Saiba como denunciar casos de violência doméstica

Os índices de agressão contra a mulher aumentaram na pandemia e o LeiaJá elencou canais de denúncia para proteger as vítimas e evitar a impunidade dos agressores

ter, 14/12/2021 - 13:35
Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo Mulheres protestam contra insegurança no Recife Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

A violência contra a mulher cresceu em 20% das cidades brasileiras na pandemia e uma em cada quatro maiores de 16 anos admitem ter sorrido violência no último ano, revelam as pesquisas da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e do Instituto Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Diante da disparada de episódios de agressão física, moral e psicológica, o LeiaJá elencou locais de denúncia e acolhimento das vítimas.

De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, só entre agosto e setembro, mais de 14 mil pessoas foram presas por violência doméstica, descumprimento de medidas protetivas ou por crimes contra a condição feminina. 

Ao todo, 40 mil medidas protetivas de urgência foram acompanhadas por policiais e 127 mil mulheres foram atendidas pelas autoridades, indicam os dados do Governo Federal.

Canais de denúncia:

- Em uma emergência, ligue para a Polícia Militar (PM) através do 190;

- O disque 180 oferece escuta às mulheres em condição vulnerável, registra a denúncia e encaminha aos órgãos competentes;

- Baixe o aplicativo Maria da Penha Virtual ou ligue no 197 para solicitar uma medida protetiva à Polícia Civil;

- A campanha Sinal Vermelho também permite que a vítima peça ajuda em estabelecimentos ou locais públicos mostrando um sinal vermelho desenhado na palma da mão;

- Reúna o máximo de provas das agressões e procure as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher para prestar queixa. Caso sua cidade não tenha o centro especializado, procure postos de atendimento à Mulher nas delegacias comuns;

- Para receber assessoria jurídica e abrir um processo contra o agressor, busque as defensorias públicas. Em algumas cidades também há núcleos específicos de defensorias da Mulher;

- Outro canal é através do site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

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