Marília Arraes se defende e diz ter uma 'vida limpa'
Segundo a petista, o seu avô '[Miguel] Arraes foi vítima de uma campanha de ódio muito parecida com a que estão fazendo comigo'
Agindo na defensiva durante todo o debate entre os candidatos ao comando da Prefeitura do Recife, nesta terça-feira (24), Marília Arraes (PT) fez uma comparação das acusações que vêm pesando sobre ela na semana antes do segundo turno, com o que chamou de “campanha de ódio” da qual o seu avô e ex-governador de Pernambuco, Miguel Arraes, foi alvo. Em seu discurso, Marília pontuou que assim como o avô, ela tem uma vida limpa.
“Arraes nunca faria uma campanha assim, muito pelo contrário. Arraes foi vítima de uma campanha de ódio muito parecida com a que estão fazendo comigo. E o tempo mostrou que ele não tinha que se justificar porque os culpados eram outros. Tenho uma vida limpa, de luta e trabalho pelo Recife. Agora o que a gente quer fazer pela cidade é perfeitamente possível”, declarou.
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A petista aproveitou o último bloco da discussão para dizer também que não era responsável pela gestão do seu correligionário e agora vereador, João da Costa – que concluiu a administração municipal mal avaliado. Ela mencionou o vereador recifense porque João Campos (PSB), seu adversário na disputa, rebateu questionamentos dela sobre a proposta dele de construir o Hospital da Criança lembrando o fato de ter sido João da Costa o responsável pelo fechamento da antiga unidade direcionada para a faixa etária no Recife.
“O candidato ficou citando João da Costa, tentando colocar ele no meu colo, mas no primeiro turno ele estava apoiando o meu adversário, assim como outras diversas pessoas, mas eles não aguentaram essa campanha baixa que estão fazendo”, frisou. João da Costa divulgou uma nota nessa segunda-feira (23) declarando apoio à Marília no segundo turno. A petista classificou a tática do pessebista como desespero. “Estamos virando o placar do jogo e, por isso, eles estão desesperados para não sair do poder”, afirmou.
Já João Campos, utilizou o último bloco do debate para afirmara que, na realidade, a campanha dele é que foi atacada desde o início da disputa. “Vocês acompanharam essa campanha, fomos atacados covardemente o tempo inteiro. Ganhamos mais de 60 ações. Jamais proferi a palavra para denegrir a imagem de ninguém. Tudo que falei nessa caminhada nunca ofendi ninguém. Estamos questionando sim um mandato parlamentar que é acusado de improbidade administrativa por contratação de funcionários fantasmas”, ressaltou.