Humberto defende candidatura de Marília à deputada federal

O senador afirmou que deve sentar à mesa nesta segunda-feira (6) com a vereadora e pontuou que pretende estimular que ela seja candidata

por Giselly Santos dom, 05/08/2018 - 16:37
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens Senador não teme receber retaliação da militância petista nas urnas Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Protagonista das articulações para que o PT fosse reintegrado a Frente Popular de Pernambuco e não concorrer ao Governo com a candidatura da vereadora Marília Arraes (PT), o senador Humberto Costa (PT) afirmou, neste domingo (5), que deve sentar à mesa nesta segunda-feira (6) com Marília e pontuou que pretende estimular que ela seja candidata à deputada federal. 

“Ela fez um trabalho maravilhoso [de pré-campanha], é hoje uma liderança emergente extremamente respeitada. Eu devo tentar conversar com ela amanhã, mas vamos estimular de todas as formas para que ela possa ser candidata e, certamente, terá uma grande votação”, projetou o senador, em conversa com jornalistas, depois da convenção que homologou a candidatura dele à reeleição

“Temos o maior respeito e apreço por Marília. Queremos que ela continue fazendo [o trabalho que começou na pré-campanha] e esperamos que ela possa continuar fazendo isso disputando um mandato de deputada federal”, completou. 

O fato da postulação da neta do ex-governador Miguel Arraes ter sido preterida gerou um novo racha interno no PT, que desde 2012 passou a lidar com fissuras eleitorais. Questionado sobre as feridas que ficaram, Humberto disse que vão cicatrizar e disse que o acordo feito com o PSB foi em prol da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

“Será uma campanha de Lula e a medida que o tempo for passando as feridas vão cicatrizando. Pretendo fazer uma de conversas e acredito que vamos superar”, frisou. “Fizemos esse acordo porque ele, pelo Brasil e por Pernambuco. Precisávamos e precisamos consolidar um conjunto de partidos em torno da candidatura de Lula e o apoio do PSB, ainda que não seja formal, nos ajuda a trazer, como já trazemos, o Pros e o PCdoB que virá”, acrescentou. 

Ao ser indagado se temia protesto da militância petista nas urnas, o senador negou. “O protesto já aconteceu no dia da convenção [quando ele foi chamado de golpista]. Não acredito, o povo pernambucano vai entender perfeitamente o que nos levou a fazer essa aliança que é a defesa de Lula e o enfrentamento ao golpe que foi dado no Brasil”, argumentou. 

COMENTÁRIOS dos leitores