Tico Santa Cruz cobra CPI para investigar contas do MBL

Ele 'exige' que o MBL mostra as contas e prove que não foram recebidas verbas por parte de partidos opositores

por Lívio Angelim sex, 27/05/2016 - 17:12

Nesta quinta-feira (27), foram divulgados áudios que indicam financiamentos de partidos políticos ao Movimento Brasil Livre. O cantor Tico Santa Cruz usou a própria conta do Facebook para se posicionar sobre a notícia e pediu que fosse instaurada uma CPI para investigar as contas do MBL e de outros grupos, que se disseram apartidários durante as manifestações pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Tico Santa Cruz exige que o MBL mostra as contas e prove que não foram recebidas verbas por parte de partidos opositores sob o argumento de que foi uma manobra para manipulação "milhares de brasileiros indignados, e com razão, dizendo que era um movimento apartidário, que estava nas ruas para combater a corrupção".

O cantor de Detonautas Roque Clube ainda se coloca à disposição para depor e abrir as contas da banda a uma possível CPI da Lei Rouanet, que investigaria o financiamento de produções artísticas com dinheiro público.

"Agora, quero, exijo, que a gente se movimente para saber de onde veio esse dinheiro dos partidos que bancaram as suas manifestações. Se vocês são honestos de verdade, e por todas as pessoas que se sentiram enganadas, que a gente abra uma CPI imediatamente para descobrir de onde veio esse dinheiro para fazer protesto e derrubar a presidenta Dilma. Fica aqui o meu desafio. Estou à disposiação da CPI da Lei Rouanet, pode me chamar a hora que for. Eu esfrego na cara de vocês que não recebi dinheiro nenhum", completou Tico Santa Cruz. 

MBL PROMETE PROCESSAR CANTOR

O Movimento Brasil Livre respondeu que vai processar o cantor por declaração racista, também através de publicação no Facebook. Durante a declaração, Tico Santa Cruz diz conclama os membros da MBL a abrir as contas e provar que não houve partidarismo e diz: "Sim, você capitão do mato, Fernando Holiday". Líder da MBL em Pernambuco, Paulo Figueiredo disse que as acusações sobre financiamente são "completas mentiras".

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