Tópicos | mudanças

Com a nomeação do novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (1º), já traz algumas mudanças em cargos da pasta. Lewandowski foi nomeado semana passada para o lugar de Flávio Dino, que deixa o comando do ministério para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF) no fim do mês. A cerimônia de posse de Lewandowski no cargo de ministro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva está marcada para as 11 horas desta quinta, em cerimônia no Palácio do Planalto.

Dentre as mudanças formalizadas, o documento oficial publica a exoneração de Ricardo Cappelli do cargo de secretário executivo do ministério. Para o seu lugar, foi nomeado Manoel Carlos de Almeida Neto. Cappelli agora será o novo presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. O anúncio foi feito por Alckmin nesta quarta (31).

##RECOMENDA##

Também já foram exonerados do Ministério da Justiça titulares de várias áreas, como as secretarias nacionais de Políticas Penais, de Segurança e de Justiça, e a chefia de gabinete. A chefe de gabinete de Lewandowski será Ana Maria Alvarenga Mamede Neves. Os nomes dos novos secretários não vieram nesta edição do Diário Oficial.

O técnico Mariano Soso segue fazendo rodízio no time do Sport. No duelo diante do Afogados, marcado para esta segunda-feira (29), na Arena de Pernambuco, o comandante leonino vai promover a estreia de Pedro Martins na temporada, além de utilização de Riquelme na lateral-esquerda — Felipinho será relegado ao banco de reservas.

Dessa forma, Soso arma a equipe com a quinta escalação diferente em 2024, deixando claro que utiliza o Campeonato Pernambucano para rodar o elenco e dar minutagem aos atletas. O treinador ainda não repetiu o time nem substituições.

##RECOMENDA##

Diante da Coruja, o Sport deve ir a campo com: Caíque França; Lucas Ramon, Rafael Thyere, Luciano Castán e Riquelme; Pedro Martins, Fábio Matheus e Lucas André; Fabricio Domínguez, Gustavo Coutinho e Romarinho.

Existe também a possibilidade de Alan Ruiz começar a partida entre os 11 iniciais de Mariano Soso. O meia argentino, entretanto, vem encontrando dificuldades para entrar na forma física ideal desde o início da pré-temporada.

Sport na tabela

Caso vença o Afogados por qualquer placar, o Rubro-negro assume o topo da tabela do Campeonato Pernambucano, chegando a 12 pontos conquistados. O atual líder é o Náutico, que soma 11 após vencer o Santa Cruz no Clássico da Emoções.

Quem está prestes a se aposentar precisa estar atento. A reforma da Previdência estabeleceu regras automáticas de transição, que mudam a concessão de benefícios a cada ano.

A pontuação para a aposentadoria por tempo de contribuição e por idade sofreu alterações. Confira abaixo as mudanças que começam a vigorar neste ano.

##RECOMENDA##

Aposentadoria por tempo de contribuição

A reforma da Previdência estabeleceu quatro regras de transição, das quais duas previram modificações na virada de 2023 para 2024. Na primeira regra, que estabelece um cronograma de transição para a regra 86/96, a pontuação composta pela soma da idade e dos anos de contribuição subiu em janeiro: para 91 pontos (mulheres) e 101 pontos (homens).

Os servidores públicos estão submetidos à mesma regra de pontuação, com a diferença de que é necessário ter 62 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens), 57 anos de idade e 30 anos (mulheres). Para ambos os sexos, é necessário ter 20 anos no serviço público e cinco anos no cargo.

Na segunda regra, que prevê idade mínima mais baixa para quem tem longo tempo de contribuição, a idade mínima para requerer o benefício passou para 58 anos e meio (mulheres) e 63 anos e meio (homens). A reforma da Previdência acrescenta seis meses às idades mínimas a cada ano até atingirem 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens) em 2031. Nos dois casos, o tempo mínimo de contribuição exigido é de 30 anos para as mulheres e 35 anos para homens.

Aposentadoria por idade

Desde 2023, está plenamente em vigor a regra para a aposentadoria por idade, destinada a trabalhadores de baixa renda que contribuíram pouco para a Previdência Social e se aposentariam por idade na regra antiga.

Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para as mulheres, a idade de transição está em 62 anos desde 2023. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido para se aposentar por idade está em 15 anos.

Na promulgação da reforma da Previdência, em novembro de 2019, a idade mínima para as mulheres estava em 60 anos, passando a aumentar seis meses por ano nos quatro anos seguintes. Subiu para 60 anos e meio em janeiro de 2020, para 61 anos em janeiro de 2021, 61 anos e meio em 2022 e 62 anos no ano passado.

Pedágio

No caso dos servidores públicos, há ainda a regra do pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição. Quem tem mais de 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (homens) ou 57 anos de idade e 30 anos de contribuição (mulheres) tem que cumprir o dobro do período que faltava para se aposentar em 2019. Nos dois casos, é necessário ter 20 anos de serviço público e cinco anos no cargo.

Em tese, quem começou a contribuir para a Previdência muito jovem e entrou no serviço público há pelo menos 20 anos ainda tem possibilidade de ser beneficiado pela regra em 2024.

A reforma tinha outra regra de pedágio, desta vez para o setor privado. Quem estava a até dois anos da aposentadoria em 2019 tinha de cumprir 50% a mais em relação ao tempo que faltava para se aposentar. No entanto, essa regra de transição foi integralmente cumprida e não beneficiará mais ninguém em 2024.

No cenário mais abrangente, quem trabalharia por mais dois anos em 2019 teve de trabalhar um ano extra, totalizando três anos. No fim de 2022, todos os que estavam enquadrados na regra do pedágio de 50% já se aposentaram.

 

O Ministério da Educação (MEC) deve anunciar, nos próximos dias, que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), responsável pelo acesso a vagas em instituições públicas de ensino superior com base nas notas do Enem, passará a ter uma única edição anual a partir de 2024. A informação é do jornal O Globo. Até o momento, nenhuma modificação no cronograma de seleção para o ano que vem foi anúnciada.

A alteração no Sisu pretende evitar que vagas fiquem ociosas devido a candidatos que trocam de instituição após a aprovação na segunda edição, que costumava ocorrer no meio do ano.

##RECOMENDA##

A modificação no modelo do Sisu teria sido discutida em setembro durante uma reunião que envolveu reitores e representantes do MEC na sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília.

O LeiaJá entrou em contato com o MEC, através da assessoria de imprensa, para confirmar a mudança no Sistema, mas até o momento ainda não obteve retorno.

 

 

A Justiça Federal do Paraná anunciou uma provável dança das cadeiras nas varas de Curitiba, anunciando o magistrado que deve assumir a 13ª Vara Federal da capital, base da Operação Lava Jato e pivô de embates nos últimos meses.

Quem deve titularizar é Danilo Pereira Júnior, magistrado que, em 2019, determinou a soltura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o Supremo Tribunal Federal (STF) declarar inconstitucional a prisão em segunda instância.

##RECOMENDA##

Já o juiz Eduardo Appio - magistrado desafeto do senado Sérgio Moro, e chefe dos processos remanescentes da Lava Jato entre fevereiro e maio - deve assumir a 18ª Vara Federal de Curitiba, local onde tramitam processos previdenciários.

Em outubro, Appio assinou um acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), desistindo de reassumir a Lava Jato após seu afastamento e com a indicação de que pediria remoção para uma outra vara, "menos polêmica".

As possíveis mudanças foram anunciadas pela Justiça Federal de Curitiba nesta quarta-feira, 8, após se encerrarem as inscrições para o concurso de remoção de magistrados e magistradas para as unidades jurisdicionais da 4ª Região.

O órgão consegue indicar as varas que Appio e Danilo provavelmente vão assumir em razão do critério de antiguidade - regra segundo a qual o juiz com maior tempo de magistratura tem preferência quando pede para assumir determinada unidade da Justiça Federal.

As mudanças ainda precisam ser aprovadas e referendadas pelo Conselho Administrativo do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).

Além das possíveis mudanças de Appio e Danilo, a Justiça Federal paranaense também anunciou que a juíza Bianca Georgia Cruz Arenhart deve assumir a 12ª Vara Federal, responsáveis pelas execuções penais na região.

A provável concretização da mudança deve inaugurar mais um capítulo da Lava Jato, que passou por meses turbulentos neste ano.

Quando Appio assumiu a 13ª Vara Federal de Curitiba, seus despachos causaram um alvoroço, em especial em processos sensíveis da investigação, como o do advogado Rodrigo Tacla Duran - que acusou o senador Sérgio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol.

Três meses depois de começar a decidir sobre a Lava Jato, Appio acabou afastado, no bojo de uma investigação que atribuiu a ele uma suposta ameaça ao desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A suposta ameaça se deu durante uma ligação com o filho do desembargador, o advogado João Macucelli, genro e sócio de Moro.

Appio e Malucelli já haviam apresentado atritos antes do episódio, mas a abertura da reclamação disciplinar contra o juiz de 1º grau e a consequente divulgação da ligação de Malucelli com Moro fizeram o desembargador se declarar impedido para julgar os processos da Lava Jato em segundo grau.

O imbróglio colocou a base da Lava Jato, tanto em 1º como em 2º grau, na mira de investigação da Corregedoria Nacional de Justiça. O ministro Luis Felipe Salomão fez um pente-fino na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes dos desembargadores da 8ª Turma do TRF-4.

A apuração apontou irregularidades na gestão de acordos de delação e leniência fechados pela Lava Jato. Na esteira dos achados, o CNJ decidiu abrir uma investigação sobre a conduta de Moro e de magistrados do TRF-4 que atuaram na Operação.

Pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, aprovado nessa quarta-feira (8), o Sistema Tributário Nacional deve observar os princípios da simplicidade, da transparência, da justiça tributária, da cooperação e da defesa do meio ambiente.

O Brasil adotará um novo sistema baseado no conceito de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), usado por mais de 100 países, que, segundo o relator da matéria, senador Eduardo Braga (MDB-AM), traz mais simplicidade aos processos, reduz a burocracia e acaba com a cobrança de impostos sobre impostos, o que encarece produtos e serviços.

##RECOMENDA##

Os impostos federais IPI, PIS e Cofins serão transformados na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Já o imposto estadual ICMS e o imposto municipal ISS serão unificados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A tributação será feita apenas no local de destino, o objetivo é acabar com a chamada “guerra fiscal” entre os estados.

Haverá ainda o Imposto Seletivo (IS), conhecido também como “imposto do pecado”. O IS vai substituir o IPI e será usado como desincentivo a produtos e serviços prejudiciais à saúde, como bebidas e cigarros, e à “sustentabilidade ambiental e redução das emissões de carbono”. 

O IS incidirá obrigatoriamente sobre armas e munições (exceto para a administração pública) e não incidirá sobre as exportações nem sobre as operações com energia elétrica e com telecomunicações.

Segundo estudo da Consultoria Legislativa do Senado, não se trata de mera troca de nomes: o IBS e a CBS podem resolver alguns dos principais problemas do Sistema Tributário Nacional, entre eles a tributação “em cascata”, em que um mesmo imposto é pago várias vezes durante o processo de produção ou de comercialização do mesmo bem.

Câmara e Senado terão que regulamentar a CBS e o IBS em lei.

Modernização

Os novos impostos não serão cumulativos. Isso significa, por exemplo, que o imposto pago por um vendedor de algodão será abatido do imposto pago pelo fabricante de camisetas que comprou o algodão. Atualmente, cada etapa paga o imposto cheio. Assim, em cada etapa, o cálculo do imposto acaba incluindo o que as etapas anteriores já pagaram de imposto.

Carga tributária não aumenta

Pelos cálculos do relator da reforma tributária no Senado, o país não terá aumento da carga tributária. Para garantir isso, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) criou uma “trava de referência” para que os novos tributos possam ser diminuídos em 2030 e 2035 caso haja aumento da carga tributária. 

Em 2030, a CBS será reduzida se a receita com CBS e IS como proporção do PIB, medida em 2027 e 2028, for maior que a média da arrecadação do PIS/Pasep, Cofins e IPI de 2012 a 2021, na proporção do PIB. Em 2035, a CBS e o IBS serão reduzidos se a receita com CBS, IBS e IS, proporcional ao PIB, medida entre 2029 e 2033, for maior que a média da arrecadação com PIS/Pasep, Cofins, IPI, ISS e ICMS de 2012 a 2021, na proporção do PIB.

Cesta básica mais barata

A Cesta Básica Nacional de Alimentos será livre de impostos. Haverá uma cesta básica estendida, com pequena tributação. A definição sobre os produtos das duas modalidades de cestas será feita posteriormente, em lei complementar.

A definição dos alimentos da cesta básica deverá considerar a diversidade regional e cultural da alimentação e garantir alimentação saudável e nutricionalmente adequada.

Dinheiro de volta

Mecanismo inédito no Brasil, o chamado cashback fará o Poder Público devolver parte do imposto pago por famílias de baixa renda. Poderão gerar cashback produtos da cesta básica ampliada, energia elétrica e botijão de gás.

Menos imposto

Poderão ter isenção total de CBS e IBS:

Cesta Básica Nacional de Alimentos

produtos hortícolas, frutas e ovos

serviços de saúde, dispositivos médicos e de acessibilidade para portadores de deficiência

medicamentos

produtos de cuidados básicos à saúde menstrual

serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos

compra de automóveis por taxistas

compra de automóveis por pessoas com deficiência ou no espectro autista

aquisição de medicamentos e dispositivos médicos pela administração direta, autarquias e fundações públicas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, bem como pelas entidades de assistência social;

atividades de reabilitação urbana de zonas históricas e de áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística.           

Poderão ter redução de 60% na CBS e no IBS:

serviços de transporte público coletivo de passageiros rodoviário e metroviário de caráter urbano, semi-urbano e metropolitano;

alimentos destinados ao consumo humano;

produtos de higiene pessoal e limpeza majoritariamente consumidos por famílias de baixa renda;

produtos agropecuários, aquícolas, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura;

insumos agropecuários e aquícolas;

produções artísticas, culturais, de eventos, jornalísticas e audiovisuais nacionais, atividades desportivas e comunicação institucional;

bens e serviços relacionados à soberania e à segurança nacional, da informação e cibernética;

Cesta básica estendida.

O ProUni terá 100% de desconto na CBS. Profissionais liberais (serviços de profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, desde que sejam submetidas a fiscalização por conselho profissional) terão redução de 30% da CBS e do IBS. Todos esses benefícios poderão ser reavaliados a cada 5 anos.

Fundo de compensação

A criação do Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais tem como objetivo compensar, até 31 de dezembro de 2032, as pessoas jurídicas beneficiárias de isenções e incentivos fiscais associados ao ICMS, que será substituído pelo IBS. Essas isenções fazem parte de uma estratégia utilizada pelos estados para atraírem empresas e investimentos. 

Como um dos pilares da reforma é a tributação apenas no local de consumo, e não mais no local de produção e de consumo como é hoje, a guerra fiscal deverá perder força. 

Além da permissão de cobrar contribuição de iluminação pública, já existente, o texto aprovado permite também que municípios e DF criem contribuição para o custeio, a expansão e a melhoria de sistemas de monitoramento para segurança e preservação de logradouros públicos.

De 2025 a 2032, a União destinará ao fundo os seguintes valores:

em 2025, R$ 8 bilhões;

em 2026, R$ 16 bilhões;

em 2027, R$ 24 bilhões;

em 2028 e 2029, R$ 32 bilhões;

em 2030, R$ 24 bilhões;

em 2031, R$ 16 bilhões;

em 2032, R$ 8 bilhões.

Regimes específicos

A PEC aprovada determina que lei complementar poderá dispor sobre regimes específicos de tributação para: 

combustíveis e lubrificantes; 

serviços financeiros, operações com bens imóveis, planos de assistência à saúde e concursos de prognósticos; 

sociedades cooperativas; 

serviços de hotelaria, parques de diversão e parques temáticos, agências de viagens e de turismo, bares e restaurantes; 

atividade esportiva desenvolvida por Sociedade Anônima do Futebol;

aviação regional;

operações alcançadas por tratado ou convenção internacional, inclusive referentes a missões diplomáticas, repartições consulares, representações de organismos internacionais e respectivos funcionários acreditados; 

serviços de saneamento e de concessão de rodovias, serviços de transporte coletivo de passageiros rodoviário intermunicipal e interestadual, ferroviário, hidroviário e aéreo; 

operações que envolvam a disponibilização da estrutura compartilhada dos serviços de telecomunicações;

operações com microgeração e minigeração distribuída de energia elétrica, inclusive, o Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE);

bens e serviços que promovam a circularidade da economia e a sustentabilidade no uso de recursos naturais.

Alíquota máxima

O texto aprovado pelo Plenário não define o que se pode chamar de alíquota máxima da CBS e do IBS, ou seja a alíquota a ser cobrada dos setores não beneficiados com isenções. Os dois impostos serão instituídos por lei complementar. A alíquota da CBS (federal) poderá ser fixada em lei ordinária. A alíquota do IBS será determinada por estados e municípios. Estimativa feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou em conta, segundo ele, o grande número de setores favorecidos por isenções. Como o governo não pode ter perda de arrecadação, a alíquota máxima, estimada em 27,5%, compensaria as exceções previstas na PEC.

Fundo de Desenvolvimento Regional

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) terá como objetivo compensar estados que terão prejuízos com o fim da guerra fiscal, já que não poderão criar benefícios fiscais para atrair investimentos. O fundo buscará reduzir discrepâncias de desenvolvimento entre os estados.

O FNDR terá aportes da União, que serão entregues aos estados para investimentos em estudos, projetos e obras de infraestrutura; fomento a atividades produtivas com elevado potencial de geração de emprego e renda, incluindo a concessão de subvenções econômicas e financeiras; ações de desenvolvimento científico e tecnológico e inovação. Na aplicação dos recursos do FNDR, estados e DF priorizarão projetos que prevejam ações de preservação do meio ambiente.

A união colocará dinheiro no fundo de maneira gradativa: R$ 8 bi em 2029, R$ 16 bi em 2030, R$ 24 bi em 2031, R$ 32 bi em 2032 e R$ 40 bi em 2024. A partir daí, a alocação crescerá R$ 2 bi por ano, chegando a R$ 60 bilhões em 2043. Os critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE) serão usados para distribuir 70% dos recursos do fundo; o restante será distribuído com base no número de habitantes.

Comitê Gestor

O Comitê Gestor do IBS será uma entidade pública sob regime especial, com independência técnica, administrativa, orçamentária e financeira. Terá 27 membros representando cada estado e o Distrito Federal; outros 27 membros representando o conjunto dos municípios (14 representantes escolhidos de forma igual entre os municípios e 13 considerando o tamanho da população). 

O presidente do Comitê Gestor terá que ser aprovado em sabatina no Senado. Poderá ser convocado para prestar informações às Casas do Congresso. O comitê terá funções normativas e administrativas e será responsável pela arrecadação do IBS e consequente distribuição aos estados, Distrito Federal e municípios.

Caberá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) processar e julgar os conflitos entre entes federativos, ou entre estes e o Comitê Gestor.

Bens de luxo

Permite a cobrança de tributo sobre uso de bens de luxo, como aviões particulares, helicópteros, jatinhos, iates e jet-skis, o que não ocorre atualmente. A ampliação não alcança aeronaves agrícolas e embarcações de transporte aquaviário e de pesca. 

Meio Ambiente

A reforma inclui na Constituição novos dispositivos tributários para reforçar a preservação ambiental. Haverá um IBS Ecológico, com critérios ambientais, e imposto sobre produtos nocivos à saúde e ao meio ambiente. 

Os biocombustíveis (inclusive o hidrogênio verde)  continuarão a ter menos imposto que os combustíveis fósseis.

Também poderá ser criado, por lei complementar, o Fundo de Desenvolvimento Sustentável dos Estados da Amazônia Ocidental e do Amapá, para fomentar o desenvolvimento e a diversificação das atividades econômicas dos estados que têm áreas de livre comércio.

Igrejas e templos

O texto aprovado altera o art. 150 da Constituição para proibir o Poder Público de instituir imposto sobre “entidades religiosas, templos de qualquer culto, inclusive suas organizações assistenciais e beneficentes”. Atualmente, a Constituição diz apenas “templos de qualquer natureza”.

Evolução do IVA

O mundo começou a adotar impostos tipo IVA na década de 1960, em países como França, Alemanha e Dinamarca. Com este sistema, o consumidor saberá exatamente quanto estará pagando de impostos no preço final de um produto.

Transição

Os novos impostos serão completamente instituídos apenas em 2033. As regras para distribuição do IBS aos estados e municípios durarão 50 anos. O IBS será implementado gradualmente e os tributos substituídos serão reduzidos até serem extintos.

Quanto à CBS, praticamente não haverá período de transição. A contribuição será cobrada com uma alíquota de 0,9% em 2026, apenas para que se possa observar seus efeitos sobre a arrecadação, e com alíquota plena a partir de 2027.

Para suavizar a transição aos entes federativos, o texto prevê a retenção de parte da arrecadação do IBS para distribuir entre os entes que tiverem a maior perda de recursos.

Indústria automotiva

A reforma prevê instrumentos que buscam combater a desigualdade no desenvolvimento regional e econômico nos estados. Um deles, alvo de divergências entre os parlamentares, foi a prorrogação de benefícios fiscais do IPI para indústrias automobilísticas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste até dezembro de 2032. 

Executivo

De acordo com o Ministério da Fazenda, a reforma tributária pode gerar crescimento adicional da economia de 12% a 20% em 15 anos e gerar mais desenvolvimento para agronegócio, indústria e serviços. Segundo o governo, as mudanças aprovadas poderão gerar de 7 a 12 milhões de novos empregos e aumentar o poder de compra de todas as faixas de renda, em especial dos mais pobres.

Outros tributos

Os impostos estaduais IPVA e ITCMD e os municipais IPTU e Contribuição sobre Iluminação Pública também terão mudanças.

O IPVA poderá ter alíquotas diferentes em função do valor e do impacto ambiental do veículo. Haverá IPVA para barcos e aviões de uso particular. 

O ITCMD terá mais progressividade, com base no valor da doação ou herança, observada a alíquota máxima a ser definida por resolução do Senado. Os estados poderão cobrar o imposto sobre doações e heranças nas situações em que o doador, o donatário ou os bens estejam no exterior, o que hoje não é permitido. 

*Da Agência Senado

Devido à obra estrutural da Ponte 12 de Setembro, popularmente conhecida como Ponte Giratória, o trânsito no Bairro do Recife será modificado a partir deste sábado (28). Haverá inversão do sentido de vias como as Pontes Maurício de Nassau e Buarque de Macedo para facilitar a entrada e saída do Bairro.

Durante o tempo em que durar a intervenção, agentes da Autarquia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU) estarão nas ruas para orientar os condutores e otimizar o fluxo na região.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, os cidadãos podem acionar a CTTU pelo 0800.081.1078.

Quem vem de Boa Viagem

O trânsito que vem das Zonas Sul e Oeste através do Cais de Santa Rita continuará acessando o Bairro do Recife pela Avenida Martins de Barros, mas agora passará a seguir pela Ponte Maurício de Nassau, que terá o seu sentido de circulação invertido.

Princesa Isabel

Para os motoristas que vêm pela Ponte Princesa Isabel e desejam seguir para o Bairro do Recife, será utilizada a Rua do Imperador. A novidade é o acesso pela Rua Primeiro de Março, que terá o sentido invertido para garantir a continuidade com a Ponte Maurício de Nassau.

Inversões

Com a intervenção, a Rua Madre de Deus - no trecho entre as Ruas Marquês de Olinda e Tito Branco - terá seu sentido invertido em direção ao Cais do Apolo. Além disso, a própria Rua Marquês de Olinda terá sentido invertido na direção da Avenida Alfredo Lisboa.

Como sair do Recife Antigo?

A saída do Bairro do Recife será feita pela Ponte Buarque de Macedo, cujo trânsito também passará por inversão, possibilitando aos usuários o acesso às regiões Sul e Oeste da cidade através da Rua do Imperador.

Rumo à Zona Norte

Os condutores que desejam seguir para a Zona Norte devem utilizar a Ponte Princesa Isabel. A Ponte Limoeiro não sofrerá alterações.

Tráfego misto na Dantas Barreto

Para ampliar as alternativas de acesso à Zona Sul e Oeste da cidade, a CTTU permitirá além do transporte coletivo, a circulação do tráfego misto pela Avenida Dantas Barreto.

A Stock Car vai "hablar" neste final de semana. Depois de seis anos, a maior modalidade do automobilismo brasileiro volta a ter uma prova disputada em solo argentino. Na medida em que o campeonato avança, a disputa pelo título fica cada vez mais acirrada. A nona etapa tem Gabriel Casagrande como líder, seguido de Rubens Barrichello e Ricardo Zonta.

A prova será no Autódromo Oscar y Juan Galvez, inaugurado em março de 1952 e palco de 20 GPs do Mundial de Fórmula 1. A etapa da Argentina da Stock Car compõe um fim de semana juntamente à disputa de uma prova especial da TC2000, os 200 Km de Buenos Aires. Esta será a quinta viagem da Stock Car à Argentina. A categoria já correu em Buenos Aires em 2005 (vitória de Giuliano Losacco), 2006 (Ingo Hoffmann) e 2007 (Cacá Bueno). Depois, voltou ao país vizinho em 2017 para uma rodada dupla, com vitórias de Felipe Fraga e Rubens Barrichello.

##RECOMENDA##

Neste ano, o traçado de Buenos Aires terá 3.380 metros, com dez curvas e percorrido no sentido horário. A pista tem um primeiro setor mais lento, que precede dois trechos bastante rápidos, separados por um curvão. O asfalto é novo. O último recapeamento antes da última reforma havia sido feito em 1995.

"A pista tem três boas retas com curvas de alta e uma com uma freada forte. A aderência dos pneus será a chave para saber o quanto os freios vão trabalhar neste traçado. Por isso, os treinos livres serão determinantes", avalia André Brezolin, engenheiro responsável pelas pastilhas e discos de freio dos carros da Stock Car.

REENCONTRO COM QUEM JÁ BRILHOU POR LÁ

Fraga, da Blau Motorsport, conhece bem a pista. Ele venceu a disputa em 2017 e quer subir ao degrau mais alto do pódio novamente para colar na briga pela liderança do campeonato. Com quatro pódios na temporada, o piloto ocupa a oitava posição na tabela de classificação. "Temos que trabalhar para ter um carro consistente e que não degrade tanto. Mas estamos confiantes, vindo de um segundo lugar no Velopark e acredito que esse bom momento será essencial para alcançarmos a vitória", projeta.

A edição de 2017 da prova teve pole position de Daniel Serra com o tempo de 1min16s255. A primeira corrida teve vitória de Felipe Fraga, seguido de Thiago Camilo e Serra. Já o pódio da corrida 2, além da vitória de Rubinho, teve Max Wilson, que não está mais no grid, e Rafael Suzuki. Este último está em sexto no campeonato atual e ainda mira o título. "O objetivo é continuar na disputa pelo campeonato. Nesta temporada, fomos crescendo e não caímos nenhuma posição na classificação. E é legal voltar a um lugar que marcou meu primeiro pódio na Stock Car também", relembra o piloto da Pole Motorpost.

Para ninguém, contudo, a etapa é mais especial do que é para Matías Rossi. O argentino da Full Time já adiantou que não deve seguir na modalidade no ano que vem. Entretanto, ele ainda vai poder desfrutar de uma etapa em casa. "Essa é a corrida que eu mais estou esperando. Buenos Aires para a Argentina está como Interlagos para o Brasil. É nossa pista mais importante. Já corri diversas vezes lá e acredito que será um grande evento, junto da TC2000, com muita gente acompanhando nas arquibancadas", conta Matías.

DE JOVENS A VETERANOS, BUENOS AIRES TERÁ ESTREANTES

A longa carreira de Felipe Massa não o impede de ter novas descobertas ainda hoje. O piloto da Lubrax Podium nunca correu no Autódromo Oscar y Juan Galvez. Mas ele garante que a preparação está em dia: "Fiz simulador em casa para começar a me preparar, mas será muito importante o track walk, para conhecer de perto os detalhes do traçado, as reuniões com a equipe, para analisar os dados, e, claro, aproveitar cada minuto de treino".

Também experiente, Tony Kanaan vai disputar pela primeira vez uma prova de Stock Car no traçado. O veterano da Texaco Racing comemora a "descoberta". "Fui uma vez para lá e nunca andei na pista, que é nova para mim. A essa altura da carreira, uma pista nova é uma raridade para mim. Estou feliz em visitar a Argentina e correr em Buenos Aires. Conto com a torcida de todos e espero por um bom desempenho neste final de semana", diz Kanaan.

Os jovens estreantes desta temporada da Stock Car também vão conhecer algo inédito. São os casos de Dudu Barrichello (Mobil Full Time), Gianluca Petecof (Full Time), Enzo Elias (Crown Racing) e Lucas Kohl (Hot Car). Felipe Baptista, da KTF Sports, também é representante da nova geração, apesar de ter estreado em 2022. Ele vai pela primeira vez para a pista argentina, assim como os colegas.

TEMPO E PROGRAMAÇÃO

A previsão climática para o final de semana tem temperaturas mínimas em torno de 10ºC e máximas previstas para 23ºC. Nesta sexta-feira, a etapa começa com o "shakedown" às 8h10 e os treinos livres às 9h e às 12h05. No sábado mais um treino livre ocorre às 8h50 e o classificatório, às 9h55.

Por fim, no domingo, as corridas da nona etapa têm largada às 10h45 e 11h25. Os horários de Buenos Aires são os mesmos de Brasília. As corridas contam com transmissão de Band, SporTV e Bandsport, além do canal do YouTube da categoria.

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou mais uma vez que não haverá mudanças no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) durante participação o 7º Congresso Internacional de Jornalismo de Educação, na última terça-feira (19). Na ocasião, ele foi questionado por jornalistas sobre modificações no certame, que é principal porta e entrada em universidades públicas e programas estudantis.

“Praticamente não vamos mudar o Enem agora. Nem neste ano, nem em 2024. Deixaremos a discussão para o novo PNE [Plano Nacional de Educação], que será reformulado a partir do ano que vem”, disse Santana. As discussões acerca do Plano Nacional de Educação (PNE) estão previstas para o próximo ano. A normativa vai vigorar pelos próximos 10 anos.

##RECOMENDA##

Ainda segundo Camilo Santana, ainda em setembro, o Ministério da Educação (MEC) enviará ao Congresso Nacional projeto de lei propondo mudanças no Ensino Médio. A proposta se baseia na consulta pública realizada pelo MEC entre os meses de março e agosto deste ano.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, anunciou na tarde desta segunda, 18, mudança no secretariado da pasta. Mariana Pescatori é o nome da primeira mulher a assumir a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários (SNPTA). A nomeação da nova secretária deve ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) já nos próximos dias.

Engenheira civil formada na Universidade de Brasília (UnB), Pescatori é mestre em Planejamento Estratégico na área de Aviação Civil pela École Nationale de l'Aviation Civile (França), tem MBA em Engenharia e Gestão Portuária pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e fez intercâmbio em Planejamento Estratégico, Operações Marítimas e Transporte Marítimo na Universidade do Porto, em Portugal.

##RECOMENDA##

Servidora de carreira da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Mariana Pescatori integra a equipe da secretaria desde 2010, quando a estrutura ainda pertencia ao Ministério de Transportes, Portos e Aviação Civil. Foi também diretora da atual Infra S.A. e, atualmente, acumula a função de presidente do Conselho de Administração do Porto de Santos.

"Mariana Pescatori é um dos melhores quadros dessa nova geração no setor portuário brasileiro. Uma mulher muito preparada, séria, que tem espírito público. Temos a certeza e a confiança de que ela dará uma bela contribuição ao Brasil, dialogando com o setor produtivo, com os trabalhadores, imprimindo a governança que precisamos para tirar as obras de infraestrutura do papel e colocar o setor portuário na ordem do dia nacional", comentou o ministro Silvio Costa Filho.

O ministro também agradeceu a contribuição do secretário Fabrizio Pierdomenico à frente da SNPTA. "O secretário ajudou bastante com a agenda portuária e hidroviária ao longo do primeiro semestre, preparando projetos e um conjunto de ações que vamos dar seguimento, a fim de avançar na agenda governamental para o setor", concluiu.

O jornalismo da TV Globo estará sob novo comando a partir de 2024. Ali Kamel, que ocupava a cadeira de diretor do núcleo, deixa a posição a partir de dezembro deste ano. Seu substituto será Ricardo Villela.

Ali Kamel trabalhou por 34 anos no Grupo Globo. Ele estava à frente do jornalismo da TV Globo há pouco mais de uma década. Ele deixa o posto para assumir a função de coordenador do Conselho Editorial do Grupo Globo, presidido por João Roberto Marinho. 

##RECOMENDA##

Sendo assim, a partir de janeiro de 2024, quem assume a coordenação do jornalismo global será Ricardo Villela. De acordo com comunicado emitido pela TV Globo, a mudança se deu a pedido do próprio Kamel,  que decidiu deixar as funções executivas e as atividades diárias após 34 anos de atuação no Grupo Globo.

Com previsão de arrecadar até R$ 54 bilhões até 2026, a taxação dos investimentos da parcela mais rica da população depende de votação no Congresso Nacional. Caberá aos parlamentares aprovar a medida provisória que tributa os fundos exclusivos e o capital aplicado em offshores (empresas no exterior).

O governo precisa reforçar o caixa para compensar o aumento do limite de isenção da tabela do Imposto de Renda, sancionada nesta segunda-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O dinheiro também é importante para cumprir a meta de zerar o déficit primário em 2024, conforme estipulado pelo novo arcabouço fiscal, aprovado na última semana pelo Congresso.

##RECOMENDA##

Com a resistência de parlamentares à tributação das offshores, o governo decidiu transferir o tema para um projeto de lei e passar a tributar os fundos exclusivos, instrumentos personalizados de investimentos, com um único cotista, que exigem pelo menos R$ 10 milhões de entrada e taxa de manutenção de R$ 150 mil por ano. Atualmente, apenas 2,5 mil brasileiros aplicam nesses fundos, que acumulam patrimônio de R$ 756,8 bilhões e respondem por 12,3% da indústria de fundos no país.

Atualmente, os fundos exclusivos pagam Imposto de Renda (IR), mas apenas no momento do resgate e com tabela regressiva, quanto mais tempo de aplicação, menor o imposto. O governo quer igualar os fundos exclusivos aos demais fundos de investimento, com cobrança semestral de IR conhecida como come-cotas. Além disso, quem antecipar o pagamento do imposto pagará alíquotas mais baixas.

Em relação à taxação das offshores, que inicialmente estava em medida provisória mas foi transferida para um projeto de lei, o governo quer instituir a tributação de trusts, instrumentos pelos quais os investidores entregam os bens para terceiros administrarem. Atualmente, os recursos no exterior são tributados apenas e se o capital retorna ao Brasil. O governo estima em pouco mais de R$ 1 trilhão (pouco mais de US$ 200 bilhões) o valor aplicado por pessoas físicas no exterior.

Confira as propostas do governo

Fundos exclusivos

•    Instrumento: medida provisória;

•    Como é: tributação apenas no momento do resgate do investimento;

•    Tributação: alíquota de 15% a 22,5% de Imposto de Renda sobre os rendimentos uma vez a cada semestre, por meio do mecanismo chamado “come-cotas”, a partir do ano que vem. Fundos com maiores prazos de aplicação têm alíquotas mais baixas por causa da tabela regressiva de Imposto de Renda;

•    Atualização antecipada: quem optar por começar a pagar o come-cotas em 2023 pagará 10% sobre o estoque dos rendimentos, passando a pagar de 15% a 22,5% nos anos seguintes. Quem não optar, pagará só em 2024, mas com as alíquotas mais altas;

•    Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026, divididos da seguinte forma:

       –    R$ 3,21 em 2023;

       –    R$ 13,28 bilhões em 2024;

       –    R$ 3,51 bilhões em 2025;

       –    R$ 3,86 bilhões em 2026.

Offshore e trusts

•    Instrumento: projeto de lei;

•    Como é: recursos investidos em offshores, empresas no exterior que abrigam fundos de investimentos, só pagam 15% de Imposto de Renda sobre ganho de capital se voltarem ao Brasil;

•    Tributação: cobrança anual de rendimentos a partir de 2024, com alíquotas progressivas de 0% a 22,5%. Ainda não está claro se alíquotas variarão conforme o prazo ou o valor aplicado.

•    Forma de cobrança: tributação dos trusts, relação jurídica em que dono do patrimônio transfere bens para terceiros administrarem.

•    Como funcionam os trusts: atualmente, legislação brasileira não trata dessa modalidade de investimento, usada para reduzir o pagamento de tributos por meio de elisão fiscal (brechas na legislação) e facilitar distribuição de heranças em vida;

•    Atualização antecipada: alíquota de 10% sobre ganhos de capital para quem atualizar o valor de bens e direitos no exterior para o valor de mercado em 31 de dezembro de 2023. Quem não fizer o procedimento pagará 15%.

•    Previsão de arrecadação: R$ 24 bilhões entre 2023 e 2026, divididos da seguinte forma:

       –    R$ 7,05 bilhões em 2024;

       –    R$ 6,75 bilhões em 2025;

       –    R$ 7,13 bilhões em 2026.

 

Diante da nova realidade do mundo atual, que exige cada dia mais e não dá trégua nos desafios, como ficam as esperanças, os sonhos e os planos de construir sucesso e prosperidade? Como cada pessoa é capaz de lidar com todos os questionamentos intensos que essa realidade de mudanças traz? Mais ainda, como lidar com as emoções, que por vezes parecem ter vida própria, diante da eventual dificuldade de mantê-las sob controle, ou de, pelo menos, conviver com elas?

Mexer em nossas convicções, em nossos apegos, nos valores que estamos praticando ou mesmo em nossos vícios de comportamento causa dor, desconforto, conflitos e dificuldades. Desse modo, é preciso aprender a lidar com a dor emocional para nos despedirmos com gratidão de tudo o que ficou para trás e passarmos, com confiança, pelo necessário processo de transformação que nos levará rumo ao nosso próximo patamar de conquistas, sucesso e evolução. É necessário, portanto, um gerenciamento emocional que ajude a ter consciência dos sentimentos e das emoções mais profundas e a encarar e aprender a lidar com eles, a fim de que se possa ter dias mais felizes e se consiga virar a situação a favor. Sem dúvida, a batalha é árdua e exige muito empenho e determinação, além da crença forte de que dias melhores virão. É fundamental confiar na vida e na sabedoria com que ela se desenrola.

É importante ter a noção de que todo o trabalho a ser realizado na busca da felicidade e do prazer de viver deverá ocorrer a partir de uma motivação interna. Cada um terá de trabalhar em seu autodesenvolvimento se quiser melhorar a forma como transita na nova realidade de cada dia e superar as dificuldades emocionais. Mesmo que o estímulo e as razões dessas dificuldades provenham do mundo externo, ainda assim essa batalha se dará no íntimo, nos recônditos da individualidade. Somente então, uma vez resolvidas intimamente essas questões, é possível influir de forma positiva no mundo e contribuir para que ele seja um lugar melhor para todos viverem.

É preciso trabalhar em cada uma dessas frentes: aceitar que os desafios existem, aprender com eles, fortalecer-se e, então, provocar as mudanças no modo de ser. É assim que alguém pode se tornar um ser humano ainda melhor e desfrutar ainda mais da alegria de viver com esperança, confiança, fé e plenitude.

Com a anunciada mudança da presidência da Agência Municipal de Meio Ambiente da Vitória de Santo Antão (Amavisa), feita essa semana pelo prefeito Paulo Roberto (MDB), o gestor demonstra seu respeito e confiança no principal partido de aliança com a sua gestão, que é o PSDB, atualmente presidido pelo vice-prefeito professor Edmo Neves, que também integra a executiva estadual da legenda.

O Vereador Gold do Pneu, que foi eleito pelo grupo político do professor Edmo, vai se licenciar do cargo para assumir a presidência da Amavisa. Ele encara a mudança para a atuar na Amavisa como um desafio natural, diante das bandeiras que têm levantado na casa de Diogo de Braga. “A gente trabalha na questão de biodiversidade, que inclui arborização, inclui a causa animal, e aí a gente tem a oportunidade hoje de ampliar essas ações”, disse Gold.

##RECOMENDA##

Com isso o primeiro suplente, Roberto Bezerra Junior, que também faz parte do mesmo grupo do professor Esmo, assumi uma cadeira na Câmara Municipal.

“É inegável o respeito e a confiança que o prefeito Paulo Roberto deposita no grupo político que montei ao longo dos meus 30 anos de vida pública e que com nossa aliança para as eleições passada se fundiu em um único grupo. MDB e PSDB governam junto Vitória, e isso só vem a somar para o nosso município”, comentou o Vice-Prefeito.  Agora além da vaga na casa Diogo de Braga, o partido do professor Edmo segue com pessoas em pontos estratégicos da gestão municipal.

O vereador Gold do Pneu vai frente da presidência da Amavisa;  na secretaria-executiva da mulher, com a advogada Thaís Xavier; da secretaria-executiva de imprensa, com Luís Boaventura; e da direção escolas municipais.

“Todas são indicações técnicas e altamente qualificadas para as atividades que exercem em suas funções. Tenho certeza que Roberto Bezerra Júnior também será um grande representante do povo na casa Diogo de Braga” disse professor Edmo.

*Da assessoria 

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto que reformula a Lei de Cotas. Pela lei atual, as cotas nas universidades federais devem ser revistas a cada dez anos, prazo completado no ano passado. O texto (PL 5384/20) segue para votação no Senado.

Os deputados federais aprovaram o substitutivo da relatora, deputada Dandara (PT-MG). O projeto original é de autoria da deputada Maria do Rosário (PT-RS). Entre as mudanças aprovadas está a redução da renda familiar per capita para ingresso de aluno da rede pública nas cotas, passando de 1,5 salário mínimo para um salário mínimo por pessoa.

##RECOMENDA##

O texto aprovado também prevê a inclusão de quilombolas no sistema de cotas. Conforme o substitutivo, os cotistas concorrerão às vagas gerais, e não mais somente às vagas estipuladas para os subgrupos (pretos, pardos, indígenas). Se não alcançarem a nota para ingresso na universidade, a nota, então, será usada para concorrência às vagas reservadas ao subgrupo dentro da cota global de 50%.

Além disso, a lei continuará a ser avaliada a cada década.

Resultados

Um estudo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apontou que a política permitiu que o número de estudantes de escolas públicas brasileiras, no geral, aumentasse 47% nas universidades federais e o número de estudantes negros de escolas públicas crescesse 73%.

Publicada em 2012, a lei 12.711/12 reserva 50% das vagas nas universidades e institutos federais de ensino técnico para alunos de ensino médio das escolas públicas, sendo que metade deve ser preenchida por estudantes de famílias que ganham igual ou abaixo de 1,5 salário mínimo por pessoa, equivalente a R$ 1.818 mensais. A lei atual prevê ainda cotas para estudantes pretos, pardos, indígenas e com deficiência.

À espera de uma regulamentação desde 2018, as apostas esportivas obedecem a novas regras desde o fim de julho. No último dia 25, o governo editou a Medida Provisória (MP) 1.182.

As casas de apostas eletrônicas pagarão 18% de impostos, que financiarão projetos de educação, segurança e esportes, e uma outorga para poderem operar legalmente. O apostador pagará 30% de Imposto de Renda sobre a parcela dos prêmios que exceder a faixa de isenção.

##RECOMENDA##

As apostas esportivas no Brasil obedecem a uma lei sancionada em dezembro de 2018, que nunca chegou a entrar formalmente em vigor porque não foi regulamentada.

Em tese, a regulamentação poderia ocorrer por meio de decreto do presidente da República ou de portaria do Ministério da Fazenda. O governo, no entanto, decidiu editar uma medida provisória porque as novas taxações exigem mudanças na lei de 2018.

A lei original previa imposto de 11% para as casas de apostas virtuais e de 20% para os estabelecimentos físicos. A MP estabeleceu alíquota única de 18%, independentemente do canal usado pela casa de aposta. A MP está em vigor, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional até 120 dias após a edição para não perder a validade.

Confira as mudanças

Taxação das casas de apostas

Também conhecidas como bets, as empresas de apostas esportivas pagarão 18% de imposto sobre a receita bruta de jogos (GGR, gross gaming revenue, na sigla em inglês). O GGR é definido como o faturamento com as apostas menos os prêmios pagos aos vencedores e o Imposto de Renda descontado dos prêmios.

Originalmente, o imposto seria de 16%, mas a alíquota subiu em dois pontos percentuais porque o governo decidiu elevar a fatia distribuída ao Ministério do Esporte de 1% para 3%.

Sobre os 82% restantes, as casas de apostas continuarão a pagar os tributos aplicados às demais empresas, como Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição sobre o Financiamento à Seguridade Social (Cofins).

Partilha do novo imposto

O novo imposto de 18% será distribuído da seguinte forma:

•    10% para a seguridade social;

•    3% para o Ministério do Esporte;

•    2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública;

•    1,63% para clubes e atletas profissionais com símbolos e nomes ligados às apostas;

•    0,82% para a educação básica.

Imposto sobre premiações

Os prêmios recebidos pelos vencedores das apostas passarão a pagar 30% de Imposto de Renda sobre o que exceder a faixa de isenção, atualmente em R$ 2.112. A retenção ocorrerá na fonte.

Estimativa de receitas

Segundo o Ministério da Fazenda, o governo deverá arrecadar até R$ 2 bilhões no próximo ano com a regulamentação das apostas esportivas, nas estimativas mais conservadoras. Nos anos seguintes, a projeção pode subir uma faixa entre R$ 6 bilhões e R$ 12 bilhões.

Prêmios esquecidos

Assim como nas loterias tradicionais, os ganhadores terão até 90 dias a partir da divulgação do resultado da aposta para retirar o prêmio. Após esse prazo, o dinheiro esquecido será repassado ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) até 24 de julho de 2028. Depois dessa data, os recursos serão transferidos diretamente ao Tesouro Nacional.

Proibições de apostar

Não podem fazer apostas esportivas os seguintes grupos de pessoas:

•    menores de 18 anos;

•    trabalhadores de casas de apostas;

•    cônjuges, companheiros e parentes de até segundo grau de trabalhadores de casas de apostas;

•    com acesso aos sistemas de apostas esportivas;

•    treinadores, atletas, árbitros, dirigentes esportivos e demais pessoas ligadas aos objetos das apostas;

•    negativados nos cadastros de restrição de crédito;

•    agentes públicos que atuem na fiscalização do setor de apostas.

Outorgas

Apenas as bets habilitadas poderão operar apostas relacionadas a eventos esportivos oficiais, mediante pagamento de uma outorga (licença) ao governo. O valor a ser cobrado constará de outra regulamentação a ser publicada pelo Ministério da Fazenda, que se responsabilizará pela fiscalização.

A MP não estabelece limite para o número de outorgas e permite a habilitação de empresas tanto nacionais como estrangeiras.

Canais de distribuição

Assim que foram liberadas a operar, as casas de apostas poderão usar quaisquer canais de distribuição comercial. Sejam em estabelecimentos físicos ou meios virtuais, desde que obedeçam à regulamentação do Ministério da Fazenda.

Infrações

Entre as infrações passíveis de punição, estão:

•    exploração de apostas sem autorização do Ministério da Fazenda;

•    atividades proibidas ou não previstas na licença concedida;

•    publicidade de empresas não autorizadas a atuar no Brasil;

•    impedimentos e dificuldades à fiscalização do governo;

•    práticas contrárias à integridade do esporte, dos resultados ou da transparência das regras.

Punições

As empresas que descumprirem as regras podem sofrer as seguintes punições:

•    advertência;

•    multa de 0,1% a 20% sobre a arrecadação, limitada a R$ 2 bilhões por infração;

•    suspensão parcial ou total das atividades por até 180 dias;

•    cassação da licença para operar no Brasil;

•    proibição de pedir novas autorizações por até dez anos;

•    proibição de participar de licitações de concessão ou permissão de serviços públicos, na administração pública federal, direta ou indireta, por pelo menos cinco anos.

Apostadores ou pessoas de fora das empresas que cometerem infrações:

•    multa de R$ 50 mil a R$ 2 bilhões por infração.

O ministro da Educação, Camilo Santana, garantiu, nesta quarta-feira (2), que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 não terá mudanças. A afirmação foi dita durante sabatina promovida pelo UOL. Na ocasião, ao ser questionado sobre eventuais modificações na avaliação, que é a principal porta de entrada para o ensino superior público e programas educacionais, o responsável pela pasta descartou, por ora, essa ação.

De acordo com Camilo Santana, uma reformulação da prova só discutida após a análise dos dados obtidos pela consulta pública sobre o Novo Ensino Médio, que está suspenso. “A partir da consulta, vamos analisar a necessidade de mudança [no exame] ou não”, salientou. O resultado da pesquisa online, segundo o ministro, deve sair no final da próxima semana.

##RECOMENDA##

Mudanças anunciadas durante o governo Bolsonaro

Em março de 2022, o então o secretário de Educação Básica, Mauro Rabelo, deu detalhes sobre as principais mudanças durante a gestão do ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL). Na época, a modificação foi justificada para que a prova estivesse afinada ao novo modelo do ensino médio. 

No documento apresentado pelo secretário mostrava a avaliação com questões discursivas, além dos quesitos de múltipla escolha. De acordo com o secretário, os itens abertos, assim como a redação, representariam, no mínimo, 25% da pontuação da primeira etapa. Já a avaliação de Língua Inglesa seria de forma integrada a outras áreas de conhecimento.

O segundo instrumento, que contaria com os Itinerários Formativos, seria organizado em 4 blocos, divididos em duas partes ou eixos: Investigação Científica e Processos de Intervenção Social. Logo, os estudantes deveriam escolher apenas um bloco de questões para responder de acordo com a graduação escolhida. Confira como seria a divisão por blocos:

Bloco 1: Linguagens e Suas Tecnologias +Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 2: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências da Natureza e Suas Tecnologias

Bloco 3: Matemática e Suas Tecnologias + Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Bloco 4: Ciências da Natureza e Suas Tecnologias + Ciências  Humanas e Sociais Aplicadas

Após dias de intensas negociações, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), fez modificações significativas na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada na noite desta quarta-feira, 5. Entre as principais mudanças, ele propôs zerar a tributação sobre os produtos de uma nova cesta básica e sinalizou que vai atender a pleitos de governadores, liderados por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), especialmente em relação à gestão do Conselho Federativo, que vai administrar os recursos do novo imposto que será criado com a unificação do ICMS (estadual) e ISS (municipal).

Alguns pontos ficaram de fora do relatório lido nesta madrugada por Ribeiro, como demandas específicas do setor de turismo e da Zona Franca de Manaus. Esses pontos devem ser decididos em negociações que ainda serão realizados nesta quinta-feira. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) já anunciou que pretende colocar o projeto em votação no plenário a partir das 18h desta quinta-feira. Às 11h, deverá ser aberta uma sessão para dar continuidade às discussões sobre a matéria.

##RECOMENDA##

Veja as principais mudanças no texto apresentado pelo relator:

Criação de uma cesta básica nacional em que os produtos serão desonerados com alíquota zero. A definição da lista dos produtos ficará para lei complementar. Na proposta preliminar, os produtos da cesta básica, hoje desonerados dos tributos federais, teriam uma tributação reduzida de 50% da alíquota de referência.

Carga tributária

Inclui uma trava para evitar aumento de carga tributária. Segundo o relator, a intenção do parecer inicial já era garantir o princípio de neutralidade, ou seja: nem aumento e nem queda da arrecadação dos impostos. Mas, para muitos tributaristas, o que estava no texto antes não era suficiente para assegurar essa trava.

Cooperativas

Cria um regime específico para as cooperativas.

Saúde Menstrual

Inclui na lista dos serviços e bens com tributação reduzida produtos de cuidados básicos para saúde menstrual, com absorventes. Dispositivos de acessibilidade para pessoas com deficiência também foram incluídos.

Alíquota reduzida

Veja como ficou a lista dos bens e serviços que terão alíquota reduzida (50% da alíquota padrão, ainda não definida)

Educação;

Saúde;

Dispositivos médicos e de acessibilidade para pessoas com deficiência;

Medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual;

Serviços de transporte coletivo rodoviário, ferroviário e hidroviário, de caráter urbano, semiurbano, metropolitano, intermunicipal e interestadual;

Produtos agropecuários, pesqueiros, florestais e extrativistas vegetais in natura;

Insumos agropecuários, alimentos destinados ao consumo humano e produtos de higiene pessoal

Atividades artísticas e culturais nacionais.

Aeronaves agrícolas

O IPVA passa a ser cobrado de veículos automotores terrestres, aquáticos e aéreos. Mas, para atender a bancada do agronegócio, as aeronaves agrícolas entraram na lista das exceções, que conta, entre outros, com embarcações de pessoa jurídica que detenha outorga para prestar serviços de transporte aquaviário ou de pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência; plataformas e tratores e máquinas agrícolas.

Fundo Desenvolvimento Regional

O valor do repasse do governo federal ao fundo ficou em R$ 40 bilhões, como queria o governo. Os Estados pediram R$ 75 bilhões por ano. O relator deixou os critérios de distribuição do fundo para lei complementar.

A decisão sobre a aplicação de recursos caberá aos Estados. O fundo tem a função de reduzir desigualdades regionais e de estimular a manutenção de empreendimentos nas regiões menos desenvolvidas, que deixarão de contar com benefícios fiscais dos tributos extintos. Os aportes se iniciarão em 2029 e crescerão até 2032, quando atingirão R$ 40 bilhões.

Fundo de Compensação de Benefícios Fiscais

É um segundo fundo para compensar as perdas com incentivos e benefícios fiscais de ICMS concedidos até 31 de maio de 2023. Os aportes serão feitos pela União e somarão R$ 160 bilhões entre 2025 e 2032.

CBS e IBS

Início da cobrança do CBS (da União) e do IBS (Estados) ao mesmo tempo, em 2026. No primeiro ano, será cobrada uma alíquota de teste de 0,1% do IBS e de 0,9% da CBS.

A partir disso, haverá extinção gradual do ICMS e do ISS entre 2029 e 2032. Em 2027, entra em vigor a CBS com alíquota de referência, extinguindo-se o PIS/Cofins e reduzindo a zero as alíquotas do IPI, exceto as dos produtos que não tenham industrialização na Zona Franca de Manaus.

Pela proposta inicial do relator, a cobrança da CBS iniciaria em 2027, enquanto a do IBS apenas em 2029.

Transição

Transição de 50 anos para o modelo de repartição dos recursos arrecadados com o IBS, cuja receita passaria a pertencer ao Estado e ao município de destino (onde o bem ou serviço é consumido) das operações. Hoje, a cobrança é no local de consumo, onde o bem ou serviço é produzido.

Conselho Federativo

Lei complementar criará o comitê gestor do tributo, com representantes de cada esfera federativa, responsável pela regulamentação e gestão do imposto, pela atuação coordenada da fiscalização federal, estadual e municipal, pela distribuição dos recursos arrecadados e pela representação judicial e extrajudicial dos Estados e municípios, competência esta que seria exercida, de forma coordenada, pelos procuradores da Fazenda Nacional, dos Estados e dos municípios. Além de o regulamento do imposto ser único para todo o território nacional, haveria regras uniformes para o processo administrativo fiscal do IBS.

Os pontos que ficaram para esta quinta-feira

Turismo

Busca-se uma solução para manter a carga tributária atual. O setor quer tratamento diferenciado com alíquota reduzida, mas há um temor no governo de que vários empresas de serviços tentem se disfarçar como empresas de turismo.

Conselho Federativo

Um acordo foi fechado em relação à gestão do Conselho, mediante negociação com governadores, mas não foi divulgado pelo relator. Será ainda incluído no texto.

Motoristas de Aplicativos

Relator prometeu buscar um acordo para esse segmento.

Zona Franca de Manaus

Foi feito acordo para assegurar os incentivos, mas ainda não está no parecer.

Passados cinco anos desde a autorização nacional para que os cartórios de registro civil brasileiros realizem mudanças de nome e sexo de pessoa transgênero, o número de alterações cresceu quase 100% no país e hoje mais de 10 mil atos foram realizados sem necessidade de procedimento judicial e nem comprovação de cirurgia.

Regulamentada em todo o país em 2018, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a mudança de sexo em cartório foi regulada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e passou a vigorar em junho do mesmo ano. No primeiro ano de vigência – junho de 2018 a maio de 2019 -- foram feitas 1.916 alterações e, no último ano – junho de 2022 a maio de 2023 – houve 3.819 mudanças de gênero, aumento de 99,3%.
Os números constam da Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), base de dados nacional de nascimentos, casamentos e óbitos administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne os 7.757 cartórios de registro civil do país.
“O que vemos são as pessoas cada vez mais cientes de seus direitos e querendo fazer prevalecer na prática a sua personalidade e a sua autodeterminação”, disse, em nota, o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, “Trata-se de mais um princípio relacionado à dignidade da pessoa humana e que encontra no Cartório de Registro Civil um procedimento muito mais prático e ágil do que a antiga opção de recorrer ao Poder Judiciário”, completou.
Os dados dos cartórios de registro civil mostram ainda que os dois últimos períodos de vigência da norma foram aqueles em que houve maior crescimento. No período de junho de 2021 a maio de 2022 houve aumento de 57,6% em relação ao período anterior, quando os atos passaram de 1.348 para 2.124. O período seguinte, de junho de 2022 a maio de 2023, teve crescimento ainda maior, com os números subindo para 3.819 alterações de gênero, aumento de 79,8%.
Entre as mudanças de gênero, as mudanças para o sexo feminino prevalecem. No primeiro ano da nova regulamentação – junho de 2018 a maio de 2019 – foram 1.068 mudanças do sexo masculino para o feminino e 798 do feminino para o masculino. Já no último ano da norma -- junho de 2022 a maio de 2023 – foram registradas 2.017 mudanças de masculino para feminino e 1.558 de feminino para masculino.

##RECOMENDA##

Como fazer

Para orientar os interessados em realizar a alteração, a Arpen-Brasil editou a Cartilha Nacional sobre a Mudança de Nome e Gênero em Cartório, em que apresenta o passo a passo para o procedimento e os documentos exigidos pela norma do CNJ.
Para realizar o processo de alteração de gênero em nome nos cartórios de registro civil é necessário apresentar todos os documentos pessoais, comprovante de endereço e as certidões dos distribuidores cíveis, criminais estaduais e federais do local de residência dos últimos cinco anos, bem como das certidões de execução criminal estadual e federal, dos Tabelionatos de Protesto e da Justiça do Trabalho. Na sequência, o oficial de registro deve realizar uma entrevista com o interessado.
Eventuais apontamentos nas certidões não impedem a realização do ato, cabendo ao cartório de registro civil comunicar o órgão competente sobre a mudança de nome e sexo, assim como aos demais órgãos de identificação sobre a alteração realizada no registro de nascimento. A emissão dos demais documentos deve ser solicitada pelo interessado diretamente ao órgão competente. Não há necessidade de apresentação de laudos médicos, nem é preciso passar por avaliação de médico ou psicólogo.

A transmissão ao vivo nas redes sociais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana será antecipada de terça-feira para segunda-feira, informou o ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta. Em caráter excepcional, em razão do embarque do presidente para viagem internacional à Europa na noite de segunda-feira, 19, a live terá o dia alterado na sua segunda edição.

Nesta semana, Lula deu início à estratégia de veicular transmissões ao vivo semanais nas redes sociais, como fazia o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Batizada de "Conversa com o Presidente", a live é organizada pelo governo e tem a participação do jornalista Marcos Uchôa, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), responsável pela condução da conversa.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando