Tópicos | apropriação cultural

Justin Bieber foi alvo de críticas na internet! O cantor publicou fotos no Instagram no último domingo, dia 25, em que aparece usando dreads no cabelo e foi acusado de apropriação cultural. No Twitter, pessoas criticaram o cantor!

[@#video#@]

##RECOMENDA##

Ai meu que vergonha o Justin Bieber de dread de novo, disse um internauta.

O amigão não consegui ficar de boas sem se apropriar dos bagulhos, comentou outro.

Nesta segunda-feira, dia 26, Justin publicou mais uma foto no Instagram em que está com os dreads. Seguidores comentaram:

J, por favor, eduque-se sobre a apropriação cultural... Você não deveria estar usando dreads... Com amor.

Você não disse que estava se educando sobre a cultura negra, então o que é essa tolice?

É realmente decepcionante ver você com dreads, pensei que você tinha se educado.

No último domingo (30), a cantora Adele publicou em suas redes sociais uma foto em que usa um top estampado com a bandeira da Jamaica e um penteado de origem africana chamado bantu knot. De acordo com a artista, o post foi para lembrar o Carnaval de Notting Hill, bairro de Londres, que começaria naquela data se não tivesse sido cancelado por causa da pandemia.

Assim que a imagem caiu nas redes, dividiu opiniões e acusações de apropriação cultural surgiram. O escritor e militante do movimento negro Frederick Joseph publicou uma mensagem em seu Twitter, alegando que quando os negros pensavam já ter passado por tudo em 2020, surge a Adele dessa maneira.

##RECOMENDA##

"Fez apropriação cultural sim. Isso é inegável. Eu, como negro, acredito que o importante é sempre a pessoa reconhecer a origem e o significado daquilo que se apropria. E não tem necessidade de ficar atacando, porque senão nunca iremos evoluir com esse novo modelo de segregação racial, onde tudo fica rotulado e pertencente a isso e aquilo", comentou um internauta.

O fato de Adele estar visualmente mais magra também foi pauta daqueles que a acompanham. Em seu apoio, personalidades como a supermodelo Naomi Campbell e a digital influencer Steff London também comentaram a publicação com emojis carinhosos.

 

A dançarina Lorena Improta, ex-namorada do cantor Léo Santana, abriu uma discussão na internet após compartilhar um registro com o cabelo crespo. No seu perfil oficial do Instagram, Lorena foi criticada pelo conteúdo publicado, e muitas pessoas acusaram a baiana por apropriação cultural.

"Já, já diz que é preta da quebrada. A vergonha que vocês passam nem precisa pagar porque já vem de graça", comentou uma internauta. "Meu cabelo crespo não é brincadeira, não é ser nega maluca, não é levar um choque. Meu cabelo crespo não deve ser apropriado por você, mulher branca. E em você as pessoas falaram que está lindo, enquanto a mim sofro racismo", rebateu outra pessoa. 

##RECOMENDA##

O visual de Lorena Improta se deu por conta da retirada das tranças. Até o momento, a loira não se pronunciou sobre os comentários que recebeu.

Confira:

[@#video#@]

Anitta usou sua conta no Instagram para rebater a interpretação de uma fala sua estampada na capa de uma grande revista. Em um 'textão', a cantora lamentou pelo posicionamento da publicação e explicou o que, de fato, quis dizer na entrevista concedida.

A revista estampou a cantora na capa com a seguinte manchete: "Anitta contra-ataca". Abaixo, uma frase da cantora legendava a foto: "Já fiz muito bronze na laje, não podem me acusar de apropriação cultural". Mas, a artista não concordou com a interpretação da publicação e achou por bem esclarecer sua intensão perante os fãs. Em seu Instagram, ela escreveu: "Não posso registrar e afirmar que esta chamada de capa não me representa".

##RECOMENDA##

Anitta explicou, ainda, que não atacou ninguém durante a entrevista e que nunca quis se apropriar culturalmente ou ofender alguém com seus trabalhos. Ela também afirmou ter falado sobre muitos outros assuntos que não este: "Na minha opinião, essa afirmação criada para a chamada de capa não traduz nosso papo e desperta uma polêmica como se eu tivesse um sentimento ruim sobre acusações. Eu não tenho". Mas, apesar do seu desconforto, ela elogiou a equipe da revista e o resultado do ensaio fotográfico: "Admiro cada profissional da publicação, muitos deles meus amigos. Não desmereço o resultado lindo das fotos, mas não poderia deixar de esclarecer esse ponto". Até o momento, a revista não se pronunciou a respeito. 

[@#relacionadas#@]

Com o sucesso inevitavelmente vem as críticas. E foi exatamente isso o que aconteceu com Anitta, que estourou ainda mais em 2017, principalmente ao investir em peso em sua carreira internacional. Um dos hits mais famosos da cantora é Vai Malandra, que traz parceria com rappers norte-americanos.

No clipe, gravado na favela do Vidigal, ela foi dirigida por Terry Richardson, acusado de assédio. Além disso, já afirmaram que o vídeo traz apropriação cultural, dentre outras críticas. Sobre isso, Anitta logo dispara, em entrevista à Marie Claire. "Fico feliz que tenha feito as pessoas pararem para pensar".

##RECOMENDA##

Ela rebateu às acusações de que ela criou um cenário onde nunca viveu. "Essa é boa. Cresci na favela usando shortinho e tomando banho de sol na laje. Só não tinha ainda a fita isolante. A família do meu pai é negra e mineira, a da minha mãe é paraibana e sou carioca, filha dessa mistura. Temos que nos unir e não dar ouvidos a opiniões que só nos separam".

Além disso, por não poder falar de Terry, já que assinou um contrato, Anitta se limita ao falar de casos de assédio que estão ganhando cada vez mais espaço. "Espero que todos os casos dessa natureza sejam sempre investigados com a relevância e seriedade que merecem".

Por fim, falou sobre o fato de não ter permitido retoques em seu bumbum, no clipe de Vai Malandra. "Não sou perfeitinha e queria que as mulheres se identificassem com isso. A cena é minha forma de trabalhar a autoestima feminina".

Até meados do século 20, capoeira era assunto de polícia. Os praticantes eram perseguidos, presos, tidos como marginais e precisavam praticá-la escondidos, em virtude de sua proibição. Hoje, a capoeira é reconhecida como símbolo identitário da cultura afrobrasileira, tendo sido, inclusive, tombada como Patrimônio Imaterial da Humanidade, pela Unesco.

Com o passar dos séculos, a capoeira subdividiu-se em alguns estilos. Os principais são a Angola e a Regional e, agora, um ‘novo’ tipo de capoeira, a gospel, vem ganhando espaço e adeptos entre os fiéis da religião evangélica. Sendo usada como instrumento de evangelização, a Capoeira de Cristo tem dividido opiniões entre os capoeiristas mais tradicionais que alegam uma apropriação cultural das tradições de matriz africana.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

‘Capoeira, ora por mim’

"Salve, capoeira! A paz do Senhor". Assim se cumprimentam os capoeiristas antes da roda começar. Atabaques, pandeiros e berimbaus entoam o que parece ser uma 'ladainha' mas, na verdade, o que se ouve é um louvor cristão. O grupo Capoeiristas de Cristo, da cidade de Olinda, trabalha há 18 anos usando a capoeira como instrumento de evangelização. Eles garantem praticar a mesma capoeira feita em qualquer outro lugar, sem mudar suas tradições.

Pastor Jorge Santana, o Mestre Papa-Légua, é o responsável pelo grupo pioneiro no Estado. Praticante há 32 anos, convertido há 18, ele explica o que é a Capoeira Gospel: “Nós não somos mais capoeiristas. Eu sou um pescador, e a capoeira é a isca para atrair os jovens.” O mestre garante ensinar a mesma capoeira praticada em qualquer outro lugar, mas com algumas adaptações.

As músicas não podem mencionar algo que remeta ao candomblé, e a graduação dos alunos é feita a dois níveis: espiritual - o praticante precisa aprender alguns versículos da Bíblia para passar de nível - e o físico. Papa-Légua afirma que, além do cuidado com o corpo, através do esporte, a busca, em seu grupo, é pelo “cuidado com o humano”, afastando os jovens das ruas e das drogas.

Sobre as acusações de apropriação cultural, o mestre é taxativo: “A capoeira não tem religião. A religiosidade existe em mim, não na capoeira”. Ele até menciona o célebre Mestre Bimba, ao dizer que: “Na Capoeira Regional, você vê que já não tem muito o místico. A capoeira contemporânea é mais esporte mesmo”. José Paulo da Silva, o Mestre Duvalle, capoeirista há 43 anos, endossa: “As pessoas colocam que a capoeira tem coisa com o Candomblé e a Umbanda, mas isso não tem nada a ver. Isso é muito arcaico, as pessoas deveriam primeiramente conhecer a arte e a cultura.”  Demonstrando não concordar com a discussão, o Mestre Papa-Légua é conclusivo: “Quem faz essa polêmica quer apenas uma pretensão para discutir, mas não vemos nisso uma problemática. Capoeira é capoeira, religião é religião.”

 

 ‘De Angola veio no navio negreiro’

"Para mim, a capoeira é um ritual. Desde a música, desde quando a gente está no salão treinando, na roda...". Quem fala é Eduardo Albuquerque, o contramestre Baygon. Ele é capoeirista angoleiro, professor na Escola de Capoeira Angola, localizada no centro do Recife, onde desenvolve o trabalho iniciado pelo Mestre Cláudio, do grupo Angoleiros do Sertão. Praticante desde 1988, Baygon se refere à capoeira com reverência: "Para mim é uma filosofia de vida. Ela me faz viver mais, me faz ser feliz. Eu vivo capoeira".

O contramestre garante não ser contra o movimento da capoeira gospel, mas afirma que a ancestralidade tem um valor que não pode ser ignorado: "A gente vem de matrizes africanas. Eu não vou esquecer de onde eu vim, eu tenho que levantar minha cabeça e dizer: 'eu sou angoleiro'. Eu prezo pela raiz".

Sobre as adaptações feitas para a prática no meio gospel - como mudanças em alguns fundamentos e músicas - o capoeirista se posiciona: "A capoeira não pode perder sua musicalidade tradicional. Cada canto tem um significado, a música da capoeira é muito forte no jogo". O professor também comenta sobre o uso de cordas que indicam a graduação do aluno e que são recebidas no 'batismo' da capoeira regional, termo refutado entre alguns praticantes evangélicos: "A corda representa as cores dos orixás, então, como é que vão mudar isso?".

Já para 'Speedy Gonzales', o capoeirista Eudes Marques, aluno da escola de Baygon, o uso da capoeira em outros contextos é algo natural: "É muito difícil manter a tradição da capoeira em um mundo moderno como o de hoje. É uma tradição muito antiga e vai se renovando com o tempo". Para ele, o importante mesmo é manter a prática: "Sempre é a capoeira na frente, não importa se é regional, se é gospel ou angola". 

[@#video#@]

[@#relacionadas#@]

Bateu na trave a nova campanha da marca Personal Vip com a atriz Marina Ruy Barbosa. O papel higiênico na cor preta, e com o slogan #Blackisbeautiful, usado por um movimento negro, desagradou os internautas que acusaram a marca de apropriação cultural. Após as reclamações, a Personal retirou a hashtag da campanha.

Em suas redes sociais, a marca compartilhou as fotos de Marina Ruy Barbosa, enrolada no papel preto. A atriz fez o mesmo em seu instagram. Porém, tanto nos canais da marca quanto nas de Ruy Barbosa, o que se viu foram reações que desaprovavam a campanha e outras que julgavam os descontentes como "mimimi".

##RECOMENDA##

Entre os comentários, estavam frases como: "É muita falta de sensibilidade ou fizeram de sacanagem mesmo para ganhar mídia?"; "Se apropriar de uma frase tão importante para um movimento político e usar em uma propaganda de papel higiênico é falta de respeito (para não falar canalhice)". Já entre os que simpatizaram com a propaganda, estavam comentários como: "Eu apoio a campanha, não a ignorância de vocês, muito mimimi"; e "A gente vê racismo em tudo ou vocês são convenientemente cegos?".

[@#relacionadas#@]

A modelo Geisy Arruda resolveu mudar o visual, na última segunda (18) e, de quebra, polemizar. Ela adotou as tranças afro, num procedimento que demorou cinco horas para ficar pronto, e ficou bastante satisfeita com o resultado. Ela aproveitou o ensejo para entrar na discussão sobre apropriação cultural mas, o público parece não ter recebido bem a novidade.

Em entrevista ao UOL, a modelo explicou a motivação para o novo visual: "Eu sempre achei muito lindo e tive muita vontade de fazer. Do mesmo jeito que a negra pode alisar o cabelo, usar o cabelo colorido, por que eu branca não posso usar trança?". Geisy completou celebrando a diversidade cultural e afirmando que se sente negra: "Em um país como o Brasil , miscigenado e com a diversidade de culturas que tem, posso dizer que sou filha de nordestino com negro... Apesar da pele branca, também sou negra. Viva a diversidade cultural e viva a mulher negra".

##RECOMENDA##

Na internet, o público não aprovou o novo visual da moça e ela recebeu comentários como: "No momento em que Geisy Arruda fala que é negra só porque botou trança eu não sei mais qual é a cor da minha pele" e "Para de achar que ser nergo é fantasia para decidir que é quando quer". Curiosamente, após os comentários, a modelo retirou as fotos com o novo cabelo de suas redes sociais.  

[@#relacionadas#@]

De férias em Bali, a atriz Isabella Santoni mostrou, na última segunda-feira (17), seu novo visual nas redes sociais. Na foto, Isabella aparece de tranças e escreveu a seguinte legenda: “Ahhhhhhh! Amando meu #hairbranding #bluehair #balifunk#bellaaventureira”

O visual dividiu opiniões entre os seguidores. Muitos acusaram a atriz de apropriação cultural. “Muito fácil ter 'estilo afro' sendo branca e nunca ter que passar por todos os preconceitos sociais que pessoas negras passam por assumir o mesmo estilo”, comentou uma seguidora.

##RECOMENDA##

“Quando vão entender que afro não é uma simples tendência de moda e estilo. E sim cultura e forma de resistência do povo negro?”, escreveu outra internauta.

“Isa, você tá linda tá maravilhosa, ta perfeita o cabelo é seu faz o que quiser com ele, afinal você não é obrigada a nada”, defendeu uma fã.

Até o momento, a atriz não se manifestou sobre o caso. 

LeiaJá também

--> Mallu Magalhães é acusada de racismo por internautas

--> Jovem com câncer é criticada por usar turbante

Após mudar o visual para o Carnaval, a cantora Anitta recebeu criticas de internautas por ter mudado o visual. Prestes a começar sua temporada de folia em Salvador, a artista apareceu com trancinhas no cabelo em uma foto publicada no Instagram. "Já em terras baianas. Renovando as energias para começar nosso Carnaval com tudo", escreveu.

A transformação durou seis horas. Na imagem compartilhada nesta sexta-feira (24), pela artista em suas redes sociais, ela aparece com tranças afro. "Depois de seis horas fazendo o cabelo, está pronto. Depois de seis horas, foi babado", escreveu Anitta ao mostrar as novas madeixas no Instagram.

##RECOMENDA##

A reação dos fãs ao novo visual, no entanto, foram divididas. Entre elogios, havia muitos comentários acusando a artista de estar se apropriando da cultura negra. Enquanto alguns fãs afirmaram que o novo look da cantora é a cara da Bahia, outros disseram que ela forçou com o novo visual. "Vcs tão preparadas pra avalanche de textão de apropriação cultural?", provocou um dos seguidores da artista. "Seria apropriação cultural se ela fosse branca. Coisa que não é.", defendeu uma fã.  

"O problema não é ela se pintar de preta, o problema é querer se negra só no carnaval, depois da quarta de cinzas 'nós' volta a ser 'branca'", rebateu um outro seguidor. A opinião foi compactuada por outros internautas: "Quer ser 'branca' o ano todo... Mas parece q no carnaval botou uma 'fantasia' de negra né", "é incrível como ela resolveu se bronzear e usar tranças rastafari no carnaval até parece que negro é uma fantasia,quando o carnaval passar ela volta a seguir outros padrões com lace wig colorida e o tom de pele mais claro", escreveram outros internautas. 

"Apropriação cultural" é um termo utilizado para designar o uso de elementos ligados a outras culturas, de modo considerado inapropriado por quem vive no contexto cultural que estaria sendo apropriado. A jovem Thauane Cordeiro mora em Curitiba e está em tratamento para leucemia mielóide, que a deixou careca. Thauane é branca e foi criticada pelo uso de turbantes, que são vistos como símbolo de luta do movimento negro e ela usou para melhorar a auto-estima e se sentir mais bonita enquanto dura o tratamento que faz com que o seu cabelo caia. 

"Eu comecei a reparar que tinha bastantes mulheres negras, lindas aliás, que tavam me olhando torto, tipo 'olha lá a branquinha se apropriando da nossa cultura'. Enfim, veio uma falar comigo e dizer que eu não deveria usar turbante porque eu era branca. Tirei o turbante e falei: 'tá vendo essa careca, isso se chama câncer, então eu uso o que eu quero! Adeus". 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Após o ocorrido, Thauane tirou uma foto usando o turbante e postou nas suas redes sociais junto com um texto:

Após a postagem houve muita polêmica no debate sobre apropriação, onde muitas pessoas tanto concordavam quanto discordavam que seria errado usar turbantes mesmo se uma pessoa branca estiver com câncer: 

Vanessa Hudgens se envolveu em mais uma polêmica, mas desta vez na web. A atriz compartilhou na última segunda-feira, dia 27, uma foto em seu Instagram onde aparece com um filtro dos sonhos em seus cabelos. Mas parece que os fãs não gostaram nada disso, já que a acusaram de apropriação cultural.

A estrela de High School Musical foi criticada pelos fãs, que questionaram os motivos para Vanessa se apropriar da cultura nativa americana. Além disso, alguns seguidores também disseram que a atriz desrespeita outras culturas.

##RECOMENDA##

Você sempre sai de seu caminho para desrespeitar as culturas. É rude, disse um dos seguidores da atriz. Por que você tem um filtro de sonhos em seu cabelo? questionou outro internauta.

[@#podcast#@]

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando