Maior crise do país é da líder (Dilma), crava Albuquerque
Para ele, a falta de credibilidade da presidente Dilma Rousseff desanima a retomada do crescimento do país. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, também afirmou que falta "capacidade" a petista
A avaliação negativa da presidente Dilma Rousseff (PT) foi observada, nesta quinta-feira (2), pelo o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS) como resultado da crise de liderança que passa o Brasil. Sob a ótica dele, a “falta de credibilidade” da petista é a crise que supera o quadro econômico do país.
“A maior crise no Brasil este momento não é só fiscal e econômica, mas é a crise da líder do país com a falta de credibilidade. Esse é o nosso grande problema, que desanima os investidores e tira o foco do mundo do nosso país”, analisou, após participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), no Centro de Convenções de Pernambuco.
Albuquerque observou também que Dilma precisa fazer uma análise autocrítica e parara de “transferir o ônus” dos erros dela para o Brasil. “É muito difícil alguém que já não tem o apoio do seu principal aliado, alias o seu inventor; não tem o apoio unanime se quer do seu partido; tem muita dificuldade, porque nunca foi uma mulher de diálogo, no Congresso Nacional e perde o apoio de todas as classes sociais do Brasil, continuar sendo presidente”, avaliou.
“Acho que nós brasileiros precisamos ajudar o Brasil, mas às vezes ajudar o Brasil é fazer mudanças, para que você possa restaurar a credibilidade. A Dilma precisa assumir uma autocrítica, o partido dela precisa assumir uma autocrítica e o Lula precisa assumir aquilo que ele criou (a presidente Dilma Rousseff) para que o Brasil volte a ter uma política de desenvolvimento”, acrescentou.
Os números divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nessa quarta (1º), apontaram que 68% da população considera a gestão da presidente péssima ou ruim. Apenas 9% considerou boa ou ótima e 21% regular.
Corroborando Albuquerque, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ver os números com “muita tristeza”. Para o dirigente, o percentual atesta que a petista não tem “capacidade e visão estratégica” para levar o Brasil de volta ao crescimento econômico.
“O nosso país tem muita potencialidade e ela não tem demonstrado capacidade nem visão estratégica para dirigir o país e nos causa grande preocupação”, criticou. “Não queremos criar clima de instabilidade, queremos que o país retome seu rumo”, acrescentou Siqueira, tentado amenizar.