Pastor e ex-assessora são presos no RJ por atos golpistas
A Polícia Federal começou as prisões contra bolsonaristas envolvidos no movimento que destruiu Brasília
Um dia antes de cumprir 32 mandados judiciais contra extremistas envolvidos nos atos de vandalismo em Brasília, a Polícia Federal prendeu um pastor e a ex-assessora de um deputado bolsonarista, nessa quarta-feira (28), no Rio de Janeiro. As prisões foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Um dos suspeitos é o pastor Atilla Mello, de 41 anos. Segundo a TV Globo, ele estava em Brasília no dia dos ataques e passou dois dias no acampamento em frente ao Comando Militar do Leste, no Centro do Rio. A outra é Wenia Morais Silva, 33, ex-assessora do deputado estadual Renato Zaca (PL).
Em uma publicação nas redes sociais, Atilla pediu que o atual presidente oferecesse uma "Bolsa Terapia e Bolsa Psicólogo" aos acampados.
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As autoridades informaram que 25 carros e cinco ônibus foram incendiados pelos ditos "patriotas", que também depredaram comércios, postos de gasolina e a 5ª Delegacia de Brasília.
A operação desta quinta (29) investiga os crimes de dano qualificado, incêndio majorado, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, cujas penas somadas atingem 34 anos de prisão.