Para Mourão, Bolsonaro não pode ser comparado a ditadores
O vice-presidente destaca que existe um trabalho para destruir a imagem de Jair Bolsonaro no exterior
Para o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é alvo de uma perseguição que tem contribuído para a imagem negativa do país no exterior. Por meio de videoconferência com veículos da imprensa internacional, Mourão defendeu o líder do Executivo dizendo que Bolsonaro não compactua com o extermínio dos povos indígenas e não deve ser comparado com ditadores.
A Associação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), aponta que mais de 17 mil índios foram contaminados pela Covid-19 e 544 deles morreram. Além disso, o Brasil já chega na marca dos 95 mil mortos pelo novo coronavírus e 2.750.318 infectados. É diante desses números que o vice-presidente resolveu reunir a imprensa para defender a forma que o presidente da República está combatendo a pandemia.
"O país apresenta 1,7 milhão de curados, o índice de óbitos baixou de 8% para 4%, o país está agindo de acordo com todos os protocolos, embora só se fale da cloroquina e da hidroxicloroquina", explica Mourão.
O vice-presidente destacou as questões indígenas por conta da imagem negativa que o mundo tem da relação do governo brasileiro com esses povos e os quilombolas. Bolsonaro, inclusive, chegou a ser alvo de uma acusação formal de genocídio desses povos.
Sobre isso, Mourão retrucou: "Genocídio? Genocídio fez Hitler com os judeus, os turcos, com os armênios, fez Ruanda nos anos 1990, fez o Stalin na União Soviética. Há um compromisso do governo com a proteção dessas populações, de acordo com a Constituição", assegura o vice-presidente. Além disso, ele insiste que o combate ao novo coronavírus é diferente de país para país.