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Ex-líder da bancada do PSB na Câmara e candidato a vice-presidente da República na chapa de Marina Silva (Rede) em 2014, o ex-deputado Beto Albuquerque (RS) entregou hoje uma carta ao partido se colocando à disposição para disputar a Presidência da República este ano. A movimentação acontece no momento em que setores do partido tentam convencer o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa a se lançar na disputa pela legenda. Barbosa pediu para dar uma resposta à direção do partido até fevereiro.

Filiado há 32 anos ao partido, Albuquerque atualmente ocupa a função de vice-presidente de Relações Institucionais do PSB. No documento entregue ao presidente da sigla, Carlos Siqueira, o pessebista defende o direito do partido ter um candidato na disputa presidencial de outubro. "No próximo pleito nacional também devem se apresentar cerca de vinte candidatos a Presidente da República e estou certo de que o PSB, com seus 70 anos de história, tem de participar como protagonista dessa disputa, a exemplo de 2014, quando estivemos representados pelo nosso companheiro Eduardo Campos e, depois de sua morte trágica, por Marina Silva e eu como seu vice", diz o dirigente na carta.

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Na mensagem aos colegas de partido, Albuquerque cita a "a imensa frustração política no campo ético, causada pelos principais e maiores partidos". Mencionando o discurso de Campos, morto em um acidente aéreo durante a campanha presidencial, Albuquerque ataca a "velha política" e se apresenta como possibilidade de representar o "novo" na eleição presidencial. "Como dizia Eduardo Campos, vamos colocar na oposição as velhas e manjadas raposas da política! Também dizia, não é hora de ter medo, é hora de ter coragem!", afirma.

O ex-deputado destaca ainda que ao menos 10 candidatos aos governos estaduais pelo partido são considerados competitivos e que uma candidatura própria à Presidência ajudará nestes palanques regionais. "Trata-se, sobretudo, de um projeto coletivo, não individual ou personalista", alfineta o ex-deputado, em uma crítica indireta à possível candidatura de Joaquim Barbosa.

O ex-vice de Marina Silva ressalta que este é o momento do partido retomar seu espaço no cenário político. "É muito importante ocupar o espaço no espectro político e social brasileiro neste ano, o que também ajudará bastante na eleição de senadores, deputados estaduais e federais do nosso partido", justifica.

Além da possibilidade de lançar o ex-ministro do STF à Presidência da República, o PSB tem também como opção o ex-ministro dos governos Lula e Dilma Rousseff, Aldo Rebelo, que deixou recentemente o PCdoB.

Diferente da maioria dos políticos que postaram neste domingo (9) fotos com seus filhos nas redes sociais, o ex-deputado federal, Beto Albuquerque (PSB), preferiu comemorar a data do ‘Dia dos Pais’ com uma tatuagem com o nome de seu filho Pietro Albuquerque no braço. Falecido há seis anos, vítima de leucemia, o filho do socialista tinha apenas 19 anos na época. 

No Facebook, Albuquerque lamentou a morte precoce do filho. “Para o dia dos pais, resolvi homenagear meu filho Pietro que, lamentavelmente, perdi para a Leucemia seis anos atrás! Ele está no meu coração e decidi eternizá-lo também no meu corpo”, postou. 

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O ex-parlamentar comentou que a tatuagem é a primeira dele e expôs a saudade de Pietro. “(...) Fiz a minha primeira tatuagem. Que Deus te abençoe meu filho! Em todos os dias dos pais sinto tua falta na mesa do almoço no domingo. Mas todos os dias sinto tua presença e energia na luta que sigo travando para ajudar os outros a vencer o que passamos e vencer a leucemia com transplante de medula”, desabafou. 

Na mensagem da rede social, o socialista ainda enalteceu o seu pai, Telmo Lopes de Albuquerque e relatou o amor que sente pelos seus outros três filhos e por sua esposa. “Quero abraçar meus filhos Rafael, Nina e Luca, que me dão a alegria do convívio e dos seus exemplos. À Dani, minha esposa, dou o meu amor. À minha mãe, dona Vanir, meu amor eterno. Ao Gelson, meu irmão, o abraço a um pai cuidadoso e dedicado”, destacou, estende a homenagem a todos os pais. “Parabéns aos bons pais! Temos que amar nossos pais e nossos filhos! Feliz dia dos pais a todos!”, finalizou. 

Homenagem a Campos – Beto Albuquerque e demais membros da cúpula nacional do PSB são esperados nesta segunda-feira (10), no Recife, para homenagem aos 50 anos do ex-governador Eduardo Campos. Além de socialistas, políticos do outras siglas como o senador Aécio Neves (PSDB) já confirmaram presença. 

O ex-deputado federal e ex-candidato a vice-presidente da República nas eleições de 2014, Beto Albuquerque (PSB), se manifestou na tarde desta terça-feira (21), em relação à diminuição do percentual de aprovação da presidente Dilma Rousseff (PT). De forma sarcástica, o socialista alegou que há políticos integrantes da base do governo comemorando os dados.

A avaliação da gestão da presidente Dilma foi revelado hoje pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT)/ Instituto MDA e apontou que os índices de aprovação da petista decaíram. Agora, a presidente obteve apenas 7,7% de aprovação de seu governo. Na última amostra os dados chegavam a 10,8%.

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Os resultados foram comentados por Albuquerque na página oficial de seu Twitter. “Tem governista comemorando os índices de aprovação da Dilma porque são menores que o da inflação”, ironizou o ex-parlamentar. 

Além do socialista quem também usou as redes sociais para analisar a pesquisa foi o deputado federal Mendonça Filho (DEM). Segundo o democrata a avaliação é em virtude da corrupção, da taxa de desemprego e porque os brasileiros estão “cansados” das dificuldades vivenciadas no País. 

A avaliação negativa da presidente Dilma Rousseff (PT) foi observada, nesta quinta-feira (2), pelo o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS) como resultado da crise de liderança que passa o Brasil. Sob a ótica dele, a “falta de credibilidade” da petista é a crise que supera o quadro econômico do país. 

“A maior crise no Brasil este momento não é só fiscal e econômica, mas é a crise da líder do país com a falta de credibilidade. Esse é o nosso grande problema, que desanima os investidores e tira o foco do mundo do nosso país”, analisou, após participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), no Centro de Convenções de Pernambuco. 

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Albuquerque observou também que Dilma precisa fazer uma análise autocrítica e parara de “transferir o ônus” dos erros dela para o Brasil. “É muito difícil alguém que já não tem o apoio do seu principal aliado, alias o seu inventor; não tem o apoio unanime se quer do seu partido; tem muita dificuldade, porque nunca foi uma mulher de diálogo, no Congresso Nacional e perde o apoio de todas as classes sociais do Brasil, continuar sendo presidente”, avaliou.

“Acho que nós brasileiros precisamos ajudar o Brasil, mas às vezes ajudar o Brasil é fazer mudanças, para que você possa restaurar a credibilidade. A Dilma precisa assumir uma autocrítica, o partido dela precisa assumir uma autocrítica e o Lula precisa assumir aquilo que ele criou (a presidente Dilma Rousseff) para que o Brasil volte a ter uma política de desenvolvimento”, acrescentou. 

Os números divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nessa quarta (1º), apontaram que 68% da população considera a gestão da presidente péssima ou ruim. Apenas 9% considerou boa ou ótima e 21% regular. 

Corroborando Albuquerque, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ver os números com “muita tristeza”. Para o dirigente, o percentual atesta que a petista não tem “capacidade e visão estratégica” para levar o Brasil de volta ao crescimento econômico. 

“O nosso país tem muita potencialidade e ela não tem demonstrado capacidade nem visão estratégica para dirigir o país e nos causa grande preocupação”, criticou. “Não queremos criar clima de instabilidade, queremos que o país retome seu rumo”, acrescentou Siqueira, tentado amenizar. 

Aprovada na madrugada desta quinta-feira (2) na Câmara dos Deputados, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos foi analisada por políticos. Em passagem por Pernambuco para prestigiar a abertura da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) a senadora Marta Suplicy (sem partido) e o ex-deputado federal Beto Albuquerque (PSB) criticaram a aprovação. Além dos dois políticos, o governador Paulo Câmara também analisou a apreciação da matéria.

Mesmo não compondo mais a bancada do PT, Marta Suplicy se mostrou alinhada ao posicionamento do partido quanto ao projeto. Segundo ela, a aprovação da matéria em primeira discussão pelos deputados é “um escândalo” e “um retrocesso”, principalmente porque a Câmara tenta dar respostas a sociedade “sem informações corretas”. “Quando se tem uma situação difícil onde a população se sente insegura, abandonada, e que ou vive ou acompanha pela mídia assaltos e tragédias, como nós temos acompanhado, a primeira reação da Câmara é dar uma resposta a esse sentimento de insegurança, só que me parece que a Câmara é algo radical, para quem não têm essas informações hoje corretas”, observou. 

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“Não podemos legislar uma mudança de legislação sobre pânico, uma situação de abandono, de terror que a população hoje vive. O que foi aprovado na Câmara eu não concordo”, acrescentou. Para Marta, a proposta de ampliar o período de internação para os menores de 18 anos em alguns crimes é mais viável do que o texto da PEC 171.

Na visão do ex-deputado Beto Albuquerque, o projeto não deveria ter tido alterações, mesmo assim mele acredita que a proposta é menos prejudicial do que o texto original. “Desde já, e em qualquer situação, a maioridade para os 16 anos foi um mal menor na medida em que elegeu apenas alguns casos em que isso possa ocorre”, observou, criticando em seguida. “Agora, isso é uma ilusão de ótica. É como enxugar gelo. Na realidade, o que o Brasil precisa é dar creches, é cuidar das crianças desde o início, principalmente as mais pobres. É investir em escolas em tempo integral como Eduardo fez em Pernambuco para que no contra turno elas não fiquem refém e vítimas das drogas, e dá ensino de qualidade. Esse é o caminho do país”, sugeriu.

Sobre a deliberação fechada do PSB de ser contra a matéria, o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional da legenda, Paulo Câmara, observou a necessidade de se respeitar a democracia. “Vamos respeitar, ainda tem outras votações, esperamos que este projeto seja aperfeiçoado porque a princípio nós entendemos que não é o momento de fazermos este tipo de movimento”, frisou. Câmara foi um dos gestores do Nordeste a assinar uma carta contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos em crimes hediondos. A proposta ainda deve passar por uma nova votação na Câmara dos Deputados e em dois turnos pelo Senado, só com a aprovação de 3/5 em cada Casa o texto poderá ser promulgado. 

*Com a colaboração de Élida Maria

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O “namoro avançado” do PSB com a senadora Marta Suplicy (ex-PT) aparenta está a detalhes de se transformar em um casamento. Em Pernambuco até o próximo sábado (4) “para estreitar laços”, a expectativa da cúpula pessebista é de que o “sim” da parlamentar seja dado em breve. Na ótica do vice-presidente nacional da sigla, Beto Albuquerque, faltava a ex-petista visitar a “fonte de energia” do PSB para se decidir. 

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“Depois do calor recolhido em Pernambuco ela volta para São Paulo com uma identidade maior. A fonte da energia do PSB, que muitos anos carregamos Brasil a fora, está no PSB pernambucano”, observou. “Ela está no nosso caminho e nós estamos no caminho dela. Há duas bananeiras que não dão mais cachos que é o PT e o PSDB, mas o PSB quer ser a alternativa nesse caminho e a Marta está se chegando”, completou assegurando.

De acordo com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), a conversa da cúpula com a parlamentar acontece “há pelo menos 90 dias” e apesar de outros partidos também a rondarem, Marta tem mais proximidade com os pessebistas. 

“A Marta está hoje sem partido e certamente que ela é uma potencial candidata a prefeitura de São Paulo. Deverá fazer sua opção partidária, em breve com o cuidado de reunir o apoio mínimo necessário para construir sua candidatura”, argumentou. “É também um dos focos do PSB, reunir forças para disputar uma das maiores prefeituras do Brasil”, acrescentou revelando. 

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a vinda de Suplicy ao estado é uma sinalização positiva ao convite de filiação. ”É um sinal positivo. Ela é muito bem-vinda e tem muito para contribuir com o nosso país. Teremos a honra de tê-la no nosso partido. Vamos conversar e resolver tudo (em breve)”, disse. 

“A gente quer deixar Marta muito à vontade, mas estamos com a convicção muito forte de que vai acontecer esta junção dela com o PSB”, corroborou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Indagado sobre o que faltava, Geraldo brincou: “acho que nada”. 

Além de participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), ainda nesta quinta Marta Suplicy janta com a cúpula do PSB na casa do governador Paulo Câmara e juntamente com a caravana socialista participa do lançamento de dois livros da Fundação Mangabeira: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos” e “Trajetórias de um casal Sindicalista”.

 

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O nome da viúva do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Renata Campos, foi avaliada nesta quinta-feira (2) como uma solução para unir o PSB e disputar as eleições presidenciais em 2018. A análise foi feita pelo vice -presidente nacional do PSB, Beto Albuquerque, durante participação na abertura da XVI edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), no Centro de Convenções em Olinda.

De acordo com o ex-deputado federal, a ex- primeira dama sempre teve destaque na política. "A Renata sempre foi uma expoente liderança política do nosso partido. Hoje continua sendo ainda mais fortalecida na minha visão", enalteceu.

Albuquerque prometeu "lutar insistentemente" para que o partido lance candidatura à presidência em 2018 e colocou o nome de Renata como o melhor para a disputa eleitoral. "Acho que o nome da Renata possa ser o nome que una o nosso partido e que apresente uma resposta a essas duas bananeiras que não dão mais cachos, que é o PT e o PSDB", disparou o socialista.

Beto Albuquerque e outras lideranças nacionais do PSB prestigiam a Fenearte e logo mais às 19h também participarão do lançamento de livro em homenagem a Eduardo Campos, no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife.

A união do PPS e PSB anunciada a menos de uma semana foi esclarecida pelo vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, e deputado federal, Beto Albuquerque (RS), nesta terça-feira (5). Em nota, o socialista tratou do assunto que ainda está sendo analisado pelos líderes do PPS em Pernambuco, garantiu permanecer com a mesma sigla e com o uso do número “40” e ainda analisou o processo como uma ousadia pautada “na coragem de mudar”.

Segundo Albuquerque há muito tempo a marca do PSB tem sido a ousadia. “Nossa história é pautada pela coragem de inovar, de romper com velhos paradigmas. São essas características que aproximam o povo brasileiro, que tem na coragem uma grande virtude. E por que falo sobre ousadia e coragem hoje? Porque vocês devem ter lido, visto ou ouvido, há alguns dias, a notícia sobre a fusão do PSB com o PPS (...). Esta decisão é mais uma das tantas pautadas pela coragem de mudar”, inicia a nota.

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Na visão do socialista o Brasil vive um período de inércia política porque há décadas a Reforma Política é prioridade, e ainda assim, não sai do papel. “O país tem mais de 30 partidos políticos e estamos próximos da criação de novos partidos, ao apagar das luzes da lei que ainda permite isso. O Brasil precisa de ação, de exemplo. Por isso entendemos que é hora de fazer a Reforma Política na prática e, após muitos meses de conversas, estudos e avaliações, decidimos promover a fusão de dois partidos com trajetória política, história e compromissos com os brasileiros”, justificou.

Beto Albuquerque explanou na nota a dúvida sobre a sigla do “novo partido” e qual número vão manter a partir de agora. “Seguiremos com o nome PSB e com o número 40. Passaremos a ser a quarta maior bancada do Congresso Nacional. Juntos, teremos 792 mil filiados, quatro governadores, sete senadores, 45 deputados federais, 92 deputados estaduais, 588 prefeitos e 5831 vereadores”, contabilizou. 

Enaltecendo seu próprio partido e suas atuações, o deputado federal disse ter “compromisso com a boa política, com as práticas éticas, com os brasileiros”, e revelou o desejo de transformar o Brasil. “Nós queremos um país que abandone a inércia e ouse, que tenha coragem de enfrentar seus maiores inimigos: a corrupção, o aparelhamento do Estado, os conchavos, a troca de favores, o apadrinhamento político”, descreveu, prometendo agir contra esses problemas. “E nós, do PSB e do PPS, decidimos não mais calar diante dessa realidade. Decidimos unir forças e esforços para vencer aqueles que fazem dessa prática uma forma de perpetuação no poder”, destacou.

Diferente de correligionários críticos do PSB, como o ex-presidente da legenda Roberto Amaral e a vereadora do Recife, Marília Arraes, Albuquerque afirmou ter muita honra no passado da sigla e na sua participação na história recente do país. “Queremos mostrar ao Brasil que é possível, sim, fazer uma política justa, honesta, sem carguismo, sem ceder a pressões”, alegou relembrando o ex-governador Eduardo Campos. “Com Eduardo Campos, em 2014, mostramos um modelo de gestão possível e viável para nosso povo. Infelizmente, a mentira venceu. Mas não nos derrotou! Saíamos de cabeça erguida, com coerência, com compromisso. Aos poucos, milhões de brasileiros estão vendo o que falávamos. Isso, sem dúvida, é um avanço”, disparou.

Segundo Albuquerque é com o desejo de avançar que a união do PPS com o PSB foi oficializada. Ele também cravou a postura de independência. “Seguiremos independentes! Não somos e não seremos um partido satélite de PT e PSDB. Seremos cada vez mais um partido forte, com apoio popular, com exemplos bem sucedidos para mostrar ao país. Seremos cada vez mais o partido que tem como principal compromisso a verdade, a ética e a transparência”, enumerou. 

No final da nota de quase duas laudas, o vice-presidente nacional de Relações Governamentais do PSB, prometeu pousar ainda mais. “Ousamos e seguiremos ousando. Jamais perderemos a coragem de lutar pelo que nos move: um país justo para todos. Mas que essa justiça e igualdade não seja conquistada à base de concessões. Nós acreditamos que o Brasil merece mais, pode mais. E é por esses milhões de brasileiros que damos um importante passo na luta política democrática”, esclareceu o socialista. 

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que estará sem mandato a partir de janeiro, afirmou nesta segunda-feira, 8, que não aceitou convite para integrar o governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul porque seu objetivo é fazer oposição à presidente Dilma Rousseff em Brasília. "Quero continuar o protagonismo nacional no PSB. Como dirigente do partido tenho o dever de cobrar as promessas e das mentiras de Dilma", revelou em coletiva de imprensa na capital gaúcha.

Beto, que é presidente estadual do PSB e vice-presidente nacional, disse que vinha fazendo uma "reflexão" com as lideranças da legenda para definir seu futuro político após 24 anos como deputado. Ele reconheceu que ser candidato a vice na chapa de Marina Silva (PSB) foi uma experiência honrada e gratificante, mas lhe deixou poucas opções de escolha passadas as eleições.

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Segundo o deputado, Sartori insistiu para que ele ocupasse uma secretaria no Palácio Piratini, mas entendeu a decisão de priorizar a atuação política em âmbito nacional. "Depois de tudo o que aconteceu no ano de 2014, deixar de fazer oposição, que é meu papel como derrotado nas eleições, seria uma incompreensão. E como secretário de Sartori seria impossível fazer isso", explicou.

"Serei literalmente um soldado do partido em nível nacional. Não vamos deixar que o governo divida o PSB, que é o está tentando fazer", falou, acrescentando que, agora, as "mentiras ditas pelo PT na campanha" estão começando a ser contrariadas pelos fatos. Ele criticou a manobra feita pelo governo junto ao Congresso para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e flexibilizar o cumprimento da meta fiscal e disse que a indicação da nova equipe de Dilma fere os princípios defendidos historicamente pelos petistas. "Não acho que seja de esquerda governar com Armando Monteiro no Ministério do Desenvolvimento e com (Joaquim) Levy na Fazenda."

Beto ponderou que, independentemente de sua atuação em Brasília, o PSB estará presente na administração de Sartori no Rio Grande do Sul, e já indicou cinco nomes para diferentes áreas. A expectativa é que o futuro governador gaúcho reserve três secretarias para o partido aliado.

Em Brasília, Beto fará a interlocução com bancadas do PSB. "Vamos manter diálogo permanente com nossos 34 deputados e seis senadores em todos os temas que a partir de 2015 envolverem os interesses do governo e da sociedade. Vamos julgar com as bancadas as deliberações e decisões que tomaremos", disse. "O que for bom para a sociedade terá nosso apoio, e o que entendermos que não é bom para a sociedade brasileira e que o governo venha a propor, seremos contrários."

O parlamentar gaúcho disse que o PSB ficará "no pé" do governo Dilma Rousseff neste segundo mandato e sinalizou que o partido tentará evitar um possível aumento de impostos. "Estão querendo instaurar a CPMF e não contarão com nosso apoio, pois já dizíamos na eleição que éramos contrários ao aumento da carga tributária", afirmou. "Carga tributária se aumenta pela incompetência dos governos. Governo bom, sério e capaz diminui a carga tributária fazendo gestão."

O deputado federal Beto Albuquerque voltou a dizer que o PSB vê com naturalidade a intenção de Marina Silva de retomar o processo de criação da Rede Sustentabilidade, mas evitou sinalizar se os dois grupos podem se unir em uma possível aliança política para 2018. "O tempo de sair (do PSB) é dela, não temos problema com relação a isso", falou. "A opinião da Marina sobre o governo federal é importante, ela também é uma voz de oposição independente, estando na Rede ou no PSB. Vamos manter um diálogo, mas, se o caminho será o mesmo lá na frente, ainda não dá para afirmar." Ele também brincou ao dizer que estaria honrado em ser um "filiado honorário" da Rede, como sugeriu Marina recentemente, mas que só concorre, para valer, pelo PSB.

Beto, que deixará o Congresso em janeiro, convocou a imprensa na tarde desta segunda-feira na capital gaúcha para anunciar que não participará diretamente do governo de José Ivo Sartori (PMDB) no Rio Grande do Sul, como chegou a ser cogitado nos bastidores de ambos os partidos. De acordo com o deputado, sua decisão se baseia na certeza de que sua prioridade, neste momento, é fazer oposição ao governo de Dilma Rousseff em Brasília, mesmo sem mandato. "Embora não tenha mais posto e cargo, continuarei sendo um militante partidário em nível nacional", disse o gaúcho, que é vice-presidente nacional do PSB.

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Na entrevista coletiva, Beto ainda afirmou que aproveitará o ano de 2015 para estudar inglês e fazer um MBA em administração pública. Além disso, estará à frente - junto com o presidente do partido, Carlos Siqueira, e com governador do Espírito Santo, Renato Casagrande -, de uma equipe de trabalho que irá preparar o PSB para as eleições municipais de 2016.

"Temos pelo menos dez capitais brasileiras onde podemos disputar a eleição com chance de vitória em 2016", disse. Segundo ele, o PSB tentará apresentar candidaturas no maior número possível de cidades para aumentar a base política do partido e chegar a 2018 novamente em condições de disputar a eleição presidencial. Embora tenha deixado claro que sua prioridade, no momento, é o cenário político nacional, Beto não descartou concorrer ao governo gaúcho em 2018. "Acho que me sentiria confortável, sim."

A ex-candidata à Presidência da República, Marina Silva (PSB), afirmou em discurso à militância da Rede Sustentabilidade em São Paulo que o partido surge em um momento de crise civilizatória no Brasil e no mundo. "Vivemos uma crise social, econômica, de valores (...) que eu chamo de crise civilizatória", disse em discurso a cerca de cem militantes.

Marina afirmou que planeja que Beto Albuquerque (PSB-RS), ex-candidato a vice-presidente em sua chapa, se torne filiado honorário da Rede quando o partido for legalizado. "Era o meu desejo com o Eduardo Campos. Assim como eu desejo ser filiada honorária do PSB, depois da formalização do partido", disse.

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Marina chegou às 16h10 no evento de motivação do partido, marcado para as 13h30 na sede estadual da Rede no bairro da Liberdade. Assim que chegou, ouviu uma música sobre a Rede Sustentabilidade, composta por uma militante e, depois, um poema de outro militante. No fim de seu discurso, Marina também declamou um poema em que dizia "canta alma moída", em referência direta à dura campanha eleitoral em que, segundo Marina: "Fomos desconstruídos". "Não gostaria de estar no lugar de quem disse que eu iria acabar com o Bolsa Família, com o Minha Casa, Minha Vida", afirmou.

Marina saiu da sede da Rede depois de fazer fotos com os militantes e se recusou a falar com a imprensa. Sua assessoria informou que ela só concederá entrevistas em janeiro.

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa presidencial de Marina Silva e é um dos principais articuladores do apoio do PSB a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, afirmou que o baixo nível do debate de quinta-feira, 16, no SBT, se deu principalmente por iniciativa da presidente Dilma Rousseff (PT). "A deliberação de baixar o nível do debate não tem partido nem de nós, quando estávamos na disputa, nem do Aécio. Isso tem sido uma marca registrada, desde o primeiro turno, da candidata Dilma Rousseff, de fazer só ataques, de desconstruir honras, personalidades e programas de governo. Esse é o padrão Dilma na eleição: baixar o nível."

Sobre o ataque de Aécio em relação ao irmão de Dilma, Igor Rousseff, que foi um dos pontos mais polêmicos do debate, Beto disse que não foi uma iniciativa de prejudicar o nível do debate, mas de responder. "Seria ridículo imaginar que você deva apanhar calado, ainda mais sob uma acusação de nepotismo sobre voluntariado", afirmou. Ao ser questionado sobre parentes nomeados em seu governo em Minas Gerais, Aécio disse que sua irmã, Andrea, foi voluntária na área de comunicação do governo estadual, enquanto o irmão de Dilma teria sido contratado pelo correligionário da presidente, Fernando Pimentel, na prefeitura de Belo Horizonte, onde teria recebido salário sem trabalhar. "É importante botar os pingos nos 'is', senão parece que só os outros estão errados. Isso (a acusação contra Igor) desautorizou um pouco esse discurso virulento que a dona Dilma vem fazendo desde o primeiro turno."

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O deputado falou também sobre a menção colocada por Dilma envolvendo Sérgio Guerra. O ex-presidente nacional do PSDB, morto no início do ano, foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) sobre suposto esquema de lavagem de dinheiro na estatal. Beto repetiu o que o próprio Aécio tinha respondido a Dilma no debate. "O que me anima é ver agora a presidenta confiando nas informações do Paulo Roberto. Acho que ela deu um passo adiante, passou a reconhecer a veracidade dessas informações", ironizou.

Aliado do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, na corrida deste segundo turno ao Palácio do Planalto, o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa da presidenciável do PSB, Marina Silva, mandou hoje um recado à adversária do PT, Dilma Rousseff: "Dilma que se prepare, porque o Nordeste vai virar o jogo (neste segundo turno, em favor de Aécio)."

Beto Albuquerque está hoje em Recife, ao lado de outras lideranças da sigla, em eventos políticos em torno do presidenciável tucano Aécio Neves. Mais cedo, ao lado dos filhos de Eduardo Campos, João, Pedro e Maria Eduarda, Aécio anunciou trechos de seus compromissos para este segundo turno que contemplam as exigências feitas por Marina Silva para apoiá-lo.

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O deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), que foi vice na chapa de Marina Silva à Presidência, disse nesta terça-feira, 7, que existe uma tendência grande no PSB de apoio ao candidato do PSDB, Aécio Neves.

"No partido hoje há uma tendência grande de, se houver acordo programático, compromisso com a reforma política, pode até ter um ou outro que possa ficar emburrado, mas é a tendência majoritária no partido", disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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O deputado reforçou também que uma posição de neutralidade não seria positiva para a construção feita por eles até aqui. "Não tem esse negócio de neutralidade. A neutralidade sempre ajuda alguém", afirmou.

Albuquerque disse que não quer se precipitar à decisão do partido, a ser tomada na quarta-feira, 8, e da coligação que apoiou Marina, na quinta-feira, 9. Mas disse pessoalmente ter certeza absoluta em quem "não vota em hipótese alguma", numa alusão ao PT.

No domingo, o depurado já havia dito e repetiu hoje que ele e o partido não têm cultura de "levar desaforo pra casa". "As ofensas não vieram de partido, mas dela própria, da boca da Dilma e do Lula."

Aliados de Marina já disseram também que a ex-ministra ficou com mágoas pelos ataques diretos desferidos durante a campanha do primeiro turno pela candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O deputado federal Júlio Delgado, presidente do PSB mineiro, disse à reportagem que está trabalhando para que o apoio a Aécio se concretize. "Existe um sentimento dentro do PSB de apoio a Aécio", afirmou. Ele lembrou que mesmo nomes como o presidente da sigla, Roberto Amaral, que tem ligação histórica com o PT e com a esquerda, já teriam dados sinais de que não se oporiam à decisão do partido.

Delgado destacou ainda que o cenário de cada Estado será respeitado. Na Paraíba, por exemplo, o governador Ricardo Coutinho, que concorre à reeleição, está coligado com o PT e tem um candidato do PSDB como adversário. Diante desse cenário, seria impossível o PSB local apoiar Aécio. Haveria também dificuldades em Estados como Amapá, Acre e Bahia devido à antiga ligação com o PT.

Pernambuco

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, viajaram na manhã desta terça-feira para São Paulo a fim de continuar as discussões internas do partido sobre o posicionamento a ser adotado no segundo turno da eleição presidencial. De São Paulo eles seguem para Brasília, nesta quarta-feira, 8, quando o diretório nacional deverá fechar o apoio a Aécio Neves.

A viúva do ex-presidenciável Eduardo Campos, Renata, participa ativamente das negociações. Nesta segunda-feira recebeu telefonema de Aécio e acompanhou as conversações que se desenrolaram por todo o dia com integrantes do PSB estadual, inclusive com todos os deputados eleitos. Renata permanece no Recife acompanhando o desenrolar das negociações.

O vice na chapa de Marina Silva, deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), corroborou a sinalização da candidata de inclinação a apoiar o candidato tucano Aécio Neves, mas marcando de forma dura a defesa por uma aliança que se baseie no programa de governo da coligação. "Eu pessoalmente tenho muita dificuldade (de apoiar a Dilma). Eu como gaúcho não sou um homem de levar desaforo para casa. Nem de esquecer calúnias e vilanias como foram criadas contra a nossa candidatura", afirmou. Mas ressaltou ser uma postura pessoal e que o PSB ainda se reunirá para tirar uma posição coletiva.

Sobre o programa, disse ser importante adotar uma postura firme antes de fechar qualquer apoio. "Vamos ver agora se vão ter uma leitura diferente do nosso programa, temos que saber se isso é honesto. Em 2010 a Marina entregou para a 'Dona Dilma', que assinou inclusive a incorporação de uma série de questões do programa e que depois foi ignorado. A velha política para ganhar apoio topa qualquer coisa e depois não cumpre. Nós não vamos entrar nesse jogo do me engana que eu gosto."

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E ressaltou que é importante avançar para um conceito de oposição além daquele incorporado pelo PSDB. "Nós marcamos oposição não apenas ao governo, que é uma característica com Aécio. Nós marcamos uma oposição a essa velha política que tem uma expressão muito forte que aí está."

Beto também fez menção ao desempenho da candidatura, reforçando o discurso de Marina de que não saem derrotados das urnas. "Eu e a Marina não ganhamos no segundo turno, mas vamos dormir tranquilos hoje. Nossos eleitores não foram eleitores de voto útil, mas foram eleitores de um programa de governo. Nós vamos manter isso", concluiu.

O deputado federal Beto Albuquerque, candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva (PSB), sinalizou nesta manhã que, dadas as circunstâncias particulares desta eleição, o partido está conformado com o resultado das pesquisas mais recentes, que mostram dificuldade de chegar ao segundo turno. "Nós vivemos uma campanha adversa", afirmou ao sair de seu local de votação, na zona sul da capital gaúcha.

Albuquerque lembrou que o PSB teve de repensar toda a campanha após a morte de Eduardo Campos, que era o candidato do partido à Presidência no início da disputa. "Temos só dois minutos de televisão contra muito dinheiro, muita grana do outro lado, e conseguimos chegar vivos na reta final, empatados, disputando ainda para passar ao segundo turno", avaliou. "Nós já nos consideramos muito vitoriosos e temos convicção de que o desejo de mudar do Brasil é muito grande e que a candidatura que é capaz de derrotar o governo atual é a candidatura da Marina no segundo turno."

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Ele disse que o primeiro turno da eleição foi "totalmente desnivelado" e não permitiu ao PSB promover o debate sobre o Brasil da forma como gostaria, algo que a legenda pretende fazer se chegar ao segundo turno. "Houve uma onda de mentiras, de calúnias e de fofocas contra a candidatura da Marina, produzida pelo PT, que parece ter aprendido a lição com o (Fernando) Collor, porque o Collor ganhou do PT mentindo, e o PT mentiu muito nesta eleição, inventou histórias, espalhou boatos", afirmou.

Perguntado sobre o baixo desempenho de Marina nas pesquisas de intenção de votos no Rio Grande do Sul, Beto disse que é preciso esperar os resultados e que confia no povo gaúcho. "É um povo que não compactua com corrupção. Se tem uma coisa que é uma marca do governo atual é corrupção", falou.

Na chegada, houve uma pequena confusão pois o número da zona eleitoral que constava no título de Albuquerque não conferia com o local da votação. O candidato pensou que talvez tivesse havido uma troca, e criticou a suposta falta de organização da Justiça Eleitoral. Ele ainda brincou com jornalistas, dizendo que Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) teriam mudado sua zona eleitoral para que ele não pudesse votar.

Depois de alguns minutos, no entanto, o mal-entendido foi esclarecido, e Albuquerque votou ao lado da mulher, Daniela, e dos filhos Luca e Nina. Também estavam presentes o candidato ao governo gaúcho pelo PMDB, José Ivo Sartori, e o senador Pedro Simon, que concorre à reeleição, também pelo PMDB, aliado do PSB no Rio Grande do Sul.

Albuquerque acompanhará o voto de Sartori em Caxias do Sul, na Serra Gaúcha, no início da tarde, e depois seguirá para São Paulo com a família, para esperar a apuração dos resultados ao lado de Marina Silva.

Durante o discurso que realizou no comício na noite desta segunda-feira (29), no Recife, o vice-candidato à Presidência da República do PSB, Beto Albuquerque, voltou a dizer que o governo dele e de Marina não vai acabar com os programas sociais que existem atualmente, rebatendo a acusação dos opositores. 

“Os outros candidatos ousam mentir sobre as nossas propostas, eles dizem que vamos acabar com tudo que existe de bom no Brasil. Mas nós vamos ampliar o Bolsa Família, vamos continuar o Minha Casa Minha Vida, Pronatec, Fies, vamos formar mais médicos e ampliar as universidades públicas no interior do Brasil”, explicou Beto. 

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O candidato se mostrou honrado por estar em Pernambuco novamente e afirmou que aprendeu a renovar as energias no estado com figuras como Miguel Arraes e Eduardo Campos. Ele também lembrou programas que foram implantados em Pernambuco e serão levados para todo o Brasil, caso eles sejam eleitos. “Eu e Marina estamos aqui para dizer que é de Pernambuco que estamos levando para o Brasil a melhor mensagem. Vamos levar para o Brasil o programa Mãe Coruja, vamos levar a escola integral e o Programa Pacto Pela Vida, que foi inclusive premiado pela ONU”, afirmou o socialista. 

Beto Albuquerque disse sentir inveja de Pernambuco, pois o estado mostrou para o Brasil o melhor Governador do país, e pediu votos para Marina lembrando de uma frase do ex-governador pernambucano: “Beto, nunca deixemos nada pela metade”. Ele afirmou que a morte de Eduardo Campos não foi em vão e que não se ganha eleição com pesquisa, mas sim com a força do povo, aproveitando para pedir votos para os deputados estadual e federal do partido. 

Ele criticou as pessoas que dizem que ele fala muito no nome de Eduardo Campos. “Feliz daquele que ao morrer é capaz de deixar um legado e um exemplo a ser seguido. E Eduardo está em nossos corações e no nosso plano de governo”, disparou. Beto Albuquerque encerrou dizendo que “Marina é que nem bambu, enverga, mas não quebra”. 

Pressionado pelo deputado Beto Albuquerque (RS, candidato a vice na chapa encabeçada pela ex-ministra Marina Silva, e pelo setor pernambucano do partido, o presidente interino do PSB, Roberto Amaral, adiou para o dia 13 de outubro a reunião do diretório nacional da legenda, convocada para segunda-feira (29), com o objetivo de escolher a nova Executiva do partido.

Amaral havia se apresentado como candidato a presidente. Os contrários à convocação agora alegaram que a escolha da nova direção só tumultuaria o PSB na véspera da eleição presidencial. Os contrários à eleição de Amaral devem apresentar o nome do prefeito do Recife, Geraldo Júlio, para disputar a presidência do PSB.

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Em nota, Amaral comunicou que decidiu adiar a reunião a pedido do diretório de Pernambuco. "O motivo é a proximidade das eleições de primeiro turno que ocorrerá no próximo dia 5", afirmou ele.

Amaral publicou ainda carta assinada pelo presidente do PSB pernambucano, Sileno Guedes, com a solicitação do adiamento. E também a resposta que deu aos pedidos feitos pelos contrários à escolha da nova Executiva do partido na segunda-feira (22). Disse que Renata Campos, viúva do ex-governador Eduardo Campos, fez um apelo na manhã deste sábado pelo adiamento da reunião do diretório nacional. Amaral procurou então outros dirigentes do partido, como Luiza Erundina, Márcio França, Miltom Coelho e Carlos Siqueira, quando ficou acertada a nova data para o dia 13.

O candidato a vice-presidente da República pelo PSB, Beto Albuquerque, cancelou a agenda de campanha que cumpriria nesta sexta-feira (26), em Minas Gerais, ao lado da candidata Marina Silva para tentar resolver a crise instalada no partido desde que o presidente da legenda, Roberto Amaral, convocou o diretório nacional para eleger o novo comando da legenda, na próxima segunda-feira. Albuquerque, vice-presidente do PSB, disse que a convocação é "inoportuna" e que o partido deve estar totalmente focado na disputa presidencial.

Amaral, que tenta continuar à frente do PSB, argumenta que a data tinha sido marcada pelo ex-governador, candidato à Presidência da República e presidente do partido Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em 13 de agosto.

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Os socialistas passarão a sexta-feira em reuniões em São Paulo na tentativa de resolver o impasse. "Esta convocação, sobre a qual não fui consultado, está desconectada do momento. É inoportuno nessa hora eleger o presidente do PSB. É hora de eleger a presidente da República. Eduardo marcou esta data porque seria reeleito. Qual é o problema de adiar a eleição no partido? O que não pode é adiar a eleição presidencial. Isso desmobiliza. O diretório tem 110 integrantes, a grande maioria disputando eleição", afirmou Albuquerque.

O candidato a vice disse não ser contra a reeleição de Amaral e negou que esteja articulando uma chapa de oposição. No entanto, defendeu que Pernambuco, Estado de Eduardo Campos, tenha peso importante no processo de formação do novo comando partidário. "Pernambuco tem que entrar na discussão pelo peso que tem, porque deve eleger o maior número de deputados federais e estaduais do PSB, e pelo dever moral que o partido tem com esse Estado", afirmou Albuquerque, depois de participar com Marina da visita à Central Única das Favelas (Cufa), em Madureira, na zona norte do Rio.

Ex-ministros do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) elogiaram neste sábado o pronunciamento do candidato a vice-presidente da República Beto Albuquerque (PSB) sobre os pontos polêmicos nas propostas para o agronegócio do programa de governo da candidata a presidente Marina Silva (PSB).

Os ex-ministros, colegas de Marina quando ela ocupou a pasta do Meio Ambiente, afirmaram que Albuquerque tranquilizou o setor ao detalhar as propostas sobre o índice de produtividade para fins de reforma agrária e sobre o desmatamento zero, durante o 3º Fórum Nacional de Agronegócios, realizado pelo Lide, em Campinas (SP). "Ele (Beto) falar que o índice de produtividade será utilizado para premiar a produtividade alta, mata essa questão. Em relação ao desmatamento zero, que considero uma utopia, ele deixou claro que a ideia é o desmatamento ilegal zero", disse Rodrigues. "Ele foi muito bem", concluiu o ex-ministro.

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Já Furlan considerou que na sua curta apresentação, o candidato a vice-presidente "foi direto aos pontos que são motivo de preocupação" dos presentes ao evento. "Ele mostrou sensibilidade, numa linguagem que todos entenderam e isso é um tranquilizante para o setor", completou Furlan, classificando Albuquerque como um candidato "que é do ramo, que conhece e fala a língua do setor" e que pode ser um interlocutor do agronegócio junto a Marina Silva caso ela seja eleita.

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