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A última reunião virtual do Cidadania terminou com um bate-boca entre os ex-deputados Daniel Coelho e Regis Cavalcante. A confusão enveredou para xingamentos e ameaças e expôs, ainda mais, a crise dentro do partido. 

A reestruturação da executiva nacional foi aprovada no encontro restrito ao diretório nacional do partido. Ameaçado pela retirada da presidência do Cidadania após 31 anos a frente da sigla, Roberto Freire, alega tentativa de golpe.

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Ele cobrou a participação de todos os filiados no pleito interno e começou a trocar farpas com o secretário geral Regis Cavalcante.  

Roberto o mandou calar a boca e chegou a pedir que ele entregasse o cargo. O vice-presidente do Cidadania e atual secretário de Turismo de Pernambuco, Daniel Coelho, se intrometeu na discussão e começou a xingar Regis.

Entre as ofensas, Coelho usou palavrões e chamou o secretário de "picareta", "cínico", "cachorro", "vagabundo" e "ladrão". “Vocês estão querendo dar um golpe em Roberto”, acusou vice.  

O secretário rebateu as ofensas e chamou Daniel de "cachorro", "provocador barato", "coelhinho de merda" e "canalha". Ele também ameaçou processar o vice após ser chamado de "candidato laranja". Daniel respondeu: "me processe, seu merda".  

A briga virtual ficou ainda mais quente quando Regis afirmou que a situação seria diferente se as ofensas tivessem sido feitas pessoalmente. Daniel então questiona: "tu vai dar em mim é?". Em seguida, os microfones são cortados e um novo encontro ficou agendado para o próximo mês. 

O presidente do Cidadania acusa uma ala interna de querer destituí-lo para começar a apoiar o governo do presidente Lula (PT).  “A questão não é apoiar ou não o governo Lula, mas aderir de forma acrítica a valores que não são os nossos em nome de verbas e cargos", apontou um comunicado.

Roberto Freire ainda reforçou que o debate sobre a reestruturação deve ser levado a todos os membros. “Para resolver [a crise] o partido tem que ser todo chamado, e não apenas uma facção que tomou conta do partido e que acha que manda no partido. Quer mandar até no que eu penso, porque a grande reclamação não é de que o partido não cumpre o que decide, é porque eu tenho uma posição divergente de alguns que viraram lulo-petistas e que são adesistas e que eu não posso continuar sendo um crítico do governo”, resumiu. 

Veja o momento:

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Assim como a oposição, a situação no Santa Cruz, com o candidato Roberto Freire, da chapa 'Tradição de Vitórias Conquistas e União', disse em entrevista ao LeiaJá nesta quinta-feira (11), que tem a expectativa de vitória no pleito e que está confiante. 

O candidato Roberto Freire, nome da situação, afirmou que apesar dos 'pequenos incidentes' na votação no Arruda, já está tudo 'tranquilo' e garantiu a segurança do ambiente pedindo para que os sócios compareçam para votar. A eleição vai até as 20h.

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Ele também afirmou que vive uma expectativa de que vai vencer as eleições, mas foi cauteloso. "É uma expectativa de vitória, a gente só confirma isso quando abrir as urnas, mas estamos bem confiantes", ressaltou.

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Após o apoio do presidente Jair Bolsonaro à candidatura da Delegada Patrícia (Podemos) à Prefeitura do Recife, firmado nesse sábado (7), o comando nacional do partido Cidadania anunciou o afastamento da campanha. 

O comunicado, assinado por Roberto Freire, presidente nacional da sigla, diz que “O apoio é, além de tudo, pouco inteligente. Basta ver o que está ocorrendo com os candidatos apoiados e identificados com Bolsonaro”.

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Daniel Coelho, que é do Cidadania e coordena a campanha de Patrícia, reafirmou apoio a ela, mesmo com o posicionamento da direção nacional. "Meu apoio é para a Delegada Patrícia. Por suas qualidades e por sua história. Pelo compromisso de fazer uma mudança real na política pernambucana. Estou fechado com Patrícia. Vamos seguir rumo ao segundo turno e vamos vencer a eleição", postou no Twitter. 

Confira a nota completa do Cidadania.

Nota oficial

Cidadania rejeita apoio de Bolsonaro à Delegada Patrícia Domingos

Surpreendido com a decisão da delegada Patrícia Domingos de aceitar o apoio de Jair Bolsonaro, o Diretório Nacional do Cidadania torna público o afastamento do partido da campanha da candidata do Podemos à Prefeitura de Recife (PE). A presença do senhor presidente da República, um obscurantista e negacionista, no palanque da referida candidata é incompatível com os valores e princípios defendidos pelo Cidadania.

O partido lamenta profundamente que a possibilidade de um projeto alternativo para a capital pernambucana tenha sido tragada pelo atraso. Não adotará medidas mais drásticas para não prejudicar direitos garantidos aos seus candidatos proporcionais em convenção.

O apoio é, além de tudo, pouco inteligente. Basta ver o que está ocorrendo com os candidatos apoiados e identificados com Bolsonaro. Enquanto uns buscam se associar a ideias retrógradas, preconceituosas, antidemocráticas e anticientíficas, nós abraçamos a ciência, a democracia, a liberdade de expressão, a diversidade e os direitos humanos.

Roberto Freire

Presidente Nacional do Cidadania

Presidente do Cidadania, o ex-deputado federal Roberto Freire saiu em defesa do apresentador e empresário Luciano Huck, que está sendo criticado neste sábado (9) nas redes sociais por bolsonaristas. Huck é dono da empresa de serviços aeronáuticos, que é proprietária do jato que foi alugado pelo PT para levar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Curitiba para São Paulo, neste sábado.

"Penso que cada dia que passa nesse nosso Brasil do 'nós x eles', o Luciano Huck cresce como alternativa democrática. Os bolsonaristas e os lulopetistas, eufóricos com Lula solto, não o esquecem", escreveu Freire em sua conta no Twitter.

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A postagem do presidente do Cidadania também tem uma imagem com um tuíte de Huck se pronunciando sobre o caso. "A aeronave faz parte da frota da Icon Taxi Aéreo e por meio da empresa [de fretamentos] foi contratada para o voo", escreveu o apresentador.

O Cidadania mantém interlocução com Huck e com os movimentos Agora e Renova BR, apoiados pelo apresentador. Huck é apontado como possível candidato à Presidência da República em 2022.

O PPS anunciou hoje (9) que pretende ficar na oposição do próximo governo, independentemente da eleição do candidato do PSL, Jair Bolsonaro, ou do PT, Fernando Haddad. O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, via conta pessoal no Twitter, disse que o partido deve defender as reformas e seguir lutando pelo respeito à Constituição.

“Posso lhe adiantar que, pelo Brasil democrático, defendo que o PPS não apoie nenhum dos dois contendores nesse segundo turno. E se posicione desde logo como oposição responsável, respeitando a Constituição de 88 e lutando pelas reformas, seja qual for o presidente eleito.”

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Amanhã (10), em Brasília, a Comissão Executiva Nacional do PPS se reúne para fazer um balanço do resultado das eleições e definir o posicionamento do partido na última fase da campanha.

Presidente nacional do PPS, Roberto Freire disse que o pré-candidato à Presidência da República e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), tem “o que dizer”, mas por um “certo desequilíbrio deixa de fazer”. Segundo Freire, em 2002, quando Gomes foi candidato pelo PPS, eles chegaram a achar que venceriam o pleito, mas problemas protagonizados pelo pedetista fez o resultado ser contrário. 

A menção de Roberto Freire a Ciro aconteceu durante uma entrevista ao Estadão, quando ele foi indagado se um candidato apoiado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estaria no 2º turno. 

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“Não necessariamente. Precisa saber qual será. Teve um momento que imaginavam que poderia ser o Ciro (Gomes). Em 2002, quando ele foi candidato pelo PPS, teve um momento que achamos que ele poderia ganhar as eleições. Ele jogou fora isso já no meio da campanha por uma série de problemas. Um certo descontrole. Ciro tem o que dizer, mas por conta de um certo desequilíbrio deixa de fazer”, alfinetou Freire. 

Para o presidente nacional do PPS, o centro político do país está se afunilando em torno de dois nomes nas eleições 2018: o do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e da ex-senadora Marina Silva (Rede). 

“Eu diria que temos um centro eleitoral que não se decidiu. E ele representa a ampla maioria da sociedade brasileira. Esse centro da direita à esquerda democrática que ainda não se encontrou. Nesse cenário, as forças políticas começam a se afunilar. As forças políticas começam a se aproximar do Geraldo, e da Marina, por conta de seu recall”, avaliou.

Nesta semana, Freire foi cotado como vice na chapa da Marina. Sobre isso, líder do PPS disse que não conversou com a presidenciável sobre isso. “Não houve nenhuma conversa entre nós. Isso só é possível de ser discutido se o PPS porventura entender que não tem que cumprir com o indicativo que aprovou em seu congresso nacional, de apoio ao Geraldo Alckmin. Eu como presidente do partido vou fazer cumprir a decisão do congresso. Posso adiantar que não cumpro apenas por dever de ofício, mas por achar que a melhor opção que temos”, pontuou.

O deputado federal Daniel Coelho passou a fazer parte da Executiva Nacional do PPS depois de ingressar na legenda, neste fim de semana, durante o Congresso Nacional do partido, em São Paulo. O parlamentar, que estava no PSDB desde 2011, deve realizar um ato de filiação ao partido na próxima quarta-feira (28), no Recife. 

Daniel chega ao PPS em meio à insatisfação de líderes da sigla com o presidente nacional, Roberto Freire, diante das articulações para o ingresso de novos quadros e do processo de transformação da agremiação no Movimento 23. O que provocou, inclusive, a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann.

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Para Jungmann e outros dirigentes, como o presidente estadual do PPS, Manoel Carlos, Freire foi “autoritário” no processo que já previa o ingresso de Daniel Coelho ao partido. O ex-tucano deve assumir o comando da legenda em Pernambuco e Roberto Freire já declarou que o ingresso do deputado “qualificará ainda mais o PPS”.

A transformação da sigla em Movimento 23 foi um dos critérios adotados por Daniel Coelho para a filiação. A mudança da nomenclatura, que também agradou a entidades políticas como o Acredito e o Livres, foi aprovada no Congresso. 

Além do deputado pernambucano, um dos líderes do Acredito em Pernambuco, Felipe Oriá, assinou a ficha de filiação durante o evento. Quem também passou a fazer parte das fileiras do PPS foi o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero. 

As articulações para o ingresso do deputado federal Daniel Coelho (PSDB) no PPS tem gerado uma reação negativa entre os dirigentes da legenda em Pernambuco e lideranças nacionais. Um reflexo disso é a desfiliação do ministro extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, com 26 anos de militância na legenda. Ele justificou a saída por sua insatisfação com a forma com que o presidente nacional, Roberto Freire, está entregando o comando do PPS no estado para os que nele ingressarão.

“Desligo-me do partido, meu único partido ao longo de toda minha vida pública, por discordar da forma pela qual se deu a entrega do seu comando partidário aos que nele ingressarão, uma forma autoritária, que desconsiderou instâncias, sem transparência e ao arrepio da democracia interna”, declarou, em nota emitida nessa quarta-feira (21). 

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“Chegou-se ao cúmulo do arbítrio de impedir e retirar membros indicados da delegação do Estado de Pernambuco ao Congresso Nacional do partido e substituí-los ao sabor das preferências do senhor presidente nacional, se qualquer comunicação à direção estadual. Nada temos a opor à entrada de novos quadros no partido; aliás, ela se faz necessária diante dos desafios à frente. Mas, à custa do respeito e história dos que fazem e fizeram o PPS, é inaceitável e humilhante”, completou.

Assim que Jungmann anunciou a saída do partido, o presidente estadual do PSDB, deputado federal Bruno Araújo, convidou o ministro para ingressar na agremiação tucana.

As tratativas de Freire com Daniel, segundo dirigentes do PPS em Pernambuco, condicionam a entrada do deputado no partido à concessão do comando da legenda, destituindo atuais representantes. A saída de Jungmann não é a única. A ex-presidente estadual, Débora Albuquerque, pretende pedir a desfiliação nesta quinta (22). E os presidentes estadual, Manoel Carlos, e do Recife, Felipe Ferreira Lima, também devem seguir a mesma linha. 

Com a chegada de Daniel ao PPS, além dos compromissos firmados pelo partido com movimentos como o Livres, RenovaBR e Acredito, Roberto Freire estuda transformar a legenda no Movimento 23. 

Ao mesmo tempo que abre as portas do PPS para a candidatura do apresentador e empresário Luciano Huck disputar o Palácio do Planalto em 2018, o deputado Roberto Freire, presidente da sigla, mantém uma ponte segura com o governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB.

O tucano, que é um aliado histórico, "puxou" quatro deputados para o seu secretariado e, com isso, permitiu que Freire assumisse o mandato na Câmara. "Temos que começar a discutir uma candidatura única das forças que fizeram oposição aos governos 'lulo-petistas'. O Alckmin é um dos nomes que pode representar essa unidade. Ele tem um diferencial, que a experiência de um governo com capacidade de diálogo".

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Freire, porém, faz questão de ressaltar que o PPS porém também pode fazer "a escolha pelo novo". Segundo o dirigente, ainda não há martelo batido sobre uma possível entrada de Huck na legenda. O apresentador faz parte de um movimento, o Agora!, que planeja lançar candidaturas independentes dentro de partidos no processo eleitoral.

O movimento está conversando com o PPS em vários estados: Rio de Janeiro. São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco.

"O PPS trabalha com afinco por essa interação com o Agora!. Faz tempo que avaliamos que o tempo dos partidos está acabando. Somos um pouco a representação do passado, e eles do futuro", disse Freire.

O presidente do PPS também falou sobre a pressão da Rede Globo. Em comunicado interno divulgado na semana passada, o canal pediu aos funcionários que comunicassem com antecedência o canal sobre a intenção de participar do processo eleitoral.

A emissora tem por hábito fechar a grade de programação do ano seguinte em dezembro. Esse é um dos motivos para pressionar o apresentador a se definir. "Apesar de toda a pressão, quando eu decidi entrar na política foi uma decisão solitária. É uma mudança de vida de muito grande. O Huck está vivendo essa pressão", disse Freire.

Quando o deputado é questionado se o apresentador está preparado para governar o Brasil, a resposta está pronta: "Ele faz parte desse movimento com o qual temos identidade. É uma celebridade, mas tem boa formação. Huck não é um simples apresentador".

Sobre outros cenários ventilados pelo PPS, o presidente da sigla não inclui apoiar um candidato ungido pelo governo Michel Temer. "Nós temos independência em relação ao governo Temer. Não é esse o caminho que estamos vislumbrando. Mas, se a economia registrar crescimento 2018, o governo certamente terá protagonismo na sucessão".

DEM. Em uma das frentes ventiladas pelo apresentador, as conversas com DEM teriam "esfriado" por influência do movimento cívico Agora!, do qual Huck é entusiasta e membro.

"Assim como outros grandes partidos brasileiros, o DEM não está muito interessado em renovação", disse um dos coordenadores do grupo e cientista político Leandro Machado, porta-voz e coordenador do Agora!.

Nos últimos encontros com lideranças políticas, Huck tem se feito acompanhar pelo menos por um membro do Agora!.

Na última reunião com o presidente do PPS, Roberto Freire, no dia 10, a representante do movimento foi Ilona Szabó de Carvalho, diretora da organização não governamental, Instituto Igarapé.

Movimentação. Huck e Agora! têm se movimentado politicamente de forma conjunta - e mesmo se o apresentador não formalizar candidatura, deve chancelar nomes apoiados pela organização.

O Agora! quer lançar candidatos ao Legislativo nas próximas eleições. Entre os partidos procurados estão o próprio PPS, a Rede e os Livres (ex-PSL).

Sobre conversas com o DEM, Machado é claro: "No way" (sem chance). O cientista político descarta o DEM porque o partido "não oferece a possibilidade de candidaturas independentes", disse. Embora faça questão de separar o Agora! de Luciano Huck, Machado também acha "muito difícil" que Huck se filie ao DEM.

Dentro do partido o fator Huck perdeu força. A sigla viu a influência do Agora! sobre o apresentador crescer e afastar Huck da legenda. Um membro da direção do partido, que preferiu não se identificar, afirmou que as primeiras conversas com o apresentador foram promissoras. "Ele parecia pragmático. E entendia que só teria chance em um partido que tivesse tempo de TV e fosse tradicional e estruturado", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (22) em edição extra, trouxe publicada a exoneração de Roberto Freire do cargo de ministro da Cultura. Freire, que é presidente do PPS, decidiu sair do governo na semana passada em razão das denúncias que atingiram o presidente Michel Temer, alvo de várias acusações na delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS.

"Tendo em vista os últimos acontecimentos e a instabilidade política gerada pelos fatos que envolvem diretamente a Presidência da República, eu, Roberto João Pereira Freire, decido, em caráter irrevogável, renunciar ao cargo de ministro de Estado da Cultura", escreveu Freire na carta que foi entregue na quinta-feira (18), a Temer - um dia depois da divulgação de parte da delação.

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Depois de ficar seis meses no cargo, o ex-ministro disse que retomará seu mandato de deputado federal na Câmara, "para ajudar o País a buscar um mínimo de estabilidade política que nos permita avançar em reformas fundamentais para o desenvolvimento da economia, geração de emprego e renda e garantia dos direitos fundamentais para toda a população".

O deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) entregou, no fim da tarde desta quinta-feira (18), pessoalmente ao presidente Michel Temer (PMDB) sua carta de renúncia ao cargo de ministro da Cultura. A informação foi confirmada ao LeiaJá pela assessoria de imprensa do parlamentar. Com a renúncia Freire, que também é pernambucano, reassume o mandato na Câmara Federal. 

Segundo a assessoria, Freire “está saindo em caráter irreversível”, mas não vai para a oposição ao presidente. Vamos continuar votando no que for necessário e ajudando a melhorar o aspecto econômico do Brasil”, afirmou. 

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No início da tarde, conversas de bastidores deram conta de que tanto ele quanto Raul Jungmann (PPS), ministro da Defesa, estariam com a carta de demissão pronta. Jungmann, entretanto, divulgou uma nota afirmando que vai permanecer no cargo. 

O desembarque de Freire acontece após uma matéria do jornal O Globo revelar a gravação de um áudio em que o presidente Michel Temer (PMDB) teria incentivado o dono da JBS a manter uma mesada destinada ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) para que ele ficasse em silêncio diante das investigações da Lava Jato. No início da tarde desta quinta, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou a abertura de inquérito contra o presidente por obstrução. 

Ao se posicionar sobre o assunto, o presidente assegurou que não renunciaria, pediu uma investigação acelerada sobre o caso e destacou que em uma semana, quando inclusive completou um ano de gestão, o governo dele foi do melhor ao pior momento.

Diante da expectativa de que ministros deixem o governo Michel Temer (PMDB) após seus partidos romperem as alianças com o peemedebista, o ministro da Defesa, Raul Jungmann (PPS), divulgou uma nota afirmando que vai permanecer no cargo. No início da tarde, conversas de bastidores deram conta de que tanto ele quanto o da Cultura, Roberto Freire, que também é presidente nacional do PPS estariam com a carta de demissão pronta. 

"Face às notícias divulgadas pela imprensa, o Ministro de Estado da Defesa, Raul Jungmann, comunica que permanece no cargo, no pleno exercício da direção superior das Forças Armadas, em cumprimento das funções para as quais foi nomeado pelo Senhor Presidente da República", diz a nota na íntegra. 

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O LeiaJá entrou em contato com Jungmann, para saber detalhes da decisão, mas até o fechamento desta matéria não obteve êxito. 

Na próxima segunda-feira (15), os ministros da Defesa, Raul Jungmann, e da Raul Jungmann, Roberto Freire, participam do lançamento do Projeto de Revitalização do Parque Nacional dos Guararapes, no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife. O evento tem início às 15h.

O Parque foi palco da Batalha dos Guararapes (1648 -1649), conflito entre as forças portuguesas e holandesas pelo controle de parte da região Nordeste do Brasil. A Batalha é considerada o marco simbólico para a origem do Exército Brasileiro, por causa do sentimento de patriotismo e nacionalismo que alinhou europeus, luso-brasileiros, negros e indígenas para expulsar os holandeses.

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A iniciativa da revitalização é garantir melhorias na infraestrutura do local e na recuperação de edificações existentes. Também está prevista a construção de um memorial, com exposições e toda a estrutura necessária para fazer do parque um importante ponto turístico.

O ministro da Cultura, Roberto Freire, disse enxergar na atual crise econômica uma oportunidade para que a pasta defina prioridades e promova acertos na elaboração e na condução de políticas públicas para o setor. Esse "ajuste de foco" deve, segundo o ministro, resultar em mais atenção às atividades-fim da pasta (a promoção da criação artístico-cultural e a proteção do patrimônio histórico) em detrimento do que Freire classificou como atividade-meio, ativista.

“Durante muito tempo, o Ministério da Cultura se preocupou com a atividade-meio, que era mobilizadora, ativista e significava uma integração muito forte com a política e com o poder e, muitas vezes, se esqueceu de sua atividade fundamental. Temos exemplos disso espalhados por todo o Brasil, como as bibliotecas e os teatros fechados”, comentou Freire durante a cerimônia de abertura do 3º Encontro Brasileiro das Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial, realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), em Brasília.

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Segundo Freire, será preciso ajustar as contas do ministério para fazer frente ao contingenciamento de cerca de 40% do orçamento anual inicialmente previsto para a pasta – consequência do corte de R$ 42,1 bi no Orçamento-Geral da União, anunciado pelo Poder Executivo no fim de março. Freire, no entanto, garantiu que ações que forem consideradas prioritárias serão mantidas.

“Já estamos fazendo as adequações necessárias. Muitos dos projetos e convênios existentes não são prioritários em um momento de crise como este. Vamos ter que fazer ajustes, levando em consideração as prioridades, entre elas, a preservação do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional]”, destacou Freire, sem citar exemplos de projetos e convênios que podem ser cancelados ou interrompidos.

Freire destacou que a atual crise econômica é das maiores da história do país e defendeu a iniciativa do governo federal de encampar projetos polêmicos que considera necessários, como a reforma da Previdência Social.

“Esse governo é profundamente reformista. Enfrentamos processos difíceis para qualquer governo a fim de preparar, na crise, o Brasil do futuro”, acrescentou Freire.

A presidente estadual do Partido Popular Socialista (PPS), Débora Albuquerque, vai assumir o comando da Secretaria Nacional de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (MinC), a convite do ministro Roberto Freire (PPS). A pasta é uma das de maior relevância no MinC. 

Para Débora Albuquerque, esta é uma oportunidade para que sejam ampliados os debates sobre o papel da Cultura para a formação da cidadania. “Vou dar o melhor de mim para corresponder às expectativas”, afirmou logo após aceitar o convite. 

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Socióloga, especialista em Administração Pública, Débora Albuquerque comandou a Secretaria Executiva de Defesa do Consumidor de Jaboatão dos Guararapes até o março do ano passado, quando se lançou candidata a vereadora daquele município.

Com o ingresso de Albuquerque, o MinC passa a contar com duas representações pernambucanas na pasta. No final de 2016, a empresária e promotora de eventos Maria do Céu (PPS) assumiu a Chefia de Representação do MinC no Nordeste.

A ideia de trazer um diretor remunerado para trabalhar juntamente com a diretoria de futebol do clube em 2017 está temporariamente suspensa segundo Roberto Freire, um dos novos componentes da direção coral. Tendo chegado a negociar com Sidclei Menezes, os dirigentes do clube acharam por ideal aguardar um determinado tempo e observar integrantes da comissão técnica que possam assumir a vaga posteriormente.

Roberto afirma que, num primeiro momento, os membros da direção irão se dividir entre as atribuições, enquanto isso observarão paralelamente componentes da comissão fixa do clube que possam ter o perfil para assumir o posto de diretor remunerado. “Inicialmente vamos assumir algumas atividades que fariam parte do conjunto de atribuições do diretor remunerado. A contratação desse nome pode ficar para uma segunda etapa, porque nesse modelo novo de gestão de futebol, a gente vai primeiro observar na casa se temos alguém que possa fazer essa função. Se sim, vamos escolhê-lo para que possa conduzir essa função”, ressaltou o dirigente.

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Fazendo parte do grupo não remunerado ao lado de Constantino Júnior, Jomar Rocha e Vitor Pessoa, Roberto descartou a possibilidade de um deles passar a ser um diretor de futebol remunerado. A intenção prioritariamente será a de promover alguém, que já é remunerado dentro da comissão para exercer a função. “Da estrutura não remunerada não tem a possibilidade de alguém assumir o cargo”, enfatizou. “A ideia é que a gente faça um projeto e trabalhe com cada um dos componentes da comissão técnica. Antes que a gente vá buscar fora, vamos promover alguém que comporte essa função”, complementou.

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No cargo de secretário do audiovisual do Ministério da Cultura desde junho deste ano, o pernambucano Alfredo Bertini pediu demissão da função nesta quinta-feira (8). Por meio de carta enviada ao Ministro Roberto Freire e divulgada pela Folha de S. Paulo, ele não explica o que motivou sua saída, mas afirma que acredita que sua missão na secretaria foi cumprida. Ainda de acordo com o jornal, mesmo sem ter sido publicada no Diário Oficial ainda, sua exoneração já foi aceita.

Bertini assumiu a secretaria do audivisual por indicação do ex-ministro Marcelo Calero, que também pediu demissão do ministério no mês passado. O economista é conhecido também por ser o diretor do festival audiovisual Cine PE e faz parte do conselho consultivo do Fórum Nacional dos Festivais Audiovisuais Brasileiros.

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O nome de Mariana Ribas é um dois mais cotados para assumir a Secretaria do Audiovisual. Atualmente ela ocupa o cargo de secretária-executiva do Ministério da Cultura, anteriormente foi presidente da Rio Filmes.

Confira a carta de demissão de Alfredo Bertini:

“O gesto de despedida costuma ganhar uma dimensão de felicidade, quando há boas lembranças por se evidenciar. O sentimento do dever cumprido e do exercício digno e fiel aos ideais também são agentes dessa satisfação, mesmo que a missão maior ainda esteja por ser construída.

Minha contribuição para o Audiovisual brasileiro, no ofício de Secretário do MinC, está encerrada. Orgulha-me ter sido componente do atual Governo, ao qual agradeço pela confiança depositada. Apesar do tempo curto, penso que pude deixar alguns marcos bem definidos. Do conjunto de servidores que se mostrou motivado e engajado até muitos parceiros integrantes da cadeia produtiva, saio com a convicção de que novos conceitos e valores foram muito bem plantados. E isso me serve muito.

Enfim, a intenção de ajustar o Audiovisual ao inevitável processo de mudanças tecnológicas, que nos leva à compreensão econômica da atividade, está aí sedimentado. Encarar essa realidade da Economia no Audiovisual, mesmo em tempos de dificuldades fiscais, é um desafio hoje palpável. Os instrumentos já estão delineados. Ademais, a prioridade de se promover a capacitação profissional para o enfrentamento dessa realidade econômica também está ao alcance. Um modelo inédito e exequível.São dois pontos que deixo, à mercê de qualquer ideia de indução, como um discreto legado, em meio ano de trabalho árduo e complexo. Natural até pela diversidade do setor.

O importante é que, diante dessa circunstância tão meritória, fruto do exercício coletivo de toda uma equipe comprometida e parceiros sintonizados, encontro-me hoje mais enriquecido. Isso é o que nos move a continuar na luta, pois ao apostar nas idéias de renovação, agindo com ética e respeito, as conquistas serão sempre reais.

Ser visionário pode não representar o essencial por algum momento, mas não tenho dúvida de que trazer para a vida real a visão do futuro não tem momento... e é mais do que essencial.

De coração, muito obrigado!”

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O presidente Michel Temer deu posse, nesta quarta-feira (23), ao novo ministro da Cultura, Roberto Freire. A nomeação para o cargo foi publicada no Diário Oficial da União dessa terça (22).

Após a assinatura do termo de posse, Freire disse, em discurso, que a cultura neste governo deve ser encarada como "instrumento de integração de diversidade" diante do antagonismo da globalização e do nacionalismo excludente. "Acreditamos que a criação cultural no seu mais amplo sentido poderá nos ajudar a atravessar essa névoa da mudança". Dizendo-se ciente das "dificuldades econômicas e éticas" do país, ele disse que o governo precisa de "temperança, ousadia e apoio a Lava Jato".

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Sobre o trabalho no Ministério, ele disse que pretende "construir consensos" para dar maior acessibilidade a produção cultural do país. “Queremos que as nossas ações sejam mais eficientes e transparentes para satisfação da demanda de bens culturais da sociedade. O objetivo é de que a cultura seja um elemento de inclusão social, com incentivo e ampliação de acesso”. Ele também agradeceu a nomeação. “Sinto-me honrado pela confiança”.

Em breve discurso, Michel Temer disse que Freire representa um reforço para o governo, que deseja tirar o país da crise.  “Estamos numa recessão profunda. Há quem exija logo um crescimento, mas nós que entendemos como as coisas funcionam sabemos que é preciso primeiro vencer a recessão. O crescimento é consequência da superação da recessão e, aí, virá o crescimento do emprego”, disparou, em clara resposta às críticas da oposição à sua gestão. Diante de uma plateia de parlamentares, Temer citou a necessidade de aprovação da PEC do Teto dos Gastos e, em seguida, da reforma da Previdência como formas de ajudar o país a sair da crise.

Roberto Freire, que até então ocupava o cargo de deputado federal, também é presidente do PPS e substitui o diplomata Marcelo Calero, que pediu para deixar o comando da pasta, na semana passada, alegando "divergências com alguns ministros do governo". Calero disse que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira de Lima, o pressionou para liberar um empreendimento imobiliário de luxo em Salvador, do qual Geddel comprou um apartamento. Geddel nega as acusações, mas será investigado pelo pela Comissão de Ética da Presidência.

 

 

O presidente Michel Temer participa nesta quarta-feira (23) ao meio dia, de cerimônia de posse do novo ministro da Cultura, deputado Roberto Freire, no Palácio do Planalto.

A chegada de Freire ao primeiro escalão do governo acontece após a saída de Marcelo Calero da pasta. O ex-ministro saiu por divergências com o ministro Geddel Viera Lima (Secretaria de Governo) e disse ter recebido pressão do colega para liberar uma obra em Salvador na qual Geddel possui um apartamento. A conduta de Geddel será investigada pela Comissão de Ética da Presidência.

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Às 17h, Temer participa da inauguração da nova sede do Instituto Serzedello Corrêa, a Escola Superior do Tribunal de Contas da União (TCU), no setor de Clubes Esportivos Sul, em Brasília.

O presidente Michel Temer nomeou o deputado federal e presidente do PPS, Roberto Freire, para o exercer o cargo de ministro da Cultura. A nomeação de Freire está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 22. Ele entra no lugar do diplomata Marcelo Calero, que pediu para deixar o cargo na semana passada, quando alegou "divergência com alguns membros do governo" como argumento para sair da função.

Calero acusou o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira de Lima, de tê-lo pressionado para liberar um empreendimento imobiliário de alto luxo em uma área tombada de Salvador no qual Geddel tinha comprado um apartamento. Geddel disse ter adquirido um imóvel no prédio, mas nega a pressão relatada por Calero. A posse do novo ministro da Cultura deve ocorrer nesta quarta-feira, dia 23.

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