Tópicos | Anderson Paiva

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Anderson Paiva tem 20 anos e é natural da capital pernambucana.  O jovem sempre morou nos arredores do Jockey Club de Pernambuco e aos 13 anos descobriu o amor pelos cavalos e pela montaria. Daí para entrar no projeto Jockeys do Futuro foi um pulo. Começou menino com pôneis. Hoje, se profissionalizou e está pronto para competir em um dos maiores GP’s do Brasil, o Bento Magalhães. 

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“Desde pequeno era um sonho montar. Sempre vi vários amigos meus montando e indo pra fora do estado. Minha vontade surgiu e comecei a correr atrás”, explicou Paiva, morador do Rio de Janeiro há três anos. “Fiquei em Pernambuco até os 16 anos e depois, por conta da idade, fui para uma escolinha no Rio. Comecei como aprendiz e hoje, graças a Deus, sou um profissional formado”. 

Ainda como aprendiz, o jóquei faturou mais de 147 GP’s. Como profissional, conquistou corridas significativas. Mas é no Bento Magalhães que o jovem enxerga a oportunidade de conseguir ganhar o primeiro grande prêmio da carreira. “Desde o momento em que soube que ia montar, já fiquei ansioso. O coração foi a mil. Mas o negócio é continuar se preparando para tentar ganhar”, almeja Anderson. 

Pela frente, o jóquei pernambucano encara J. Ricardo, considerado um dos melhores jóqueis do mundo, somando mais de 10 mil vitórias na carreira. O duelo entre o carioca e pernambucano deve atrair grande público ao Jockey Club de Pernambuco neste final desemana. “É maravilhoso saber que vou montar ao lado de Ricardinho, afinal ele é um dos melhores. Já tive a oportunidade de encontrá-lo no Rio e foi maravilhoso. Mas agora é outra competição e vou tentar ganhar pra cima dele”, garante o pernambucano, que em seguida completou: “Com ele na briga, vai ser melhor ainda”. 

No confronto contra J. Ricardo, Anderson Paiva vai montar o cavalo Intuition, considerado o “azarão” da corrida por estar a alguns GP’s sem conquistar sequer uma vitória. Embora tenha entrado em contato com o animal há pouco mais de 10 dias, Paiva está confiante para a corrida. “Eu acho que não existe isso de ser azarão. Se ele tá ali, é porque tem potencial e pode ganhar. Mas já que ele tem esse título, vou ter que me virar e dar um jeito pra tirar esse nome dele. Me adaptei bem com ele e estamos nos dando bem. Já me sinto preparado. Vamos ver no que vai dar”. 

Será a primeira vez que Anderson Paiva disputará uma corrida como profissional ‘em casa’. Embora tenha que lidar com a estreia em solo pernambucano, o peso de representar as cores do estado não intimida o jóquei. “Apesar de ter muita gente, estou muito confiante. Será a primeira vez que vou competir em casa, na frente da minha família. É claro que existe um pouco de pressão também. Mas estou confiante 

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