Guerra na Síria é a principal causa de morte das crianças

Mais de 1,5 milhão de pessoas vivem agora com deficiências permanentes relacionadas à guerra

por Jameson Ramos sex, 16/03/2018 - 12:25
Pixabay O país vive em situação grave Pixabay

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta para o conflito na Síria. Segundo a entidade, esses embates são as principais causas de morte entre adolescentes e crianças  no país. Em 2018, nos dois primeiros meses, cerca de mil crianças já foram mortas ou feridas na intensificação da violência causada pela guerra. Dentre os sofrimentos, as crianças com algumas deficiências estão entre as mais vulneráveis, aponta a agência da ONU. Muitas delas ficaram sem algum membro do corpo por conta dos conflitos armados.

Em relatório, o diretor regional do Fundo das Nações Unidas, Geert Cappelaere, dis que por muitas vezes essas crianças precisam de um tratamento e serviços especializados. "Sem acesso a produtos assistidos, como cadeiras de rodas, muitas crianças com deficiência enfrentam um risco extremamente real de exclusão, negligência e estigmatização à medida que o conflito continua". 

a UNICEF constatou que o uso de armas, explosivos causaram um número crescente de mortes das crianças que agora representam um quarto das mortes civis; deixando centenas desses menores com alguma deficiência. Extima-se que 3,3 milhões de crianças dentro da Síria estejam expostas a explosivos e minas terrestres, artilharias não detonadas e dispositivos improvisados.

Sendo importante destacar que esses são números que as Nações Unidas conseguiram verificar, sendo assim, esse número pode ser bem maior do que averiguado pela entidade.

A UNICEF informa, também, que mais de 1,5 milhão de pessoas vivem agora com deficiências permanentes relacionadas à guerra, incluindo 86 mil pessoas que perderam membros. Entre os refugiados sírios no Líbano e na Jordânia, 80% das lesões são uma consequência direta da guerra. A falta de acesso a cuidados médicos e psicológicos adequados prolongou ou agravou lesões e condições incapacitantes entre crianças.

Com informações da ONUBR

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