Com o sucesso inevitavelmente vem as críticas. E foi exatamente isso o que aconteceu com Anitta, que estourou ainda mais em 2017, principalmente ao investir em peso em sua carreira internacional. Um dos hits mais famosos da cantora é Vai Malandra, que traz parceria com rappers norte-americanos.
No clipe, gravado na favela do Vidigal, ela foi dirigida por Terry Richardson, acusado de assédio. Além disso, já afirmaram que o vídeo traz apropriação cultural, dentre outras críticas. Sobre isso, Anitta logo dispara, em entrevista à Marie Claire. "Fico feliz que tenha feito as pessoas pararem para pensar".
Ela rebateu às acusações de que ela criou um cenário onde nunca viveu. "Essa é boa. Cresci na favela usando shortinho e tomando banho de sol na laje. Só não tinha ainda a fita isolante. A família do meu pai é negra e mineira, a da minha mãe é paraibana e sou carioca, filha dessa mistura. Temos que nos unir e não dar ouvidos a opiniões que só nos separam".
Além disso, por não poder falar de Terry, já que assinou um contrato, Anitta se limita ao falar de casos de assédio que estão ganhando cada vez mais espaço. "Espero que todos os casos dessa natureza sejam sempre investigados com a relevância e seriedade que merecem".
Por fim, falou sobre o fato de não ter permitido retoques em seu bumbum, no clipe de Vai Malandra. "Não sou perfeitinha e queria que as mulheres se identificassem com isso. A cena é minha forma de trabalhar a autoestima feminina".
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