Tópicos | Aquecendo o passo

Fazendo jus ao título de multicultural, o carnaval pernambucano agrega ritmos e sons que vão do frevo ao forró, passando pelo maracatu, caboclinhos e ainda prestigiando os que curtem um bom pop/rock. Difundido entre os mais variados públicos, o atual brega romântico produzido no Estado também se tornou uma das pedidas principais em tempos de folia, prova disso é a Banda Sedutora.

Conhecida como "a mais feminina do Brasil", a reunião das vozes de Eduarda, Rhayza, Brunessa e Walquíria ganhou popularidade em 2014 ao emplacar hits como No Dia do Seu Casamento e Bateu a Química. Neste início de ano, o grupo mostrou que a boa fase veio para ficar, sendo atração garantida em inúmeras prévias carnavalescas que agitaram a capital e Região Metropolitana. Para os dias da folia de momo, a agenda das garotas também já está lotada.

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A média é a de quatro shows por noite. Nesta edição do programa Aquecendo o Passo o jornalista Rodrigo Rigaud conversa com as vocalistas da Sedutora e descobre segredos da banda que fez o brega ter presença ainda mais marcante, e numerosa, no carnaval pernambucano. Ainda muito jovens, as integrantes já carregam sob as costas o peso da responsabilidade de tratar a música não apenas como diversão, mas como um trabalho sério a ser executado num equilíbrio entre precisão e sensibilidade.

Pela repercussão na mídia e na internet, o quarteto tem agradado e o reconhecimento do público aumentado a cada dia, como provam as inúmeras fanpages dedicadas à banda. "O grande carinho do público é o que nos deixa mais feliz", declara Brunessa. Quanto a brincar o Carnaval, Eduarda assume que vai ser um pouco difícil. "Não vai dar muito tempo de brincar, mas a gente com certeza vai se divertir bastante fazendo os shows no Carnaval", confessa.

Confira todos os detalhes no vídeo:

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Há mais de três décadas, o cantor Nonô Germano carrega por sobre os ombros a responsabilidade de acompanhar a carreira artística do pai, Claudionor Germano, considerado pelo povo pernambucano como o Rei do Frevo. Durante esse tempo, o então príncipe também alçou vôo solo no cenário musical, dentro e fora do Estado, e se tornou sinônimo de defesa à música que tanto povoou sua infância, através de nomes como Capiba e Nelson Ferreira.

Ciente de que grande parte do novo público pensa em frevo como meio, único e exclusivo, do Carnaval, Nonô recebe o bastão do pai para comandar a folia em 2015 com a missão de emplacar o lema "Frevo todo ano, o ano todo". Para isso, mescla em seu repertório canções clássicas de grandes compositores, com extrovertidas versões em frevo de hits da MPB.

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Nesta edição do Aquecendo o Passo, Nonô revela segredos e histórias ao jornalista Rodrigo Rigaud, além de falar da sua vontade de ver o ritmo pernambucano sendo ainda mais popular entre as novas gerações. "O público jovem precisa se identificar com o frevo, precisa enxergá-lo como parte de seu dia a dia. Nós desenvolvemos muito cedo o amor ao frevo. Eu acho que é nossa missão levá-lo às novas gerações", declara.

O herdeiro de Claudionor Germano também comenta sobre a trajetória do pai, que aos 82 anos ainda se mantém na ativa como um dos maiores representantes do carnaval pernambucano. "Ele não é só meu ídolo, mas um exemplo pra mim em tudo. Ele não vai se afastar dos palcos, apenas diminuir o ritmo de atividades. Será sempre o Rei do Frevo", comenta.

No comandando de um dos trios do Galo da Madrugada, Nonô também prepara uma grande supressa para os foliões: ele vai casar durante o bloco. Segundo o cantor, a noiva Daniela Freire se espantou quando ele surgiu com a ideia. "Logo início, ela ficou meio espantada com a possibilidade, mas logo comprou a ideia que, no fim das contas, é a cara dela também", explica.

Descubra todos os detalhes da entrevista no vídeo:

 

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O Aquecendo o Passo desta terça-feira (18) traz um dos ícones da música pernambucana. Fruto de uma família de artistas, e cantor de sucessos como “Me leva”, “O bicho vai pegar” e “Sou teu amor”, André Rio também é conhecido pelos seus projetos carnavalescos, como o “Ensaios do Galo”. Os apresentadores Thiago Graf e Madá Freitas conversam com o cantor que há duas décadas comanda um dos trios do Galo da Madrugada.

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Nascido e criado no Bairro de São José, área central da capital pernambucana, André Rio é neto, filho, sobrinho e irmão de músicos. “Minha casa era uma casa absolutamente musical, tanto pela linha familiar, quanto por todas as pessoas que por ali passavam. Muitos amigos de meu pai tocavam, como Moacir dos Anjos, Maestro Duda, Claudionor Germano. Então a gente aprendeu a amar o carnaval, e foi sendo levado para esse mundo”, relembra.

Há 21 anos André é responsável por um dos trios do maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada. “Lembro do primeiro ano que toquei no Galo da Madrugada. Eu não consegui cantar, porque eu não sabia se eu olhava para o palco, olhava para o povo ou olhava para o rio (Capibaribe)”, brinca.

O “Ensaios do Galo” é um projeto que em 2014 completou o seu 7º ano. Ele é uma preparação musical que esquenta para o carnaval e sempre traz artistas de grande expressão cultural de Pernambuco. “A ideia veio da necessidade. Eu tinha participado de inúmeros ensaios no Rio e Salvador, e então eu pensei ‘poxa, a gente não tem nenhum ensaio aqui’. Começamos pequenininho, em um lugar chamado Cuba do Capibaribe, depois fomos para o Líbano. E depois começamos uma parceria frutífera com o Bloco das Ilusões, que fazem o acerto de marchas deles, e nós fazemos esse encontro artístico cultural”, comenta.

O Aquecendo o Passo é apresentado por Madá Freitas e Thiago Graf, e é exibido todas as terças e quintas, até a semana de carnaval. Confira o programa completo no vídeo acima.

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O programa Aquecendo o Passo dessa quinta-feira (13) recebe um dos grandes ícones da música pernambucana. Conhecido por sua versatilidade, além de ser autor de vários hits que comandam os dias de folia, Marron Brasileiro contou um pouco das histórias que o deixaram conhecido. Os apresentadores Thiago Graf e Madá Freitas conversaram com o artista sobre os 36 anos de carreira, assim como os projetos planejados para 2014.

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A carreira musical de Marron começou a despontar em 1983, quando ele tocava pelos bares da área central da cidade do Recife e Reginaldo Rossi escutou a música A cor do pecado e pediu para cantá-la. “Ele me chamou para ir à casa dele, me mostrou como era a questão dos direitos autorais, direitos conexos, edição de música, tudo. Eu não sabia de nada. Tenho muita gratidão a ele, além de histórias antológicas, que dariam para muito mais do que um programa”, brinca o músico. “Onde ele estiver, espero que esteja muito relax. Espero que lá tenha o whisky dele, que é de lei”, complementa.

Marron também comenta sobre o seu processo criativo que, segundo ele, é natural e tem as mais variadas inspirações. “Às vezes eu acordo com uma frase e escrevo a música. Às vezes leva três segundos, outras 30 segundos, outras uma eternidade. Pra mim é tão natural, é como piscar o olho. É um dom que Deus me deu”, ressalta. Confira todos os detalhes desse bate-papo descontraído no vídeo.

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O Aquecendo o Passo começa dessa semana começa colocando todo mundo para sambar. Pernambuco é marcado pela mistura de ritmos, cores e gostos, e o nosso programa especial de carnaval não poderia deixar mostrar essa riqueza.

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Para falar sobre o tema, os apresentadores Thiago Graf e Madá Freitas recebem a sambista originalmente pernambucana, Karynna Spinelli, que junto com os seus músicos fazem o som que é fruto de diversas influências. Além dela, o cantor e compositor Ed Carlos, que é conhecido por sempre animar o público e, como ele mesmo afirma, “por quebrar qualquer protocolo”.

No programa desta terça-feira (11), além de falar do início da carreira, Karynna também traz composições novas, como “Clareia”, composta especialmente para o carnaval deste ano, e que vai ser apresentada no espetáculo Samba do Mundo. Orgulhosa por cantar os ritmos que deram origem aos ritmos pernambucanos, ela fala sobre o início de tudo. “Sofri preconceito por ser mulher, sofri preconceito por ser branca e cantar o nosso candomblé, a nossa macumba. Faço questão de cantar porque me emociona e porque é o sumo da nossa música, da nossa cultura e das nossas religiões”, ressalta.

Ed Carlos comenta sobre o início da sua carreira que, só no frevo, tem 25 anos. O artista que é conhecido pela sua expressão em ritmos variados, também discorre sobre o preconceito que sentiu nos primeiros anos de estrada. “Falavam que forró era coisa de velho, frevo era coisa de desocupado e maracatu era coisa de macumbeiro. Então eu disse que estava tudo em casa, porque eu adoro macumba”, brinca o cantor. “Quando eu fiz a primeira turnê, junto com a Nação Pernambuco, primeiro fomos para Lyon e depois para Paris. Nós vimos a casa super lotada para ver a gente cantar. Aí eu disse: ‘coisa de macumbeiro, de veio e de desocupado aqui tá na moda’”, relembra.

E é esse ritmo de brincadeira e música que você vai ver no programa de hoje, que você confere completo no vídeo acima. O Aquecendo o Passo é apresentado por Madá Freitas e Thiago Graf, e é exibido todas as terças e quintas, até a semana de carnaval.

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A cobertura do carnaval pernambucano pelo Portal LeiaJá está a todo vapor, e para animar mais ainda os foliões começa nesta terça-feira (04) a temporada do Aquecendo o Passo, o programa que sempre traz bate papos musicais e informativos.

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Nessa edição, o tema do programa é a participação feminina no carnaval de Pernambuco. Para falar sobre isso, os apresentadores Thiago Graf e Madá Freitas recebem a historiadora e pesquisadora Carmem Lélis, a cantora Nena Queiroga e a Orquestra 100% Mulher. As convidadas falam sobre o início da carreira e o preconceito que muitas vezes ainda sofrem."Eu já ouvi gente perguntando como é que as meninas aguentam o peso dos instrumentos, e se elas sabem tocar mesmo", ressalta Ilana Ventura, vocalista do grupo feminino.

O começo da carreira de Nena foi marcado pelo tratamento diferenciado pelo fato de ela ser mulher. "A minha mãe foi cantora em uma época em que o preconceito reinava. Ela teve dificuldade até para casar com meu pai, porque ela era mulher de rádio, e mulher de rádio era um perigo", relembra a cantora, filha da também cantora Mêves Gama. "Eu cresci vendo toda a batalha dela. Eu já peguei a coisa mais mastigada, mas, mesmo assim, continuava na luta. Quando comecei, na Orquestra do Maestro Guedes Peixoto, os integrantes falavam comigo e eu dava logo um fora. Morria de medo", brinca Nena.

Carmem Lélis também comenta a importância do tema, e a pequena quantidade de registros sobre a participação feminina do carnaval. "A participação da mulher sempre ocorreu, mas havia muito preconceito. Um exemplo disso aconteceu em 1889, com a música do clube Vassourinhas, que foi composta por um homem e por uma mulher, que durante muito tempo ficou esquecida", comenta a historiadora, sobre a figura de Joana Batista.

O Aquecendo o Passo é apresentado por Madá Freitas e Thiago Graf, e é exibido todas as terças e quintas, até a semana de carnaval. Confira o programa completo no vídeo acima.

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