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Uma mulher de 39 anos jogou água fervendo na virilha de seu marido, de 29 anos, após ser agredida por ele durante uma discussão. O caso aconteceu na noite da última sexta-feira (12), no município de Garanhuns, no Agreste do estado. 

Segundo informações, a briga do casal teria sido causada por ciúmes, após o homem ter chegado em casa embriagado. Ele desferiu um soco na mulher, que por sua vez derramou água quente nele. 

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A Polícia Militar foi acionada ao local e levou a mulher à delegacia, onde foi ouvida. As autoridades também levaram o homem, e deverão tomar as medidas cabíveis acerca do caso. 

 

O avanço da brutalidade a que mulheres são submetidas em casa ou nas ruas levou o Tribunal de Justiça de São Paulo a lançar 'Carta de Mulheres'. É um projeto que busca ajudar com informações e orientações mulheres que tentam se afastar de agressores. A vítima, ou qualquer pessoa que queira ajudar uma mulher alvo de violência, pode acessar o formulário online e preencher os campos.

O projeto é inspirado em Carta de Mujeres, ação semelhante promovida pela Justiça do Peru.

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O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que uma equipe especializada da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário (Comesp) responderá todos os contatos com orientações.

As respostas incluem informações sobre locais para atendimento adequado, como delegacias de Polícia, casas de acolhimento, Defensoria Pública, Ministério Público, além de diversos programas de ajuda de instituições públicas ou organizações não governamentais.

O guia leva em conta a situação de cada mulher e o tipo de violência (física, psicológica, patrimonial, etc.). Também são esclarecidos possíveis desdobramentos em casos de denúncia e os tipos de medidas protetivas existentes.

A Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça destaca que é preciso fornecer o endereço no formulário apenas para que a resposta possa indicar os locais corretos caso a pessoa decida buscar ajuda.

O programa se destina exclusivamente a fornecer orientações e não haverá o encaminhamento dos relatos aos demais órgãos ou instituições do sistema de Justiça.

Para que ocorra a notificação é necessário que a pessoa procure os locais indicados pela Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Poder Judiciário.

A deputada federal Maria Arraes (SD-PE) comemora a aprovação na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados do projeto de lei (PL) que autoriza o monitoramento por tornozeleira eletrônica de acusados de violência doméstica.

O texto aprovado altera o art. 22 da Lei Maria da Penha (n° 11.340), de 7 de agosto de 2006, para possibilitar ao juiz submeter o agressor à monitoração eletrônica e conceder à vítima dispositivo de alerta que informe a sua aproximação e permita o acionamento imediato da polícia em caso de ameaça. O objetivo é tornar mais efetivo o cumprimento de medidas protetivas de urgência.

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“Essa é mais uma vitória das mulheres e uma resposta necessária aos alarmantes dados que apontam que 30% das mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica ou familiar praticada por um homem. Já passou da hora de barrar essa escalada”, enfatiza a parlamentar, cuja atuação em defesa das mulheres tem se destacado na Câmara dos Deputados. “Na semana passada, foi enviado para sanção do presidente Lula outro projeto pelo qual lutamos muito que estabelece o protocolo Não é Não, para proteger mulheres vítimas de assédio e violência em bares, restaurantes e casas noturnas. Passo a passo, avançamos na luta para acabar com todas as formas de violência de gênero”, reforça.

Após aprovação conclusiva na CCJ, o texto sobre a monitoração eletrônica dos agressores seguirá agora direto para o Senado.

 

Em um vídeo publicado nas redes sociais na última segunda-feira, 11, o influenciador Pyong Lee negou as denúncias feitas por sua ex-esposa Sammy Sampaio de que ela teria sido vítima de violência doméstica durante seu casamento com o ex-BBB.

Entre idas e vindas do relacionamento, os influenciadores se casaram em agosto de 2019 e viveram quase três anos juntos. Da união veio o filho do casal Jake, de 3 anos de idade.

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Durante a Farofa da Gkay, evento em que Pyong marcou presença, Sammy foi às redes sociais desabafar sobre a relação com o pai do seu filho:

-Quero construir minha carreira, realizar meus sonhos. Sou uma pessoa também. Nunca expus violência doméstica, processo judicial, um monte de B.O da época. Vocês acham que eu ia fazer post relacionado a ele agora? Para de vincular minha vida com ele, não tem nada a ver.

A influenciadora não deu mais detalhes sobre o que ocorria no relacionamento, mas fãs de ambos começaram a cobrar Pyong a se posicionar.

Foi aí que Pyong decidiu gravar um vídeo negando as acusações da ex-companheira:

-Quero deixar claro de forma bem objetiva que nunca houve nenhuma violência doméstica. Nunca houve, ponto. Vocês precisam parar de acreditar em tudo o que vocês veem na internet.

Acusado também por alguns internautas de não ser presente na criação do filho, Pyong rebateu afirmando que cumpre todas as obrigações de pai, desde financeiras até as afetivas.

O influenciador ainda fez questão de mandar uma mensagem para as pessoas que estavam o atacando:

- Quem são vocês que ficam apontando o dedo e julgando os outros? São santos, certinhos, nunca erraram na vida, nem de fato sabem a verdade. [...] Vocês me julgam pelos posts e opiniões de página, sendo que nem me acompanham para ver o meu tempo com meu filho, o tipo de relacionamento que eu tenho, os compromissos que eu tenho com ele.

O juiz Otávio Ribeiro Pimental, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), determinou a prisão preventiva de Bruno de Andrade Lima de Albuquerque, acusado de tentativa de homicídio, ao ter invadido a casa da ex-namorada e dos pais dela, na madrugada da última quarta-feira (15), e desferido golpes de faca contra os três. Desde o dia do ocorrido, Bruno está foragido, sendo agora considerado procurado. 

O mandado de prisão foi protocolado na quinta-feira (16), um dia depois dos crimes, e expedido nesta segunda-feira (20). Segundo o texto, a determinação “garantir a regular instrução processual e assegurar a integridade das vítimas sobreviventes”. 

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Os autos do processo apontam que esse não foi o primeiro caso de violência registrado em desfavor de Bruno. Ele já foi acusado anteriormente por violência doméstica, e pelo sequestro do pai de outra ex-namorada. 

 

Ana Hickmann abriu um boletim de ocorrência contra o marido no último sábado, dia 11. O documento, obtido pelo G1, dizia que a apresentadora precisou de atendimento médico e está usando uma tipoia no braço após o ocorrido.

A polícia teria sido chamada até o condomínio onde o casal mora, na cidade de Itu, no estado de São Paulo. No local, Ana contou aos policiais que na tarde daquele sábado, por volta das 15h30, discutiu com o marido na cozinha. Além dos dois, o filho do casal, de dez anos de idade, também estava presente e se assustou com a briga.

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Alexandre teria pressionado Ana contra a parede e a ameaçado com cabeçadas. Ao se desvencilhar e sair correndo, o empresário teria perseguido a esposa e fechado uma porta de correr em seu braço.

Quando a polícia chegou à casa, Alexandre já havia deixado o loca. Vale lembrar que, em entrevista para o colunista Leo Dias, ele negou todas as acusações, que chamou de fantasias.

Uma mulher de 36 anos foi resgatada, na noite da última quarta-feira (27), por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-101, nas imediações do bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. Vítima de violência doméstica, ela estava sendo perseguida por seu agressor quando passou a pedir socorro na beira da estrada. 

Segundo a PRF, a mulher havia sido agredida fisicamente por seu companheiro, que ainda ateou fogo no barraco onde moravam. O suspeito foi detido no local e apresentava sinais de embriaguez. Os envolvidos foram levados à delegacia, onde a vítima prestou depoimento e deverá solicitar medida protetiva contra o homem. 

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Ainda de acordo com a PRF, o agressor já havia sido preso no estado de São Paulo com base na Lei Maria da Penha. Ele deve responder por lesão corporal, ameaça e incêndio. O caso está sob responsabilidade da Polícia Civil. 

 

Policiais do 3° Batalhão de Polícia Militar do Sergipe prenderam um homem foi suspeito de ameaçar, agredir e tentar afogar a esposa em um vaso sanitário. O caso ocorreu na última quinta-feira (14), em Povoado Canário, na zona rural da cidade de Itabaiana.

Aos agentes, a vítima contou que estava sendo agredida frequentemente e "de diversas formas" desde o dia anterior. Além disso, a vítima também teve seu aparelho celular danificado pelo suspeito, enquanto ele fazia ameaças de morte contra ela, caso chamasse a policia.

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Ela contou ainda que, após desferir vários socos, o homem empurrou a cabeça dela dentro do vaso sanitário, segurando-a na água, na intenção de afogá-la.

O homem foi preso, enquadrado na Lei Maria da Penha, e encaminhado à Delegacia Regional, localizada no mesmo município onde ocorreram as agressões.

O Manchester United divulgou uma nota oficial, neste domingo (10), informando que o atacante Antony irá ficar afastado dos treinamentos da equipe enquanto responde às acusações de agressão. A decisão foi tomada em comum acordo com o atleta de 23 anos, acusado de violência doméstica e ameaça pela ex-namorada, a DJ e influenciadora digital Gabriela Cavallin, de 22 anos. O atleta alega inocência.

"Os jogadores que não participaram de partidas com suas seleções voltam aos treinos na segunda-feira. No entanto, foi acordado com Antony que ele adiará o seu regresso até novo aviso, a fim de responder às acusações. Como clube, condenamos atos de violência e abuso. Reconhecemos a importância de salvaguardar todos os envolvidos nesta situação e reconhecemos o impacto que estas alegações têm sobre os sobreviventes de abusos", divulgou o Manchester United.

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Antony havia sido convocado por Fernando Diniz para as partidas da seleção brasileira contra Bolívia e Peru pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, mas foi desconvocado após o caso ganhar repercussão. O jogador também divulgou uma nota oficial sobre o seu afastamento do time inglês em sua conta oficial no Instagram.

"Concordei com o United em tirar um período de ausência enquanto abordo as acusações feitas contra mim. Esta foi uma decisão mútua para evitar distrações aos meus companheiros de equipe e controvérsia desnecessária para o clube. Quero reiterar a minha inocência das coisas de que fui acusado, cooperarei plenamente com a polícia. Vou trabalhar para voltar a jogar o mais rápido possível", publicou.

Gabriela Cavallin registrou um boletim de ocorrência contra Antony em junho deste ano na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher, no Tatuapé, em São Paulo. Na época, a DJ pediu uma medida protetiva contra o ex-namorado. Segundo o B.O, Antony teria jogado água, chutado, puxado o cabelo e dado uma cabeçada na ex-namorada, além de segurá-la pelos braços e jogá-la na cama.

Há cerca de duas semanas, Gabriela procurou a polícia de Manchester, na Inglaterra, e apresentou uma nova denúncia contra Antony. No inquérito, a DJ expõe imagens do que seria a última agressão cometida pelo jogador, que teria deixado a influenciadora com uma lesão na mão direita, com os ossos dos dedos expostos. Ao site Uol, ela contou que foi ameaçada pelo jogador enquanto estava grávida do próprio atleta.

Antony concedeu entrevista sobre o tema pela primeira vez nesta sexta-feira ao programa Fofocalizando, do SBT. Ele comentou sobre as acusações da ex-namorada e os novos casos. "Tenho 100% de certeza de que nunca encostei em nenhuma mulher. Nunca agredi e nunca vou agredir. Tenho mãe e tenho irmã e violência contra mulher é uma coisa que não é certa. Tem de pagar com justiça", disse o jogador.

Em nota, a defesa do jogador admite um "relacionamento conturbado" entre Antony e Gabriela. O comunicado menciona "desentendimentos, discussões, ofensas verbais mútuas, sempre movidas pela emoção", mas nega agressões físicas. O texto é assinado pelos advogados Elaine Angel, Maurício de Carvalho Araújo e Theo Dias.

NOVOS CASOS

Outras duas mulheres também acusam Antony de agressão. O primeiro caso teria acontecido em maio de 2022, em São Paulo, enquanto o outro teria sido na Inglaterra, em outubro. A bancária Ingrid Lana relatou que foi para o país europeu a convite do próprio jogador para conversar sobre negócios particulares. "Ele tentou ter relação comigo e eu não quis. Ele me empurrou contra a parede, e eu bati a cabeça", disse ela à Record TV. Nenhum Boletim de Ocorrência referente ao caso foi registrado.

O outro caso é o da estudante de direito Rayssa de Freitas. Ela registrou B.O. após um desentendimento com o jogador depois de uma festa também em São Paulo. No documento, Rayssa informa que foi a uma casa noturna paulista e saiu de lá no carro de Antony. O automóvel era dirigido por ele. Ao lado, no carona, estava Mallu Ohana, ex-mulher de Dudu, atacante do Palmeiras. Antony saía com Mallu. Ainda no veículo havia o cabeleireiro de Antony, conhecido como Rafa Cortês. Rayssa relata ter sido agredida por Mallu, inicialmente, e depois por Antony. A vítima contou ter fugido do veículo, que partiu em alta velocidade. Na delegacia foram constatados os ferimentos em Rayssa. Também foi pedido um exame de corpo de delito ao IML.

Sobre o caso de Ingrid, a defesa do jogador prepara uma resposta oficial, mas nega o envolvimento e argumenta que a acusação "não preocupa". Já sobre o caso de Rayssa, o Boletim de Ocorrência não teve prosseguimento judicial porque a vítima retirou a representação.

Segundo relatório do Instituto Fogo Cruzado, lançado nesta segunda-feira (4), 123 mulheres foram baleadas na Região Metropolitana do Recife nos primeiros oito meses deste ano. Entre as vítimas, 64 delas morreram e 59 ficaram feridas.



Os dados ainda apontam que em agosto, ao menos 11 mulheres foram vítimas da violência armada nos 14 municípios que compõem a RMR. Em média, é como se mais de duas mulheres fossem baleadas por semana.



Entre as assassinadas, estava a técnica de enfermagem Manuela Tenório, morta no dia 13 de agosto, em uma festa do Dia dos Pais, no bairro da Bola na Rede, na Zona Norte do Recife. A vítima foi morta a tiros pelo ex-namorado, o policial Rodrigo José Fortunato da Silva. Ao tentar apartar a briga, o cantor de brega funk MC Serginho Porradão também foi morto a tiros. Dias após o crime, o PM foi encontrado morto com tiro na cabeça dentro de um veículo.



De acordo com Ana Maria Franca, que é coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado em Pernambuco, o "feminicídio é um terror presente na vida das mulheres" e que a "presença das armas de fogo, em contextos de violência doméstica, aumenta o risco para as vítimas".



"A alta vitimização dos tiroteios é uma característica forte em Pernambuco. Por aqui os tiros têm endereço certo e alvo definido e muitas dessas vezes sobra até para mães, esposas, companheiras de vida que, por estarem acompanhando a vítima principal, também se tornam alvos da violência. É preciso parar esse ciclo de mortes e de violência na região metropolitana do Recife", afirma.



"Por isso, dados sobre violência armada são tão importantes, sem eles não há como produzir políticas públicas efetivas e que enfrentem esse problema. É urgente desenvolvermos ações voltadas para a preservação da vida e proteção das mulheres", completa a coordenadora.

Nesta segunda-feira (7) é comemorado os 17 anos da Lei Maria da Penha, sendo assim, parlamentares pernambucanas aproveitaram a data para celebrar o funcionamento da lei no enfrentamento à violência contra as mulheres. Elas cobraram políticas públicas que possam auxiliar na diminuição dos números de casos de agressões. 

Através de suas redes sociais, a governadora Raquel Lyra (PSDB-PE) disse que desde a criação da lei, os registros de denúncias de agressão cresceram 86%, porém apesar dos avanços, ''o Brasil ainda é um dos países que mais mata mulheres'' no mundo.

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''Hoje é um dia muito importante para a luta de nós, mulheres. Foi neste mesmo dia 7 de agosto, lá em 2006, que a Lei Maria da Penha foi sancionada. Ou seja, esse importante instrumento de combate à violência contra a mulher está completando, hoje, 17 anos. E falo do combate não só à violência física, mas também à violência psicológica, sexual e da patrimonial, que estão abarcadas pela nossa lei'', escreveu.

Ao lado da secretária da Mulher do estado, Mariana Melo, a gestora ainda afirmou que o seu governo ''decidiu colocar parte das delegacias de combate à violência contra a mulher funcionando 24 horas por dia'' e que ''continuará trabalhando no fortalecimento de políticas públicas que garanta a mulher uma melhor autonomia, independência e que possa cuidar de si e duas famílias''.

Em 2022, segundo o levantamento do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, quase 250 mil mulheres registraram boletins de ocorrência denunciando agressões sofridas no ambiente doméstico, um crescimento de 2,9% em relação a 2021. Já os feminicídios aumentaram 6,1%, alcançando 1.437 vítimas.

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Deputadas estaduais cobram políticas públicas

A deputada estadual Dani Portela (PSOL-PE) disse que a Lei Maria da Penha é ''fruto de muita luta'' e ''assegura de um lugar onde as mulheres tenham seus direitos garantidos, sabendo que seus agressores não sairão impunes''. Além disso, citou uma fala da escritora norte-americana Audre Lorde.

''É necessário promover políticas públicas abrangentes que abordem as causas estruturais da violência de gênero, como a desigualdade de gênero, o machismo arraigado e a falta de oportunidades econômicas e educacionais para as mulheres. Essa luta é de todas e todos nós! Audre Lorde já dizia: 'Eu não sou livre enquanto alguma mulher não o for, mesmo quando as correntes dela forem muito diferentes das minhas'', afirmou.

A mesma cobrança por mais políticas públicas que possam diminuir os números de agressões também é defendida pela deputada estadual Gleide Ângelo (PSB-PE). De acordo com ela, que já foi gestora do Departamento de Polícia da Mulher, apesar da existência das conquistas trazidas pela lei, ''ainda temos muito pelo o que lutar'', pois ''não adianta a existência da Lei Maria da Penha se ela não for devidamente aplicada e cumprida''.

Em fevereiro deste ano, a parlamentar fez duras críticas a gestão Raquel Lyra ao cobrar que todas as delegacias do Estado que têm atendimento especializado as mulheres vítimas de violência funcionem 24 horas durante os sete dias da semana.

Outra liderança política do estado a se manisfestar foi a deputada estadual Rosa Amorim (PT-PE). Através de seu perfil oficial no Instagram, falou sobre curiosidades do funcionamento e da manutenção da lei diante dos desafios enfrentados pela sociedade brasileira. No entanto, ressaltou: ''Ainda temos muito a trabalhar para construir um país seguro para todas as mulheres''.

 

Um homem suspeito dos crimes de tortura de dano qualificado praticados contra sua ex-namorada foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na manhã da sexta-feira (23), em ação do Núcleo de Violência Doméstica, da Delegacia de Sorriso (442 km ao norte de Cuiabá).

As investigações iniciaram após a vítima comparecer à delegacia às 07h30 para comunicar que havia sido agredida pelo ex-namorado, após ele ter pedido para reatar o relacionamento e para manter relações sexuais com ela.

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Segundo as informações, o suspeito apareceu na janela da casa da vítima, durante a madrugada (por volta das 02 horas), pedindo acolhimento na casa da ex-namorada. Por volta das 05:30, o suspeito pediu para reatar o relacionamento e queria manter relações sexuais com a vítima, que recusou.

Diante da negativa, o suspeito se descontrolou e a agrediu com um soco na boca, tentou arrancar o aparelho dental com as próprias mãos, além de ter tampado a boca dela com um lençol, tentado sufocá-la. Durante as agressões, ele também quebrou uma televisão e queria quebrar o celular da vítima, a fim de que ela não conseguisse ligar para a polícia.

Assim que recebeu a comunicação dos fatos, aequipe de investigação empreendeu diligências para efetuar a captura do suspeito, que foi encontrado em seu local de trabalho, em uma fazenda situada a 70 km do perímetro urbano de Sorriso. Ele será autuado pelos crimes de tortura e dano qualificado pela violência, e será submetido à audiência de custódia.

Da assessoria.

O brasileiro Thiago Wild, que fez história em Roland Garros nesta terça-feira (30) ao bater o nº 2 do mundo, Daniil Medvedev, é acusado de violência doméstica contra uma ex-namorada. O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o jogador em 2022.

A acusação envolve “vias de fato”, conforme denúncia, de Thiago contra a ex-namorada, Thayane Lima. Além disso, a denúncia também traz relato de Thiago humilhando Thayane por conta da condição financeira dele superior à dela, que era sua dependente. 

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Traições que ele teria cometido também estariam envolvidas na denúncia. Na coletiva de imprensa após a vitória histórica desta terça, Thiago foi questionado sobre o assunto, mas não quis falar. 

“Não acho que seja um assunto que devamos falar aqui. Acho que é uma pergunta que você não deveria fazer a ninguém. Não acho que cabe a você decidir se é o lugar para falar sobre isso ou não", disse.

O São Paulo anunciou nesta sexta-feira a rescisão de contrato do atacante Pedrinho, que estava afastado desde o início de março, após ser acusado de agredir a ex-namorada, Amanda Nunes. O próprio jogador pediu o afastamento "para contribuir com a investigação", de acordo com suas próprias palavras, e, desde então, o clube realizava uma avaliação interna para decidir como proceder diante da situação.

"O São Paulo Futebol Clube informa a rescisão de contrato com o atacante Pedrinho. A medida foi tomada pelo Clube após criteriosa e detalhada avaliação realizada pelos departamentos Jurídico e de Compliance, à luz dos fatos conhecidos a respeito do caso envolvendo o jogador", comunicou o clube tricolor em nota oficial.

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Amanda Nunes procurou a 4ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) Norte, no bairro da Freguesia do Ó, zona norte da capital paulista, em fevereiro, e mostrou sinais de agressão ao abrir um boletim de ocorrência para denunciar o atacante. Nas redes sociais, já havia feito publicações sobre a importância de denunciar casos de violência doméstica, porém sem citar sua experiência pessoal diretamente.

Depois que Pedrinho já estava afastado, parte da torcida são-paulina se revoltou ao ver o nome dele na lista de inscritos para a Copa Sul-Americana, no início de abril. Duas semanas depois, prints de conversas por aplicativo de mensagens, divulgados por reportagem do Uol, mostraram o jogador ameaçando Amanda.

O São Paulo esperava o avanço das investigações da Polícia Civil para tomar uma decisão sobre o futuro do atleta, mas as mensagens fizeram a diretoria reavaliar o posicionamento. "Vou amassar você. Eu acabo com tudo, mas eu mato você", diz Pedrinho em uma parte do diálogo. Os prints integram uma ação, aberta em abril, de autoria do atacante contra Amanda, acusando-a de agressão e perseguição.

A decisão do clube são-paulino vem dois dias depois de o técnico Cuca, condenado por esturpo na Suíça, em 1989, pedir demissão do Corinthians após forte pressão de parte expressiva da torcida. A passagem do treinador durou apenas seis dias e nem mesmo a classificação na Copa do Brasil foi o suficiente para diminuir as críticas ao presidente Duílio Monteiro Alves pela controversa contratação.

O jogador Luiz Fernando da Silva Monte, conhecido como Fernando Karanga, de 32 anos, foi preso em flagrante neste domingo (23), no Recife, por suspeita de agredir a companheira. A vítima, identificada como Valeryia Valynchyts, tem 29 anos e é natural de Belarus.

Valeryia foi encontrada caída na rua no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da Capital. O jogador foi autuado em flagrante e encaminhado à Delegacia da Mulher de Santo Amaro, área central do Recife.

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A Polícia Civil informou que Fernando tinha um mandado de prisão em aberto expedido pela Vara da Família de Varginha-MG. Não foram repassados maiores detalhes. Segundo a instituição, "após realização dos procedimentos cabíveis, o autor ficou à disposição da Justiça."

O atacante é atleta do clube chinês Henan Songshan Longmen Football Club. Nascido em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR), ele tem passagens por Náutico e Santa Cruz.

Uma mulher de 57 anos que foi espancada com socos e chutes na região da cabeça, em Arcoverde, Sertão pernambucano, morreu na manhã desta quarta-feira (15). O suspeito da agressão é o próprio filho da vítima, um homem de 24 anos que está foragido. 

A Polícia Civil de Pernambuco está em diligências para encontrar o principal suspeito. O crime aconteceu no bairro de São Geraldo. 

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A mulher chegou a ser levada pelos vizinhos para o Hospital Regional de Arcoverde e recebeu alta no mesmo dia, mas houve uma piora no quadro, o que a fez retornar ao hospital, onde faleceu na quarta-feira. 

Em nota, a Polícia Civil informou que o crime foi registrado na 23ª Delegacia de Homicídios de Arcoverde como violência doméstica/familiar. “Embora socorrida [a vítima], não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital. As investigações foram iniciadas e seguem até elucidação do crime”, informou a corporação. 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) recebeu, de forma simbólica, as chaves das viaturas que serão disponibilizadas em Pernambuco para patrulhas Maria da Penha. A governadora participou da cerimônia de relançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), nesta quarta-feira (15), no Palácio do Planalto, em Brasília. A chefe do Executivo discursou ao lado do presidente Lula (PT), do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, e da ministra das mulheres, Cida Gonçalves. 

O programa contempla a entrega de 270 viaturas para a Patrulha Lei Maria da Penha e Delegacias Especializadas de Atendimento para Mulheres em todo o país. Durante a solenidade, a governadora de Pernambuco recebeu, de maneira simbólica, junto da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, as chaves das viaturas.

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"As nossas forças operacionais de polícia precisam estar fortalecidas, contando com sistema de inteligência, organização do sistema integrado de policiamento e de segurança pública desde a Polícia Federal até a guarda municipal. Todos trabalhando juntos no mesmo sentido. Atualmente, Pernambuco é um dos estados com maior violência contra a mulher do Brasil e o desafio da segurança pública é de todos nós. Já estamos trabalhando de maneira incansável e integrada para fortalecer as políticas de prevenção social, tornando a segurança mais cidadã", assegurou Raquel Lyra.

O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) será executado pela União em um regime de cooperação entre os estados, Distrito Federal e municípios. De acordo com o Governo Federal, a iniciativa tem como objetivo a prevenção, o controle e a repressão da criminalidade, além da articulação de ações de segurança pública envolvendo políticas sociais. As ações do programa levarão em conta as diretrizes do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP)

"O Pronasci é a minha expectativa de que vamos mudar a cara da segurança pública do Brasil. O estado brasileiro não pode continuar omisso aos problemas da sociedade. Precisamos mudar a mentalidade dos homens desse país de que mulher não foi feita para apanhar. Isso nós precisamos mudar", afirmou o presidente Lula.

O programa ainda tem como foco a prevenção e o enfrentamento à violência de gênero e conta com políticas de proteção aos mais vulneráveis. Uma das metas do Pronasci é o aperfeiçoamento das delegacias especializadas de Atendimento para Mulheres e a Patrulha Lei Maria da Penha. Ainda está prevista a destinação de R$ 4 milhões, através de edital, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, para o fortalecimento de políticas de combate à violência contra as mulheres com foco nos municípios.

 

O Projeto de Lei 943/23 garante à servidora pública em situação de violência doméstica e familiar direito de acomodação e remoção em outra unidade, com sigilo nos atos de publicidade oficial.

Em análise na Câmara dos Deputados, o texto inclui a medida na Lei Maria da Penha, que já garante às vítimas de violência doméstica manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. A proposta deixa claro que isso ocorrerá sem prejuízo salarial.

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Além disso, prevê que a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios criem cursos e cartilhas periódicos para a formação de servidores públicos sobre violência de gênero e órgãos de acolhimento e denúncia. 

Autora da proposta, a deputada Professora Luciene Cavalcante (Psol-SP) destaca que uma a cada três mulheres brasileiras (33,4%) com mais de 16 anos já sofreu violência física e/ou sexual de parceiros ou ex-parceiros.

“A situação piora quando a vítima de violência é uma servidora pública, pois, como muitas vezes elas são o arrimo da família, obrigam-se a permanecer sob agressão para não perderem seu emprego”, disse.  “Precisamos garantir que as servidoras públicas possam sair da situação de violência nas quais vivem e que seus empregos sejam preservados durante o processo judicial”, defendeu.

Outra proposta

A Câmara também analisa uma proposta semelhante. É o Projeto de Lei 3475/19, do Senado, que permite à Justiça determinar a transferência da servidora pública que sofrer violência doméstica ou familiar, garantido o sigilo. Essa proposta aguarda parecer na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.  Já o PL 943/23, da Professora Luciene Cavalcante, ainda será encaminhado às comissões da Câmara.

*Da Agência Câmara de Notícias

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um Projeto de Lei para instituir licença renumerada do trabalho para mulheres vítimas de violência familiar e doméstica por meio da Lei Maria da Penha (11.340, de 2006). A proposta que foi batizada de “Licença Maria da Penha” foi entregue durante evento de comemoração ao Dia Internacional da Mulher nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto.

O projeto determina que o benefício seja concedido mediante apresentação do boletim de ocorrência ou da concessão da medida protetiva de urgência ao empregador. O Projeto de Lei prevê direito a afastamento de quinze dias as trabalhadoras com carteira assinada, estagiárias e empregadas domésticas.  Através do texto do projeto, a deputada justifica que essa medida protegerá mulheres de seus agressores, que muitas vezes conhecem o cotidiano e endereço do trabalho da vítima.

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“O período de afastamento dá às vítimas tempo para trocar de residência, protegendo a si mesmas e aos filhos, e a possibilidade de comparecer às audiências judiciais, reunindo também, às suas maneiras, forças para superar o ciclo da violência sem a preocupação de serem demitidas ou não aceitas de volta ao trabalho”, esclarece o texto.

O evento também contou com a presença ministras do Governo Lula, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e de representantes da luta feminista.

Por: Guilherme Gusmão 

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB-PE) quer a implementação de um dispositivo de segurança chamado “botão de pânico”, com o objetivo de alertar as autoridades quando pessoas vítimas de violência doméstica estiverem em perigo. O botão estaria associado a um aparelho celular e seria disponibilizado a vítimas sob medida protetiva policial. O grupo beneficiado, em sua maioria, seria composto por mulheres. 

A proposta está prevista na indicação Nº 000395 e também foi transformada em um projeto de lei entregue ao Governo do Estado e secretarias associadas (Segurança e Mulher). No Brasil, o dispositivo funciona com êxito em estados como Paraná e Paraíba e, em Pernambuco, também é utilizado no município de Ipojuca, no Litoral Sul. 

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De acordo com a solicitação da parlamentar, o sistema deve ser desenvolvido por meio de aplicativo para celulares a ser administrado pela Secretaria de Defesa Social, com integração aos órgãos de assistência e aos responsáveis pelo suporte técnico, psicossocial e jurídico para o acolhimento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.  

“Sabemos que ainda há casos de agressores que, mesmo com a medida protetiva em favor da mulher determinada pela justiça, persistem nas ameaças e perseguições contra suas vítimas. O que aconteceu neste final de semana, em Aldeia, é um exemplo disso. Por isso, acredito que a implantação do sistema do botão do pânico vai funcionar tanto como mais um inibidor para o agressor, quanto proporcionar maior seguridade às mulheres que vivem sob medida protetiva em todo Estado”, explicou Gleide. 

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