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Uma ação da Polícia Militar do Paraná terminou com sete mortos na madrugada deste domingo, 31, em Curitiba. A corporação diz que as mortes aconteceram em confronto contra grupos criminosos no bairro Parolin; nenhum agente se feriu na ocorrência. Dez armas foram apreendidas.

A identificação dos mortos não foi divulgada pela polícia. Os agentes informaram que foram acionados acionados por volta das 4h30 para atender a ocorrência de mais de 50 disparos de arma de fogo. As primeiras equipes foram recebidas com tiros de diversos calibres, incluindo fuzis, de acordo com informações do boletim de ocorrência.

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Cinco suspeitos foram mortos após confrontos com o Batalhão de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRONE). Após novas denúncias de moradores, foram localizados mais duas pessoas que estariam armadas. Ambos também foram mortos, segundo a polícia.

De acordo com a PM, os disparos registrados antes da chegada dos policiais se referem às disputas por regiões de tráfico de drogas na capital paranaense.

Entre as apreensões feitas no local estão dez armas, dois coletes balísticos e munições. Como acontece nas ocorrências com óbito, um Inquérito Policial Militar será instaurado para apuração e encaminhamento ao Ministério Público. Equipes policiais e do Instituto de Criminalística permanecem no local na manhã deste domingo.

O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, compareceu a uma audiência pública que discutiu a segurança pública do estado, nessa quinta-feira (16), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A reunião aconteceu após a divulgação de um relatório da Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), que apontou os números da letalidade nas ações das forças de segurança locais e indícios de racismo policial. 

Apresentando dados consolidados de 2022 e parciais de 2023, o secretário negou que Pernambuco apresente alta letalidade policial e ressaltou que as polícias têm autonomia para se defender quando são recebidas com violência. O chefe da pasta também destacou a posição do estado em relação às outras unidades federativas, e analisou que o aumento da violência é uma realidade do Brasil.  

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"Estamos vendo que o crime organizado, as facções em todo o país, estão agindo cada vez mais de forma mais violenta e com mais armas nas mãos dos criminosos. Aumentou em 10 anos porque a violência como um todo aumentou também. [...] Quando a polícia chega no local e é recebida a tiros, ela vai revidar”, justificou o secretário. 

Segundo os dados apresentados por Carvalho, com base na Secretaria de Segurança Nacional, Pernambuco apresentou 92 mortes por intervenção de agentes de segurança pública em 2022, o que representou 2,69% de todas as mortes violentas intencionais (MVI) deste período em seu território. Ainda de acordo com o secretário, para referência, as ações policiais são consideradas letais quando o índice sobre MVI é igual ou superior a 10%. Assim, proporcionalmente, no último ano, Pernambuco foi a 26ª unidade federativa mais letal do Brasil, ou seja, a segunda menos letal. No Nordeste, ocupou o 9º lugar (menos letal). 

“Eu estou legitimando a morte de qualquer cidadão pela polícia? De forma nenhuma. Agora, todo policial, mesmo com a farda que veste, é uma pessoa, um ser humano, um pai de família; e vai à rua para garantir a segurança da sociedade e quando ele usa a arma de fogo, ou ele usa para a legítima defesa própria ou de terceiros, ou ele cometeu excesso e abuso. Ele também tem o direito de se defender, isso está escrito. Ninguém vai para a rua e deixar de se defender ou defender a terceiros”, disse Alessandro. 

A audiência pública foi coordenada pela deputada Dani Portela (Psol) e contou com a colaboração de diversos parlamentares, mas também de representantes da força do Estado, como o comandante-geral da Polícia Militar, Tibério César dos Santos, e Simone Aguiar, chefe da Polícia Civil. O Juntos Pela Segurança, programa do Governo do Estado que deve substituir o Pacto Pela Vida, foi tema de debate na audiência; aprovado pela Casa desde maio, até o momento, o programa não foi implementado.  

Violência policial em Pernambuco 

Por outro lado, em números absolutos (sem proporção populacional ou por MVI), a letalidade policial no estado é a 13ª maior do país. Este ano, os números devem ser ainda maiores. No levantamento parcial, de 1º de janeiro a 30 de setembro, foram 94 mortes causadas por ações de segurança do estado. Isso representa 3,65% das MVI ocorridas este ano, até agora. 

Nessa quinta-feira (16), o Cesec divulgou o estudo "Pele Alvo: Bala Não Erra o Negro", que mostrou que, em quatro das maiores cidades do Grande Recife, apenas pessoas negras foram mortas pelas forças policiais em 2022. O resultado se repetiu por dois anos seguidos, sendo o mesmo também em 2021. Os municípios com a totalidade de pessoas pretas ou pardas mortas pela polícia foram Recife, com 11 mortos; Igarassu, com sete mortos; Olinda, com seis mortos; e Cabo de Santo Agostinho, com cinco mortes. O recorte de raça, sob discussão de racismo policial, também foi levado à tribuna da Alepe.  

Ouça a fala do secretário completa, na íntegra:

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- - > ‘A cada 100 mortos pela polícia em 2022, 65 eram negros’  

 

O fechamento de uma represa no município de José Boiteux, no território indígena do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, gerou conflitos entre a Polícia Militar e integrantes do Povo Xokleng na manhã deste domingo (8). Segundo o Corpo de Bombeiros, três indígenas foram baleados e precisaram de atendimento pré-hospitalar no local.

Construída na Terra Indígena Ibirama Laklanõ Xokeng em 1970, a Barragem Norte é a principal contenção de cheias do Estado e impacta diretamente no nível das águas do Rio Itajaí-Açu, na região de Blumenau. Na véspera, o governador Jorginho Mello (PL) anunciou o fechamento da barragem garantido por decisão judicial para amenizar o impacto das chuvas, que poderiam causar enchentes de até 14 metros de altura na região.

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"Tem sempre demandas e negociações com os indígenas, que nós os respeitamos e consideramos. Eles pediram algumas solicitações e a gente vai atender, sem dúvidas, mas a Polícia Militar está indo lá agora para dar segurança para que a equipe possa fazer o fechamento das duas barragens", disse o governador.

Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) alega que o fechamento da Barragem Norte estava acordado com o Povo Xokleng e seria executado neste domingo, mediante "a disponibilização de botes e outras medidas de segurança para que a comunidade indígena pudesse se proteger". A pasta afirma ainda que o fechamento não teria "laudo técnico calculado sobre as reais consequências".

Na mesma coletiva de imprensa realizada na noite do sábado, 7, Jorginho Mello afirmou: "(Vamos) simplesmente fechar (as barragens). Depois o conserto, para ver, para abrir e fechar. Isso é depois."

Segundo o Ministério dos Povos Indígenas, as medidas de segurança exigidas pelos indígenas "não foram cumpridas" pelo governo de Santa Catarina, o que "deixaria a terra indígena completamente desassistida, representando um risco de vida para o Povo Xokleng, o que motivou os protestos que foram reprimidos pela polícia".

O confronto resultou em três indígenas baleados, um com perfuração no abdômen, um com perfuração na perna e outro com perfuração na coxa. Eles foram encaminhados para o atendimento hospitalar, mas ainda não há atualizações sobre seus estados de saúde.

Na tarde deste domingo, Jorginho Mello publicou um vídeo nas redes sociais no qual comemora o fechamento das duas barragens de José Boiteux, que diminuiria em dois metros o nível das enchentes na região. "Desde ontem à noite estamos lutando lá. Tivemos de enfrentar uma série de barreiras humanas, madeira nas estradas, os índios não deixando a gente avançar, mas a gente conseguiu chegar", disse.

"Mandamos soldar onde foi o acesso, para ninguém mais poder ir lá fazer nenhum tipo de vandalismo. E a polícia vai manter vigilância lá para cuidar que elas continuem fechadas", continuou. Em outra publicação, ele afirmou que o governo "só toma decisões técnicas, embasadas e debatidas com os especialistas em cada área".

Em nota ao Estadão, a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Santa Catarina afirma que o confronto foi "pontual, com um grupo pequeno de indígenas". Em um vídeo também enviado pela pasta à reportagem, o coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, comandante-geral da Polícia Militar do Estado, diz que o conflito começou quando um grupo que ocupava a casa de máquinas da Barragem Norte se recusou a sair e um dos membros tentou retirar a arma dos policiais.

"Os pedidos foram todos atendidos e cumpridos. Hoje, pela manhã, a represa estava sendo desocupada pacificamente", afirma o coronel, dizendo que a casa das máquinas da Barragem Norte é o "ponto-chave" da operação. "É lá que precisamos entrar para que o equipamento danificado e vandalizado fosse consertado. E, pouco após, esse grupo se encontra com um pequeno grupo dos nossos policiais que cuidava das viaturas e atacam nossos policiais, tentando tirar as armas deles."

Ainda segundo Rosa, o cacique do Povo Xokleng teria apontado os responsáveis pelo confronto e dito que iria puni-los.

Em nota, o Ministério dos Povos Indígenas disse que "lamenta a violência contra os parentes" e que mobilizou a Polícia Federal e a Funai para garantir a segurança da comunidade.

A pasta também afirma que enviou representantes próprios e da Advocacia Geral da União (AGU) para acompanhar de perto os desdobramentos e garantir a resolução do conflito sem novos confrontos.

A polícia de Israel anunciou a detenção de mais de 350 pessoas durante confrontos violentos na madrugada de quarta-feira (5) na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, ao mesmo tempo que o movimento Hamas convocou os palestinos a comparecer ao local para defender o emblemático templo muçulmano.

Os confrontos coincidem com as celebrações do Ramadã muçulmano e da Páscoa judaica, em um clima de grande tensão entre israelenses e palestinos desde o início do ano.

O movimento islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, denunciou um "crime sem precedentes" e convocou os palestinos da Cisjordânia ocupada "a comparecer em massa à mesquita de Al Aqsa para defendê-la".

O templo fica na Esplanada das Mesquitas, o terceiro local mais sagrado do Islã, em Jerusalém Oriental, o setor palestino da Cidade Sagrada ocupado e anexado por Israel.

A Esplanada está construída sobre o que os judeus chamam de Monte do Templo, o local mais sagrado do judaísmo.

O ministro palestino de Assuntos Civis, Hussein Al Sheikh, afirmou que "o nível de brutalidade (da polícia israelense) exige uma ação urgente palestina, árabe e internacional".

A Jordânia, que administra os locais sagrados muçulmanos de Jerusalém, condenou o "ataque" à mesquita e pediu às forças israelenses que se retirem imediatamente. A Arábia Saudita afirmou que "rejeita categoricamente" as ações que violem "os princípios e normas internacionais de respeito aos locais sagrados".

Explosões

A polícia israelense divulgou um vídeo que mostra explosões do que pareciam ser fogos de artifício dentro do santuário e o que parecem ser pessoas atirando pedras.

Em outro vídeo da polícia, agentes da tropa de choque avançam em direção à mesquita e usam escudos como proteção aos disparos de foguetes.

As imagens mostram uma porta cercada por barricadas, fogos de artifício em um tapete e a polícia retirando pelo menos cinco pessoas algemadas.

Em um comunicado, a polícia denuncia a ação de "vários jovens criminosos e agitadores mascarados que entraram com fogos de artifício, pedaços de pau e pedras" na mesquita.

"Os líderes ficaram entrincheirados dentro da mesquita durante várias horas (após a última oração vespertina) para perturbar a ordem pública e profanar a mesquita, enquanto gritavam frases que incitavam o ódio e a violência", acrescenta a nota.

"A polícia foi obrigada (a intervir) para desalojá-los e permitir que ocorressem (as primeiras orações do amanhecer) e evitar distúrbios violentos", destacou a força de segurança.

"Ação determinada"

O ministro israelense da Segurança Interna, Itamar ben Gvir, acusou os palestinos que foram retirados da mesquita de tentativa de "ferir e matar policiais, e ferir cidadãos israelenses". Ele elogiou a "ação rápida e determinada" da polícia.

Após os confrontos em Al-Aqsa, vários foguetes foram disparados a partir do norte da Faixa de Gaza em direção ao território de Israel.

Em represália, o exército israelense executou ataques aéreos contra o que afirmou que eram instalações militares do Hamas na Faixa de Gaza, onde dezenas de pessoas haviam protestado horas antes. Os manifestantes queimaram pneus e prometeram "defender e proteger a mesquita de Al-Aqsa.

O ministério das Relações Exteriores do Egito condenou a "entrada da polícia israelense na mesquita de Al Aqsa e a agressão contra os fiéis".

O conflito palestino-israelense ficou ainda mais tenso nos últimos meses, após a posse em dezembro de um dos governos mais à direita da história de Israel.

A violência provocou quase 110 mortes desde janeiro e foi retomada no fim de semana passado, após uma calma relativa que era observada desde o início do Ramadã, em 23 de março.

Manifestantes curdos entraram em confronto com a polícia francesa em Paris nesta sexta-feira (23), perto de um centro cultural curdo, em frente ao qual um homem matou três pessoas a tiros horas antes, informou um jornalista da AFP.

Os incidentes começaram quando os manifestantes enfrentaram um cordão policial que protegia o ministro do Interior francês, Gérald Darmanin, que se deslocou ao local para fornecer alguns detalhes da investigação em curso à imprensa.

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As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, que por sua vez responderam lançando projéteis contra eles e também fizeram fogueira com lixo e ergueram barricadas na rua.

Os confrontos continuavam na capital francesa por volta das cinco da tarde (13h00 no horário de Brasília).

O incidente aconteceu na Rue Enghien, no 10º 'arrondissement', próximo a um centro cultural curdo, em um bairro com inúmeras lojas e moradores de origem curda.

O ataque deixou pelo menos três mortos e três feridos, segundo balanço da Promotoria de Paris. Um homem foi preso logo após os fatos.

Segundo duas fontes policiais, o detido, um condutor de trem aposentado de 69 anos, de nacionalidade francesa, é conhecido por duas tentativas de homicídio cometidas em 2016 e dezembro de 2021.

Darmanin disse à imprensa que o detido "queria manifestamente atacar estrangeiros".

Segundo ele, "não é certo" que o atacante queria atingir "especificamente os curdos", depois que rumores nesse sentido circularam na Turquia.

"Ainda não sabemos as suas motivações exatas", enfatizou o ministro, que explicou que o suspeito "era atirador num clube esportivo e tinha inúmeras armas declaradas".

Entre as vítimas também não havia "nenhuma pessoa, que eu saiba, especialmente apontada e conhecida" pelas autoridades francesas, explicou Darmanin, em resposta a uma pergunta sobre sua eventual filiação ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), uma organização considerada "terrorista" pela União Europeia.

burs-avl/an/aa/mr

Um jovem palestino morreu nesta sexta-feira (21) em confrontos com o exército de Israel na cidade de Jenin, norte da Cisjordânia ocupada, informou o ministério da Saúde palestino.

A vítima foi identificada como Salah al Buraiki, de 19 anos, atingida por um tiro no pescoço, de acordo com um comunicado do ministério.

O exército israelense afirmou que, durante uma operação na cidade da Cisjordânia, "suspeitos lançaram artefatos explosivos e atiraram contra as forças de segurança, que responderam com munição letal".

Os soldados "prenderam um indivíduo suspeito de envolvimento em atividades terroristas", afirma um comunicado das Forças Armadas de Israel.

Três palestinos ficaram feridos nos confrontos, informou o ministério palestino da Saúde.

A violência no conflito israelense-palestino aumentou nos últimos meses, com a intensificação dos ataques contra as forças israelenses e a multiplicação das operações militares do exército do Estado hebreu na Cisjordânia ocupada.

Mais de 100 palestinos morreram desde o início do ano, o balanço mais elevado na Cisjordânia em quase sete anos, segundo a ONU.

Nos últimos meses, o exército israelense executou operações praticamente diárias na área de Jenin e em outros pontos da Cisjordânia, após uma série de atentados em território israelense em março e abril.

Israel ocupa a Cisjordânia desde a Guerra dos Seis Dias em 1967.

Um confronto com a Polícia Militar (PM), hoje de manhã, na altura dos bairros do Catumbi e Rio Comprido, na zona norte do Rio, terminou com um suspeito preso e um morto após troca de tiros. O confronto começou pela manhã, por volta das 6h, quando uma equipe da UPP Escondidinho/Prazeres fazia patrulhamento e foi atacada. Começou então uma perseguição, que resultou numa troca de tiros na rua Itapiru, uma das mais movimentadas do Catumbi. Os suspeitos estavam fortemente armados, a bordo de um carro clonado, de acordo com a polícia.

Os agentes revidaram. Um dos suspeitos, identificado como Jorge Guimarães Paes da Silva, foi baleado e morreu. O outro, identificado como Geilson Ronnyel Moreira Belfort, foi preso e encaminhado para o 19º Distrito Policial, na Tijuca, também na zona norte, onde o caso foi registrado.

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Também foram apreendidos um fuzil, carregadores, munições e rádios comunicadores.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) destacou que a morte de um militante do PT ontem em Foz do Iguaçu em sua festa de aniversário de 50 anos é um reflexo da postura do presidente Jair Bolsonaro, que para ele estimula a violência no País. Marcelo Arruda foi ex-candidato a vice-prefeito de Foz do Iguaçu.

Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

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"O assassinato de um líder sindical e dirigente partidário por um bolsonarista, mais que covardia, é tempestade gerada na usina de ódio e intolerância que Bolsonaro instila todo dia no coração dos brasileiros", apontou Renan Calheiros em uma mensagem na sua conta no Twitter. "Esse facínora precisa ser derrotado no primeiro turno."

Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

O pré-candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também se manifestou sobre o "brutal assassinato" de um guarda municipal em Foz do Iguaçu.

"Este domingo amanheceu de luto após o assassinato brutal do companheiro Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. Ele foi assassinado durante sua festa de aniversário de 50 anos. Minha solidariedade aos filhos, esposa e amigos. Esse não é o Brasil que conhecemos e amamos."

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Já Guilherme Boulos (PSOL), pré-candidato a deputado federal por São Paulo, afirmou que o episódio é consequência do "legado de Jair Bolsonaro para o País", com violência, ódio e morte. "ABSURDO! Bolsonarista assassina líder do PT em Foz do Iguaçu durante sua festa de aniversário. Nossa solidariedade aos familiares de Marcelo Arruda. Esse é o legado de Jair Bolsonaro para o país: violência, ódio e morte", disse, em sua página oficial no Twitter.

Uma tentativa de assalto na Praça da Sé, centro de São Paulo, culminou no princípio de um arrastão em um supermercado da região durante a noite do último domingo, 19. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, dois suspeitos foram presos. Vídeos publicados nas redes sociais também mostram o momento em que a Guarda Civil Metropolitana disparou bombas de efeito moral contra um grupo de pessoas em situação de rua.

Segundo a SSP, a confusão teria começado quando um grupo de dez pessoas tentou assaltar um casal nas imediações da Praça da Sé. Após eles serem encurralados, a situação teria escalado quando o bando passou a agredir as duas vítimas. Neste momento, o rapaz sacou um canivete de bolso ao ver a namorada sendo espancada e, em seguida, feriu um dos assaltantes.

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De acordo com o relato das vítimas, elas conseguiram se desvencilhar do bando e se abrigaram em um supermercado. Foi nesse momento que o grupo passou a atacar o local e saquear o estabelecimento. A SSP afirma que "o ato só foi interrompido após a chegada da GCM".

Em suas redes sociais, o Padre Júlio Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, condenou a ação dos guardas civis. No vídeo em que postou, é possível ver o momento em que bombas de efeito moral são disparadas contra um grupo de pessoas em situação de rua, que não estava envolvido na ocorrência.

"População em situação de rua com frio espera atendimento e recebe bombas", escreveu Lancellotti.

De acordo com a SSP, foi instaurado um inquérito policial no 8º DP, no Brás. Um homem, de 18 anos, e um adolescente, de 14, foram detidos por dano, lesão corporal, tentativa de roubo e tentativa de ato infracional de roubo.

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Uma operação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Federal (PF) na Vila Cruzeiro, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, está provocando intenso confronto nesta terça-feira (24) entre criminosos e agentes de segurança nas regiões de mata da localidade.

Segundo o porta-voz da Polícia Militar, tenente-coronel Ivan Blaz, até o momento dez criminosos foram mortos, um está ferido e uma mulher da comunidade da Chatuba foi atingida por um tiro e não resistiu.

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“A comunidade da Chatuba não faz parte da operação, mas é uma comunidade vizinha. Ela [a mulher] foi atingida no momento em que os criminosos atacaram os policiais no início da operação. O local foi preservado para que fosse feita a perícia”, completou o porta-voz em entrevista à Agência Brasil.

A área foi isolada por uma equipe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) para perícia da Delegacia de Homicídios da Capital.

A Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que  sete fuzis e quatro pistolas foram apreendidos. Na localidade conhecida como Vacaria, 16 veículos, sendo dez motocicletas e seis carros usados por criminosos em fuga, foram recolhidos.

Criminosos

Segundo o coronel Blaz, a operação tem como objetivo a prisão de líderes da facção criminosa que opera na região, no Jacarezinho e Mangueira, também na zona norte. Além disso, eles estão também dando abrigo a criminosos de outros estados como Pará, Rio Grande do Norte, Amazonas e Alagoas. “Entre eles há criminosos do Pará que só este ano já mataram 13 agentes de segurança pública”, informou.

O coronel disse, também, que a participação da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Federal se explica porque a operação envolve buscas a criminosos de outros estados envolvidos com tráfico de drogas e roubo de carga. “Estão na operação porque há criminosos de outros estados guardados ali na comunidade. São vários crimes, entre eles, tráfico de drogas e roubo de carga. Por isso, se justifica a presença da PRF e PF”, explicou.

Blaz informou, ainda, que as investigações que levaram à deflagração da ação policial hoje já vinham sendo feitas há tempo, mas não especificou quando começaram.

O coronel disse que “é preliminar” dizer quanto tempo ainda vai durar a operação em andamento. “É muito preliminar falar sobre isso agora. A operação ainda está em andamento. Estamos tendo confrontos na área de mata na localidade. O confronto na área de mata está intenso. Estamos falando de um confronto armado em que há armas utilizadas em guerra sendo empregadas”.

Escolas

A Secretaria Municipal de Educação informou que, por causa das operações policiais na Vila Cruzeiro e proximidades, 19 escolas da região estão fechadas, prestando atendimento remoto.

"É importante lembrar que a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, instituiu o Programa Acesso Mais Seguro em unidades localizadas em áreas de conflito. O programa tem como meta reduzir riscos por meio de protocolos aplicados por professores, alunos e toda a comunidade escolar em situação de risco. Sempre que há uma situação de risco o protocolo é acionado", completou, em nota, a secretaria.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV), na Penha, informou que, até o momento, 12 pessoas, vítimas de perfuração por arma de fogo (PAF), foram encaminhadas à unidade na manhã de hoje. Dez mortes foram constatadas na emergência e duas pessoas estão em atendimento no setor de trauma.

Ainda conforme a secretaria, não há registro de entrada de paciente com o nome Gabriela Ferreira da Cunha, que seria a identificação da mulher morta com um tiro na Chatuba.

Uma caravana de cerca de 600 migrantes, a maioria centro-americanos, entrou em confronto nesta sexta-feira (1º), usando pedras e paus, com guardas nacionais, que responderam com gás lacrimogêneo, em uma estrada no sul do México, no estado de Chiapas.

O grupo, que tenta chegar ao norte para cruzar para os Estados Unidos, saiu ao amanhecer da cidade fronteiriça de Tapachula e, após caminhar algumas horas, foi inicialmente reprimido por agentes do Instituto Nacional de Migração (INM) e guardas, informaram autoridades e ativistas.

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As forças de segurança se viram superadas pelos migrantes, que depois de alguns empurrões, conseguiram seguir em frente, ainda que em um número menor. Alguns quilômetros adiante, porém, se depararam com uma segunda operação.

Diante do bloqueio, a caravana reagiu lançando paus e pedras, mas foi dispersada com gás lacrimogêneo, segundo imagens da imprensa local e denúncias de ativistas.

Durante a ação, dezenas de pessoas foram detidas e outras se entregaram, em sua maioria mulheres e crianças. Um grupo conseguiu fugir correndo entre a vegetação.

O ativista mexicano Luis Villagrán, que acompanha a caravana, denunciou o uso da força contra os migrantes e lamentou que as autoridades tenham negado a petição para agilizar sua situação legal.

Há anos, logo antes da Semana Santa, migrantes sem documentos acompanhados por ativistas mexicanos realizam uma jornada pelo país, às vezes até a fronteira norte, que chamam de “Via Crucis migrante” e que em 2018 deu origem às caravanas.

A estratégia do governo do México tem sido montar operações de retenção no caminho dos migrantes, especialmente em Chiapas, na fronteira com a Guatemala.

O número de pessoas que tentam chegar aos Estados Unidos cresceu com a chegada do democrata Joe Biden à Casa Branca em janeiro de 2021. De acordo com dados oficiais, no ano passado, 307.679 migrantes foram detidos.

Espera-se um fluxo ainda maior após a suspensão nesta sexta pelos Estados Unidos da ordem de saúde pública conhecida como Título 42, que previa a expulsão de migrantes sem documentos como medida de precaução pela pandemia de covid-19.

O coronel Alexandre Tavares, diretor Integrado Especializado da Polícia Militar, afirmou que os policiais que participaram da investida do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) em uma comunidade de Porto de Galinhas, no Litoral Sul de Pernambuco, nessa quarta-feira (30), não serão afastados de suas funções até que a apuração seja concluída pela Polícia Civil. A operação policial resultou na morte de uma criança de seis anos, a menina Heloísa Gabrielle, atingida por uma bala no peito.

Policiais do Bope alegam ter entrado em confronto com suspeitos de tráfico de drogas, que teriam fugido da abordagem policial em uma motocicleta durante patrulhamento na comunidade Salinas, onde a criança atingida morava. A versão diverge dos relatos de moradores, que negam o confronto e afirmam que a polícia chegou ao local atirando. O coronel Tavares afirma que não houve abordagem violenta. 

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“A investigação foi iniciada ontem pela Polícia Civil, para que ao final, o relatório informe de onde partiu a bala, qual a arma e o calibre. Eu posso garantir que a polícia não chegou de forma ostensiva, disparando tiros de forma aleatória. Na verdade, estava ocorrendo um patrulhamento e, ao avistar dois suspeitos, os agentes do Bope foram abordados por armas de fogo. A gente não segue esse critério (de afastar os policiais). Será iniciada a investigação para saber quem disparou, se a arma é compatível com o projétil que atingiu a vítima. Ainda é o início da investigação”, afirmou Tavares. 

O militar ressaltou que os policiais do Bope passam por capacitação e que os agentes envolvidos na última operação se apresentaram à direção após o ocorrido, para sinalizar “transparência na atuação”. Ninguém foi preso durante o suposto confronto e não houve feridos além de Heloísa. Alexandre Tavares alega que, possivelmente, um dos suspeitos foi atingido durante confronto, mas a polícia não conseguiu confirmar a informação. 

“Quando iniciou o tiroteio, foi verificado que uma criança havia sido atingida. De imediato foi realizado o socorro da vítima, numa das viaturas da Polícia Militar. Momentos depois, a vítima foi transferida para uma unidade de pré-atendimento com um maior suporte”, continuou. 

O diretor da PM informou ainda que a abordagem ostensiva é comum à rotina do Bope e que se faz necessária em áreas onde a atividade criminosa ganha maior espaço. “Existe uma determinação que é da gente realizar o papel constitucional, o policiamento ostensivo e preventivo, seja na comunidade ou no subúrbio. A gente tem um protocolo a seguir. O ostensivo é para prevenir o cometimento de crimes, para trazer a tranquilidade e a paz social da região”, disse. 

Tavares declarou que os policiais militares não se feriram porque a viatura serviu como “trincheira”. Duas munições atingiram as laterais da viatura, segundo o coronel. Por fim, ele informou que as ações devem continuar na região. 

“Aquela área vem mostrando um aquecimento de atividade criminal. Em decorrência da atividade policial naquela área, nesse trimestre, foram realizadas 480 prisões e 78 apreensões de armas de fogo. Ou seja, praticamente uma vez por dia, a gente retira uma arma de fogo das mãos de criminosos. As operações vão continuar até que a gente possa trazer mais tranquilidade na região”, concluiu. As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, a mando da Secretaria de Defesa Social. 

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Em meio a fuzis e armamento pesado, dois voluntários da resistência ucraniana se casaram em um posto da linha de frente nos arredores de Kiev, nesse domingo (6). Acompanhados por outros civis que se alistaram para defender o país da Rússia, a cerimônia marcou o reencontro do casal que não se via desde o início da invasão. 

Juntos há 22 anos, Lesia Ivashchenko e Valerii Fylymonov aproveitaram o reencontro como a oportunidade para oficializar o matrimônio.

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"Estou feliz por estarmos vivos, que este dia começou, que meu marido está vivo e ele está comigo [...] e nós temos uma filha adulta, e acho que ela está feliz por finalmente termos feito isso", disse Lesia à Abc News.

O evento improvisado nas trincheiras tentou se aproximar de um casamento tradicional e contou com buquê de rosas brancas, marcha nupcial e até música ao vivo, tocada pelo artista Taras Kompanichenko, que aceitou integrar a frente ucraniana.

"Foi uma surpresa dos meus irmãos de armas e dos nossos comandantes que eles decidiram montar (a cerimônia de casamento) para mostrar que, apesar de tudo, acreditamos no futuro e a vida continua", comentou a esposa. 

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Ao invés de trajes de festa, uniformes militares e capacetes vestiram os noivos e seus convidados, entre eles o prefeito de Kiev, o ex-boxeador Vitali Klitschko.

Mesmo com a simplicidade, a noiva conta que se surpreendeu com a organização: "esperava ter uma cerimônia muito modesta. Achei que apenas diríamos 'sim' um para o outro."

A união do casal foi selada junto com a promessa de não abandonar a guerra até retomar o território já dominado pelo exército russo. "É muito triste que isso (a invasão russa) tenha acontecido conosco, que nossa família não possa ficar junta", disse após a cerimônia.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem evitado dar declarações sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia. No entanto, o pouco que tem falado sobre demonstra um certo alinhamento do mandatário brasileiro com os russos. 

O cientista político Henrique Lucena detalha que nos fóruns internacionais, o Brasil tem tomado posição de condenar a invasão russa e ressalta que os interesses russos devem ser atendidos. 

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No entanto, o cientista acentua que o presidente Bolsonaro tem causado problemas para a diplomacia brasileira, já que as suas declarações dão a entender que ele está mais alinhado com a posição russa. 

"A diplomacia brasileira faz uma coisa e o presidente termina fazendo outra. É tanto que, na mídia russa, as falas de Bolsonaro recentemente, foram repercutidas como uma espécie de aval às ações militares que Moscou está fazendo. Isso é muito ruim porque acaba gerando um maior atrito com os países ocidentais e o Brasil pode ficar mais isolado nesta matéria", diz Lucena.

O especialista assevera que, basicamente, quem está apoiando a guerra da Ucrânia pela Rússia são justamente as autocracias alinhadas com Moscou como Venezuela, Cuba, Irã e Coreia do Norte. O Brasil termina ficando com essas falas de Bolsonaro em uma situação bastante sensível e de vulnerabilidade de receber pressões internacionais dos ocidentais.

O cientista político Jorge Oliveira Gomes pontua que faltou estratégia do presidente Bolsonaro quando decidiu se encontrar com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, no momento onde a tensão já havia sido instaurada. 

"Bolsonaro agora finge que não fez uma visita diplomática amigável e num tom de anuência a um líder que, uma semana depois, invadiu de maneira ilegítima um país soberano", aponta Jorge.

Ele detalha que é tradição brasileira manter neutralidade nos conflitos que acontecem pelo mundo, mas não combina com um governo tão radicalizado como é o governo de Jair Bolsonaro. "As autoridades têm dificuldade de manter uma postura adulta e dão declarações sensíveis, como foi o caso dos comentários pouco discretos e emocionais do vice-presidente General Mourão sobre o conflito", lembra.

No dia 24 deste mês, o vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a soberania da Ucrânia e apoiou o uso da força pelos ucranianos e chegou a comparar o presidente russo ao ditador alemão Adolf Hitler.

"O mundo ocidental tá igual ficou em [19]38 com o Hitler, na base do apaziguamento, e o Putin não respeita o apaziguamento", afirmou ele a jornalistas em frente ao Palácio do Planalto. "O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que respeita a soberania da Ucrânia", complementou.

No mesmo dia, o chefe do Executivo brasileiro desautorizou a fala de Mourão e fez questão de ressaltar que “quem fala sobre esse assunto é o presidente, e o presidente se chama Jair Messias Bolsonaro”, declarou.

O estudioso Henrique Lucena pontua que o Brasil manter uma neutralidade é bom para não sofrer possíveis sanções internacionais. "O Brasil ficar nesse meio termo é uma estratégia para evitar grandes problemas, ou seja, sofrer sanção. Apesar que ela é improvável de acontecer agora porque o prejuízo com as sanções russas está sendo muito grande e o ocidente está tentando suportá-las", finaliza.

A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).

Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.

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Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual". 

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"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.

O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.

Apoio do Minotouro

O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia. 

A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.

MP investiga luta no Amazonas

No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.

Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.

Nesta quarta-feira (21), a partir das 19h15 (horário de Brasília), Palmeiras e Universidad Católica se enfrentam no Allianz Parque, pelo jogo de volta das oitavas de final da Libertadores. No primeiro confronto, no Chile, o Verdão venceu por 1x0.

O melhor jogador no confronto de ida foi o goleiro Weverton, que não permitiu a bola ultrapassar a linha do gol, e garantiu que os chilenos não marcassem na sua própria casa. A resposta ofensiva veio com o meio campista Raphael Veiga, que teve a oportunidade de marcar o único gol da partida, de pênalti.

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Agora, o Verdão chega com vantagem para o confronto de volta no Allianz Parque. Já a Universidad Católica tem o desafio de vencer o Palmeiras por dois gols de diferença, para conseguir avançar para as quartas de final.

Caso o resultado se iguale no agregado, o jogo será definido nas penalidades máximas. Resta saber quais estratégias o comandante Gustavo Poyet vai usar, para conseguir furar a defesa paulista e ir em busca do resultado.

Vale lembrar que ainda nesta quarta-feira, outros jogos de volta ocorrem, como Barcelona SC-EQU x Vélez Sársfield-ARG, também às 19h15. Argentinos Juniors x River Plate-ARG e Flamengo x Defensa y Justicia-ARG, ambos às 21h30, também estão na programação da Libertadores.

Já nesta quinta-feira (22), será realizada o jogo Internacional x Olimpia-PAR. A última partida é Fluminense x Cerro Porteño-PAR, que foi adiada, por conta do técnico do time paraguaio, que perdeu seu filho em um acidente automobilístico. Agora, o confronto será em 3 de agosto.

Por Rafael Sales

 Um bebê de apenas três meses ficou ferido depois que sua mãe tentou arrancá-lo dos braços da avó, nesta terça (2), no bairro da Cohab, Serra Talhada, no sertão pernambucano. Policiais Militares do 14°BPM foram acionados pela Central de Operações para averiguar denúncias de maus tratos contra um menor e, ao chegar ao local da ocorrência, ouviram do pai que as lesões na cabeça da vítima foram causadas por sua mãe, na tentativa de retirá-la dos braços da avó paterna, para assumir os cuidados com o filho.

A avó alegou que não entregou a criança porque a mãe seria alcoólatra e teria chegado alterada para buscar o filho. A mulher seria mãe de mais quatro filhos, dos quais também não teria tido condições de cuidar por causa da dependência da bebida.

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O Conselho Tutelar foi acionado e encaminhou a criança para atendimento médico. Os pais do bebê foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da cidade, para a tomada das providências cabíveis.

Neste domingo (18) o centro de Praga, capital da República Tcheca, foi palco de violência depois que um grupo com cerca de duas mil pessoas entrou em confronto com a polícia. Eles protestavam contra a suspensão de partidas de futebol e hóquei no gelo por 14 dias como medida de contenção do contágio da Covid-19. 

Torcedores de diversos times se uniram contra a decisão do Executivo de coalizão entre liberais e sociais-democratas, improvisando um palanque para oradores, posteriormente desorganizado pela polícia, que considerou a atividade ilegal. O confronto ocorreu na Praça Velha e estava marcado para às 13h no horário local. 

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Quando as forças policiais tentaram dispersar a multidão, os manifestantes reagiram jogando foguetes, sinalizadores e fogos de artifício. A polícia reagiu com agentes montados a cavalo e canhões de água com pressão. Ao todo 16 pessoas foram detidas por portar objetos perigosos (material explosivo, armas de fogo, manopla de aço e bastões telescópicos). 

O número de feridos no confronto não foi estimado pelos serviços de atendimento hospitalar. Em sua conta no Twitter, o primeiro ministro Andrej Babis mostrou-se perplexo e repudiou a atitude dos manifestantes, a quem classificou como “implacáveis e egoístas”.

“Estou chocado com o quão implacáveis e egoístas são alguns de nossos cidadãos que não cumprem os regulamentos do governo e colocam em risco a si próprios e a outros. Eu sou por sua punição severa. Agora que temos as duas semanas mais difíceis pela frente para lidar com a epidemia, eles estão empregando apenas paramédicos, paramédicos e a polícia, simplesmente profissões de que realmente precisamos para atividades completamente diferentes. Ao mesmo tempo, tenho orgulho da abordagem altamente profissional da @PolicieCZ, obrigado”, escreveu Babis (tradução automática). 

Covid-19 na República Tcheca

Após ter conseguido controlar o número de casos e mortes no início da pandemia, a Europa vê a Covid-19 voltar a crescer de forma assustadora, exigindo, outra vez, medidas duras de restrição ao contágio. Nesse contexto, a República Tcheca desponta como o pior país da União Europeia no que diz respeito aos números da doença: o país centro-europeu está sob estado de emergência desde o dia 5 de outubro e, devido a isso, protestos com mais de 500 pessoas estão proibidos. 

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Uma mãe registrou a investida contra o Complexo do São Carlos, no Rio de Janeiro, na noite da quarta-feira (26). Homens fortemente armados tentaram invadir as favelas e assumir o controle do tráfico no local.

Na gravação, a mãe mostra a silhueta de homens armados com fuzis por trás da porta. Enquanto ela filma, é possível ouvir uma criança cantando. "Cala a boca", a mulher repete para o filho. A criança parece não entender a gravidade e continua cantando.

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A Polícia Militar (PM) informou que a invasão ao complexo envolveu grupos de diferentes favelas da cidade. O conflito resultou em confronto na Zona Sul do Rio, com ao menos dois presos; na morte de Ana Cristina, atingida por tiros de fuzil enquanto protegia o filho de tiroteio; e o sequestro de um família por um criminoso em fuga, em que um suspeito morreu, dois foram presos e o sequestrador se entregou.

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