Pernambuco ganha laboratório para teste de aplicativos
Iniciativa representa um investimento de R$ 500 mil e possui apoio do Governo Federal e do Estado
Nesta sexta-feira (27), Pernambuco ganhou o primeiro laboratório de teste de aplicativos do Nordeste. O espaço funciona no Portomídia, localizado no Centro do Recife, e ajudará os desenvolvedores do Porto Digital a entregarem ferramentas de qualidade que farão parte do cotidiano dos usuários de smartphones e tablets.
A cerimônia de inauguração contou com a presença do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, da secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Lúcia Melo e do presidente da Qualcoom para a América Latina, Rafael Steinhauser.
A iniciativa, que representa um investimento de R$ 500 mil, é resultado de uma parceria entre o Porto Digital, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Informação de Pernambuco e a Qualcomm, empresa global de tecnologias móveis conhecida por seus processadores para smartphones e tablets.
Equipado com tecnologias capazes de detectar falhas de execução, o laboratório analisa os aplicativos quanto à sua funcionalidade, usabilidade, desempenho, segurança de dados e estabilidade.
O presidente da Qualcomm para a América Latina, Rafael Steinhauser, enfatizou a importância de simular possíveis problemas que não devem chegar ao consumidor final dos aplicativos.
“Para o usuário é importante não só ter um telefone que funciona, mas também um aplicativo que tenha a ver com as coisas que ele quer estar relacionado, seja ele de informação, educação ou a nível social”, ressalta.
As 250 empresas embarcadas no Porto Digital poderão realizar os testes de maneira gratuita, com apoio de engenheiros de software da Qualcomm, do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Para o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, o laboratório vai ajudar as empresas de Pernambuco a criar soluções mobile mais aprimoradas, que chegarão ao mercado trazendo excelência em desempenho para os usuários.
“É difícil para uma empresa absorver esse investimento de ter seu próprio laboratório com essas características. É certo que daqui pra frente nossas empresas contarão com um diferencial para enfrentarem o mercado das tecnologias da informação e da economia criativa. Isso fará uma enorme diferença”, complementa Saboya.
O ministro das Comunicações Ricardo Berzoini, por sua vez, enfatizou a importância para o Brasil de não apenas ser um consumidor de tecnologias, mas também atuar no papel de país produtor.
“Esse é mais um passo para que o Brasil dispute na linha de frente, junto com outras economias avançadas, o processo produtivo de tecnologia, tanto de equipamentos quanto de aplicativos”, pontua o ministro, que prometeu, ainda, ampliar a parceria. “Vamos concluir essa etapa e vamos ampliá-la em um futuro próximo”.