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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) negou, em depoimento à Polícia Federal (PF), em Brasília, ter contratado o hacker Walter Delgatti Neto para invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça. A deputada foi ouvida pela polícia nesta terça-feira (14).

Em suas redes sociais, Zambelli comentou que está sendo investigada por supostamente ter contratado Delgatti para inserir no Banco Nacional de Mandados de Prisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um mandato de prisão falso contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, além de 11 alvarás de soltura falsos, o que a parlamentar nega.

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O caso ocorreu em janeiro deste ano. Em depoimento à PF, Delgatti afirmou que Zambelli havia pago R$ 40 mil para que ele invadisse sites do poder judiciário.

A deputada ainda afirmou que havia contratado Delgatti apenas para fazer um novo site para ela, pagando o valor de R$ 3 mil. Além disso, um ex-assessor da parlamentar teria pago ao hacker R$ 10 mil para suposta compra de garrafas de uísque.

Ela também confirmou que levou o hacker para uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro sobre a segurança das urnas eletrônicas. Mas também inocentou Bolsonaro da relação com Delgatti.

Carla Zambelli também foi alvo de uma operação da PF de busca e apreensão em agosto deste ano.

Walter Delgatti ficou conhecido por hackear os celulares de procuradores da operação Lava Jato, no caso conhecido como vaza-jato.

A deputada federal por Pernambuco Clarissa Tércio (PP) propôs um projeto de lei que altera o Código Civil para incluir disposição acerca dos direitos do nasciturudo, “a fim de dar vazão à voz dos bebês em formação”, que obriga a mulher a ouvir o coração do feto antes de decidir sobre aborto, assim como acontece na Espanha, atacando a lei sobre o aborto do País, e implentada pela extrema direita. 

No Brasil, Tércio diz que “um bebê em desenvolvimento não consegue exprimir a sua vontade, nem defender seus direitos, mas ele tem uma voz que pode e deve ser escutada”. “O som de um coração batendo transmite a mensagem da existência de uma pessoa com vida. Sim, feto é ser humano, que sente e já tem desejos e, com a aprovação desta proposta, todos os bebês no ventre poderão ser escutados”, afirmou, em publicação no Instagram, sobre o projeto de lei 359/2023, apresentado na terça-feira (7). 

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A lei aprovada na Espanha pelo governo de Castilla e Léon copia normas em vigor na Hungria, de Victor Orbán, que convida mulheres que pretendem interromper a gravidez a irem a um psicólogo, ouvir os batimentos cardíacos do embrião e fazer uma ultrassonografia em 3D. 

A neta da ex-deputada federal e pastora Flordelis (sem partido), que está presa pelo assassinato do marido, Anderson do Carmo, divulgou que irá fazer um bazar com as roupas da avó para ganhar dinheiro, de acordo com Léo Dias do Metrópoles.

Ela também esteve presa por acusações de ter participado do assassinato de Anderson do Carmo, mas foi absolvida. “Tomamos a iniciativa de fazer um bazar. O bazar vai ser com roupas da Flor, nada menos que da Flor. Porque tem muita roupa nova, na etiqueta. Muita roupa boa. E, gente, nós vamos mudar graças a Deus dessa casa, e a Flor tem muita roupa”, explicou Rayanne. 

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A neta de Flordelis contou que são mais de três malas de roupas e muitos pares de sapatos, que eram utilizados no dia a dia pela ex-parlamentar. No entanto, as fotos do acervo de roupas ainda não foram divulgadas. 

Relacionamento abusivo, machismo, violência contra a mulher, foram pontos destacados pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) nas redes sociais nesta segunda-feira (23), após o episódio do reality Big Brother Brasil 23 do domingo (22), onde o apresentador chamou atenção para um relacionamento abusivo que acontece na casa mais vigiada do Brasil. A parlamentar apontou que o governo Bolsonaro (PL) tem grande contribuição com o retrocesso do Brasil no que tange à violência contra a mulher. 

Sâmia destacou a necessidade do enfrentamento dos problemas com políticas públicas, o que, de acordo com ela, não foi feito pelo Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves no governo derrotado nas eleições. 

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“Não sei se a senhora [Damares] sabe ou já ouviu falar de um negócio chamado ciclo da violência. É um dos principais elementos que fazem as mulheres que são vítimas de violência doméstica se chocarem com a situação, porque aquele que era o príncipe encantado, que abria a porta do carro, lhe entregava flores, dava chocolate, chamada de linda em um dia para, no outro, se transformar num grande monstro”, afirmou a parlamentar em vídeo publicado nas redes sociais. 

Segundo Bomfim, o comportamento “reforça padrões de masculinidade” e que a cordialidade “de longe não combate a violência contra a mulher”, medida estimulada por Damares Alves com a intenção, dita por ela, de combater a violência contra a mulher. “Eles [os comportamentos] só reforçam [a violência] porque fazem com que os homens acreditem que eles não precisam respeitar as mulheres, basta lhe entregar flores. A mesma mão que entrega uma flor é a mão que enforca uma mulher, que a abusa, e a espanca. Por isso, me causou muito estranhamento quando a senhora disse que seria política do Ministério ensinar os meninos nas escolas a abrirem a porta do carro ou entregar flores para as meninas como forma de combater o feminicídio no País”, destacou. 

Ainda nas redes, Sâmia publicou uma série de cards sobre “ciclo da violência em um relacionamento abusivo”, com alerta às mulheres que passam pela situação e não percebem. “Relacionamento abusivo e ciclo da violência são assuntos muito sérios. A compreensão das diferentes formas de violência e uma rede de apoio à vítima é fundamental. No BBB ou na 'vida real', temos muito o que avançar no combate ao machismo! Minha solidariedade à @BrunaGriphao”.  

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A deputada bolsonarista Clarissa Tércio (PP)  foi condenada em primeira instância a pagar R$ 10 mil ao casal transsexual Rodrigo Brayan e Ellen Martins. A parlamentar acusada de transfobia publicou uma foto do casal em 2020 para criticar a identidade de gênero. Ela ainda pode recorrer da decisão.

Na postagem, a deputada usou uma foto do ensaio de gravidez feito pelo casal e escreveu: “Ele nasceu ela e ela nasceu ele. E o melhor disso tudo, é a biologia provar para a ideologia que sempre vai precisar de um XX e XY para gerar uma vida”.

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Os dois teriam sofrido "inúmeras violações preconceituosas, vexatórias e degradantes, conforme provas anexadas aos autos”, apontou o advogado. A condenação foi proferida pela Comarca de Montes Claros, que citou o "tom depreciativo " da legenda e a exposição do casal a "comentários maldosos e pejorativos".

O valor a ser pago por Clarissa Tércio ainda pode aumentar conforme a correção e pode chegar a R$ 14.799,87.

  Funcionários fantasmas foram contratados neste ano pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) - a partir de um projeto-, ligados a dois deputados bolsonaristas reeleitos, a deputada federal Soraya Santos e o deputado estadual Dr. Serginho, ambos do PL-RJ, de acordo com investigação feita pelo Uol.

A inspeção apurou que os pagamentos de R$ 26 mil por mês aos funcionários fantasmas durante a campanha eleitoral eram feitos com recursos que a Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), órgão do governo estadual, direcionou à Uerj. No entanto, os parlamentares negam ter feito qualquer serviço para a universidade, mesmo constando em listas enviadas em outubro pela instituição do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Eles também alegam não terem conhecimento do projeto da Uerj e que, por isso, não indicaram ninguém. A instituição também nega as irregularidades.

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Os indícios são que pelo menos 45 funcionários contratados pela Uerj têm ligação com o Dr. Serginho e Soraya Santos. Ao total, a planilha do projeto da instituição conta com 394 pessoas, com o valor bruto total de R$ 23.736 milhões. Além disso, pessoas com o nome na lista também afirmaram que tiveram os dados usados indevidamente  sem que soubessem. Um deles, o comerciante e líder comunitário de Nova Friburgo, informou ao Uol que combinou com Soraya um valor de R$ 18 mil para fazer campanha na cidade, mas o trabalho não se concretizou. Ele disse ter enviado toda a documentação para a equipe da deputada, mas nunca recebeu o dinheiro.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) publicou um vídeo no Instagram na terça-feira (29), e incita os generais quatro estrelas a darem um golpe de estado e não permitirem que Lula (PT) tome posse no dia 1º de janeiro de 2023. “No dia 1º de janeiro vocês vão querer prestar continência a um bandido ou à bandeira brasileira”, afrontou.

Ao falar sobre os bolsonaristas que permanecem em frente aos quartéis generais em manifestação antidemocrática contrários ao resultado das urnas, a deputada federal pediu que os generais “salvem a alma do Brasil”. “O povo está na frente dos quartéis generais pedindo para que os senhores salvem as nossas almas. Eu queria pedir que os senhores olhem um pouquinho menos para dentro de si [olhem] e para o nome dos senhores perante a história. Olhem o que já está acontecendo hoje perante o mundo e os próximos anos”, pediu. 

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“Senhores generais quatro estrelas, vocês são os guardiões da nossa Constituição. Na falta de Supremos que alvejam e rasgam a nossa Constituição, os senhores são a garantia da lei da ordem, e nós contamos com os senhores. Há 29 dias as pessoas estão na porta dos quartéis clamando S.O.S. Isso não depende de partidarismo. Vocês são apartidários e estão aqui para defender a nossa Nação, a nossa Constituição e a garantia da lei da Ordem”, incitou Zambelli. 

A ex-ministra Marina Silva (Rede) confirmou, na manhã desta quarta-feira (29), que irá disputar a Câmara de Deputados pelo Estado de São Paulo nas eleições deste ano. Espera-se que Marina seja uma puxadora de votos e catapulte outros candidatos da Rede para o Congresso Nacional.

"Coloco-me ao lado de quem vai à luta para superar o atual momento, propondo-me a contribuir para que São Paulo tenha uma representação no Congresso que seja compatível com sua potência em recursos sociais, científicos, humanos, tecnológicos e financeiros", aponta Marina Silva.

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A ex-ministra assegura que a sua pré-candidatura pode "colaborar com o objetivo estratégico de mobilizar o Brasil para o grande desafio da reconstrução e construção de políticas públicas capazes de enfrentar o crescimento intolerável das desigualdades, recuperar a economia em bases sustentáveis e preparar o país para a urgente transição necessária para nos adaptarmos às mudanças climáticas".

Com a confirmação de Marina para a Câmara dos Deputados, acaba a esperança do pré-candidato a presidente do Brasil, Ciro Gomes (PDT), de tê-la como sua vice.

A arquiteta e influencer Pamella Holanda, a ex-mulher do DJ Ivis, se filiou ao PL do Ceará nesta segunda-feira (21), e disponibilizou o nome para concorrer a deputada federal nas eleições 2022 pela sigla, a mesma do presidente Jair Bolsonaro.   

Em publicação, o partido liberal do Ceará destacou, que a sigla segue fortalecida. “O PL Ceará recebeu a filiação da digital influencer Pâmella Holanda, que disponibiliza seu nome para ser candidata nas eleições de 2022 pelo partido”.

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No entanto, a própria influencer se coloca como candidata ao cargo de deputada federal.

 

A co-deputada pernambucana Robeyoncé Lima (PSOL), primeira mulher trans a conquistar um assento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), anunciou em suas redes sociais que agora é pré-candidata a deputada federal pelo partido. “É preciso ter muita coragem para dar um novo passo. Mas é preciso ser travesti, preta e nordestina para entender que já passou da hora de nossos corpos retomarem o terreiro que abriga o Congresso Nacional”, declarou a parlamentar nesta sexta-feira (11). 

O anúncio tem sido bem recebido pelos eleitores, apoiadores do mandato das Juntas Co-deputadas, do qual Robeyoncé faz parte, assim como recebeu apoio de outras figuras trans do Legislativo, como é o caso da vereadora paulistana Erika Hilton, também do PSOL. Robeyoncé também afirma que o passo mais largo foi inteiramente dialogado com as colegas de mandato e que é uma forma de levar o projeto das Juntas ao Congresso. 

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“É por isso que, inquieta com a ausência de representação e provocada pelo desejo de reconstruir, radicalizar e racializar a democracia desse país, que me somarei às dezenas de travestis e transexuais e ao enorme contingente de pessoas negras que anunciarão que 2022 é ano de reintegração de posse, ano de ocupação na Câmara Federal!”, continuou a pré-candidata, que chama a possível futura bancada federal de “depuTRAVAS”.  

Em 2017, Robeyoncé Lima, uma mulher negra e travesti, se tornou a segunda advogada trans do país a receber uma certidão que garante o uso do nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. A primeira foi Márcia Rocha, de São Paulo. Também primeira advogada trans do Norte e do Nordeste, foi pioneira na Alepe pela legenda. 

A advogada compõe o coletivo “Juntas” que se uniu em prol de uma candidatura única, visando eleger representantes das minorias sociais. Além de Lima, foram eleitas na mesma chapa a jornalista Carol Vergolino, a ambulante Jô Cavalcanti, a professora Kátia Cunha e a militante Joelma Carla. 

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O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) irá analisar o protocolo sanitário aplicado pela Arena Castelão e que permitiu a presença da deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) na partida entre Fortaleza e Sousa (PB), no último domingo (30), sem a apresentação do comprovante de vacinação contra a Covid-19, conforme prevê decreto estadual. 

A parlamentar é conhecida por ter posicionamentos negacionistas e antivacina, e afirma não estar apta à vacinação, assim, não tomou qualquer dose de imunizante contra o coronavírus. No Ceará, o Protocolo de Convivência com a Covid-19 exige passaporte vacinal em estádios. O MPCE disse, em nota, que "está analisando o caso e irá se pronunciar oportunamente". 

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Com a repercussão após a partida, a Secretaria do Esporte e Juventude (Sejuv) emitiu, ainda no dia 30, uma nota, afirmando que  iria apurar a situação. No entanto, a pasta salientou que a operação no estádio em dia de jogos é de responsabilidade do clube mandante, de modo que cabe a ele a responsabilidade de cobrar o esquema vacinal completo dos participantes, assim como o cumprimento de outras regras como a utilização de máscaras e cumprimento do distanciamento social. 

Zambelli, que é paulista, foi ao estádio a convite de Eduardo de Salles, secretário do Conselho Deliberativo do Fortaleza e assessor da deputada na Câmara, em Brasília. Na semana passada, Zambelli já havia visitado as instalações do Fortaleza, no Pici. 

Deputada alega ter dispensa médica 

Carla Zambelli publicou na segunda-feira (31), em sua conta pessoal no Twitter, um documento que apresenta como atestado médico a dispensando de tomar o imunizante. A justificativa é de que a parlamentar possui condições clínicas crônicas que podem impor riscos à sua saúde, caso receba a administração de algum imunobiológico contra a Covid-19. No atestado, no entanto, não consta a assinatura ou o registro do médico que forneceu o documento. A deputada afirma, ainda, possuir reagentes naturais à doença.

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Também nas redes sociais, o assessor da deputada, Eduardo de Salles, se pronunciou sobre o caso. “A deputada Carla Zambelli não compareceu ao estádio a convite do órgão do clube, nem esteve em nenhum camarote oficial. Em relação às condições de acesso, foram atendidos os requisitos do decreto estadual, conforme art. 11. §8”, afirmou. 

 

Mesmo réu em um processo de lavagem de dinheiro e ligação com tráfico de drogas, Ely Santos deixou de ser suplente do deputado federal e pastor da Universal, Roberto Alves (Republicanos), e assumiu a cadeira na Câmara nesta semana. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Integrante da base do Governo Bolsonaro, Ely tem dois números ativos de CPF, aponta a publicação. A nova parlamentar é irmã do prefeito de Embu das Artes (SP), Ney Santos, que não pode se eleger por ter recebido dinheiro de origem ilegal na campanha.

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Segundo o jornal, ela chegou a ficar presa por dois meses, entre 2016 e 2017, quando foi denunciada pelo Ministério Público de São Paulo por envolvimento com a facção Primeiro Comando da Capital (PCC). O principal alvo era o irmão, que ficou foragido e não foi à própria cerimônia de posse.

A denúncia aponta que a parlamentar atuava nos negócios do irmão para lavar dinheiro do tráfico. Ela também participava como laranja na movimentação de bens de políticos com bloqueios judiciais.

Mesmo sem ser localizado, Ney recebeu habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O inquérito sobre os recursos ilegais ainda não foi concluído e não tem Ely como alvo.

A defesa nega

A deputada já foi secretária municipal do Desenvolvimento Social e informou à Justiça Federal que era empresária. O Ministério Público entende que seu CPF duplicado foi usado para confundir as autoridades na abertura de empresas.

As defesas garantem que vão comprovar a inocência dos clientes e que "não há qualquer elemento" que os ligue ao PCC. Os advogados reforçam que Ely é uma "pessoa íntegra, com o passado ilibado e que muito engrandecerá o Legislativo".

Na última semana de julho, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) relatou publicamente ter sofrido um “apagão” de memória e acordado com fraturas e hematomas pelo corpo, sem saber se as lesões teriam origem acidental ou seriam fruto de agressão física. Após as declarações, diversos relatos de pessoas que utilizam o medicamento Stilnox, substância hipnótica usada para induzir o sono e à base de zolpidem, ganharam espaço na mídia por darem luz a experiências similares à da parlamentar, que também faz uso do fármaco há cerca de 20 anos. As histórias foram publicadas pelo jornal Folha de S. Paulo.

Cerca de 5% dos pacientes que fazem uso do hipnótico estão sujeitos a diminuição ou perda total da memória (amnésia), especialmente nas quatro primeiras horas após a ingestão, quando a medicação ainda está na corrente sanguínea. Desenvolvida há 30 anos, de início para regular o jet lag de pessoas que fazem viagens internacionais, a substância é considerada segura pelos médicos desde que usada de acordo com as indicações da bula, na dose certa e por tempo adequado.

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"A pessoa pode fazer e vivenciar coisas, que não ficam retidas na memória", afirma o psiquiatra Mauro Aranha. Nessa situação, mesmo parecendo estar acordado, o indivíduo não tem os mesmos reflexos nem o mesmo raciocínio.

Segundo o psiquiatra, se a pessoa acordar durante as quatro horas em que o fármaco circula na corrente sanguínea, ela pode não se lembrar do que fez. "Mas, se despertar quando a substância não está mais circulando no corpo, provavelmente já estará consciente dos próprios atos", explica.

A bula do medicamento alerta sobre "as propriedades farmacológicas do zolpidem, que podem causar sonolência, diminuição dos níveis de consciência —levando a quedas e, consequentemente, a lesões severas—, sonambulismo ou outros comportamentos incomuns (como dormir na direção e durante a refeição), acompanhado de amnésia".

Um advogado que também toma Stilnox, remédio usado pela deputada, e que pediu à reportagem para não ter o nome revelado disse que relacionou o cenário narrado por Joice a possíveis reações colaterais da substância antes mesmo de ela citar que faz uso do medicamento para dormir.

Nas palavras do advogado, "esse é um remédio que precisa ser tomado na cama e com a luz apagada", já que há riscos de a pessoa "se levantar no meio da noite e fazer coisas das quais não vai se lembrar no dia seguinte".

O advogado relata episódios malucos e até perigosos que vivenciou sob efeito do medicamento, como fazer macarrão em uma frigideira, deixar o gás aberto por sete horas e cair no banheiro. Ele diz que só descobriu os fatos no dia seguinte, ao ver indícios como a cozinha revirada e escoriações pelo corpo.

Apesar das experiências serem prescritas em bula, Joice Hasselmann não descarta a possibilidade de atentado. Segundo sua assessoria de imprensa, "os médicos descartaram a possibilidade de uma queda acidental" ter provocado as escoriações.

A deputada federal e defensora ferrenha do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carla Zambelli (PSL-SP), afirmou nesta quinta-feira (24) que a CPI da Covid foi composta apenas para derrubar o Governo e que o deputado Luis Miranda (DEM-DF) pode ter sido manipulado para denunciar do superfaturamento de 1000% na negociação das vacinas da Covaxin.

"Com certeza vão tentar derrubar o presidente nessa CPI. Essa CPI já nasceu para isso. (...) O relatório da CPI está construído desde o começo, não à medida que as informações acontecem. É óbvio que estão tentando achar culpado e vão colocar como sendo o presidente", se posicionou a congressista em entrevista ao Uol.

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Embora admita ser colega de Miranda, Zambelli sugeriu que "por ser muito emotivo e sensível, [ele] pode ser manipulado por pessoas inescrupulosas como Renan Calheiros (MDB-AL) e Omar Aziz (PSD-AM)".

A dupla assume a relatoria e a presidência da CPI, que deve ouvir o depoimento do deputado sobre a suspeita de corrupção na compra de imunizantes contra a Covid-19 nesta sexta (25).

"Eu gosto dele como pessoa. É um ser humano que age com emoção, que fala com o coração e o fígado e nem sempre com a cabeça", disse a aliada do presidente, que acrescentou, "não vejo ele como uma pessoa do mal, as intenções dele não são más ou de derrubar o governo".

 Apesar da Comissão correr no Senado, a integrante da Câmara reiterou as críticas à condução do inquérito. “[...] Tentem indiciar o Presidente da República, tentem indiciar Deus porque eventualmente não atuou sobre a pandemia. A única coisa que não acontece é investigarem os governadores e o que eles fizeram com o dinheiro enviado", concluiu.

Está na pauta desta quarta-feira (17) do Tribunal Regional Federal da 5ª Região o julgamento do recurso da União para que o governo e as Forças Armadas possam realizar atividades alusivas ao golpe de 1964. O caso chegou à Justiça após a deputada federal Natália Bonavides (PT) pedir a retirada de nota publicada em comemoração ao golpe no site do Ministério da Defesa.

Ainda em 2020, a juíza da 5ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, Moniky Mayara Costa Fonseca, determinou a retirada do texto do site e proibiu o Governo Federal de realizar publicações ou pronunciamentos comemorativos ao golpe militar. "O ato administrativo impugnado é nitidamente incompatível com os valores democráticos insertos na Constituição Federal de 1988, valores esses tão caros à sociedade brasileira, não havendo amparo legal e/ou principiológico em nosso ordenamento jurídico para que exaltações de períodos históricos em que tais valores foram reconhecidamente transgredidos sejam celebrados por autoridades públicas, e veiculados com caráter institucional", escreveu a magistrada na sentença.

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A União recorreu da decisão. A Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou que a ação não causou lesão ao patrimônio e defendeu o direito do governo de celebrar a data. "Com efeito, o que a presente demanda procura fazer é negar a discussão sobre qualquer perspectiva da história do Brasil, o que seria um contrassenso em ambientes democráticos, visto que o Estado Democrático de Direito (art. 1º, caput, Constituição da República) pressupõe o pluralismo de ideais e projetos. Querer que não haja a efeméride para o dia 31 de março de 1964, representa impor somente um tipo de projeto para a sociedade brasileira, sem possibilitar a discussão das visões dos fatos do passado - ainda que para a sua refutação", diz o recurso.

A deputada federal pediu aos seus seguidores que compartilhem o caso nas redes sociais para pressionar o TRF-5 a manter a proibição. "Neste momento, em que milhares de vidas estão novamente sendo rifadas pela política genocida da Presidência da República, é hora de defendermos a vida, a justiça e a memória", ela escreveu.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também se manifestou sobre o caso nas redes sociais. "O regime que causou tanta desgraça ao Brasil não é uma data a ser comemorada. Celebrar o golpe, a violência, a tortura e a morte é celebrar crimes contra a humanidade, que deveriam ter sido julgados e levado seus responsáveis à prisão. O  Poder Judiciário não pode permitir que, em pleno século XXI, o governo Bolsonaro, que defende a ditadura, as torturas e os assassinatos cometidos por aquele regime, comemore oficialmente o período mais sombrio da história brasileira", afirmou.

Após ser afastada do cargo de deputada federal, Flordelis (PSD) foi socorrida para o Hospital Niterói Dor, em Icaraí, Rio de Janeiro, na noite desta última terça-feira (23). A assessoria da parlamentar confirma que o uso excessivo de medicamentos motivou o internamento de Flordelis.

A assessoria aponta ainda que a overdose aconteceu após a "injusta decisão do pedido de seu afastamento do mandato de deputada federal, com a justificativa de que atrapalharia as investigações que, pasmem, encerraram na primeira fase", disse.

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"A expectativa de familiares e amigos é que a Deputada possa estar restabelecida e fora do CTI em breve e que tenha o seu amplo e irrestrito direito de defesa garantido, como prevê a lei", pontua a assessoria de Flordelis.

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A deputada foi afastada nesta última terça-feira (23), por determinação dos desembargadores da 2ª Câmara do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Os magistrados acompanharam, por unanimidade, o voto do relator, desembargador Celso Ferreira Filho, que determinou, no prazo de 24 horas, o encaminhamento da decisão à Câmara dos Deputados para apreciação e deliberação.

A parlamentar é acusada de ser mandante do assassinato do próprio marido, o pastor Anderson do Carmo. Além do afastamento do cargo, Flordelis e mais 10 acusados, entre filhos naturais e adotivos, aguardam a decisão da 3ª Vara Criminal de Niterói para saber se irão a júri popular.

A deputada federal Flordelis (PSD) não é secretária da Mulher, como consta no site da Câmara dos Deputados. Desde o dia 2 de fevereiro, todas as 79 deputadas passaram a ter a mesma informação em suas páginas no site da Câmara.

Mesmo não sendo nada oficial, a nomeação causou polêmica nas redes sociais pelo fato da deputada ser ré pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Flordelis também é investigada por quebra de decoro parlamentar e corre o rísco de perder o mandato.

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À CNN, a deputada Professora Dorinha (DEM), que é coordenadora da bancada feminina e da Secretaria da Mulher da Câmara, informou que Flordelis "nunca se colocou e nem é candidata quando formos realizar a eleição que deve ocorrer no final de março".

A deputada federal Marília Arraes (PT), única deputada mulher eleita por Pernambuco na atual legislatura, encerra o ano divulgando as suas atividades na Câmara dos Deputados e considerando um 2020 produtivo - mesmo diante da sua disputa pela Prefeitura do Recife, em que perdeu para o seu primo João Campos -.

Desde que assumiu o mandato em 2018, Marília já apresentou 409 proposições legislativas, sendo 209 projetos de lei só neste último ano. A parlamentar aponta que já destinou mais de R$ 23 milhões em emendas individuais e de bancada para Pernambuco ao longo dos últimos 12 meses.

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A deputada detalha que destinou mais de R$ 1 milhão para instituições que atuam no Recife, a exemplo do Hospital do Câncer de Pernambuco (R$ 110 mil), da Universidade Federal de Pernambuco (R$ 300 mil), do Centro de Recondicionamento de Computadores - CRC/Recife (R$ 330 mil) e da Fundação Altino Ventura (R$ 100 mil).

Marília Arraes comemora ter sido uma das coautoras da Lei Aldir Blanc, que garantiu o pagamento do auxílio financeiro, neste momento de pandemia da Covid-19, para o setor cultural. A deputada explica que este ano foi de enfrentamento do legislativo contra o governo "negacionista", que  segundo ela, "teve uma péssima atuação diante da maior crise sanitária da história recente do mundo".

A parlamentar também pontuou a sua disputa pela Prefeitura do Recife. "Fizemos uma campanha dialogando diretamente com as pessoas, sem intermediários. Enfrentamos uma máquina gigantesca que jogou pesado com o poder econômico e através de todo tipo de ataques baixos e mentirosos, que incrementou a prática bolsonarista e colocou as Fake News na TV", aponta.

Após confirmar na semana passada que estava com Covid-19, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) foi internada na manhã desta segunda-feira (24), no hospital particular DF Star, em Brasília. A parlamentar foi à unidade de saúde fazer exames clínicos referentes à doença e agora segue em isolada em um quarto, cumprindo as medidas de prevenção.

Assim que soube do diagnóstico da doença, Zambelli usou suas redes sociais para gravar vídeos e escrever posts informando que apresentava sintomas graves e que iniciaria o tratamento com hidroxicloroquina. Ela, assim como outros aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), defende o uso da droga, mesmo sem comprovação científica de sua eficácia. 

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Por enquanto, nenhuma das contas da deputada confirmou o internamento. Mas o hospital afirmou que, apesar de passar bem, Zambelli não tem previsão de receber alta da unidade.

Uma empresária de 32 anos, testemunha que prestou depoimento no inquérito do assassinato do pastor Anderson do Carmo de Souza, marido da pastora e deputada federal Flordelis (PSD), alega que a religiosa frequentava uma casa de swing e tinha um quarto exclusivo no local, algo que, segundo a testemunha, era muito caro. 

No depoimento à Civil do Rio de Janeiro, a empresária contou que, durante um culto ministrado por Flordelis, uma supervisora reconheceu a pastora como "a mulher que frequentava a casa de swing que eu frequento". A testemunha também relatou que no dia em que esteve na casa da líder religiosa - mesmo dia que era proibido o acesso dos fiéis -, encontrou Flordelis, o seu marido Anderson, a filha biológica Simone e o marido dela, André, todos saindo de um quarto, de toalha. 

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Segundo o SBT, a empresária também declara que a supervisora contou que na casa de swing, além da deputada, Anderson, a filha e o genro eram presenças constante.

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