Campanha de Bolsonaro pediu que PF investigasse pesquisas

O Ministro da Justiça, Anderson Torres, atendeu ao pedido da campanha de Bolsonaro, mas não encontrou provas contra os institutos de pesquisa eleitoral

qui, 15/12/2022 - 10:12
Reprodução/YouTube Valdemar Costa Neto abraça Jair Bolsonaro Reprodução/YouTube

Contrário às projeções das pesquisas de intenção de voto, dois dias após o primeiro turno, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, ordenou uma investigação da Polícia Federal (PF) e citou o "histórico de erros absurdos" de institutos depois de uma representação de Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Jair Bolsonaro. As informações foram publicadas pelo Uol. 

Na denúncia encaminhada ao Ministério da Justiça no dia 3 de outubro, Valdemar mencionou apenas as pesquisas em que Lula ganhava e ignorou as que indicavam vitória a Bolsonaro.

Sem provas da parcialidade dos institutos, Torres havia dito que a documentação analisada apontou "condutas" que caracterizam a "prática de crimes" e "erros crassos e em série". Contudo, a representação tinha apenas a planilha com um comparativo entre o resultado das pesquisas e das urnas. 

Na ocasião, a investigação solicitada pelo ministro após o pedido da campanha de Bolsonaro foi suspensa pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, que apontou falta de justa causa e ausência de competência da PF para conduzir o caso. 

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