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Faltando 48 horas para a abertura oficial do carnaval, o percussionista Naná Vasconcelos reúne batuqueiros de 10 Nações de maracatus de baque virado nesta quarta (15), para mais um ensaio geral. A abertura do carnaval, na sexta-feira anterior ao sábado de Zé Pereira, no Marco Zero, reune centenas de percussionistas e já virou tradição no carnaval do Recife.

O ensaio acontece no Marco Zero, às 19h.

 

 

Confira o Programa Opinião Brasil 67, que fala sobre a cultura Pernambucana e recebe, no estúdio, o secretário de Cultura Renato L e o músico Naná Vasconcelos.

O programa Opinião Brasil é produzido numa parceria com o núcleo de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado por Paulo Oliveira.

Dando continuidade à maratona para a grande abertura do Carnaval do Recife, os ensaios do percussionista Naná Vasconcelos com as nações de maracatu baque virado continuam com força total.

Nesta quarta-feira (1) os batuques acontecem na sede da Estrela Brilhante do Recife (Rua Tuína, 15, Alto José do Pinho). Na quinta (2), a prévia será na sede do Raíz de Pai Adão (Rua Abdom Lima, 86, em Água Fria). Na sexta (3) Naná reúne novamente as duas nações, juntamente com o maracatu Cambinda Estrela, num grande ensaio que será realizado na Rua da Moeda.

No sábado, os tambores tocam na sede do maracatu Encanto do Pina, localizado na Rua Arthur Lício, Bairro do Pina (Antiga União de Moradores). Todas as apresentações acontecem a partir das 19h.

Dando continuidade à maratona de preparativos para a grande cerimônia de abertura do Carnaval 2012, a partir desta quarta-feira (25) até o fim de semana, o percussionista Naná Vasconcelos comanda os ensaios de sete diferentes nações do maracatu. Os encontros acontecem nas sedes dos grupos, nos bairros de Afogados, Ibura, Chão de Estrelas, além da Rua da Moeda, espaço conhecido dos batuqueiros.

Nesta quarta, o Leão da Campina ensaia a partir das 19h, na Academia da Cidade do Ibura, localizada na Av. Pernambuco, na Cohab da UR-11. Na quinta (26) o Oxum Mirim apresenta-se na sua sede, na Rua Santa Edwigs, Bairro de Afogados.

Na sexta (27), a Rua da Moeda sedia o encontro de quatro nações: Encanto da Alegria, Porto Rico, Leão da Campina e Oxum Mirim. O evento promete levar os turistas, batuqueiros e foliões que já aproveitam as prévias espalhadas pela cidade. A festa também conta com alguns convidados especiais como o Afoxé Ará Onirakán, o Bloco de Samba Saberé e uma roda de samba. No sábado (28) acontece o ensaio com o maracatu Cambinda Estrela na sede da agremiação, que fica na Rua Marcílio Dias, nº 420, bairro Chão de Estrelas.

O show de abertura, que acontece tradicionalmente toda sexta-feira de carnaval, vai contar com a presença de Naná comandando 10 nações de maracatu de baque virado. Os ensaios começaram no dia 8 de janeiro e continuam até 15 de fevereiro.

Por Karolina Pacheco

Os moradores do bairro de Boa Viagem, na zona sul do Recife, escutaram na tarde deste domingo (8), uma trilha sonora diferente ecoar pela orla da praia. Toadas de alfaias e abês transmitiam energia por todos os lados, anunciando a chegada do carnaval. Isso porque, pela primeira vez, o tradicional ensaio das nações de maracatu de baque virado, regidas pelo consagrado músico pernambucano Naná Vasconcelos, aconteceu no Parque Dona Lindu, à beira mar, ao invés do tradicional bairro do Recife Antigo.

Naná, que comandou cerca de 300 batuqueiros (e desde 2002 é o convidado da Prefeitura do Recife para a cerimonia de abertura dos carnavais da cidade) falou sobre a importância do maracatu e o momento que o ritmo tem vivido no estado. “O maracatu já quebrou muitos preconceitos. Antes era só para o morro, agora tem gente de todo o Brasil, do mundo. Tem ganhado bastante espaço e é muito importante termos essa abertura do carnaval do Recife, valorizando o que é nosso. Também gostei de vir ensaiar aqui pertinho do mar, de Yemanjá, quero isso mais vezes”, afirma o cantor que, durante o ensaio, recebeu o Maestro Forró, regente da Orquesta Popular da Bomba do Hemetério, tocando seus frevos no trompete e o grupo Voz Nagô, composto por setes mulheres que cantam loas de maracatus.

O maracatu Raízes de Pai Adão, que nasceu em 1998, foi uma das dez nações presentes no evento. Ele foi fundado a partir do terreiro Ilé Iyemojá Ògúnté, que já existe há 25 anos e fica localizado em Água Fria. Itaiguara Costa, presidente do grupo, afirma que esse encontro é importante, pois fortalece a cultura e o maracatu, que ainda precisa de maior divulgação e reconhecimento pelo público. O cantor Cannibal, vocalista da banda Devotos e agitador cultural da cidade, também foi espectador do evento, com sua filha Maria Vitória. Ele ressaltou a importância do maracatu não acontecer apenas no período carnavalesco. “Eu acho que essa movimentação bonita vai além do carnaval do Recife. Temos os terreiros, comunidades e no interior, é o ano todo que acontece, é uma cultura que vem sendo preservada”, afirma.

Todas as nações que normalmente costumam se encontrar no carnaval para "disputar" entre si, tocaram em uníssono sob o comando de Naná. O engenheiro mecânico Rubem Maranhão é paulista e tem 47 anos, toca há seis no Maracatu Estrela Brilhante, do Alto José do Pinho, e comenta a relevância da reunião. “As nações gostam de ensaiar com Naná. Sempre, todo mundo, comparece. Ele faz uma miscigenação de ritmos como afoxé, frevo, baião... É uma grande diversão, diferente do que a gente costuma ensaiar nas comunidades que são mais as surpresas para o desfile e competição”, declara.

Foi uma celebração não somente do carnaval, mas principalmente da força da cultura popular pernambucana. Não foram apenas as nações de maracatu que se agregaram, nem só a música. Todos os pernambucanos presentes estiveram juntos, unidos pelo que têm de mais valor: as suas raízes.

 

Parque Dona Lindu - Característico por ter um público bastante variado, de todas as classes sociais e de diferentes tribos, foi exatamente este o público que lotou o pátio, na área da esplanada. Haviam muitas famílias que foram prestigiar o evento e se aquecer para o carnaval do Recife. O Bacharel em Direito, Marlus Queiroz, 35, levou sua esposa e filha para assistir ao ensaio e se mostrou empolgado com o que está por vir. “Um evento cultural importante de Pernambuco, mostra a força que tem o carnaval do estado, onde todos podem brincar independentemente da classe social. Todo mundo interage e é por isso que temos o melhor carnaval do mundo”, elogia.

Naná Vanconcelos e Marco Zero: uma combinação certa que já faz parte do calendário anual da programação carnavalesca do Recife. A primeira Virada Multicultural, que encerrou sua programação ontem (16), tirou proveito dessa dinâmica perfeita entre esses dois elementos e proporcionou mais um dia de festa para quem foi curtir o Recife Antigo, neste último domingo (16).

O espetáculo “Sinfonia e Batuque”, lançado em 2010, contou com um grupo de 50 crianças de 7 a 10 anos, que fazem parte do projeto “Ação Peixinhos”, oriundo do Nascedouro de Peixinhos, em Olinda. Depois da criançada foi a vez da apresentação do balé afro Majê Molê, que em dialeto africano iorubá significa “Crianças que brilham”. O balé existe há 14 anos, e é composto também por jovens da comunidade de Peixinhos.

Já o Parque Dona Lindu recebeu na noite deste domingo (16) a Orquestra Sinfônica do Recife (OSR), com o também encerramento do evento, só que na Zona Sul do Recife.
Sob a regência do maestro Osman Giuseppe Gioia, a orquestra iniciou o concerto com o 1º movimento de Primavera, do compositor italiano Antonio Lucio Vivaldi. “Com muita honra encerramos a Virada, que foi um sucesso. É um grande prazer realizar uma apresentação para um público diversificado. Tivemos a sorte de inaugurar o espaço”, recorda o maestro.

A apresentação contou ainda com clássicos como Fanfarra Olímpica, do americano John Williams; o 1º movimento da Sinfonia Nº 40, do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart; e o 4º movimento da Sinfonia Nº 45, de Ludwig van Beethoven. 

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