Lula condena agressões contra Cármen e Marina
O petista disse também não ser possível que alguém que "ame a liberdade e a democracia" vote para reeleger o atual presidente
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao tema da defesa das mulheres durante o evento em Minas Gerais ao condenar as agressões sofridas pela ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede) e pela ministra do STF Cármen Lúcia, durante comício neste sábado (22), em Ribeirão das Neves (MG). Ambas foram agredidas verbalmente de ontem para hoje, o que relacionou a um avanço do fascismo no País.
"Hoje, o que vemos é violência verbal e, às vezes, violência física. Isso porque temos um governo fascista no Brasil", disse Lula. "É uma escola exemplar do fascismo no mundo inteiro. Na campanha de Trump, ele terminava comício e falava que, se alguém falasse mal dele, era para bater que ele contrataria advogado", mencionou Lula, sobre o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.
O petista disse também não ser possível que alguém que "ame a liberdade e a democracia" vote para reeleger o atual presidente. "Uma figura tão desumana como Bolsonaro. Ele não tem sentimento (...) O mundo dele é seus filhos e as mentiras, fakes news, e a tentativa de destruir as pessoas do jeito que fizeram com a Marina ontem", afirmou Lula, que logo depois falou em ganhar para "restabelecer a paz no País".
"Há quase que uma ordem do presidente para que as pessoas sejam violentas, não aceitem provocação, não deixem ninguém em paz (..) Não podemos fazer guerra santa neste País. O País clama por paz. Repudio qualquer tipo de violência, de agressão", declarou Lula.