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O prefeito do Recife, João Campos (PSB), autorizou a contratação de 20 psicólogos e 20 assistentes sociais para atuar na rede municipal de educação. A capital pernambucana terá uma seleção simplificada para contratação dos 40 profissionais de saúde.

A autorização da contratação foi feita com o secretário de Educação, Fred Amâncio. Os profissionais contratados irão trabalhar nas gerências regionais para fortalecer a pauta de saúde mental. 

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“Medidas para redução de conflito, qualquer tipo de problema que tiver na unidade ou na comunidade, na intercessão dessa relação família e aluno… Tudo isso é importante e a gente precisa de profissionais para isso”, afirma João Campos em vídeo.

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A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), proposta que prevê a possibilidade de estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) saldarem parte de seus débitos prestando serviço público. Aprovada em caráter não terminativo, a matéria segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a sugestão é uma alternativa à proposta original do Projeto de Lei (PL) 3652/2023, que propunha o perdão integral das dívidas de estudantes contemplados no programa

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No texto substitutivo, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

O texto aprovado estabelece que, para cada semana de trabalho, com carga horária de, no mínimo, 20 horas, o estudante com dívidas com o Fies fará jus ao abatimento de uma prestação, além de ter ressarcidos os gastos com transporte e alimentação.

“No meu voto, e no texto do substitutivo, fica assegurado que essa análise será feita. E há, inclusive, uma regra de compensação; que assistentes sociais, professores e enfermeiros, por exemplo, possam prestar um determinado número de horas de serviços à instituições públicas”, explicou a relatora Dorinha Seabra (União-TO), destacando a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos a fim de não comprometer a continuidade do programa.

“O FIES é um importante programa não só de ampliação de acesso [ao ensino superior], mas de financiamento. E, por isso, obviamente, ele tem que ter recursos [disponíveis] para continuar esse financiamento. Sabemos que é o pagamento feito por quem obteve o financiamento que mantém o programa funcionando”, justificou a senadora, defendendo a análise caso a caso para, quando possível, “estabelecer a contraprestação do serviço”.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR), a contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas tem uma vantagem adicional: a de promover o ingresso de recém-formados em suas profissões. “É bom para a pessoa que se forma e que está procurando alternativas de trabalho, para se manter”, disse Arns. 

Indígenas

Os membros do colegiado também aprovaram a proposta que inclui as mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e de promoção da saúde e da educação. De autoria da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2975/2023 altera o Decreto 2848/1940 (Código Penal) e as leis 11340/2006 (Maria da Penha); 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e 9394/1996 (Lei de Diretriz e Bases da Educação). Não terminativo, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.

“O PL em exame determina que as condições e necessidades específicas às mulheres indígenas devem ser consideradas na formulação e implementação de políticas públicas e para o acatamento das respectivas diretrizes”, conclui o relatório aprovado. “A medida é acertada, pois permitirá o enriquecimento da perspectiva inclusiva na formulação de ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive naquelas mais pertinentes ao segmento educacional”.

Se o projeto for aprovado também pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terão que, obrigatoriamente, levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

O candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta quinta-feira (22) que é preciso oferecer o serviço de cuidado a idosos de forma gratuita. “Tem uma profissão que está surgindo com força que são os cuidadores. Nós vamos ter que formar muita gente e temos que transformar isso em um serviço público”, disse ao participar de um encontro para discutir políticas para a terceira idade na zona oeste da capital paulista. 

 Segundo Lula, é necessário ainda adaptar os serviços de saúde para atender as pessoas idosas em suas especificidades. “Uma pessoa com uma certa idade que começa a sentir uma dor na perna, uma dor no espinhaço [na coluna], como a gente diz na fábrica, tem que ter fisioterapeuta e isso tem que ser gratuito para o companheiro que está aposentado”. 

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Para financiar essas e outras políticas, o candidato defendeu mudanças na estrutura tributária e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “E por isso a gente fala tanto em uma nova política tributária, em uma reforma tributária. A gente fala do fortalecimento do SUS. Porque se a pessoa tiver que pagar um cuidador, a pessoa morre porque não pode pagar, o que ele ganha não permite que ele pague”, destacou. 

Medicamentos também devem, segundo o candidato, ser oferecidos de maneira gratuita, especialmente para as pessoas com poucas condições financeiras. “Aquilo que a gente toma de forma contínua tem que ser dado de graça para as pessoas. Porque para uma pessoa que ganha R$ 1,5 mil, ter que gastar R$ 400 com remédio, acabou”, disse.

  Para Lula, as pessoas idosas precisam ser atendidas em todas as áreas levando em conta a contribuição que essa população deu para a construção da sociedade. “Não tem idade para gente fazer política pública para as pessoas. Tudo que a gente fizer para uma pessoa idosa é a contraprestação de serviço pelo que a pessoa já fez pelo país, pela cidade, pela sua família. E, as vezes, a gente precisa reeducar a família para [entender] que cuidar de uma pessoa idosa não é peso. A gente tem que ensinas as pessoas a cuidar”, disse.

A Prefeitura de Igrejinha (RS) exonerou três servidores que gravaram um vídeo de dança no ambiente de trabalho. O conteúdo foi postado na rede social TikTok durante o horário de expediente e viralizou na cidade. O desligamento ocorreu na última quarta (30).

Os profissionais penalizados atuavam no Sine Municipal. Dois ocupavam cargos de confiança e o terceiro deles era terceirizado. No vídeo, eles dançaram a música 'Vontade de Morder', da dupla Simone e Simaria em parceria com Zé Felipe, usando o ambiente de trabalho, bem como o horário de expediente para gravação e postagem do conteúdo.

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Reprodução

Através de nota oficial, a Prefeitura de Igrejinha declarou que "prima pela atuação profissional" de suas equipes, por isso, desaprovou a atitude dos servidores e tomou "as providências cabíveis desligando" os três. Confira na íntegra.

"No final da tarde de ontem (29/03/2022) tomamos conhecimento de um vídeo filmado por servidores públicos em ambiente de trabalho, dançando/coreografando uma música, vídeo este publicado em horário de expediente nas redes sociais de um dos envolvidos.

Esta Administração Pública prima sempre pela atuação profissional das equipes de trabalho, visando o bem servir para a população e a observância dos deveres do servidor público, bem por isso que não referendamos nem aprovamos a postura de tais servidores, pois o local de trabalho deve ser utilizado exclusivamente para fins profissionais, além de que o horário de expediente deve destinar-se ao atendimento da população. 

O vídeo em questão não possui qualquer relação com as atividades desenvolvidas no setor, nem os servidores estavam autorizados a utilizar do espaço para fins pessoais. Portanto, informamos que foram tomadas as providências cabíveis, desligando de seu quadro de pessoal os servidores envolvidos no episódio". 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou, na última segunda-feira (25), o Projeto de Lei Ordinária 2307/2021 que prevê vedar a contratação, por parte da administração pública, de terceirizados condenados pela prática de homofobia e transfobia.

A PL é de autoria do deputado Clodoaldo Magalhães (PSB) e foi aprovada por unanimidade na Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ). Após a aprovação pela Comissão, a iniciativa, que altera a Lei nº 13.462, de 9 de junho de 2008, tramitará nas comissões de Administração Pública, Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, Desenvolvimento Econômico e Segurança Pública e Defesa Social até a votação no plenário.

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Para que seja aprovada de fato, o Projeto precisa que maioria dos deputados votem favoráveis a ele. Em caso de deferimento, o PL seguirá para sanção do governador de Pernambuco, Paulo Câmara.

Nas ruas do centro do Recife, manifestantes lutam contra a aprovação da PEC da reforma administrativa, que está tramitando na Câmara dos Deputados. Segundo a CTTU, são cerca de 2 mil pessoas protestando contra a privatização dos Correios, pela vacinação dos servidores, pelo aumento do valor do auxílio emergencial e por 'fora Bolsonaro' - além da reforma. 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) diz que essa movimentação começou contra a reforma administrativa, mas foi ganhando corpo. "Queremos outras melhorias, que eles tratam como benefícios, mas a gente vê como direito. Os companheiros dos Correios estão aqui, contra a privatização, há também o Fora Bolsonaro e todos que são contra esse governo genocida que atingiu todos os setores sociais.

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Elmiton, que é presidente da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), acentua que a PEC da reforma administrativa acaba com a estabilidade dos servidores públicos municipais, estaduais e federais. Além disso, pode dificultar que uma pessoa concursada consiga acessar os serviços. 

"A compreensão das centrais sindicais na mobilização desse ato é entender que a PEC 32 afeta a vida dos trabalhadores e do serviço público. Ela caminha para o fim do serviço que repercute no dia-a-dia da vida da sociedade brasileira", pontua.

Um dos temas mais polêmicos a serem discutidos pelo Congresso em 2021 é a reforma administrativa. A proposta de emenda à Constituição enviada em setembro de 2020 pelo governo federal (PEC 32/20) restringe a estabilidade no serviço público e cria cinco tipos de vínculos com o Estado. As mudanças só valerão para os novos servidores.

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A proposta prevê que leis complementares tratarão de temas como política de remuneração, ocupação de cargos de liderança e assessoramento, progressão e promoção funcionais e definição das chamadas “carreiras típicas de Estado”.

Na exposição de motivos do texto enviado à Câmara, o ministro da Economia, Paulo Guedes, aponta que a percepção do cidadão é de que "o Estado custa muito, mas entrega pouco". Ele argumenta que a reforma pretende evitar um duplo colapso, na prestação de serviços à população e no orçamento público.

Desde que o projeto chegou ao Congresso, entidades sindicais que representam os servidores públicos já começaram a se mobilizar para barrar a proposta. No início de dezembro, fizeram um Dia Nacional de Luta contra a retirada de direitos.

Espaço para a corrupção

De acordo com o coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, deputado Professor Israel Batista (PV-DF), a reforma é um erro e está sendo conduzida com base em premissas falsas. Ele diz que a frente parlamentar está levantando dados para comprovar as incoerências da proposta e ressalta os riscos das mudanças sugeridas.

"Ao questionar a estabilidade do servidor público, a proposta pode abrir espaço para a corrupção e o compadrio, com indicações políticas em espaços que deveriam ser técnicos. A reforma tende a piorar as condições de trabalho dos servidores, com sobrecarga para os que ficarem. Com isso, a gente vai ter a redução na qualidade do serviço público", afirma.

Melhora da qualidade

Vice-líder do governo na Câmara, o deputado Joaquim Passarinho (PSD-PA) afirma que a reforma administrativa não vai trazer prejuízos para o serviço público. Ao contrário: segundo ele, a população terá ganhos com a melhoria da qualidade. Joaquim Passarinho acrescenta que os novos prefeitos poderão ter um papel importante nesse processo.

"Vão ver a dificuldade que é a sua folha de pagamento, às vezes as suas prefeituras inchadas e sem sobrar recursos para investimentos tão necessários para a população. Então, talvez com uma pressão popular, com uma pressão da base dos municípios, nós possamos fazer uma pressão democrática ao Congresso Nacional, para que a Câmara vote o mais rápido possível essa reforma administrativa que torne mais ágil, mais competente e privilegie o serviço público de qualidade."

A proposta de reforma administrativa também acaba com benefícios como as licenças-prêmio dos servidores e as progressões funcionais baseadas exclusivamente no tempo de serviço.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Os candidatos que saíram vitoriosos da eleição de 2020 com promessas de aumentar o serviço público e fazer concursos para funcionários encontrarão, no próximo ano, uma barreira legal. Custos com o funcionalismo e contratações devem ficar congelados durante todo o primeiro ano de mandato dos prefeitos eleitos. Uma lei aprovada em maio deste ano pelo Congresso Nacional impede a União, os Estados e os municípios de fazer qualquer contratação, reajuste ou reforma administrativa que traga aumento de despesa.

A regra foi incluída na lei complementar 173, que criou o programa federal de enfrentamento à pandemia do coronavírus. O congelamento de vagas e salários foi a contrapartida a um alívio financeiro de R$ 125 bilhões e à suspensão de pagamentos da dívida com a União, e vale até 31 de dezembro de 2021.

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Todos os municípios do País estão submetidos à regra. Na lei, há exceções previstas apenas para a reposição de cargos e contratações temporárias, inclusive para prestação de serviço militar.

O secretário executivo da Frente Nacional de Prefeitos, Gilberto Perre, critica a aprovação da regra única para os mais de 5 mil municípios brasileiros. Ele diz que as contas públicas em cidade têm situações muito diferentes, e lembra que a crise econômica tem pressionado o setor público a oferecer mais serviços nas áreas de saúde, educação e assistência social.

"Esses regramentos nacionais, para um país tão heterogêneo, sempre podem trazer complicações", diz Perre, ex-prefeito de São Carlos, no interior paulista. "É óbvio que teremos de conter despesas, porque as receitas estão desfavoráveis. Mas engessar, de norte a sul e de leste a oeste, é generalizar demais."

Entre os prefeitos da FNP, segundo Perre, ainda não há um movimento para alterar as regras da lei. Ele diz, no entanto, que isso pode mudar caso o cenário econômico de 2021 melhore a ponto de trazer mais arrecadação. "Se a economia demonstrar sinais de volta aos padrões pré-pandemia, eventualmente essa medida pode não se fazer tão necessária, ser até abreviada. Isso depende do ambiente político de 2021."

Rio de Janeiro

A exigência da lei dificulta o cumprimento dos planos de governo mais ambiciosos, que prometeram a expansão do atendimento e criação de novos serviços públicos. No caso do Rio de Janeiro, algumas propostas do prefeito eleito Eduardo Paes (DEM) são dificultadas não só pela lei complementar 173, mas pela situação fiscal da prefeitura.

Uma das promessas, exibida em vídeos da campanha na TV e nas redes sociais, é recontratar mil médicos e outros 5 mil profissionais da saúde no primeiro ano de governo. Outras promessas de campanha são contratar mais de 3 mil professores, expandir programas de segurança, voltar a dar prioridade aos investimentos sociais e criar um novo plano de carreira para servidores da área de saúde no ano que vem. A campanha não divulgou a previsão de impacto das medidas no Orçamento municipal.

Na primeira semana após a eleição, porém, a equipe de Paes anunciou que deve receber a prefeitura com um rombo de R$ 10 bilhões. Futuro secretário municipal de Fazenda, Planejamento e Controladoria do Rio, o deputado federal Pedro Paulo (DEM) classificou a situação das contas na cidade como "muito calamitosa". A equipe prepara um pacote de ajuste fiscal para a primeira semana de governo que inclui congelamentos nos gastos, renegociação de contratos e corte de incentivos fiscais.

Contexto

O Rio é, entre todas as capitais do País, aquela que tem a maior proporção da sua receita dedicada ao pagamento de servidores. Segundo os dados mais recentes do Tesouro Nacional, referentes a 2019, o gasto bruto com pessoal equivale a 79% do dinheiro que sobra após o município pagar transferências previstas na Constituição.

A situação do Rio é discrepante se comparada a outras capitais mais ricas. São Paulo, Belo Horizonte e Salvador, por exemplo, estão na situação inversa, abaixo dos 50% da receita corrente líquida comprometida.

"Nós vamos trabalhar para que esse ajuste possa ser implementado o mais rápido possível, e, com a recuperação da capacidade fiscal da cidade, vamos progressivamente implementando o plano de governo que o prefeito pactuou com a cidade", disse Pedro Paulo, que estuda propor uma espécie de teto de gastos municipal com validade de ao menos dois anos. A medida teria de ser votada na Câmara Municipal. "Sem dinheiro, não tem política social nem valorização do servidor."

Insuficiente

Para o economista Felipe Salto, diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, o congelamento de contratações e salários exigido na lei complementar 173 "é uma boa regra, mas insuficiente". Ele lembra que o próprio governo federal incluiu a contratação de 50,9 mil servidores na proposta de lei orçamentária para 2021. A justificativa é que essas contratações seriam reposições de aposentados, exceção incluída no texto aprovado pelo Congresso.

Como a lei não estipulou prazo para essas reposições, essa exceção é considerada uma brecha. "A lei é importante para evitar o uso de recursos públicos gerados pelo não pagamento de dívida ou pelas transferências feitas em 2020 em despesas de caráter permanente. Segue, inclusive, o espírito dos gatilhos do teto de gastos", diz Salto.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, conhecida como reforma administrativa, tem por objetivo alterar disposições sobre servidores, empregados públicos e a organização administrativa do País, extinguindo o regime jurídico ao qual os servidores públicos hoje estão subordinados. Caso seja aprovada, não valeria para quem já tomou posse de seus cargos, apenas para novos servidores, ou seja, quem hoje está estudando e é conhecido como “concurseiro”. 

A medida tem gerado queixas em relação a alguns de seus pontos, considerados problemáticos ou controversos por parte da população envolvida nos concursos e no serviço público de forma geral, sendo a possibilidade de retirada do estado probatório e sua substituição por um período de experiência sem estabilidade para o servidor o mais controverso. Diante desse cenário de incertezas, o LeiaJá procurou concurseiros e professores para entender se em caso de aprovação da PEC, existe possibilidade de queda do interesse por empregos públicos ou prejuízos na prestação de serviços. 

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“O nome verdadeiro é demolição do serviço público”

Para o professor Abner Mansur, docente de disciplinas das áreas administrativas e pedagógicas, “da forma que foi protocolado, chega a ser um texto absurdo”, pois “as mudanças não visam apenas a maior produtividade e qualidade do serviço público".

"Se esse fosse o único efeito, raramente alguém se levantaria contra”, diz Mansur. Na visão dele, o serviço público já tem meios de dispositivos corretos para o controle do serviço público que funcionam muito bem, e a nova PEC dá aos chefes dos órgãos de poderes de todos os níveis da República “poderes que vão muito além da normalidade constitucional e geram uma insegurança jurídica absurda”. 

O professor indica alguns pontos positivos na proposta, como a extinção da aposentadoria compulsória como punição, uma vez que, para ele, essa medida não configura uma punição real a desvios de conduta e o antigo funcionário sai do serviço com um salário alto. No entanto, há na visão de Abner muito mais pontos problemáticos no projeto que tornam inadequado, na sua opinião, até mesmo chamar de reforma administrativa. “O nome verdadeiro é demolição do serviço público”, afirma ele. 

O primeiro motivo, segundo o professor, é a extinção do estágio probatório, substituído por um vínculo de experiência. “Hoje um servidor civil quando assume o cargo, passa três anos sendo avaliado em vários critérios. Se alcançar a pontuação correta, entra no quarto ano de serviço com estabilidade e só poderá ser demitido ou exonerado se passar por um processo administrativo ou judicial, quando for transitado em julgado. A mudança prevê um vínculo de experiência de apenas um ano, em que mesmo que você cumpra todos os requisitos e atinja a pontuação, a administração pública vai analisar se pretende lhe contratar ou não. Vamos dizer que 100 pessoas assumem um cargo, todos cumprem os requisitos em um ano no vínculo de experiência, mas a administração só está afim de contratar 10. Noventa são exonerados”, explica Abner. 

Segundo o professor Abner Mansur, além de ser injusto com quem estudou muito por anos para passar no concurso, a prática é perigosa em termos políticos. “Esse novo texto diz que a administração pública não precisa justificar por que está contratando fulano, ciclano, ela simplesmente escolhe, ou pode não escolher ninguém. Veja a brecha" Uma prefeitura, por exemplo, pode fazer concurso, contratar um número de pessoas para um determinado período e depois de um ano, não mantém a pessoa. Fica cômodo para um chefe do executivo aumentar o efetivo de pessoal quando quiser sabendo que daqui a um ano vai mandar embora e está tudo bem”, argumenta. 

Atualmente, como já foi explicado, exonerações e demissões só podem ser concretizadas no setor público depois que um servidor estável passar por um processo judicial ou administrativo transitado em julgado, ou seja, sem mais nenhuma possibilidade de recurso. Na PEC da reforma administrativa, um dos problemas apontados por Abner é a mudança desse fato: uma sentença passaria a ser suficiente para a exoneração. “Sentença unilateral, um juiz achou que está tudo bem, decidiu, o servidor vai embora e acabou. Vai continuar recorrendo, mas fora do serviço, sem salário, sem serviço, sem trabalhar”, alerta o professor.

Servidores públicos atualmente têm direito à licença prêmio, que é uma licença de um mês a cada cinco anos para aperfeiçoamento profissional. Ela e outras licenças que não as obtidas por motivos de saúde serão extintas em caso de aprovação da PEC 32/2020. Outra mudança criticada pelo professor Abner, que ele considera “a mais absurda”, é a possibilidade de chefes de órgãos do poder executivo extinguirem um cargo ainda que ele esteja ocupado.

“Hoje, um chefe pode extinguir o cargo se houver vacância. Agora o cara está concursado, trabalhando, o presidente, governador ou prefeito percebeu que não quer mais aquele cargo, ele extingue e a pessoa não vai para outro cargo, ela simplesmente vai para a rua sem nenhum direito, indenização, sem nada”, explica o professor. 

Na visão de Abner, os atingidos pela possível aprovação do texto são os usuários dos serviços públicos (que em sua visão funcionam bem e vão muito além de atendimento ao público) e os futuros servidores, que hoje são concurseiros e serão diretamente implicados pelo texto da PEC, caso não existam alterações em sua redação durante a tramitação. 

“Os que são contra a reforma como eu, são contra porque são décadas de luta dos movimentos de trabalhadores para que se consiga não privilégios, mas qualidade de vida no trabalho. É indiscutível que nós vamos ter bem menos interessados. A pessoa corre para o serviço público justamente porque não quer passar pela humilhação do serviço privado, de viver ameaçado de ser demitido, ter que depender de alguém, de chefe que assedia. Você vai para o serviço público para trabalhar e produzir em paz. Na medida em que você tem uma total insegurança durante esse primeiro período que chamam de experiência e após também, quando estiver pseudo efetivo, porque a estabilidade sumiu, muita gente vai desistir. A procura vai ser de políticos, filiados a partidos. Toda a cadeia produtiva em volta de concursos públicos, a preparação técnica que move a economia do País, vai simplesmente encerrar”, afirma o professor.

"Não vai ter uma efetividade tão grande"

A professora de direito administrativo Isabela Galvão explica que há ainda outros pontos controversos no texto da PEC 32/2020, como a redução de salários iniciais das carreiras dos novos servidores e inserção de mais faixas de progressão, fazendo com que demore mais para que os profissionais cheguem ao topo da remuneração de seus cargos. Além disso, ela apontou a simplificação da possibilidade de acumulação de cargos públicos e um aumento do poder do chefe do executivo para extinguir não apenas cargos, mas também órgãos públicos e autarquias por meio de decreto (hoje, é preciso uma lei). 

Questionada sobre a possibilidade de o projeto surtir algum efeito na redução do custo de gastos com pessoal em órgãos públicos e prefeituras, por exemplo, a professora Isabela fez ressalvas a respeito da abrangência da PEC. “O argumento pela aprovação é trazer eficiência no serviço público, porque retirando a estabilidade não há segurança e desta forma se supõe que vai prestar serviço com mais eficiência e economia dos cofres. Na minha opinião pessoal, não haveria grandes evoluções no tocante aos gastos com pessoal na máquina pública, porque os servidores que têm os salários mais robustos ficaram de fora. Juízes, militares, promotores, parlamentares, eles recebem salários e subsídios maiores e não serão atingidos. Não vai ter uma efetividade tão grande dada essa ideia”, diz a docente.

No que diz respeito a riscos que o serviço e os futuros servidores públicos poderiam correr em caso de aprovação do texto, Isabela citou o princípio da impessoalidade diante da instituição de um vínculo de experiência como sua maior preocupação. “Na minha visão, acho que o principal risco caso a reforma seja aprovada é a violação ao princípio da impessoalidade, dada essa existência do vínculo de experiência como etapa do concurso público e caso não atue bem não será efetivado, é chamado o próximo da fila”, argumenta.

Como efeito negativo imediato da proposta antes mesmo de sua tramitação avançar, a professora afirma que já conseguiu perceber a desmotivação de parte dos concurseiros, amedrontados com a possibilidade de aprovação da PEC. “Vários alunos que eu tenho e estudam para concursos estão super preocupados com essa reforma e disseram que ficaram desmotivados para seguir uma carreira pública. Por quê? Um dos principais fatores para que as pessoas escolham uma carreira pública é a estabilidade e a reforma propõe tirar a estabilidade para a maior parte das carreiras”, conta Isabela.

Mudança de direção

Ádamo Yésus Brito é estudante de mestrado, tem 30 anos e há 2 anos e meio faz concursos para o cargo de analista clínico. Entre outros pontos, o que ele considera que mais irá impactar a vida dos concurseiros é a mudança na estabilidade dos novos servidores. 

“Quando nós nos candidatamos a uma empresa no mercado de trabalho, ficamos a mercê da vontade dos superiores por melhor que seja o nosso desempenho e podemos ser desligados a qualquer momento. Isso não ocorre quando se é estável no serviço público. Eu conheço pessoas que são servidores públicos e que só tiveram coragem de denunciar irregularidades dos superiores depois que atingiram a estabilidade, pois sabiam que se tivessem feito antes perderiam o emprego”, revela.

No que diz respeito ao serviço público de forma geral, Ádamo acredita que a eventual aprovação da reforma administrativa pode reduzir a qualidade de sua prestação ao causar uma baixa na qualidade dos servidores que entram nos órgãos. “Hoje, com a regra e concorrência atual, os certames têm tido um nível bem alto nos selecionados, inclusive é comum ver pessoas com formação acima da exigida nos editais. Acredito que se as novas regras entrarem em vigor não compensaria se dedicar tanto para se submeter a condições iguais ou por vezes até inferiores às do mercado de trabalho”, opina.

Questionado se a aprovação da reforma pode causar uma queda no interesse das pessoas por empregos públicos, Ádamo afirmou que sim. “Existem cargos na área técnica do governo que os salários estão muito abaixo dos setores privados e que só compensam pelas vantagens oferecidas, tais como a estabilidade, sem essas compensações, não valeria mais a pena se dedicar tanto. Caso a lei passe do jeito que está, muito provavelmente isso vai afetar os cargos mais baixos e que precisam de um contingente de pessoal maior”, fala o concurseiro.

No que diz respeito à sua própria motivação de continuar ou não estudando, ele afirma que “caso continue do jeito que está, muito provavelmente iria redirecionar para os cargos em que essa possibilidade de estabilidade seja mantida”.

 “E se todo mundo for bom no desempenho, como fica?”

A fisioterapeuta Catarina Lima tem 35 anos e desde 2018 presta concursos para carreiras policiais. Ela conta que a princípio achou que a reforma administrativa pudesse ser uma boa medida, mas mudou de ideia após se aprofundar no tema. “As pessoas que procuram um concurso é por causa de uma estabilidade financeira. Por mais que depois por trás seja um sonho que queira, primeiro é a estabilidade. Em relação à estabilidade, tenho até um receio se for aprovado que fique parecido com o serviço privado”, afirma ela.

O vínculo de experiência, período no qual o servidor não fica estável e passa por avaliação para que se defina ao final do processo quem são os melhores servidores que permanecerão no emprego com base na avaliação feita pelo chefe, também preocupa Catarina. “É feita uma seleção dos melhores, mas não diz a porcentagem desses melhores. Fiquei me perguntando, e se todo mundo for bom no desempenho, como fica? Essa estabilidade que é o que todo mundo procura em primeiro lugar, deixou todo mundo bem inseguro. Antes eu poderia me recusar a alguns serviços de chefia que não era para o meu cargo, que a gente sabe que no serviço privado às vezes a gente passa dos limites por querer aquele emprego. Realmente não vi vantagem, para ser bem sincera”, diz ela.

Catarina não acredita que a medida, ainda que seja aprovada, poderá causar um desestímulo aos concurseiros ou queda na procura por concursos públicos, embora admita que os estudantes tomaram um “banho d’água” com a notícia da reforma. “A gente ainda não sabe como vai ser na prática tudo isso, mas ainda acho válido você ir atrás de um salário, de um cargo que você quer. (...) Para quem ainda não é concursado, a gente cria a expectativa de uma coisa e levou um banho d’água, mas ainda vejo todo mundo com a força de vontade de passar", comenta.

“Garantia de que a impessoalidade vai seguir ilesa”

Desde 2017, a advogada Laíse Galdino, de 26 anos, faz concursos para o Ministério Público e tribunais, além de algumas provas de prefeituras. Ao analisar a PEC da reforma administrativa, ela conta que se sentiu “super preocupada, angustiada, sem saber o que realmente querem fazer” diante de vários pontos da proposta, especialmente no que se refere à estabilidade no vínculo de experiência. 

“Foi dito que a estabilidade é uma regalia mas não é, ela é uma garantia. Quando a gente se torna servidor, existe um tempo para iniciar a estabilidade, e isso diminui práticas patrimonialistas envolvendo corrupção. Eu sou servidora, meu chefe me manda fazer um ato ilegal. Sendo servidora estável, não serei obrigada a fazer, diferente de empregos privados, que tem medo de ser demitido. Se você for servidor estável, você não vai ser demitido dessa forma, não é regalia, é garantia de que a impessoalidade vai seguir ilesa”, afirma a advogada. 

Em sua análise, Laíse também acredita que a possível aprovação da PEC 32/2020 iria desestimular os concurseiros a seguir estudando para conquistar uma vaga no serviço público, uma vez que sem estabilidade, seria o mesmo que ter um emprego na iniciativa privada. Ela justifica a afirmação com base em suas próprias vivências profissionais.

“Você fica assegurado a vida toda, a energia de trabalho é diferente do setor privado, onde também já trabalhei com CLT. Imagina se não tivesse a estabilidade. Muito concurseiro vai parar de estudar, se desmotivar. A gente não vai estudar para nada, vai estudar para ter uma coisa estável no futuro, se for assim não vai ter diferença. Eu espero que essa PEC não passe, porque vai ter um efeito dominó. Se isso for aprovado, vão cair os estudos, vão cair os professores, cursinhos vão ter diminuição, porque vai ser a mesma coisa entre ser CLT e concursado se houver a mudança da estabilidade”, argumenta Laíse.

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A Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), anunciou que está disponibilizando, a partir desta segunda-feira (23), um atendimento automatizado pelo WhatsApp do Conecta Jaboatão, no número (81) 99106-3730. A intenção é facilitar o acesso aos serviços ofertados pelo município. 

A ferramenta não é apenas para busca de informações, mas também para atender às demandas da população. Entre os serviços disponíveis, estão: SUS, INSS, Bolsa Família, Ouvidoria, Agência do Trabalhador, Secretaria da Fazenda, Procon, CRAS, iluminação pública, serviços públicos e licenciamentos. 

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Além do Conecta Jaboatão, a prefeitura informou que colocará à disposição o site jaboataoemacao.jaboatao.pe.gov.br,  com informações sobre como enfrentar o coronavírus.

 

Seguem abertas até o dia 6 de outubro as inscrições para o concurso público da prefeitura de Vertentes, na Zona da Mata de Pernambuco. São 89 vagas para vários níveis de escolaridade. O cadastro pode ser efetuado no site da banca organizadora e a taxa custa entre R$ 70 e R$ 90.

Entre as oportunidades há vagas para enfermeiros, médicos de diferentes especialidades, professores da educação básica de diversas disciplinas, além de motoristas, assistente de dentista e oficial administrativo. Os salários variam conforme ocupação e carga horária trabalhada, indo de R$ 998 a R$ 10 mil.

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A seleção dos candidatos será realizada por meio de provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos e ainda avaliação de títulos para determinadas funções. A data da primeira etapa está prevista para o dia 17 de novembro.

O concurso tem validade de dois anos, podendo ser prorrogada pelo menos período. Veja mais detalhes no edita do certame.

A Prefeitura de Pedra, no Agreste de Pernambuco, abriu concurso público para contratação de mais de 120 novos servidores municipais. Há cargos para todos os níveis de escolaridade e a taxa de participação varia conforme candidatura, indo de R$ 80 a R$ 120. As inscrições estão disponíveis até 8 de agosto, por meio do site da anca organizadora.

Os interessados em participar da seleção pública podem concorrer às vagas de auxiliar de serviços gerais, agente administrativo, agente de saúde, professor de ensino básico, diversas especialidades médicas, professores do ensino fundamental e médio, fisioterapeuta, entre outros. Confira o quadro completo de vagas no edital do certame.

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Todos farão provas objetivas, com conteúdos gerais e específicos. Candidatos com nível superior ainda serão submetidos a avaliação de títulos, que é classificatória. A primeira etapa ocorre em 25 de agosto. Os aprovados recebem remuneração compatível com a função, indo de R$998 a R$7.800, em jornadas de 30 e 40 horas semanais. O resultado final esta previsto para ser divulgado em dezembro.

O ministro da Justiça Sérgio Moro utilizou sua recém criada conta no Twitter, neste sábado (6), para dar dez dicas do que se pode ou não fazer dentro do exercício do Poder público.

 Em uma espécie de dez mandamentos, Moro começou de forma bem protocolar até chegar no quarto ‘mandamento’. Mas, antes do quarto, os três primeiros diziam: todos somos responsáveis pela integridade, reputação e imagem do Ministério; o combate à impunidade é nosso dever e a transparência é nossa regra, sigilo é exceção.

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 Até aí tudo bem. Porém, a quarta dica deu o que falar. Moro afirmou que “O Poder público não é um negócio de família”. Os internautas fizeram uma verdadeira enxurrada de comentários questionando o comportamento do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em sempre colocar seus filhos em funções que, teoricamente, não são devidas.

 “Meu caro, a partir do momento em que dois deputados filhos do presidente querem responder pela política externa e o outro, vereador no Rio, acha que é "vereador federal"...então sim, o poder público tem sido negócio de família!!!”, escreveu um seguidor do ministro.

As outras seis dicas seguiram com mais ‘normalidade’. A quinta dica é respeitar o colega de trabalho e tratar todos com urbanidade, seguida dela vem que o interesse público deve sempre prevalecer. A sétima sugestão de Moro é que nós não devemos receber presentes ou qualquer outra vantagem pessoal.

 “Se tiver que escolher entre o fácil e o certo, opte pelo certo”, diz a oitava dica de Moro. Por fim, a penúltima informação é que “a sociedade que ação do agente público, nunca acomodação”. Para fechar as dicas, Moro deu a décima dica. “Participe da gestão do Ministério. A Ouvidoria é o nosso canal”, finalizou.

Está na pauta de votação do Plenário da Câmara dos Deputados, desta quarta-feira (3), um projeto de lei que permite a qualquer cidadão formar grupos de gestão compartilhada, por meio de aplicativos como WhatsApp, para acompanhar a execução de obras, prestação de serviços públicos e compra de materiais e equipamentos pelo poder público federal, estadual, distrital e municipal.

De acordo com o texto, para ter a gestão compartilhada, o grupo precisa ser cadastrado junto ao poder público por meio de apresentação de regulamento próprio listando o nome de seus administradores e da obra ou iniciativa que será fiscalizada.

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A proposta, que tramita em regime de urgência, também prevê que caberá ao ente público validar o cadastro do grupo em até três dias ou, nesse mesmo prazo, negar o pedido, fundamentando sua decisão. Poderão existir até três grupos com o mesmo item fiscalizado.

A Câmara Municipal de Igarassu está com concurso público aberto para preenchimento de 11 vagas em diversas áreas de níveis médio e superior. As inscrições vão de 15 de janeiro a 12 de fevereiro e devem ser feitas pela internet. As taxas de candidatura são de R$ 80 e R$ 100, a depender do cargo inscrito.

Os cargos a serem ocupados são de analista de controle interno, analista de comunicação, analista legislativo, secretário de plenário, jornalista, assistente administrativo, analista técnico em informática, assessor técnico legislativo, auxiliar de serviços gerais e recepcionista.

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Todas as funções irão atuar em carga horária de 30 horas semanais e terão remunerações de salário mínimo vigente até R$ 1,5 mil. A prova objetiva tem data prevista para ser realizada em 24 de março de 2019. Outras informações podem ser obtidas pelo edital de abertura do certame.

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Alguns serviços públicos de São Paulo sofrerão alterações devido ao feriado da Proclamação da República nesta quinta-feira (15) e Dia da Consciência Negra, na próxima terça (20).

Detran.SP

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O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que as unidades terão o funcionamento alterado, Entre quinta-feira (15) e domingo (18), todos os pontos de atendimento permanecerão fechados. Na próxima segunda-feira (19), estarão abertos os postos nas cidades que não decretaram feriado municipal (ou decretaram ponto facultativo) em 20 de novembro e que anteciparam o recesso para o dia 16 deste mês.

Já no Dia da Consciência Negra, as unidades seguirão a definição das prefeituras. O Detran.SP orienta que o cidadão verifique o calendário municipal de feriados. Na terça-feira (20), somente ficarão fechadas as unidades situadas em locais com feriado decretado.

Pró-Sangue

Os postos de coleta da Fundação Pró-Sangue terão alteração nos horários de funcionamento durante os feriados da Proclamação da República e da Consciência Negra.

Confira, a seguir, as programações:

Posto Clínicas

Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 155, 1º andar – Cerqueira César – São Paulo

– Dia 15/11 (quinta-feira): das 8 às 17h00 (feriado da Proclamação da República)

– Dia 16/11 (sexta-feira): das 8 às 17h00 (emenda)

– Dia 17/11 (sábado): das 8 às 17h00*

– Dia 19/11 (segunda-feira): das 8 às 17h00 (emenda)

– Dia 20/11 (terça-feira): das 8 às 17h00 (feriado do Dia da Consciência Negra)

* ATENÇÃO: O atendimento aos sábados é limitado a 500 candidatos. Assim que atingir esse número, o cadastro será encerrado

Posto Dante Pazzanese

Av. Dr. Dante Pazzanese, 500 – Ibirapuera – São Paulo

– Dia 15/11 (quinta-feira): FECHADO (feriado da Proclamação da República)

– Dia 16/11 (sexta-feira): EXCEPCIONALMENTE FECHADO (emenda)

– Dia 17/11 (sábado): FECHADO

– Dia 19/11 (segunda-feira): EXCEPCIONALMENTE FECHADO (emenda)

– Dia 20/11 (terça-feira): FECHADO (feriado do Dia da Consciência Negra)

Posto Regional de Osasco

R. Ari Barroso, 355 – Presidente Altino – Osasco

– Dia 15/11 (quinta-feira): FECHADO (feriado da Proclamação da República)

– Dia 16/11 (sexta-feira): das 8 às 16h30

– Dia 17/11 (sábado): das 8 às 16h00

– Dia 19/11 (segunda-feira): das 8 às 16h30

– Dia 20/11 (terça-feira): FECHADO (feriado do Dia da Consciência Negra)

Posto Barueri

R. Angela Mirella, 354 Térreo – Jd. Barueri – Barueri

– Dia 15/11 (quinta-feira): das 8 às 16h00 – EXCEPCIONALMENTE ABERTO (feriado da Proclamação da República)

– Dia 16/11 (sexta-feira): EXCEPCIONALMENTE FECHADO (emenda)

– Dia 17/11 (sábado): FECHADO

– Dia 19/11 (segunda-feira): EXCEPCIONALMENTE FECHADO (emenda)

– Dia 20/11 (terça-feira): FECHADO (feriado do Dia da Consciência Negra)

– Dia 24/11 (sábado): das 8 às 12h00 – EXCEPCIONALMENTE ABERTO (NOVO)

Posto Mandaqui

R. Voluntários da Pátria, 4227 – Mandaqui – São Paulo

– Dia 15/11 (quinta-feira): FECHADO (feriado da Proclamação da República)

– Dia 16/11 (sexta-feira): das 8 às 16h30

– Dia 17/11 (sábado): FECHADO

– Dia 19/11 (segunda-feira): das 8 às 16h30

– Dia 20/11 (terça-feira): FECHADO (feriado do Dia da Consciência Negra)

Poupatempo

O Poupatempo informa que os atendimentos nos postos da capital estarão suspensos entre a próxima quinta-feira (15), Feriado Nacional da Proclamação da República, até a próxima terça-feira (20), Dia da Consciência Negra.

Nas cidades que não aderiram o Dia da Consciência Negra ou que decretaram ponto facultativo, as unidades ficam fechadas de quinta-feira (15) a sábado (17) e serão reabertos na próxima segunda-feira (19).

Como o município de São Bernardo do Campo antecipou o feriado para a próxima sexta-feira (16), o Poupatempo reabre na segunda-feira (19). Já a cidade de São José do Rio Preto cancelou o decreto do feriado da Consciência Negra e o posto local também funciona na segunda-feira (19).

Veja o esquema do feriado prolongado nos municípios paulistas:

Fechados de quinta-feira (15) a terça-feira (20): Além dos postos da capital (Cidade Ademar, Itaquera, Lapa, Santo Amaro, Sé e Poupatempo Móvel), Andradina, Araçatuba, Araraquara, Araras, Barretos, Bragança Paulista, Caieiras, Campinas (Centro e Shopping), Caraguatatuba, Carapicuíba, Diadema, Franca, Guarujá, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Itu, Jahu, Jundiaí, Limeira, Mauá, Mogi Guaçu, Piracicaba, Rio Claro, Santo André, Santos, São João da Boa Vista, São Vicente, Sorocaba e Suzano.

Municípios que anteciparam o feriado: São Bernardo do Campo antecipou para a sexta-feira (16). O Poupatempo reabre a partir de segunda-feira (19).

Cidades que decretaram ponto facultativo: Em Bauru, Cotia e Praia Grande, os postos ficam fechados entre quinta-feira (15) e sábado (17), com reabertura na segunda-feira (19).

Municípios que não instituíram do Feriado do Dia da Consciência Negra: permanecem sem atendimento de quinta-feira (15) a domingo (18). A reabertura ocorre, a partir de segunda-feira (19), nos postos Poupatempo de Americana, Assis, Avaré, Bebedouro, Birigui, Botucatu, Catanduva, Dracena, Fernandópolis, Guaratinguetá, Indaiatuba, Itapetininga, Itapeva, Jacareí, Lins, Marília, Mogi das Cruzes, Osasco, Ourinhos, Penápolis, Pindamonhangaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Sertãozinho, Taboão da Serra, Tatuí, Taubaté, Tupã e Votuporanga.

Os usuários de serviços públicos agora têm um código de proteção e defesa dos seus direitos e deveres. A lei 13.460 entrou em vigor e determina normas básicas para a prestação de serviços públicos e para a participação dos cidadãos na administração pública.

O Código de Defesa do Usuário do Serviço Público (CDU) estabelece, por exemplo, que os usuários de serviços públicos, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, deverão ter direito à acessibilidade e cortesia no atendimento. Os próprios agentes públicos deverão autenticar documentos, à vista dos originais apresentados pelo usuário. Além disso, fica proibida a exigência de reconhecimento de firma, com exceção dos casos de dúvida de autenticidade, assim como a exigência de nova prova sobre algum fato já comprovado.

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 As instituições públicas também deverão editar e disponibilizar uma Carta de Serviço ao Usuário, com informações a respeito do serviço prestado, tempo de espera para atendimento, prazo máximo e locais para efetuar reclamações, entre outros serviços.

Por enquanto, a lei é válida para União, Distrito Federal, estados e municípios com mais de 500 mil habitantes. Para as cidades entre 100 mil e 500 mil moradores a entrada em vigor ainda levará 540 dias, e para os municípios com menos de 100 mil habitantes levará 720 dias.

PARA SEGUNDA-FEIRA

As seleções simplificadas são formas mais rápidas e até mais fáceis, uma vez que muitas não realizam provas, de ingresso no serviço público, através de contratos de trabalho com tempo determinado. O LeiaJá preparou uma lista com seleções simplificadas que, juntas, oferecem 4.315 vagas e salários de até R$ 7 mil, em várias regiões do país. Confira: 

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Liquigás 

Seleção nacional

vários cargos

99 vagas e formação de cadastro de reserva

Níveis fundamental, médio, técnico e superior  

R$ 4.894 e benefícios

Inscrições através do site até o dia 17 de abril

Edital

Instituto Federal de Pernambuco 

Vagas para o campus Cabo de Santo Agostinho

Seleção para professor substituto

Uma vaga

Até R$ 5.742

Inscrições presenciais até 16 de abril

Edital 

Secretaria da Educação do Estado da Bahia

Várias cidades na Bahia

Professores de educação profissional

Edital 04 e edital 05 

Até R$ 3.209 

Inscrições até o dia 23 de abril através da internet

Secretaria de Transportes (Setra) do Estado de Pernambuco

Vagas para Recife

Duas vagas

Engenheiros Civis

R$ 4.590 por mês

Inscrições presenciais de 9 a 23 de abril

Edital a partir da página 12

Prefeitura de Chã Grande

Pernambuco

83 vagas

Vários cargos

Até R$ 7.000

Inscrições presenciais ou Correios até o dia 30 de abril

Edital a partir da página 83

Fundação de Atendimento Socioeducativo do Estado do Rio Grande do Norte

Vagas em várias cidades do Estado 

400 vagas

Vários cargos

Até R$ 1.897

Inscrições através da internet até o dia 20 de abril

Edital

Ministério da Saúde 

Rio de Janeiro 

3592 vagas

Vários cargos 

Até R$ 5.815 

Inscrições online até o dia 30 de abril

Edital 

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A partir desta segunda-feira (15), quem utiliza os serviços voltados à população terá a possibilidade de exigir um melhor atendimento e apresentar sugestões aos órgãos públicos. Isso será possível através do formulário online "Simplifique!", fornecido pelo Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal.

A ferramenta surgiu por meio de decreto publicado em julho do de 2017 e  tem como objetivo simplificar o acesso do cidadão às instituições públicas, com a eliminação de possíveis excessos de burocracia e a promessa de mais agilidade e efetividade aos serviços.

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Se por acaso o cidadão não tiver acesso à internet ou quiser fazer o registro pessoalmente, a solicitação ficará a cargo do órgão envolvido em seu caso. Um funcionário ficará responsável por digitalizá-la e lançá-la no "Simplifique!". Os atalhos para a ferramenta estão posicionados no topo dos sites oficiais de cada ministério.

Cai nesta quinta-feira (12) mais um feriado do calendário nacional no país. A data é guardada em homenagem à padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, além de também ser lembrada pelo Dia das Crianças. Inúmeras atividades de serviços públicos estarão suspensas no resto da semana e só retornam ao funcionamento usual na segunda-feira (16). 

É o caso da Prefeitura do Recife. Serviços e atendimento ao público oferecidos no edifício-sede da gestão municipal, só na próxima semana. Outros espaços públicos terão ponto facultatitvo. Saiba quais abaixo:

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Comércio e Mercados Públicos

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) informou que o funcionamento será facultativo, nesta quinta-feira (12), para as lojas de bairros e do centro do Recife. A entidade faz uma ressalva de que as grandes redes da Avenida Conde da Boa VIsta devem abrir no feriado. 

Já em relação aos mercados públicos, haverá uma mudança no horário de funcionamento, segundo a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon): no feriado de quinta, estarão abertos das 6h às 13h. Na sexta, volta ao normal, com funcionamento até 18h.

Shoppings

Os shoppings Recife, RioMar, Tacaruna, Plaza Casa Forte e North Way estarão em funcionamento das 12h às 21h. O Boa Vista funcionará das 11h às 19h, com horários específicos para Game Station (das 10h às 21h) e cinema (programação normal). Os shoppings Guararapes e Costa Dourada funcionamento normalmente na quinta-feira. 

Na segunda-feira (16), contudo, todos os shoppings acima citados estarão com as lojas fechadas, com operação facultativa para os serviços de alimentação e lazer. Na data se comemora o Dia do Comerciário. 

Lazer

O Centro de Artesanato de Pernambuco abre normalmente no feriado, das 8h às 19h. Contudo, está fechado na segunda-feira (16), quando se comemora o Dia do Comerciário.

O Jardim Botânico do Recife, na Zona Oeste, e o Econúcleo Jaqueira, na Zona Norte, estarão abertos do dia 12 ao 15, das 9h às 17h. Já a Ciclofaixa de Turismo e Lazer estará à disposição da população na quinta-feira (12) e no domingo (15), das 7h às 16h.

Parques e praças da cidade terão programções voltadas ao Dia das Crianças. O Sítio da Trindade conta com atividades a partir das 16h, entre cinema ao ar livre e oficinas. O Parque Dona Lindu também receberá ações comemorativas à data..

Saúde

As Upinhas 24 horas, maternidades e o Hospital da Mulher do Recife (HMR) estarão abertos como de costume.  O Centro de Atenção à Mulher Vítima de Violência Sony Santos do HMR também funcionará normalmente durante todo o feriado, 24h, com atendimento multidisciplinar.

 

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