Tópicos | Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro)

Os professores da rede privada de ensino de Pernambuco estão em estado de greve. Após assembleias realizadas nesta quinta-feira (19) em Caruaru e Petrolina, a categoria tomou a decisão e já marcou para a próxima quarta-feira (25) mais uma reunião que poderá deflagrar de vez a paralisação das atividades.

De acordo com o secretário de comunicação do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), Wallace Melo, os docentes almejam um reajuste salarial de 15%, porém, ele afirma que os donos das escolas privadas ainda não sugeriram um aumento alegando os fortes efeitos da crise econômica que afeta o País. No ano passado, o reajuste foi de 8,7%.

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Levantamento do Sinpro aponta que a rede privada conta com aproximadamente 60 mil docentes. Atualmente, a hora-aula dos profissionais de nível fundamental e ensino médio custa R$ 9,13. Segundo Wallace, os trabalhadores estão empenhados nas assembleias e lutando para conseguir o reajuste. “A categoria não está apática. Queremos avançar”, declarou o secretário.

Além do aumento salarial, os professores cobram vale alimentação, acesso à cultura e lazer, entre outras reivindicações. Na assembleia da próxima quarta-feira, outros trabalhadores de diversos setores das escolas privadas, como porteiros e cozinheiros de cantinas, também participarão do encontro, marcado para ser realizado na Ponte do D´Uchôa, no bairro da Torre, Zona Oeste do Recife, a partir das 7h.

Os professores do setor privado de ensino de Pernambuco negaram a proposta dos patrões, nessa terça-feira (29), durante assembleia no Recife. Os educadores apresentaram um reajuste de 12% no valor da hora aula, porém, o número foi rejeitado pelos patrões, que, segundo o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro), afirmaram que não vão pagar o reajuste.

“Os patrões tratam com desrespeito as propostas e necessidades dos trabalhadores da educação, sendo intransigentes, não respondendo satisfatoriamente nenhuma das reivindicações dos docentes”, informa o Sinpro, por meio de texto enviado à imprensa. De acordo com o Sindicato, “os patrões se negam a incorporar a Convenção Coletiva de Trabalho, cláusulas sociais importantes para os professores como: liberação de até 15 dias para acompanhamento médico dos filhos e dependentes legais civilmente incapazes e portadores de necessidades especiais; o aumento do período da licença paternidade; e oferta de bolsas de estudos para dependentes legais”.

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O valor da hora aula pago atualmente aos professores de nível 1 é R$ 6,72. Já os educadores de nível 2 recebem R$ 7,67. Uma das propostas da categoria é unificar o valor em R$ 12 para a hora aula, ou aplicar o reajuste de 12%, mencionado anteriormente.

No dia 9 de maio, será realizada uma nova assembleia, por meio de encontros simultâneos. Eles ocorrerão no Recife e nas subsedes do Sinpro de Limoeiro, Petrolina e Caruaru. 

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