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Em meio à crise econômica, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Fernando Figueiredo, sinalizou que o setor pode ajudar toda a cadeia industrial. Ele esteve reunido, na manhã desta quarta-feira (27) com o presidente interino Michel Temer. Para ele, é preciso garantir mais competitividade ao país.

“Estudos da Fundação Getúlio Vargas e da Universidade de Cambridge nos apontam como o segundo setor com maior capacidade para alavancar a economia, atrás apenas da indústria petrolífera”, informou em entrevista à Agência Brasil. “Além disso, o valor que agregamos aos nossos produtos é seis vezes maior do que o valor agregado em produtos petrolíferos. E nossos trabalhadores têm remuneração 80% acima da média salarial da indústria em geral”, destacou. Ele também lembrou que foi a primeira vez que houve queda nos postos de trabalho nos últimos 12 anos e considerou uma “queda pequena, de 1,5%”.

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O grande mercado interno também é apontado como outro fator que coloca o Brasil em uma posição privilegiada no mercado mundial. “Nosso país têm produtos petrolíferos, gás e biodiversidade em grande quantidade. Precisamos aproveitar isso. Queremos transformar esse potencial em política industrial para agregar valor aos recursos naturais brasileiros no próprio Brasil”.

Apesar do potencial, o Brasil ainda importa mais produtos químicos do que exporta. Só no primeiro semestre de 2016, o déficit acumulado da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 10,3 bilhões. Entre julho de 2015 e julho de 2016, o déficit ficou em US$ 23,2 bilhões. Para o presidente da Abiquim, esses números representam “oportunidades, uma vez que para cada R$1 exportado, R$2,5 são importados”.

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