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A batalha por credibilidade no Twitter continua após o CEO Elon Musk abrir para todos os usuários a possibilidade de comprar o selo de verificação, abrangendo vozes de todos os tipos e incluindo céticos em relação às mudanças climáticas e extremistas políticos.

Por R$ 60 mensais, a plataforma oferece há meses o ícone azul para quem quiser ter mais visibilidade, o que não é, necessariamente, sinônimo de credibilidade.

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"Seja a Ucrânia, a covid ou os recentes confrontos na França, os grandes 'hubs' de desinformação são impulsionados por contas que têm esta marca e que se beneficiam da ajuda de algoritmos", explica Tristan Mendès France, especialista em extremismo on-line.

Mas este embate se mostra ainda mais complexo com a entrada no ringue do Threads, projeto da gigante Meta, de Mark Zuckerberg.

O concorrente apresenta uma interface semelhante à do Twitter, o que rendeu uma série de ameaças processuais por parte de Musk, e pode ter registrado 100 milhões de usuários em menos de uma semana, de acordo com especialistas. Já a rede do magnata, garante que conta com cerca de 500 milhões de usuários ativos.

Musk lançou sua cruzada pessoal pela liberdade de expressão após concluir sua longa e cara aquisição da plataforma no ano passado. O bilionário expôs, através da colaboração de uma equipe de jornalistas independentes, as ligações entre o Twitter e as autoridades americanas, para combater a desinformação.

De acordo com as revelações, essa cooperação ultrapassou o objetivo de impedir rumores infundados (como sobre vacinas anticovid, por exemplo) para entrar em um terreno mais político.

Como resposta, o Twitter permite agora todo o tipo de contas, algumas com propostas falsas, como o convite a cidadãos do Magreb e do Oriente Médio para participarem "da contraofensiva ucraniana" em troca do acesso a nacionalidades de países ocidentais. Uma publicação que foi compartilhada milhares de vezes por contas verificadas.

"O selo azul do Twitter era, no ano passado, um sinal de autoridade e autenticidade, mas agora está inextricavelmente ligado ao discurso de ódio ou conspiração", analisou o CEO do Center for Countering Digital Hate (CCDH), Imran Ahmed, em um comunicado divulgado no início de junho.

Empresas como a Newsguard, que avalia a credibilidade de sites da Internet, alertam que os "transmissores de informações tóxicas" voltaram a ter legitimidade, o que é um "coquetel perigoso" e incerto, segundo Chine Labbé, vice-presidente da companhia.

"Com a chegada do Threads é difícil prever o que vai acontecer, mas o risco seria de que todas as fontes confiáveis acabem saindo da plataforma" (Twitter), acrescentou.

Outros avaliam que a situação na rede social de Musk e em outras se assemelha mais a um caos informativo. É o que acredita o dinamarquês Bjorn Lomborg, voz moderada no debate sobre mudança climática, e o americano Michael Shellenberger, que colaborou na investigação dos excessos do Twitter antes da era do magnata.

Esses especialistas denunciaram mensagens censuradas no passado pela plataforma e pelo Facebook, que utilizou indevidamente os dados pessoais de milhões de usuários ao longo dos anos, o que também coloca a credibilidade de Zuckenberg em xeque, segundo eles, após o lançamento de sua nova ferramenta.

 Em entrevista à Bloomberg Línea, publicada nesta quinta-feira (18), o ex-juiz Sérgio Moro defendeu que possui mais "credibilidade" do que Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro na disputa presidencial que se configura para 2022. Parte da direita defende que Moro seja o representante de uma terceira via no próximo pleito.

“Houve uma perspectiva de mudança e as pessoas se frustraram porque expectativas não se confirmaram. Muita gente sente aquele espírito de desolação, de que está tudo perdido”, afirmou o ex-juiz.

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Depois de renunciar ao cargo de Ministro da Justiça de Bolsonaro, Moro vinha levando uma vida discreta, entre Curitiba e Washington, nos Estados Unidos. No dia 10 de novembro, ele se filiou ao Podemos. “Se o cidadão vai no supermercado e só tem dois produtos na prateleira, os dois produtos podem ser ruins, mas ele vai ter que escolher um deles. Precisamos apresentar outros produtos, projetos que tenham credibilidade”, acrescentou Moro, fazendo referência a Lula e Bolsonaro.

De acordo com a pesquisa Genial/Quaest, o ex-juiz aparece com 9% das intenções de voto para presidente nas eleições de 2022. Ele não descarta negociações e alianças com outros partidos e informou que conversa com os tucanos Eduardo Leite e João Dória, bem como com o ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta (DEM) e a senadora Simone Tebet (MDB).

Apesar disso, Moro acredita que é cedo para decidir a chapa que deseja encabeçar. “O foco agora é a construção de um programa de governo, não tem como construir a chapa sem antes ter o projeto”, ponderou.

Em conversa com apoiadores, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, nesta terça-feira (27), que o país resgatou a credibilidade internacional. Isso gerou, segundo ele, recomendação de compra da moeda brasileira e mostra que a economia está "dando certo". Acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o chefe do Executivo citou como exemplo de bom desempenho a geração de novos empregos.

"O Brasil é um país que resgatou a credibilidade lá fora", disse ele.

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O presidente atribuiu o desempenho econômico a atuação dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Agricultura, Tereza Cristina. "A prova tá aqui, brasileiro está vendo mais, está produzindo mais, mais emprego", comentou, durante interação com dois apoiadores que trabalham no setor de produção de soja. Sem entrar em detalhes, emendou: "Lá fora estão recomendando comprar Real."

"A economia está voltando em V como a gente achava que ia voltar", reforçou Guedes. "No mês passado, como disse o presidente, (foram) 250 mil novos empregos e 300 mil novas empresas", afirmou o ministro.

Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados em setembro, indicaram a abertura líquida de 249.388 vagas de trabalho em agosto.

Na conversa com apoiadores, Bolsonaro, no entanto, retomou críticas à política de isolamento, que, para ele, prejudicou empresas. "Empresas foram destruídas, aquela história do 'fica em casa'", disse. Ele destacou medidas da equipe econômica para combater os efeitos da pandemia da Covid-19.

"Lembra que eu falava que tinha que tratar do vírus e da economia? E o pessoal dando pancada em mim e 'nhenhenehe'. Olha o problema aí. Se não é o trabalho da equipe econômica, auxílio emergencial, socorro micro e pequenas empresas, rolagem de dívidas de Estados", afirmou o presidente da República.

Uma pesquisa feita pela organização não governamental Avaaz, em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), mostra que a credibilidade das vacinas é menor entre homens e jovens de 16 a 24 anos. O estudo mapeou o impacto das fake news contra vacinas e contou com um questionário domiciliar em que o Ibope ouviu 2.002 pessoas entre 19 e 22 de setembro deste ano, em todas as regiões do país.

Segundo a pesquisa, 54% dos brasileiros consideram as vacinas totalmente seguras, e 31% avaliam que elas são parcialmente seguras. Para 8%, elas são parcialmente inseguras, e 6% responderam que elas são totalmente inseguras. A soma dos três últimos grupos mostra que 45% dos brasileiros têm algum grau de insegurança em relação às vacinas. Um percentual de 2% não respondeu ou não soube opinar.

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Entre os homens, cai para 49% o percentual dos que consideram as vacinas totalmente seguras, e os outros três grupos somam 48%. Em relação à faixa etária, a situação é mais preocupante entre os jovens de 16 a 24 anos, já que 45% veem as vacinas como totalmente seguras e 53% têm algum nível de insegurança.  

As pessoas com ensino médio se mostraram menos seguras sobre as vacinas do que aqueles com nível fundamental completo ou incompleto, sendo este último grupo o que dá maior credibilidade às imunizações (61%). Segundo a pesquisa, metade das pessoas que pararam de estudar ao concluir o ensino médio têm inseguranças em relação à vacinação, enquanto para quem tem nível superior esse percentual cai para 43%.  

Assim como nos níveis de escolaridade, a camada mais pobre da população, com renda de até um salário mínimo, é a que confia mais nas vacinas. O resultado se repete entre as classes D e E, que superam a A, a B e a C no percentual que avaliou as vacinas como totalmente seguras. Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha, os dados de renda, classe social e escolaridade mostram que a população mais pobre está menos impactada pelas fake news por consumir mais as informações da mídia tradicional, utilizar mais os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e ter menos acesso às redes sociais.

"Elas são bastante impactadas pelas mídias tradicionais, mesmo sendo populações mais carentes. E tem a ação do SUS. São pessoas que são usuárias do SUS. E quando elas conseguem acessar o sistema, os profissionais de saúde se tornam muito importantes na informação".

Outro dado trazido pela pesquisa é que os evangélicos dão menor credibilidade às vacinas que os católicos e as pessoas que se declararam de outras religiões. Enquanto 60% dos católicos e 49% do terceiro grupo consideram as vacinas totalmente seguras, esse percentual cai para 44% no caso dos evangélicos, o menor percentual entre todos os recortes populacionais.

Fake News

O questionário mostra que 61% dos entrevistados já receberam mensagens negativas sobre vacinas nas redes sociais, sendo que 9% disseram que essas mensagens chegam todos os dias ou quase todos os dias.

Entre as pessoas que declararam considerar as vacinas parcialmente inseguras, 72% disseram ter recebido notícias negativas por redes sociais. E, entre os que disseram que elas são totalmente inseguras, esse percentual é de 59%.

A pesquisa revela que a mídia tradicional ainda é a principal fonte de informação sobre vacinas para a população, sendo citada por 68% dos entrevistados, que podiam apontar as três fontes principais de informações sobre o assunto. As redes sociais ficaram em segundo lugar, com 48%, à frente do governo (42%) e dos profissionais de saúde (41%). O presidente da SBIm acredita que a disponibilidade das redes sociais contribui para que elas tenham ultrapassado fontes oficiais.

"A gente tem que estar disponível para ensinar e esclarecer da mesma forma que as pessoas que disseminam essas inverdades estão. A gente tem que encontrar tempo, disponibilidade e uma linguagem pra isso", diz ele, que reconhece que redes sociais como o Whatsapp favorecem a criação de "guetos", onde informações que desmintam fake news dificilmente conseguem penetrar. "É importante a gente ter a parceria com as plataformas [de redes sociais]".

Para a coordenadora de campanhas do Avaaz no Brasil, Nana Queiroz, o país vive uma epidemia de desinformação que precisa ser combatida por diferentes esferas de governo, sociedades médicas e também pelas plataformas de redes sociais, como o Facebook, o YouTube, o Instagram e o Whatsapp. "Nesse caso, o remédio é que as plataformas mostrem correções (vindas de checadores de fatos independentes) a todos que foram expostos a notícias falsas. Essa estratégia ficou conhecida mundialmente como correct the record [corrigir o erro]. Ela é prática, justa e nos protege contra a censura, pois nada é tirado do ar: apenas corrigido".

O Avaaz analisou ainda 30 histórias falsas sobre vacinas desmentidas pelo Ministério da Saúde e por serviços jornalísticos de checagem de informações. Esses conteúdos tiveram  23,5 milhões de visualizações e 578 mil compartilhamentos no Facebook. Além disso, foram 2,4 milhões de visualizações no YouTube. Quase metade desses artigos ou vídeos foi traduzida de sites antivacina dos Estados Unidos.

O presidente Jair Bolsonaro questionou o resultado da pesquisa do instituto Datafolha divulgado nesta segunda-feira, 2, com registro de aumento na sua reprovação de 33% para 38% em dois meses. "Alguém acredita em Datafolha? Você acredita em Papai Noel?", respondeu o presidente a jornalistas ao ser questionado sobre os números. Ele falou com a imprensa na saída do Palácio da Alvorada, pela manhã.

Em seguida, indagado sobre o fato de ter dito que números de pesquisa anterior sobre garimpo em terras indígenas faziam sentido, ele falou que "de vez em quando, quando a pesquisa não é política, há tendência de fazer a coisa certa".

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Mais cedo, pelo Twitter, Bolsonaro voltou a criticar o instituto de pesquisa. Ele publicou uma imagem de setembro de 2018 na qual o presidenciável Fernando Haddad (PT) possuía 45% do votos no segundo turno, o que acabou não se confirmando. "Segundo o mesmo Datafolha que diz que eu seria derrotado se as eleições fossem hoje, eu perdi as eleições de 2018. Muito confiável!", escreveu o presidente na rede social.

A pré-candidata a presidente Marina Silva (Rede) não poupou críticas ao governo Temer durante encontro no Recife, na noite dessa quinta-feira (14). A ex-senadora, ao falar sobre a greve dos caminhoneiros, que acarretou em prejuízos em diversos setores, afirmou que o governo não tinha competência, nem credibilidade e tampouco legitimidade.

“O governo deveria ter se antecipado para evitar o prejuízo que aconteceu. Os caminhoneiros entregaram uma pauta de reinvindicação a muito tempo, o governo dispõe de informações que permitiram fazer antecipadamente para não levar o Brasil à situação a qual tivemos que enfrentar e, obviamente, que não foi feito porque não tem competência, não tem credibilidade e não tem legitimidade para dialogar com os segmentos da sociedade”, disparou. 

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A presidenciável também criticou a proposta do Governo Federal em privatizar a Eletrobras. Segundo ela, foi apresentado um projeto sem nenhum plano com o único intuito de “tapar o rombo” do governo Temer nas contas públicas. “Como diz Eduardo Giannetti, ninguém vende as joias da família para ir almoçar fora. Esses ativos são muito importantes, são patrimônio da sociedade brasileira. Simplesmente o governo gasta perdulariamente, inclusive desvia dinheiro com a corrupção e depois vende o patrimônio da sociedade brasileira”. 

Marina não parou com as críticas. Ela também disse não ser de acordo com  a PEC do Teto dos Gastos. “Controlar gasto público é fundamental, agora o que eu venho dizendo é que o governo fez é algo completamente fora da curva. Congelar o orçamento público por 20 anos em um País que a saúde está do jeito que está a segurança está um caos, violência no Rio de Janeiro, em Pernambuco, no Ceará, no Acre, nós vamos congelar tudo por 20 anos? A infraestrutura do portos está totalmente colapsada e vamos congelar? É possível controlar gastos públicos como eles estão dizendo, mas de outra forma”. 

“Vamos sim controlar gasto público, mas vamos fazer isso não congelando orçamento público por 20 anos. Somente quem não sabe o que é sofrer a violência, que ceifa 60 mil vidas por anos, somente quem não vive o problema de marcar uma consulta e ficar meses esperando para fazer um exame é que acha que congelar uma situação dessa por 20 anos resolve”, ressaltou. 

O deputado federal Daniel Coelho, que recentemente avisou que pode deixar o PSDB por se sentir incomodado com a proximidade de uma ala dos tucanos com o presidente Michel Temer (PMDB), mais uma fez criticou o peemedebista. Em entrevista ao LeiaJá, Daniel falou que é muito ruim para o país ter um presidente que “não tem credibilidade com a nação”. 

“É um presidente que tem provas mais do que suficientes de que praticou atos de corrupção, como também temos a investigação que corre de forma rápida contra diversos parlamentares com alguns já presos ou afastados. Uma pauta ética contamina a outra. Por exemplo, um projeto enviado ao presidente, quando o presidente não tem credibilidade com a nação, às vezes termina não tendo a aceitação da sociedade e Temer não tem credibilidade com a nação”, declarou. 

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O parlamentar falou que o momento que o país vive não é normal. “Por tudo que ocorreu nos últimos três anos é uma situação muito atípica para o país. Não dá para a gente analisar uma proposta que é enviada ao presidente como se a gente tivesse em uma situação de normalidade porque nós não estamos. A gente tem uma questão ética em jogo, as instituições, o Judiciário e o Ministério Público precisam de apoio para manter a sua independência, então é muita coisa que está acontecendo ao mesmo tempo”. 

Coelho também contou que há um movimento aberto por parte de diversos partidos e de pessoas envolvidas com corrupção querendo acabar com a Lei da Ficha Limpa. “Com tudo isso que está acontecendo temos o risco no que se refere ao retrocesso da Lei da Ficha Limpa, que foi comemorado por todo o Brasil. A gente avançou pouco no combate à corrupção e essa lei foi um avanço e não podemos deixar que retroceda, não dá para desconsiderar o debate ético”. 

 

Apesar de o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), afirmar nesta quarta-feira (7) que a previsão da votação da reforma da Previdência está mantida para o próximo dia 20, o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) acredita que a pauta não tende a ser votada. Em entrevista ao LeiaJá, o tucano disse que há uma contradição exposta e que o governo Temer não tem “credibilidade”. 

“É muito complexo para o cidadão e até para nós que estamos analisando na Câmara entender que há a necessidade de uma reforma, ou seja, o dinheiro do governo não está fechando, mas por outro lado o governo gasta cada vez mais, distribuindo benesses, mantendo mordomias, não economizando nos seus gastos e até usando dinheiro público para comprar apoio parlamentar, mas ao mesmo tempo fala do déficit da previdência”, criticou. 

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De acordo com Daniel, todos esses fatores inviabilizam a votação da reforma. “O governo não faz a sua parte, não faz o seu sacrifício, mas quer que o cidadão faça. Essa não é uma conta razoável e a argumentação fica prejudicada. Então, acho que por essa falta de credibilidade do governo Temer, por esses sinais de gastar cada vez mais e querer que o cidadão pague a conta, isso vai terminar impossibilitando que essa matéria venha a voto e vai terminar virando um debate ao decorrer da eleição”. 

“Vamos ter campanhas este ano e eu considero que o tema é importante, relevante, não podemos ignorar o tema, mas que os candidatos apresentem suas opiniões e que, em 2019, a discussão possa se aprofundar. Neste momento, acho que dificilmente a reforma entrará em voto. Esta até tendo esse debate através da imprensa, mas mas deliberar sobre ele é muito pouco provável". 

Nos últimos tempos, o senador Cristovam Buarque (PPS), conhecido por ter sido ministro da educação no governo de Lula, vem intensificando as críticas ao ex-presidente e de modo geral ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em mais um artigo publicado no jornal O Globo, o senador chegou a dizer que os petistas deveriam pedir desculpas ao país pelos “erros cometidos”. 

Cristovam ressaltou que a “incapacidade” para ver a realidade está impedindo o Brasil de beneficiarse do que ainda sobrevive no PT. “O Brasil ganharia muito se eles fizessem uma autocrítica e pedissem desculpas ao país pelos erros cometidos. Seria a verdade do momento para ajudar o Brasil a enfrentar o arriscado futuro próximo, que está ameaçado pelos desastres que cometeram”, disse. 

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Continuando as críticas, o senador falou que os dirigentes petistas perderam o sentimento da realidade e a noção da verdade. “O que há de mais grave é que o PT não entendeu a gravidade do momento: não reconhece seus erros, não percebe que o mundo real aposentou a falsa verdade entranhada nas mentes dos seus militantes”. 

“A tragédia brasileira é não poder contar com o imenso potencial do PT e do Lula porque eles perderam o sentimento da realidade, a noção da verdade, a credibilidade das propostas e o patrocínio de um novo rumo para o Brasil. E isso se deve por terem abandonado propostas de economia eficiente, sociedade justa, civilização sustentável e política ética”, continuou alfinetando. 

Buarque também salientou que o povo percebeu no PT um partido condenado eticamente. “Sob fortes evidências de corrupção na Petrobras, fundos de pensão e com indícios de benefícios injustificados, remunerações superfaturadas, compra de apartamento na praia e sítio de lazer”. Ele disse ainda que a legenda ficou 13 anos no poder “sem deixar qualquer reforma em marcha, apesar da expansão de programas assistenciais ameaçados pela inflação e recessão”. 

A saúde é o principal problema do país na opinião de 37% dos brasileiros. Os médicos, entretanto, são os profissionais com o maior grau de confiança e credibilidade da população (26%). É o que apontam pesquisas do Instituto Datafolha encomendadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e divulgadas hoje (23).

Os estudos ouviram 2.042 e 2.089 pessoas, respectivamente, de todas as regiões do país, incluindo regiões metropolitanas e cidades do interior do Brasil. A margem de erro, de acordo com o Instituto Datafolha, é de 2 pontos percentuais.

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O primeiro levantamento mostra que as mulheres e os entrevistados com menor grau de escolaridade são os quem mais indicam a saúde como principal problema do Brasil.  Já a corrupção, considerada segundo maior problema, aparece mais nas respostas dos homens e dos mais escolarizados.

Números

A pesquisa revela ainda que a maioria dos brasileiros utilizou os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) nos últimos dois anos – um total de 82% dos entrevistados. A maior proporção de usuários foi registrada entre mulheres.

Os serviços de saúde em geral – públicos e privados – foram considerados ruins ou péssimos por 65% das pessoas ouvidas. A qualidade dos serviços foi avaliada como regular por 28% e como ótimo ou bom por 6%. A reprovação foi maior no Sudeste (68%) e no Centro-Oeste (66%) e menor, na Região Sul (58%).

Questionados sobre o que o governo deve fazer para melhorar a saúde no país, 65% dos entrevistados responderam que deve diminuir a corrupção. Logo depois apareceram as opções de aumentar o número de profissionais de saúde (58%) e de aumentar o número de leitos para internação (50%).

Já o segundo estudo revela que os médicos constituem a profissão mais confiável na opinião da população brasileira, à frente de professores (24%) e bombeiros (15%). “Apesar de tudo, temos uma pesquisa que mostra que, mesmo com as dificuldades, os médicos ainda têm o respaldo da população brasileira”, afirmou o presidente do CFM, Carlos Vital.

Criada para investigar um esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, empreiteiras e políticos, a Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), tem o apoio da maioria dos recifenses, segundo um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN). De acordo com o levantamento, divulgado nesta terça-feira (23), 97,3% dos que residem na capital pernambucana conhecem o teor das investigações envolvendo a estatal e 71,8% apoiam a iniciativa. 

A análise, encomendada pelo Portal LeiaJá em parceria com o Jornal do Commercio, revela ainda que 1,9% dos recifenses entrevistados nunca ouviram falar na Lava Jato e 25,9% não aprovam as investigações da PF. Já na sua 23ª fase, desde que foi iniciada, em 2014, a operação tem causado desconforto entre os políticos, inclusive pernambucanos, e diversas empresas como a Odebrecht. 

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A estimativa é de que o prejuízo causado pelas irregularidades na chegue à casa dos R$ 42,8 bilhões. Nomes como os dos senadores Renan Calheiros (PMDB), Humberto Costa (PT), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Fernando Collor (PTB); dos deputados federais Eduardo Cunha (PMDB) e Eduardo da Fonte (PP); e dos ex-deputados Pedro Corrêa (PP) e Cândido Vacarezza (PT) estão envolvidos nas fraudes, de acordo com as delações premiadas concedidas a Polícia Federal. 

O pernambucano Pedro Corrêa, inclusive, já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, para cumprir 20 anos, três meses e dez dias de prisão por receber pelo menos R$ 11,7 milhões do esquema de corrupção na estatal. Ele já cumpria pena por ter sido condenado no esquema do Mensalão, escândalo que revelou a compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional, durante o mandato do ex-presidente Lula (PT). 

Diante das reincidências de políticos nas irregularidades e apesar do reforço nas investigações, o IPMN também questionou aos entrevistados se acreditam na melhoria do comportamento dos políticos com a Lava Jato. A maior parcela dos que participaram do levantamento, 56,7% não crê na lisura das ações entre os políticos, enquanto 40,7% têm esperança de um comportamento melhor. 

Dados da pesquisa

A pesquisa do IPMN ouviu 624 pessoas no Recife, nos dias 15 e 16 de fevereiro. O nível de confiabilidade é de 95% e a margem de erro é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

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A avaliação negativa da presidente Dilma Rousseff (PT) foi observada, nesta quinta-feira (2), pelo o ex-deputado federal Beto Albuquerque (RS) como resultado da crise de liderança que passa o Brasil. Sob a ótica dele, a “falta de credibilidade” da petista é a crise que supera o quadro econômico do país. 

“A maior crise no Brasil este momento não é só fiscal e econômica, mas é a crise da líder do país com a falta de credibilidade. Esse é o nosso grande problema, que desanima os investidores e tira o foco do mundo do nosso país”, analisou, após participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), no Centro de Convenções de Pernambuco. 

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Albuquerque observou também que Dilma precisa fazer uma análise autocrítica e parara de “transferir o ônus” dos erros dela para o Brasil. “É muito difícil alguém que já não tem o apoio do seu principal aliado, alias o seu inventor; não tem o apoio unanime se quer do seu partido; tem muita dificuldade, porque nunca foi uma mulher de diálogo, no Congresso Nacional e perde o apoio de todas as classes sociais do Brasil, continuar sendo presidente”, avaliou.

“Acho que nós brasileiros precisamos ajudar o Brasil, mas às vezes ajudar o Brasil é fazer mudanças, para que você possa restaurar a credibilidade. A Dilma precisa assumir uma autocrítica, o partido dela precisa assumir uma autocrítica e o Lula precisa assumir aquilo que ele criou (a presidente Dilma Rousseff) para que o Brasil volte a ter uma política de desenvolvimento”, acrescentou. 

Os números divulgados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nessa quarta (1º), apontaram que 68% da população considera a gestão da presidente péssima ou ruim. Apenas 9% considerou boa ou ótima e 21% regular. 

Corroborando Albuquerque, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse ver os números com “muita tristeza”. Para o dirigente, o percentual atesta que a petista não tem “capacidade e visão estratégica” para levar o Brasil de volta ao crescimento econômico. 

“O nosso país tem muita potencialidade e ela não tem demonstrado capacidade nem visão estratégica para dirigir o país e nos causa grande preocupação”, criticou. “Não queremos criar clima de instabilidade, queremos que o país retome seu rumo”, acrescentou Siqueira, tentado amenizar. 

O âncora estrela da rede de televisão norte-americana NBC, Brian Williams, foi suspenso por seis meses sem salário por ter deturpado os acontecimentos que viveu enquanto cobria a guerra do Iraque, em 2003 - anunciou o canal, nesta terça-feira.

A medida é de efeito imediato e, durante seis meses, Williams, de 55 anos, não receberá qualquer pagamento, segundo a presidente da NBC, Deborah Turness.

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"Durante o programa da sexta-feira 30 de janeiro de 2015, Brian deformou os acontecimentos que ocorridos enquanto cobria a guerra no Iraque em 2003. Ficou claro que ele havia feito a mesma coisa em outras ocasiões em que contou essa história. A culpa é dele, isso é algo completamente inapropriado para alguém na posição de Brian", argumentou Turness no comunicado.

Por isso, "decidimos suspender Brian (...) por seis meses", disse a executiva.

Williams, que apresentava o telejornal noturno desde 2004, é um dos entrevistadores mais famosos dos Estados Unidos e havia renovado seu contrato com a NBC em dezembro, com um salário anual de 10 milhões de dólares.

Nas declarações que deram início à polêmica, Williams afirmou que um helicóptero onde ele viajava no Iraque foi atacado por um lança-foguetes.

Mas após vários militares colocarem em xeque sua versão dos fatos nas redes sociais, o jornalista apresentou suas desculpas no ar em 5 de fevereiro, afirmando ter cometido um "erro".

"Eu estava num aparato que seguia" o helicóptero atacado, reconheceu o apresentador do jornal de maior audiência dos Estados Unidos. "Cometi um erro ao lembrar deste acontecimento ocorrido há 12 anos", disse.

Na última sexta-feira, a NBC iniciou uma investigação interna para examinar as declarações de seu apresentador estrela, enquanto certos comentaristas questionavam abertamente a possibilidade de sua permanência na rede de televisão após a polêmica.

Empresas que possuem um histórico familiar despertam mais confiança nos brasileiros. É o que aponta estudo realizado pela consultoria Edelman Significa. De acordo com a amostra, instituições dessa categoria, independente do tamanho, podem conquistar mais credibilidade que as estatais. 

Segundo o levantamento, o índice de confiança das empresas geridas por parentes pode chegar a 80%, quando se trata de uma grande organização, em seguida aparece as empresas de capital aberto (75%) e as pequenas e médias empresas (72%).

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De acordo com diretor da AMX Soluções em Gestão Integrada, André Miotto, para obter êxito nos negócios é preciso saber diferenciar os negócios da relação familiar. “As empresas familiares mais bem-sucedidas são aquelas que alcançam e sustentam o equilíbrio entre a gestão profissional, a propriedade responsável e uma dinâmica familiar saudável e que convivem com o processo, a informação e os seres humanos em harmonia e constante evolução”, ressaltou Miotto.

Mas nem todo mundo nasce apto a gerir uma empresa. Segundo André Miotto é necessário planejamento estratégico e capacitação constantes dos gestores. “Profissionalizar-se significa capacitar todos os gestores para a liderança, de modo a mitigar os problemas deste tipo de negócio”. A pesquisa Conectando Gerações aponta que os próprios descendentes consideram importante a capacitação antes de assumir os negócios.

Pesquisa brasileira de mídia, divulgada nesta sexta-feira pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República, aponta que os jornais impressos continuam sendo os veículos que têm mais credibilidade entre a população para se informar (58%), seguido da televisão (54%) e do rádio (52%). No caso da internet, cujo acesso diário cresceu de 26% para 37% de 2013 para 2014, é o meio de comunicação menos confiável para busca de informações, apesar de o brasileiro passar, em média, cinco horas por dia à frente do computador ou aparelhos digitais.

Ainda de acordo com a pesquisa, os aparelhos celulares estão caminhando para tomar à frente dos computadores para o acesso à internet. Na pesquisa publicada no início deste ano, com base em dados do final de 2013, 84% disseram que usavam um PC para ter acesso à internet. Este numero, agora, caiu para 71%. No entanto, subiu de 40% para 66% o uso de celular para acessar a internet.

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Um dado interessante da pesquisa é que, entre os internautas, 92% ficam conectados por meio das redes sociais, sendo que o Facebook é, disparado, o mais acessado. O levantamento apontou que 83% das pessoas consultadas acessam o Face, seguido do Whatsapp, com 58% , o Youtube, com 17%, Instagram com 12% e o Google + com 8%. O Twitter, muito usado pelos formadores de opinião, foi acessado por apenas 5% dos consultados.

Os horários considerados nobres para a internet são entre 10h e 11h da manhã e entre 20h e 21h. Os usuários das novas mídias ficam conectados, em média, cinco horas por dia durante a semana e 4 horas e meia, no fim de semana. A pesquisa mostra ainda que 65% dos jovens, com até 25 anos, acessam internet todos os dias mas este número cai para 4% entre as pessoas que têm acima de 65 anos. Apesar do crescente uso da internet, 51% dos entrevistados disseram que não a acessam.

Ao apresentar os resultados da pesquisa, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Thomas Traumann, destacou a importância do Whatsapp na eleições presidenciais de outubro. E citou o interesse de vários órgãos de política dos Estados Unidos por este fenômeno que acreditam que irá se repetir nas eleições norte-americanas, em 2016.

A pesquisa foi realizada pelo Ibope, que fez cerca de 18 mil entrevistas entre 5 e 22 de novembro deste ano, em 848 municípios. Esta é a segunda edição da pesquisa. Ao falar dos dados, o ministro Thomas Traumann, disse que os dados levantamento servirão para orientar o governo na opção pelos meios de comunicação onde serão investidos os recursos de publicidade do Estado. "As pesquisas não serão o único parâmetro nosso", justificou o ministro, ressalvando que, no entanto, estes dados balizam a destinação das verbas.

"Como grande anunciante do mercado brasileiro, essa pesquisa mostra que a internet é crescentemente o meio de comunicação mais utilizado, embora a confiança da internet ainda seja baixa e que o jornal embora tenha baixa penetração, tem uma confiança mais alta", declarou. "Ou seja, nós temos de fazer um balanço destes dados para definir o destino dos recursos (da publicidade do governo). Não podemos usar números isolados", emendou.

De acordo com a pesquisa, o jornal continua sendo o meio de comunicação mais confiável. No caso das notícias, 58% declararam que confiam "sempre" no que é publicado nos jornais contra 40% que dizem confiar pouco. No caso das TVs, a confiança é de 54% e de rádio, 52%.

Outro dado aponta que 84% dos leitores compram jornal em busca de informação. O dia de maior leitura, ao contrário do que se dizia, não é o domingo, mas sim a segunda-feira, preferida por 48% dos leitores, seguido de quarta-feira. O dia menos lido é o sábado: só 35% têm esse hábito. Outros 79% dos consultados afirmaram que preferem ler o jornal em papel e só 10% o fazem nas versões digitais. Piauí, Ceará e Paraná são os Estados com maior adesão às versões on line dos periódicos. Ainda hoje a preferência dos leitores é pela compra de jornais em banca, 13% têm assinatura e 20% leem o jornal de outra pessoa. "A internet para os jornais ainda é um grande desafio", comentou Thomas Traumann.

No caso das revistas, 13% dos consultados leem revistas durante a semana, número que cresce com o aumento da escolaridade e da renda dos entrevistados. De acordo com a pesquisa, 85% dos entrevistados afirmaram que não costumam ler revistas.

Um dos principais desafios do novo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) será a reorganização da economia brasileira. Reeleita nesse domingo (26), a petista terá que resgatar a confiança interna e externa dos investidores, promovendo um novo ciclo de desenvolvimento e aprofundando conquistas sociais. 

A expectativa, no entanto, não é das melhores. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, nesta segunda-feira (27), o crescimento do país para este ano é de 0,27% e em 2015 a expectativa é que ele chegue a 1%. Os números não são positivos, segundo economistas, e deve ser refletido no resultado do pleito. Além dissoa presidente vai enfrentar um Congresso Nacional mais ríspido e alguns desacertos com as contas públicas. 

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“O resultado da eleição não foi o desejado pelo mercado. Isso já vinha sendo observado nos últimos dias”, observou o economista Alvaro Bandeira, lembrando que as propostas do então candidato Aécio Neves (PSDB) e o relacionamento dele com os empresários era o preferido pela classe. “O governo de Dilma não se compromete com o choque de credibilidade e não convence os agentes investidores”, completou. 

Citando possibilidades para reorganizar a situação nacional o estudioso frisou a aprovação de reforças e a redução da máquina pública, além da retomada da confiança de empresários e consumidores. “Os investidores precisam de confiança que vem de uma política de mais planejamento e não de uma administração por susto. No governo Dilma isso era muito usado, corria-se muito atrás do prejuízo”, analisou. 

Para Bandeira, a solução a partir de 2015 para a recuperação econômica deve girar em torno de um aumento da meta do Superávit primário tornando-o mais forte; a atração de fontes alternativas de financiamento, como por exemplo, as Parcerias Público-Privadas; e as reforma fiscal e tributária. “Os mercados reagirão assim para um médio e longo prazo”, vaticinou o especialista.   

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