que se pode ou não fazer dentro do exercício do Poder público.

 Em uma espécie de dez mandamentos, Moro começou de forma bem protocolar até chegar no quarto ‘mandamento’. Mas, antes do quarto, os três primeiros diziam: todos somos responsáveis pela integridade, reputação e imagem do Ministério; o combate à impunidade é nosso dever e a transparência é nossa regra, sigilo é exceção.

 Até aí tudo bem. Porém, a quarta dica deu o que falar. Moro afirmou que “O Poder público não é um negócio de família”. Os internautas fizeram uma verdadeira enxurrada de comentários questionando o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em sempre colocar seus filhos em funções que, teoricamente, não são devidas.

 “Meu caro, a partir do momento em que dois deputados filhos do presidente querem responder pela política externa e o outro, vereador no Rio, acha que é "vereador federal"...então sim, o poder público tem sido negócio de família!!!”, escreveu um seguidor do ministro.

As outras seis dicas seguiram com mais ‘normalidade’. A quinta dica é respeitar o colega de trabalho e tratar todos com urbanidade, seguida dela vem que o interesse público deve sempre prevalecer. A sétima sugestão de Moro é que nós não devemos receber presentes ou qualquer outra vantagem pessoal.

 “Se tiver que escolher entre o fácil e o certo, opte pelo certo”, diz a oitava dica de Moro. Por fim, a penúltima informação é que “a sociedade que ação do agente público, nunca acomodação”. Para fechar as dicas, Moro deu a décima dica. “Participe da gestão do Ministério. A Ouvidoria é o nosso canal”, finalizou.

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