Intel é acusada de discriminar funcionários mais velhos
Denúncia diz que empresa escolheu quais trabalhadores seriam incluídos num plano de demissão em massa com base em sua idade
O órgão de fiscalização federal para o emprego norte-americano está investigando acusações de que a Intel Corp. escolheu quais trabalhadores seriam incluídos num plano de demissão em massa com base em sua idade, mantendo no quadro os mais jovens. As informações são do The Wall Street Journal.
O plano de demissões em massa da Intel foi anunciado há três anos e previu o corte de mais de 12 mil funcionários em todo o mundo. Segundo apurou o jornal, em uma mostra de 2,3 mil dispensas ocorridas em maio de 2016 percebeu-se que a média de idade entre os funcionários era de 49 anos, sete anos mais velha do que aqueles que permaneceram.
A reportagem diz que dezenas de funcionários solicitaram conselhos jurídicos para saberem seus direitos de processo. Um representante da Intel negou as acusações e disse que a reestruturação era parte de uma iniciativa para alimentar a evolução da empresa.
"Fatores como idade, raça, nacionalidade, sexo, status de imigração ou outras demografias pessoais não fizeram parte do processo quando tomamos essas decisões", informou o porta-voz. A prática não é permitida nos EUA e cabe ao órgão de fiscalização decidir se vai entrar com uma ação coletiva contra a companhia.
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