“Eu não aceiro que até hoje existam mulheres que negociem direitos. Devemos defender e exigir, ao invés de pedir”. Com essas palavras, Joumana Haddad, escritora libanesa, mostrou ao público da VII Fliporto a postura da nova mulher do mundo árabe. Em conversa com o jornalista Silio Boccanera, Joumana leu, em português, trecho do seu novo livro, intitulado “Eu Matei Sherazade – Confissões de uma árabe enfurecida”.
O pós-feminismo árabe foi a temática do bate-papo. Joumana mostrou-se muito além dos preconceitos e estereótipos árabes, dizendo: “Há uma mulher árabe insubmissa em mim”. A mesa, uma das mais concorridas da Festa Literária, arrancou aplausos da plateia. Este ano, a Fliporto reuniu mais de 80 mil pessoas, durante os 5 dias de evento, na Praça do Carmo, e se consagrou como o maior evento literário do Brasil.
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