Prefeito e vereador vão se enfrentar em luta de boxe
Apesar de integrarem o mesmo partido, os dois vêm trocando provocações nas redes sociais e compartilham a preparação para o confronto
A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).
Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.
Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual".
"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.
O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.
Apoio do Minotouro
O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia.
A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.
MP investiga luta no Amazonas
No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.
Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.