“Só nos resta esperar”, lamenta Freire sobre fusão com PSB

Pós-comunista desabafou alegando que a decisão de suspensão da união das legendas não deveria ter sido agora

por Élida Maria ter, 23/06/2015 - 15:52
Elza Fiúza/ABr Freire alegou que a fusão era algo muito positivo, principalmente devido a reforma política Elza Fiúza/ABr

A decisão tomada pela Executiva Nacional do PSB em relação ao cancelamento da fusão com o PPS não é vista pelo presidente nacional do partido e deputado federal, Roberto Freire, como a melhor opção. Lamentando o adiamento da possível junção das legendas, o parlamentar revelou não ter participado da decisão, mas garantiu está aberto a novos diálogos. 

De acordo com o líder nacional do PPS, a única atitude do partido após decisão socialista é esperar os desdobramento político. “Nós do PPS apenas recebemos a declaração do PSB de que pediam para adiar. Só nos restava aceitar e aguardar se o PSB deseja retomar, e quando quer retomar a decisão”, lamentou. 

Freire também fez questão de frisar que não houve participação dos pós-comunistas na decisão do PSB e que o PPS já tem pensamento firmado sobre o assunto. “O PPS tem uma decisão e não tive nenhuma participação deste adiantamento e nós aceitamos. Não tínhamos outra coisa a fazer do que aceitar, e estamos no aguardo e abertos”, se dispôs. 

Questionado pela equipe do Portal LeiaJá se a decisão do PSB neste momento foi a mais sensata, ele descordou do cancelamento. “Não, não. Eu acho, que era do ponto de vista político, algo muito significativo, profundo pelo o momento que vive a sociedade brasileira: a crise econômica e a fusão poderia ser muito positiva”, avaliou, reforçando a opinião. “E apenas uma avaliação e é ate mesmo porque algumas decisões da reforma política que tem influências e que poderiam ser muito positivas, caso tivesse sido realizado”, opinou o deputado. 

A suspensão do processo de fusão entre PSB e PPS foi anunciada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em menos de dez dias atrás. Entre as justificativas estavam questões exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, em Pernambuco, terra do ex-governador Eduardo Campos, os socialistas eram contrários à união, e esse é um dos principais embates entre a cúpula. 

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