Jogos Olímpicos de Londres. Apostei num resultado espetacular para o Brasil. Dez medalhas de ouro! Isso mesmo, dez de ouro. Sonho, fantasia, utopia, opinião de torcedor? Pode ser, mas era no que eu acreditava. Não necessariamente na ordem a seguir, vejamos:
Comecemos pelo vôlei. Quatro medalhas de ouro. Sobre o feminino indoor, falo mais adiante. Masculino indoor: Como não acreditar que seria possível com um time tão acostumado a conquistas. O Brasil, há muitos anos, é o modelo do vôlei mundial. O País a ser batido. Vôlei de praia: simplesmente as melhores do mundo, Larissa e Juliana. No masculino, os favoritos Álison e Emanuel. Cielo traria a 5º nos 50 metros. O futebol masculino, a 6ª. Scheidt e Prada, na vela, a 7ª. Apesar da contusão do tornozelo, ninguém tiraria de Diego Hipólito, a 8ª. Era grande a chance do campeão mundial jogar no Rio Tâmisa a fama de “amarelão”. A 9ª, no judô, com os campeões Thiago Camilo e Leandro Guilheiros. Um dos dois a conquistaria. E a 10ª, se não conquistada no tatame, ficaria com os 100 metros de Cielo ou com uma surpresa nos demais esportes.
Ah, Léo, acreditar em surpresa é “chute”. Duas aconteceram: Sarah Menezes, no judô, e, principalmente, Arthur Zanetti, na ginástica, nos trouxeram dois improváveis ouros. Acreditei em UM ouro surpresa... vieram DOIS! O problema aconteceu onde eu menos esperava.
Vamos aos COMETAS do título da coluna. Cometas sim, pois foram brilhos efêmeros. As derrotas no vôlei de praia a gente assimilou. Scheidt, Camilo, Guilheiros e Diego “amarelão”, pela forma como aconteceu, nos conformamos. Mas três ouros nos escaparam pelos dedos e ai, vai demorar muito para digerirmos.
Futebol masculino: Cinco vitórias e a grande decepção da final. Jogamos mal. Subestimamos uma seleção que já há algum tempo encara o Brasil de igual para igual: O México. E o inédito ouro olímpico, no nosso maior esporte, não veio.
Cielo nos 50 metros. Com todos os transtornos pelos quais atravessou, acreditávamos piamente no alto do pódio. Veio um bronze sabor lata. Mas continuamos nos orgulhando, e muito, do nosso ídolo maior nas piscinas.
Finalmente o vôlei masculino. Superamos os piores momentos. Fizemos 3x0 na Itália. Na final, abrimos 2x0. Alteração tática no time russo, contusão de Dante ( O Inferno de Dante), insegurança ( Pasmem!) de Bernardinho, e o jogo virou.
Mas houve o lado positivo. As ESTRELAS. Brilhos eternos. As superpoderosas pernambucanas. Yane Marques no Pentatlo, proporcionalmente a mais saborosa medalha brasileira nos Jogos, ao lado da conquistada por Zanetti. Medalhas teoricamente impossíveis. As outras duas estrelas, Dani Lins e Jaque no vôlei. Simplesmente as duas heroínas da conquista. Para nós pernambucanos, Yane, Dani e Jaque transformaram Londres 2012 em Jogos, ou performances, inesquecíveis. Obrigado meninas... Vocês colocaram três novas estrelas no azulado céu da Bandeira de Pernambuco.
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