Professores das escolas privadas entram em estado de greve
Trabalhadores ameaçam efetivar a paralisação já na próxima quarta-feira (25)
Os professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão em estado de greve. Após assembleias realizadas nesta quinta-feira (19) em Caruaru e Petrolina, a categoria tomou a decisão e já marcou para a próxima quarta-feira (25) mais uma reunião que poderá deflagrar de vez a paralisação das atividades.
De acordo com o secretário de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Wallace Melo, os docentes almejam um reajuste salarial de 15%, porém, ele afirma que os donos das escolas privadas ainda não sugeriram um aumento alegando os fortes efeitos da crise econômica que afeta o País. No ano passado, o reajuste foi de 8,7%.
Levantamento do Sinpro aponta que a rede privada conta com aproximadamente 60 mil docentes. Atualmente, a hora-aula dos profissionais de nível fundamental e ensino médio custa R$ 9,13. Segundo Wallace, os trabalhadores estão empenhados nas assembleias e lutando para conseguir o reajuste. “A categoria não está apática. Queremos avançar”, declarou o secretário.
Além do aumento salarial, os professores cobram vale alimentação, acesso à cultura e lazer, entre outras reivindicações. Na assembleia da próxima quarta-feira, outros trabalhadores de diversos setores das escolas privadas, como porteiros e cozinheiros de cantinas, também participarão do encontro, marcado para ser realizado na Ponte do D´Uchôa, no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a partir das 7h.