Bolsonaro publica vídeo com pais de alunos em sua defesa

Nas imagens, grupo classifica a greve dessa quarta-feira como 'completamente política' e para 'prejudicar o governo Bolsonaro'

qui, 16/05/2019 - 12:49

Um dia após manifestações contra os cortes do governo na área da educação, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta oficial no Twitter, nesta quinta-feira (16), para publicar um vídeo com um grupo de pais de alunos do Colégio Santo Agostinho, do Rio, repudiando professores da instituição particular que aderiram aos atos dessa quarta (15).  

“Pais de alunos do Colégio Santo Agostinho, Rio/RJ, reagem ao uso político que alguns querem fazer com seus filhos na escola. Os valores e o conhecimento devem ser a tônica daqueles que matricularam seus filhos nessa escola particular e, certamente, em muitas outras”, escreveu o presidente, ao descrever o vídeo.

Na imagem, o grupo aparece segurando cartazes em frente ao colégio e um homem, que não se identifica, diz que a ação se trata de "um ato de protesto contra decisão de parte do corpo docente do colégio de participar da greve que tem cunho completamente político, organizada para prejudicar o governo Bolsonaro."

“Essa não é uma greve que tem uma pauta da categoria dos professores. Essa é uma greve de repúdio político ao governo Bolsonaro, organizada por um sindicato completamente aparelhado por partidos de esquerda”, declara o porta-voz dos pais de alunos da instituição, acrescentando que 430 pessoas assinaram uma carta para entregar a direção da unidade defendendo “os valores cristãos que esse colégio se dispõe a proteger e propagar para nossas crianças."

“Esses valores não são compatíveis com coletivos feministas, não são compatíveis com o comunismo,  não são compatíveis com o marxismo, nem ideologia de gênero, nem com nenhuma das pautas progressistas”, completa o líder.

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Jair Bolsonaro está em Dallas, no Texas, onde foi receber uma premiação internacional. Nessa quarta, ao ser questionado sobre as manifestações, ele chegou a chamar os participantes de “idiotas úteis” e “massa de manobra” para os que comandam as universidades federais.

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