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Um estudo internacional revelado neste sábado indicou que as pessoas saudáveis poderiam reduzir o desenvolvimento de problemas cardíacos com fármacos para reduzir o colesterol, conhecidos como estatinas.

As descobertas aconteceram após três estudos que incluíram mais de 12 mil pessoas em 21 países e foram divulgados na conferência do Colégio Americano de Cardiologia, em Chicago.

Até o momento, as estatinas eram recomendadas fundamentalmente para pessoas com alto risco de doenças cardíacas, que matam 18 milhões de pessoas anualmente no mundo e causam 50 milhões de ataques cardíacos e infartos.

"As implicações são muito grandes", disse o pesquisador Salim Yusyf, professor de Medicina na Universidade de McMaster.

"Acredito que certamente deveríamos considerar o uso de estatinas de maneira muito mais ampla do que fizemos até o momento", completou.

Os testes, chamados de Avaliação de Resultados de Prevenção Cardíaca-3 (HOPE-3, na sigla em inglês), foram os primeiros de seu tipo a analisar o impacto desses fármacos, às vezes em combinação com medicamentos para baixar a pressão sanguínea e outras vezes com um placebo, em um estudo mundial de população ampla e diversa.

As pessoas incluídas nos testes eram consideradas "de risco intermediário para desenvolver doenças cardiovasculares" pelo fato de contarem com ao menos um fator de risco, como o hábito de fumar, ter uma cintura ampla ou um histórico familiar destas doenças.

Contudo, ninguém havia sido diagnosticado com doenças cardíacas no começo da pesquisa.

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